domingo, 23 de fevereiro de 2014

preocupante???





Metade da produção da Petrobrás na Bacia de Campos é de água
Para cada barril de petróleo extraído na principal produtora do país, sai um barril de água

A Petrobrás enfrenta uma perda de produtividade cada vez maior na Bacia de Campos, que responde por quase 80% da produção de petróleo do País. Na média, a estatal tem tirado um barril de água para cada barril de petróleo extraído. A queda na produtividade tem sido tão grande que anula os resultados excepcionais do pré-sal, fazendo a produção total da empresa estagnar e até cair.

A quantidade de água nas plataformas já passa de 1,5 milhão de barris por dia, segundo dados da Agência Nacional do Petróleo (ANP). O motivo seria o pouco investimento em novos poços, declínio natural e má gestão dos reservatórios, segundo fontes e geólogos.

"Algo muito sério está acontecendo na Bacia de Campos", disse o geólogo Pedro Zalán, da consultoria Zag. Ele atribui a queda primordialmente à falta de investimentos em novos poços e de injeção de água, com a Petrobrás desviando suas sondas e esforços para a área do pré-sal. O declínio natural de campos antigos (maduros) e a má gestão de reservatórios viriam a seguir, nesta ordem, disse.

Já o geólogo e consultor John Forman diz que o excesso de água também é efeito da corrida da companhia pela autossuficiência. "Forçar a produção tem consequências", disse. Forman explica que o ritmo de produção mais intenso que o adequado faz a água naturalmente contida dentro do reservatório subir mais rapidamente, reduzindo o potencial total de extração de óleo. "Possivelmente seria produzido mais óleo hoje se não tivessem acelerado a produção lá atrás", disse.

O analista do HSBC Luiz Carvalho chamou a atenção para o fenômeno em seu último relatório. A Petrobrás chegou a informar em agosto que a produção de água foi maior do que a de óleo, a primeira vez que isso aconteceu. "Para nós é uma clara preocupação", disse. "Seguindo uma tendência dos últimos seis meses, o excesso de produção de água como um subproduto se tornou um sério problema na Bacia de Campos."

Atraso. O atraso no cronograma de entrada em funcionamento de plataformas também contribui para a redução da produção em Campos. Em qualquer lugar, os campos têm um declínio natural. Para manter a produção estável, é necessário acionar novos poços de forma a compensar a queda nos antigos. Para elevar a produção, é preciso ir além da simples compensação. "A Petrobrás está produzindo quase 400 mil barris por dia no pré-sal e, mesmo assim, a produção total está estagnada. Tem até ligeiro declínio. Isso preocupa", disse Zalán.

A Petrobrás trabalha com uma taxa de declínio de 12% ao ano, segundo o HSBC. Mas o banco calcula que o declínio tenha ficado em 19% em 2011 e 2012, melhorando para 16% em 2013. "Nos últimos oito anos, a produção de água aumentou de 610 mil barris/dia para 1,592 milhão. Já a produção de petróleo passou de 1,174 milhão barris/dia para 1,592 milhão barris/dia", disse Carvalho.

Não fosse o pré-sal, onde quase mensalmente são anunciados recordes de extração e praticamente não há produção de água, os números da Petrobrás seriam bem piores.

"Declínio padrão". Por intermédio de nota, a Petrobrás informou que declínio natural da produção dos seus campos na Bacia de Campos está abaixo de 10% nos últimos dois anos, Para a empresa, esse porcentual de declínio é inferior ao padrão mundial de referência.

A nota da Petrobrás afirma ainda que as características dos reservatórios de Campos exigem a injeção de elevados volumes de água para aumentar o seu respectivo fator de recuperação. O grande volume de água produzida resulta, portanto, do processo padrão, segundo a empresa.

isso é uma piada né?



Presidente tampinha
Magistrado que postou foto na praia ironizando o Judiciário tem um plano: governar o País

Marcelo Antonio Cesca tem 1,68 m. A mesma estatura de Napoleão Bonaparte. Cesca quer governar o Brasil. Aos 33 anos, o juiz federal não tem atividade político-partidária conhecida. Mas a ambição vai ganhando ares de plataforma política enquanto ele discorre, em uma hora de conversa, sobre as mazelas do Judiciário, racismo, disfunção erétil, o Departamento de Estado americano, maçonaria, surto psicótico, Lei Maria da Penha, marxismo, suicídio e teorias sobre os planos chineses de dominação global.

Cesca é antenado com seu tempo. Sua primeira peça de marketing eleitoral foi nas redes sociais. Nessa semana, ele postou fotos suas na praia, acompanhadas de comentários irônicos sobre o fato de estar sem trabalhar desde 2011, e ainda assim receber salário de R$ 24 mil. "Dois anos e três meses sem trabalhar, mais 106 dias de férias que ainda terei que usufruir. Não é fácil viver no Brasil", escreveu ao lado do retrato em que aparece nas areias de Balneário Camboriú (SC) com um copo de caipirinha na mão, sunga no corpo e o barrigão em primeiro plano. As fotos se espalharam como sua fama.

As imagens e as legendas que as acompanharam, diz o magistrado, foram uma crítica à "podridão do Judiciário", que o mantém afastado do trabalho por problemas de saúde, mas ao mesmo tempo não encaminha sua aposentadoria por invalidez. "Eu quero trabalhar. Não sei ainda com o quê, mas sei que não vai ser como juiz", afirma ele. "O problema é que hoje não posso sequer carpir um lote na esquina e cobrar cinquentão. A lei não permite."

Seu afastamento do trabalho ocorreu em 2011, depois que um desacerto com os antidepressivos que tomava desencadeou um surto psicótico, ele diz. O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) explicou em nota que a decisão partiu do Tribunal Regional da Primeira Região, em processo que avalia a sua "higidez laboral". Cesca conta ter sido durante o tal surto que ele disparou dezenas de mensagens eletrônicas para sua lista de contatos. Algumas continham letras de músicas, outras, poesias - e muitas, com pesadas ofensas ao Judiciário e a alguns dos mais estrelados nomes da categoria (entre eles os ministros Cezar Peluso e Carlos Ayres Britto, do STF, Eliana Calmon, ex-corregedora do CNJ, e suas respectivas genitoras), seguiram para uma lista de discussão de membros da Associação dos Juízes Federais do Brasil.

A metralhadora verbal fez a entidade abrir caminho para a expulsão de Cesca, mas o processo foi suspenso quando ele próprio pediu seu desligamento. Os xingamentos também estão entre os documentos que o Tribunal Regional Federal, em Brasília, incluiu na análise do processo de aposentadoria do juiz por invalidez. Algumas das ofensas disparadas por e-mail em 2011 foram reiteradas via Facebook nos últimos dias. Mas o que o move agora não é um novo surto psicótico, afirma Cesca, e sim "uma guerra psicológica" contra a alta cúpula do Judiciário brasileiro, esse "hipopótamo com as quatro patas quebradas". Ele não faz menção às insinuações de que o aparente desequilíbrio que motivou as postagens é uma estratégia para atestar a invalidez, o que aceleraria o processo de aposentadoria. Ciente de que não deverá retomar suas funções na Justiça federal, ele quer cair atirando - e, de quebra, fazer seu nome ganhar corpo para governar o Brasil lá por 2040. Se tudo der certo.

Paranaense de Guarapuava, Cesca mora em Brasília há três anos. Tem uma irmã, o pai morreu de câncer no ano passado e a mãe se suicidou em 1999. "Ela estava em uma espiral depressiva. Entrou na churrasqueira, despejou 500 ml de álcool no corpo e ateou fogo. Morreu dez dias depois", afirma. Casado por dois anos, a relação fez água no fim de 2011. Foi a época do desequilíbrio. Nesse período, já afastado do trabalho, viajou sozinho para os Estados Unidos. Circulou entre Washington, Orlando e Miami, onde se ocupava de festas e passeios num Mustang preto alugado.

Mas antes de embarcar de volta ao Brasil teve seus cartões de crédito congelados. Sem dinheiro, ele diz ter vendido celular, máquina fotográfica e até as próprias roupas para comprar comida. Já de volta a Brasília, foi surpreendido ao abrir a porta de casa: lá o esperavam três enfermeiros, que o sedaram para poder levá-lo para uma clínica psiquiátrica. Para que um movimento brusco não machucasse o paciente, um dos enfermeiros usava luvas de boxe, ele jura. "Mas, antes de voltar, eu já estava bem", afirma. "Me internaram à força." Quem internaram? Ele não tem certeza se o pai ou a ex-mulher.

Quem o viu de sunga nas fotos que fizeram sua fama repentina não supõe que ele já foi chamado de presidente. Na adolescência, Cesca esteve à frente do Centro de Atividades Estudantis de Guarapuava (PR). Espevitado e baixinho, o futuro juiz federal virou o "Presidente Tampinha", na galhofa sempre inevitável no universo adolescente. Hoje ele acha graça do apelido, mas se entusiasma com a ideia de adotá-lo na futura campanha presidencial. "Presidente Tampinha, é isso aí. Daqui a 20, 25 anos, eu chego lá. Pode escrever." Tá escrito. Mas Imperador Tampinha, por enquanto, não é possível.

despedida




Jefferson escreve texto de despedida a leitores de seu blog
Ex-deputado que delatou o mensalão deve ser preso nesta segunda-feira

Prestes a ser preso por determinação do Supremo Tribunal Federal (STF), o ex-deputado federal Roberto Jefferson (PTB-RJ) publicou neste domingo, 23, em seu blog uma despedida aos seus leitores. O texto termina com uma promessa: "Mas, tenham certeza de uma coisa: sempre que possível e dentro dos limites da lei, me comunicarei com vocês. Até breve"


A mensagem foi publicada às 11h48, minutos depois de Jefferson ter chegado em casa, em Levy Gasparian, no interior do Estado do Rio, de um passeio em sua moto Harley Davidson pelas redondezas. A saída do ex-deputado durou cerca de três horas. Os agentes da Polícia Federal que fazem plantão no local desde a madrugada de sábado não o acompanharam.

Ao retornar, Jefferson foi surpreendido pelo comerciante Afonso Celso Dominguito de Castro, de 55 anos, que o esperava na rua para ser o primeiro doador na "vaquinha" lançada para ajudá-lo a quitar a multa de R$ 720 mil imposta pelo STF. Castro doou R$ 100 ao delator do mensalão.

Jefferson foi condenado pelo STF a sete anos e 14 dias de prisão em regime semiaberto no processo do mensalão pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro. O STF prometeu enviar nesta segunda-feira (24) à Polícia Federal o mandado de prisão contra Jefferson, para que ele possa ser conduzido a um presídio no Rio de Janeiro.



Leia a íntegra do texto publicado no blog de Jefferson:

"Força maior

Até que a Justiça determine o meu status de preso, isto é, o que posso e o que não posso fazer, como escrever neste blog, por exemplo, a partir de hoje deixo vocês na companhia da minha equipe, que já trabalha comigo há anos e conhece meu sentimento em muitos assuntos, principalmente na Política, que neste ano eleitoral e de Copa do Mundo nos reserva muitas e variadas surpresas. Vocês ficarão bem assistidos, não tenho dúvidas. Mas, tenham certeza de uma coisa: sempre que possível e dentro dos limites da lei, me comunicarei com vocês. Até breve". 

falhas




Fundador do WhatsApp pede desculpas por falha

 Depois de ter seu serviço interrompido por várias horas no sábado, 22, o fundador do WhatsApp, o ucraniano Jan Koum, soltou um comunicado em que pede desculpas pela falha. De acordo com o executivo, o problema surgiu a partir de um roteador de rede.

“Sentimos muito pela queda do serviço”, escreveu Koum. “Foi nossa maior e mais longa interrupção em anos. Foi causada por uma falha em um roteador de rede, que acabou tendo consequências em nossos servidores”.

“Trabalhamos com nosso provedor de serviço para resolver a questão e ter certeza de que não acontecerá outra vez”, continuou o executivo.

O WhatsApp ficou fora do ar por mais de três horas no sábado poucos dias depois de ter sido comprado pelo Facebook por US$ 19 bilhões. O aplicativo de mensagens instantâneas tem cerca de 450 milhões de usuários em todo o mundo.

situação dificil





Escassez fez classe média se voltar contra Maduro
Revolta com falta de produtos e economia em descontrole criaram condições para que chamado da oposição às ruas ganhasse força

Em meio ao cheiro de lixo queimado das barricadas que fecham o trânsito, misturado com o de gás pimenta lançado pela polícia, uma palavra se destaca: escassez. Esse é o principal motivo apontado pelos manifestantes para tomarem as ruas em protesto contra o presidente Nicolás Maduro.

Irritados com a crise econômica, atenderam ao chamado de uma facção da oposição, liderada pelo ex-prefeito de Chacao Leopoldo López, pela deputada María Corina Machado e pelo prefeito metropolitano de Caracas, Antonio Ledezma, para tomarem as ruas. Com o recrudescimento da repressão policial e a prisão de López, na terça-feira, a insatisfação aumentou. Na quarta-feira, cerca de mil estudantes, com o rosto pintado, se reuniram em Altamira, área nobre de Caracas.

A estudante de música Kimberly Claro diz que protesta porque sua família está cansada de percorrer os mercados e fazer filas atrás de carne, frango, leite, azeite, água e até mesmo papel higiênico. "Estou aqui sobretudo contra a escassez. Estudo, trabalho e minha família não merece isso", disse ao Estado, enquanto corria na direção oposta à das bombas de gás lacrimogêneo atiradas pela Guarda Nacional Bolivariana (GNB). "Quero um futuro. Não quero viver num país com a situação assim."

Mais exaltado, um rapaz com o rosto coberto por uma camiseta tentava organizar a resistência contra o avanço da GNB na Avenida Altamira Sul. Do topo de um banco, discursou para os colegas. "O importante não são os políticos, amigos. O importante são as ideias. Capriles, Ledezma, López nos deram a oportunidade", gritou. "Ou nos atendem ou queimamos Caracas." Ao lado de um grupo de rapazes, também encapuzados, ele acendeu coquetéis molotov e os atirou contra a polícia.

O papel da oposição no incentivo aos protestos motivou Maduro a denunciar uma tentativa de golpe de Estado contra ele e a pedir a prisão de López. O deputado Eduardo Sigala, do grupo de María Corina, diz que sua facção da oposição optou pela estratégia de tomar as ruas, conhecida como "La Salida", em razão dos graves problemas econômicos do país.

"É um processo que está nos levando ao colapso", declarou. "Capriles foi um líder importante, mas nessa oportunidade a liderança foi de López, María Corina e Ledezma." Segundo analistas venezuelanos, com a derrota nas eleições municipais, em dezembro do ano passado, uma divisão que já existia dentro da Mesa da Unidade Democrática (MUD, a coalizão opositora) se tornou mais evidente quando o bloco começou a discutir o que fazer em 2014.

López, María Corina e Ledezma queriam mobilizações de rua para pedir a renúncia de Maduro. Capriles preferia apostar na via institucional e na tese de que a crise econômica acabaria "sangrando o chavismo". "A MUD, que tem seus próprios desencontros, preparou a população nos últimos anos só para votar, mas não a preparou para um cenário de crise econômica como o que estamos vivendo", disse o analista Omar Noria, da Universidade Simón Bolívar.

Luis Vicente León, do Instituto Datanálisis, acredita que os protestos não sejam exclusivos de um setor radical da oposição. "Uma escassez de 28 % – a maior da história – é muita coisa e isso tira as pessoas de casa", afirmou ao Estado. "Com a repressão e a prisão, as pessoas se unem para protestar também por outros direitos."

Os manifestantes têm um perfil similar. Jovens de classe média, viveram a maior parte da vida sob o chavismo. No último ano, viram a situação macroeconômica do país se desintegrar. No mercado paralelo, o dólar saiu de 12 bolívares para 87. A inflação nos últimos 12 meses chegou a 56%.



era o que faltava



Amigos criam site de financiamento coletivo para lançar cervejas artesanais
Investimento foi de R$ 300 mil e expectativa é faturar R$ 650 mil em um ano

Foi durante uma conversa entre amigos que surgiu o assunto financiamento coletivo, o crowdfunding. Como todos tinham vivência no mercado cervejeiro, eles resolveram juntar as duas coisas e criaram o Social Beers. Os sócios investiram R$ 300 mil para desenvolver a plataforma, onde será possível apoiar lançamentos de cervejas.

As primeiras discussões começaram no início do ano passado. Carlos Lima, Matheus Franco e Luiz Poppi gostaram da ideia, acharam que ela poderia dar certo e resolveram colocar tudo no papel. "Quando colocamos na cabeça que íamos fazer, a ideia parou de ser uma conversa entre amigos e tinha que dar certo. Desde então resolvemos fazer o negócio bem feito", conta Lima.

Já que as pessoas podem usar as plataformas existentes para financiar a produção da cerveja, o Social Beers foi buscar diferenciais. O primeiro deles é baseado no conhecimento dos sócios. Quem procura uma plataforma tradicional precisa ter todo o conhecimento do projeto a ser lançado. Já no Social Beers será possível lançar um projeto sem entender de cerveja já que a empresa poderá dar o suporte para o desenvolvimento da receita, registro e indicar cervejarias parceiras, por exemplo.

Outro diferencial é a possibilidade de promover votações. Se um restaurante quiser lançar uma cerveja, ele pode fazer uma votação para o público escolher o nome, o rótulo ou o estilo, entre outras opções. O Social Beers também não fica dependente de projetos de terceiros. O negócio pretende lançar em um ano dez cervejas, sendo que pelo menos metade será proposta pela empresa.

Valores. Para quem quiser usar a plataforma para arrecadação, o site cobra uma taxa de 10% do valor obtido. No caso da solicitação dos serviços de consultoria para desenvolvimento da bebida, o valor será negociado de acordo com o tipo de atendimento a ser feito.

No primeiro ano de operação, o Social Beers pretende lançar dez cervejas e registrar faturamento de R$ 650 mil. A meta é alcançar 10 mil usuários em 2014. "Queremos tentar fugir só de cervejarias e do mercado da bebida. Quanto mais áreas diferentes a gente conseguir agregar, melhor", destaca Lima, que já recebeu contatos de uma hamburgueria de São Paulo, um site de culinária e uma agência de design. Todos estão interessados no projeto.

Setor. Outra intenção do negócio é direcionar parte dos valores arrecadados para a compra de materiais para a fabricação da bebida que serão doados para faculdades de engenharia de alimentos ou engenharia química. O objetivo é difundir o tema no meio acadêmico. "A ideia é fazer parcerias com universidades e destinar parte dos valores mais baixos, que não rendem benefícios físicos para o apoiador, para esse projeto", diz Lima.

quarta-feira, 12 de fevereiro de 2014

sera??



Maior evento de extinção da Terra durou 60 mil anos

Sabe aquele grande cataclismo, induzido pela queda de um gigantesco meteoro, que quase acabou com os dinossauros (e um monte de outras coisas), 65 milhões de anos atrás? Pois então … Talvez você não saiba, mas uns 200 milhões de anos antes ocorreu um desastre muito pior, ainda mais cataclísmico. Foi o evento que ficou conhecido como “a grande extinção do fim do Permiano”,  que estima-se ter aniquilado 96% de todas as espécies marinhas e 70% de todas as espécies terrestres do planeta — a maior extinção em massa de que se tem notícia no registro geológico da Terra. (Essas estimativas são baseadas na abundância de espécies presentes no registro fóssil antes e depois desse período.)
Acredita-se que a principal causa dessa extinção tenha sido um processo de aquecimento global (muito pior do que esse que estamos vivenciando) desencadeado por uma série de erupções vulcânicas ocorridas na Sibéria, que derramaram milhões de quilômetros cúbicos de magma sobre uma vasta área da região central da Rússia (formando as chamadas “Siberian Traps”) e lançaram milhões de toneladas de gases tóxicos e do efeito-estufa na atmosfera do planeta.  O clima esquentou, o oceano esquentou, a água do mar ficou ácida, e a maior parte da vida na Terra sucumbiu.  (Vale lembrar que naquela época, cerca de 250 milhões de anos atrás, a configuração da superfície do planeta era completamente diferente da de hoje, com todos os atuais continentes unidos numa única massa terrestre, chamada Pangeia.)
Mas quanto tempo durou esse cataclismo? Essa é a pergunta que um grupo de pesquisadores do Massachusetts Institute of Technology (MIT) tenta responder hoje, em um estudo publicado na revista PNAS, da Academia Nacional de Ciências dos Estados Unidos. Segundo eles, a grande extinção do fim do Permiano durou cerca de 60 mil anos do início ao fim (com um margem de erro de 48 mil anos para mais ou para menos; o que significa dizer que ela durou no mínimo 12 mil e no máximo, 108 mil anos). Parece muito tempo para nós, mas é um “piscar de olhos” do ponto de vista geológico e evolutivo.
O mesmo grupo de pesquisadores, liderado pelo professor Sam Bowring, propôs em 2011 que a grande extinção havia durado menos de 200 mil anos. A nova estimativa, publicada hoje, é um refinamento desse estudo anterior, com base em técnicas mais precisas de datação dos vestígios geológicos coletados na região de Meishan, na China, onde rochas do fim do Permiano estão expostas na superfície.
O resultado, segundo os autores, dá força à tese de que as erupções vulcânicas siberianas foram as responsáveis pelo processo de extinção em massa. “Seja lá o que for que tenha desencadeado a extinção, o efeito foi muito rápido; rápido o suficiente para desestabilizar a biosfera antes que a maioria das plantas e animais tivesse uma chance de se adaptar para sobreviver”, diz o autor Seth Burgess, aluno de Bowring, em um texto divulgado pelo MIT.

Golpe fatal. As causas desses eventos são sempre polêmicas, pois é muito difícil (pode-se dizer impossível) determinar com exatidão o que aconteceu milhões de anos atrás. É possível que um impacto meteórico tenha contribuído para a extinção do Permiano, agravando o efeito das mudanças climáticas iniciadas pelas erupções vulcânicas. Assim como é possível que erupções vulcânicas tenham contribuído para a extinção do fim do Cretáceo, agravando os efeitos do impacto do meteoro que aniquilou a maior parte dos dinossauros (lembrando que uma linhagem de dinos sobreviveu: a que deu origem às aves). O que foi determinante e o que foi adjuvante nesse dois eventos é um debate cataclísmico em aberto na comunidade científica.
O fato é que essas extinções em massa não ocorreram da noite para o dia, como alguns gostariam de pensar (ou de fazer você pensar). Na melhor das hipóteses, segundo esse novo estudo, a extinção do fim do Permiano ainda foi uma morte lenta e dolorosa para as espécies da época, que durou, no mínimo, 12 mil anos. Em comparação, nós, seres humanos, só começamos a influenciar o clima do planeta há pouco mais de 200 anos, com o início da era industrial. Temos muito tempo para sofrer ainda! Ou fazer alguma coisa a respeito … Imagine só!

Há um ano,Bento XVI renunciava ao Papado




Renúncia de Bento XVI completa 1 ano e papa o chama de 'corajoso' no Twitter
Francisco pediu orações ao antecessor, que deixou comando da Igreja Católica em 11 de fevereiro de 2013

O papa Francisco publicou nesta terça-feira, 11, uma mensagem em seu perfil no Twitter classificando seu antecessor, Bento XVI, com um homem 'corajoso' e 'humilde', no dia em que a renúncia de Joseph Ratzinger completa um ano.

"Rezemos juntos por Sua Santidade Bento XVI. Um homem corajoso e humilde", escreveu o papa, em vários idiomas.

Em 11 de fevereiro de 2013, Ratzinger anunciava perante seus cardeais reunidos na Sala Clementina que renunciava a seu pontificado, ao considerar que por sua idade avançada não tinha forças para "exercer adequadamente o ministério Petrino".

eles também precisam de agua



Contra calor, animais do Zoológico de SP ganham sorvete e 'mangueiradas'
No Aquário de Santo André, onde ficam o tubarão e as raias, foi preciso trocar a refrigeração

Não são só os humanos que querem tomar sorvete e ter um ar-condicionado que funcione nesses dias de calor intenso na capital. Animais do Zoológico de São Paulo têm se refestelado com picolés de frutas e “mangueiradas” de água fresca. Já o aquário de Santo André teve de trocar o sistema de refrigeração para baixar a temperatura da água.

Nesta terça-feira, 11, no zoo, chimpanzés se divertiam com sucos congelados de frutas, sorvetes de gelatina e outros com pedacinhos de fruta. Já os orangotangos ganham o geladinho com uva passa no meio, a frutinha preferida deles.

No tanque oceânico de Santo André, onde ficam o tubarão e as raias, foi necessário substituir o trocador de água. A temperatura na água estava ultrapassando os 31°C e foi necessária a troca do aparelho.

A temperatura muito alta pode provocar até problemas na tireoide dos tubarões. Agora, os peixes estão mais fresquinhos, nadando a 26°C.

Próximos dias. Segundo a empresa Climatempo, uma forte frente fria começa a influenciar a Região Sul do Brasil hoje e deve chegar na sexta-feira ao litoral de São Paulo. Com o bloqueio da atual massa seca, a expectativa é de que ocorram temporais. Para a capital, o calor deverá dar uma trégua, pois a previsão é de máxima de 27°C.

A frente fria, segundo previsão, pode iniciar o rompimento do bloqueio atmosférico e permitir que outras frentes cheguem ao Centro-Sul, trazendo a chuva e baixando a temperatura.

esperança





Ministério coloca em consulta nova proposta para tratar crianças com HIV
Protocolo sugere que crianças de um a cinco anos, com carga viral alta, iniciem tratamento

O Ministério da Saúde colocou em consulta pública um novo protocolo para o tratamento de crianças e adolescentes com HIV. A proposta da pasta é reduzir de seis para quatro semanas o uso de AZT(medicamento do coquetel antiaids) para filhos de gestantes soropositivas que receberam tratamento durante o pré-natal.

Além do AZT, crianças deverão fazer uso de três doses de Nevirapina. O protocolo também sugere que crianças de um a cinco anos, com carga viral superior a 100 mil (quantidade considerada alta de HIV circulante no sangue) iniciem o tratamento.

O protocolo ficará em consulta pública até 9 de março. Pelo cronograma divulgado pelo ministério, ele deverá ser concluído até julho.

pisca pisca??






Rolha com LED transforma garrafa vazia em lanterna e abajur

Bottle Light decora sua casa e recarrega via usb

 O designer Steve Gates pensou em uma maneira bastante fácil de transformar aquelas garrafas de vidro que você deixa encostadas no alto do seu armário ou prateleira em algo realmente útil para a decoração. Ele criou uma rolha que também é uma lâmpada LED. Com ela, você pode transformar suas garrafas em abajures. 

O Bottle Light custa US$ 15 no site suck.uk.com. Ela tem bateria para 2,5 horas, e é recarregada por uma entrada USB. Ela vem apenas na cor branca, o que não é um problema 


protestos...



Ontem,contra o "sucateamento", policiais federais de todo o país fizeram protesto


Em protesto por melhores salários e condições de trabalho e contra o que chamam de "sucateamento" da Polícia Federal, agentes federais em todo país irão paralisar as atividades por 24 horas nesta terça-feira (11). A mobilização foi convocada pelos sindicatos que representam agentes, escrivães e papiloscopistas dos 26 Estados e do Distrito Federal.

Segundo a Fenapef (Federação Nacional dos Policiais Federais), entidade que congrega os sindicatos estaduais, serviços básicos e emergenciais, como a emissão de passaporte e o controle nos aeroportos, não serão afetados pela paralisação. A entidade diz que irá cumprir o patamar mínimo de 30% de pessoal trabalhando nestas funções.

"Não temos como foco atrapalhar a população. Os serviços essenciais, como passaporte, aeroportos e plantões, e os serviços mais ligados à sociedade, vão funcionar normalmente. O que vamos paralisar são as operações, investigações", afirma Jones Borges Leal, presidente da Fenapef.

As atividades que serão interrompidas pela mobilização são, sobretudo, operações e investigações. A paralisação não envolve delegados e peritos, que são representados por outros sindicatos.

A categoria está em estado de greve desde o último dia 29. O estado de greve não causa nenhuma implicação na prática, mas serve como uma espécie de alerta ao governo e à cúpula da PF de que a categoria está insatisfeita e pode entrar em greve.

Na última sexta-feira (7), policiais federais realizaram protestos em vários Estados. Em algumas capitais, a categoria realizou "algemaços", pendurando algemas nas entradas de sedes e superintendências da PF.

Além de hoje, a categoria promete paralisar nos dias 25 e 26 de fevereiro. De acordo com a Fenapef, as paralisações foram aprovadas por unanimidade por um conselho que reúne todos os presidentes dos sindicatos estaduais e depois foram referendadas pela categoria em assembleias --exceto nos Estados do Amazonas e Amapá, onde não houve quórum.

Reivindicações
Segundo a Fenapef, os salários de agentes, escrivães e papiloscopistas não são reajustados há sete anos consecutivos, ao contrário do que ocorreu com os delegados e peritos da PF, além de servidores federais de outras áreas, como os agentes da Abin (Agência Brasileira de Inteligência) e auditores da Receita. A entidade afirma que a defasagem acumulada no período chega a 45%.

De acordo com o presidente da Federação, o piso salarial da categoria é de R$ 7.500 (cerca de R$ 5.500 líquido) e o teto de R$ 11,8 mil (R$ 8.500 líquido).

"Um policial federal que vai para a fronteira, que deixa os grandes centros, tem de abandonar a família para ganhar quase R$ 5.000 líquidos. E não é só a questão financeira: colegas estão ficando doentes, fazendo tratamento psicológico por conta dessa situação. Há um alto índice de suicídios", afirma o sindicalista.

Segundo Borges Leal, as más condições de trabalho na PF, além do assédio moral, têm provocado alto índice de baixas entre os agentes. "Eles entram para a polícia e em menos de um ano pedem exoneração". Outro ponto criticado pelos sindicalistas é a substituição da PF pelo Exército ou pela Força Nacional em ações de segurança pública, como o policiamento na Copa do Mundo.

Além de recomposição salarial, a categoria exige que o governo federal regulamente as funções e atividades dos agentes, crie um plano de carreira para os servidores e melhore a gestão da PF. "Estamos enfrentando um grande sucateamento, um boicote. Se não mudar, a PF não dura mais cinco anos."

De acordo com a Fenapef, o governo federal tem se mostrado aberto ao diálogo, mas até agora não apresentou uma proposta concreta à categoria.

Outro lado
A reportagem conversou por telefone com a assessoria de comunicação do Ministério da Justiça e foi orientada a procurar a PF.

A assessoria da PF, por sua vez, pediu que as questões referentes à paralisação fossem encaminhadas por email. As questões foram enviadas na tarde de ontem, mas até o fechamento da reportagem as respostas não haviam sido enviadas pela PF.


mais absurdos




Câmara gasta R$ 94 milhões para divulgar mandatos
Despesa com cota parlamentar alcança os três anos de mandato da atual legislatura. Quatro deputados gastaram, em média, R$ 680 mil no período. Valores são ressarcidos após apresentação de comprovante

A Câmara gastou R$ 94 milhões apenas com a divulgação do mandato dos deputados nos últimos três anos. A fonte dos recursos foi o chamado “cotão”, verba multiuso para bancar despesas como passagens áreas, locação de veículos, combustíveis, hospedagem e alimentação. Os dados fazem parte de levantamento do site “Operação Política Supervisionada” (OPS), antes conhecida como “Operação Pega Safado”, mantido pelo ativista Lúcio “Big” Batista. Os valores foram ressarcidos mediante apresentação de nota fiscal ou recibo.

De acordo com a pesquisa do militante, que compreende o período entre 1º de janeiro de 2011 e 10 de fevereiro de 2014, os deputados que mais gastaram com divulgação de mandato no período foram Júnior Coimbra (PMDB-TO), Nilton Capixaba (PTB-RO), Toninho Pinheiro (PP-MG) e Raul Lima (PP-RR). Além deles, Arnaldo Faria de Sá (PTB-SP) foi mencionado pelo colunista por ter gasto, com uma única despesa, R$ 215 mil em dezembro de 2012.

Procurados pelo Congresso em Foco (BLOG DE POLITICA DO SITE UOL), os deputados citados negam o caráter eleitoreiro dos gastos, defendem a divulgação do mandato como transparência de suas ações perante a sociedade e destacam que a Câmara não se opôs aos pagamentos, por estarem dentro da lei.

Em média, cada deputado federal gastou R$ 140 mil com a divulgação do mandato entre 2011 e 2014. Um grupo de 32 parlamentares torrou acima dos R$ 400 mil. Só o grupo listado por Lúcio Big tem média de R$ 680 mil em gastos com divulgação no mesmo período.

Política e parlamento

A assessoria do deputado Júnior Coimbra disse ao site que o parlamentar “prioriza, dentro da cota parlamentar, a divulgação do mandato parlamentar porque busca, através dos jornais mensais, aproximação do mandato com o cidadão, tornando transparentes todas as posições que ele assume na Câmara, os seus votos e suas ações”.

Coimbra é presidente do PMDB no Tocantins e pré-candidato a governador do estado. Entretanto, ele enfatiza que, em todos os seus informativos mensais, os comunicados tratam de “ações na Câmara”, e não de ações política do parlamentar. “Em nenhum jornal noticiamos a pré-candidatura dele. O jornal de fevereiro fala apenas do retorno dele à Câmara e o que ele defende para este mandato”, argumentou sua assessoria. “Ele tem preocupação em não falar de atuação política, mas de atuação parlamentar.”

O deputado enviou ao Congresso em Foco três informativos que distribuiu entre outubro e dezembro do ano passado, em que tratou da discussão do marco civil na internet e de como distribuiu os R$ 6 milhões de suas emendas parlamentares. Cada boletim tem uma página, com a foto do deputado e um texto.

Para imprimir 10 mil cópias do primeiro informativo, gastou R$ 19 mil, ou seja, R$ 1,90 por cada publicação. Para imprimir 5 mil exemplares do segundo boletim, o deputado gastou R$ 9.500 (R$ 1,90 cada) e mais R$ 11.500 com 23 mil envelopes (R$ 0,50 cada). Para rodar 16 mil exemplares do terceiro boletim, Coimbra usou R$ 28 mil do cotão, ou seja, com custo de R$ 1,75 por impressão. Os dois serviços foram prestados pela Maxwell Gráfica e Editora Ltda.

Os assessores de Coimbra destacam que ele não tem gastos com aluguel de aeronave, hotéis e alimentação. Despesas com combustíveis também seriam reduzidas.

Idosos

A assessoria de Arnaldo Faria de Sá afirma que os gastos do petebista com a divulgação do mandato se devem à promoção de um seminário para discutir o Estatuto do Idoso. A defesa dos aposentados é uma das principais bandeiras de Arnaldo, crítico do fator previdenciário, fórmula que reduz o valor das aposentadorias e pensões.

O deputado Toninho Pinheiro disse, por meio de sua chefe de gabinete, Ana Paula de Queiroz, que “a divulgação da atividade parlamentar é uma forma de mostrar o trabalho realizado pelos parlamentares à população”. “Todas as divulgações do deputado estão dentro da lei e foram aprovadas pelo departamento responsável pelas verbas indenizatórias”, continuou.

A reportagem procurou os gabinetes e assessores dos deputados Nilton Capixaba e Raul Lima  por escrito e por telefone, mas não obteve esclarecimentos até o momento.

drone???




Camelô usa drone e é ameaçado ao ser confundido com imprensa no Rio

O camelô Gérson Oliveira, que operava um drone durante o protesto desta segunda-feira (10), no centro do Rio de Janeiro, por pouco não foi agredido por manifestantes que o confundiram com os profissionais de imprensa. A confusão só terminou depois que Oliveira conseguiu convencer as pessoas que o cercavam de que ele era um comerciante. "Não sou da Globo, sou camelô!", exclamou.

O camelô disse ao UOL ter tomado a iniciativa de levar o drone à manifestação para "captar imagens de violência", referindo-se a eventuais excessos cometidos pela Polícia Militar. "A população vai conhecer o drone do bem. Estou aqui para fazer imagens pacíficas", declarou ele, em tom profético.

O equipamento completo, segundo Oliveira, custa cerca de R$ 5 mil, e é vendido em sua loja, no tradicional mercado popular da Uruguaiana, no centro do Rio. O drone é uma pequena aeronave que possui quatro hélices e uma câmera do tipo "Go Pro" acoplada em sua base. Ele tem autonomia para voar durante cerca de 15 minutos contínuos.

"Já esperava que fosse chamar atenção. Eles poderiam achar que eu era da reportagem da Globo ou um P2 [serviço de inteligência da PM] infiltrado. Mas eu só um camelô", declarou.

Oliveira disse ainda que essa não foi a primeira vez que ele usou um drone durante um protesto no Rio. "Em junho do ano passado, eu coloquei um helicóptero com a máscara do 'V de Vingança' [em alusão ao personagem Guy Fawkes, do filme 'V de Vingança']. Tenho tudo no YouTube", gabou-se.

coisa seria






SP: volume de água em reservatório volta a cair, e nível bate novo recorde



O nível de água do Sistema Cantareira voltou a cair nesta terça-feira (11), chegando a 19,4% de sua capacidade de armazenamento, e atingiu um novo recorde negativo. Esse é o menor volume registrado na história, de acordo com a Sabesp (Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo).

O volume de chuva acumulado de 1º de fevereiro até hoje foi de 2,1 mm, enquanto a média histórica para o mês é de 202,6 mm, segundo a Sabesp.  

Em janeiro, as chuvas também ficaram bem abaixo da média, em 87,8 milímetros, ante 259,9 milímetros esperados para o período. No final do mês, o volume de água no reservatório era de 22,2%.

O Sistema Cantareira foi criado em 1974 e abastece 8,1 milhões de pessoas das zonas norte, central e partes das zonas leste e oeste da capital, além de outros dez municípios da Grande São Paulo.

Racionamento
A presidente da Sabesp, Dilma Pena, disse nesta terça-feira, em entrevista à rádio Jovem Pan, que a possibilidade de racionamento preocupa por causa do baixo nível do Sistema Cantareira.

"É uma situação preocupante, sim. Nós estamos passando por um evento crítico mundial. Enquanto aqui no ocidente nós estamos passando por esse calor, nos EUA há uma nevasca inédita e, na Europa, enchentes", disse Dilma.

No último domingo (9), o governador do Estado de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), descartou um racionamento de água no Estado. "Neste momento não haverá racionamento", afirmou.

Economia de água
A Sabesp está oferecendo desconto de 30% na conta dos usuários abastecidos pelo Sistema Cantareira que economizarem pelo menos 20% do consumo médio dos últimos 12 meses: fevereiro de 2013 a janeiro de 2014.

A companhia informou que a economia de água do Sistema Cantareira foi de 500 litros por segundo entre os dias 2 e 9 deste mês, na primeira semana em vigor do incentivo financeiro. "É o suficiente para encher 120 piscinas olímpicas", informou a empresa, em nota enviada à imprensa. (Com Estadão Conteúdo)


quinta-feira, 6 de fevereiro de 2014

exemplo



Modelo de 62 anos estrela campanha de lingerie


Sexy não tem data de validade. Esse é o slogan da mais recente campanha de lingerie da American Apparel. A marca americana apostou na beleza da modelo Jacky O’Shaughnessy, de 62 anos, para estrelar o anúncio e contradizer todos os padrões atuais de beleza.
A grife, que está sempre em busca de campanhas inovadoras que instiguem a reflexão de padrões impostos, dessa vez não fez uso de photoshop e se certificou de que a modelo nunca tivesse feito nenhum tipo de cirurgia plástica. A ideia é fazer as pessoas refletirem sobre o abuso de photoshop e a necessidade do ‘corpo perfeito’ dentro do universo fashion.
Em tempo: em agosto de 2013, a American Apparel inovou ao buscar modelos transexuais para estrelar suas campanhas publicitárias. A marca pedia que, entre outras recomendações, as candidatas fossem sem maquiagem e com um look que representasse seu estilo pessoal.

se funcionar...



Mercadão de São Paulo terá Wi-Fi livre
Conexão gratuita estava em testes desde o fim de janeiro; Masp e praça Benedito Calixto são os próximos locais a receber o serviço

Em testes desde o fim de janeiro, a conexão gratuita à internet no Mercado Municipal de São Paulo, no centro, foi lançada nesta quinta-feira, 6. O prefeito Fernando Haddad (PT) iria inaugurar o ponto, mas cancelou a participação na manhã desta quinta.

Além do Mercadão, outros dois pontos turísticos da capital paulista já contam com o serviço: o Pátio do Colégio, no centro, e a Praça Dilva Gomes Martins, em Arthur Alvim, na zona leste.

O vão livre do Museu de Arte de São Paulo (Masp) e as Praças Benedito Calixto, em Pinheiros, e Fortunato da Silveira, em São Miguel Paulista, serão os próximos pontos a receber o projeto Praças Digitais. A Prefeitura espera implementar 120 pontos de internet Wi-Fi livre, a maioria na zona leste de São Paulo.

A velocidade da conexão será de 512kbs para download e upload e não é necessário fazer cadastro prévio do usuário para acessar. Com o projeto, serão gastos R$ 9,2 milhões anualmente, sendo R$ 6,4 mil o preço médio de cada praça digital por mês.

Quem estava no Mercadão de São Paulo nesta quinta-feira aproveitou para testar a rede de Wi-Fi. A administradora Camila Cavalhero, de 41 anos, que foi à Rua 25 de Março, no centro, para fazer compras e aproveitou para visitar o local, não conseguiu acessar a rede de conexão. "Pode ser por causa do meu aparelho de celular, não sei. Um projeto como esse é perfeito  orque é em um ponto turístico e, quem vem, pode se localizar melhor", disse. Já o marido dela, o médico Marco Cavalheiro, de 50 anos, conseguiu acessar rapidamente diversos sites."No meu celular o sinal é excelente."

A servidora pública Leia Alves de 39 anos, de Rondônia, conheceu pela primeira vez o Mercadão nesta quinta. Ela também encontrou dificuldades para acessar a rede. "Tentei algumas vezes até conseguir me conectar", explica. "Acho que a iniciativa é ótima porque, para a gente que não conhece a cidade, fica mais fácil procurar mapas e pontos turísticos próximos."


sera que funciona?



Dois desafios que podem complicar o sucesso da escova que higieniza a boca em seis segundos
Produto chamou a atenção dos consumidores em todo mundo; mas será que isso é suficiente?

Poucos produtos inovadores chamaram tanto a atenção dos consumidores quanto a escova de dentes que promete higienizar os dentes em apenas seis segundos - o interesse do público partiu, justamente, do corte abrupto do tempo que gastamos no banheiro. Mas a Blizzident enfrenta pelos menos dois problemas - até certo ponto comuns - a quem cria algo totalmente inovador e, como tantos outros inventores, pretende colocar sua inovação no mercado.

O primeiro problema é de processo. Para ter acesso ao produto, o consumidor precisa antes de um molde de sua arcada dentária. Isso pode ser feito por meio de um laboratório e o consumidor terá, em seguida, que enviar uma cópia digital para os fabricantes da escova de dentes inovadora.

É fundamental ter o molde para que a empresa possa fabricar a primeira versão da escova - após um ano a versão original será reposta por escovas sobressalentes. O que nos leva ao segundo problema. O preço.

De acordo com informações do próprio site do fabricante, o preço da primeira versão da escova não sai por menos de US$ 339 - algo em torno de R$ 812, conforme a cotação desta quinta-feira (6). A escova sobressalente, necessária após um ano de uso, custará entre US$ 89 (R$ 213) e US$ 159 (R$ 381). E a pergunta que os especialistas começam a se fazer é: será que o consumidor está disposto a tanto esforço para escovar os dentes em apenas seis segundos?


extremamente serio






Veja lista de cidades que já enfrentam falta d'água em SP
Estiagem histórica e crise no abastecimento são motivo de protestos no interior

Diante da estiagem histórica no Sistema Cantareira e com temperaturas em alta, ao menos 19 cidades do Estado de São Paulo já enfrentam crise no abastecimento de água. A disputa pelos recursos hídricos é crescente, especialmente na região de Campinas, o que levou o governo do Estado a criar um comitê anticrise em parceria com o governo federal.

Em Itu, por exemplo, com 155 mil habitantes, o racionamento foi decretado nessa quarta-feira, 5. A distribuição será interrompida das 20h às 4h. Os quatro principais mananciais estão com menos da metade da capacidade - um deles está quase seco.

Também nesta quinta, em protesto contra a falta de água, moradores de Sorocaba fecharam uma das principais vias das cidade. Em Orlândia, houve um "panelaço" na frente da Prefeitura.

-São Pedro
-Jaguariúna
-Campinas
-Pedreira
-Salto
-Itu
-Valinhos

o cara




Aluno entra em 9 cursos de Medicina
Aos 16 anos, Matheus Bruxelas diz que dedicação é o principal requisito para carreiras concorridas

Ainda no 1º ano do ensino médio, Matheus Bruxelas foi aprovado pela primeira vez no vestibular: para Veterinária na Universidade Federal do Mato Grosso (UFMT) e Engenharia Florestal na Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS). No 2º ano, mais aprovações: foi admitido em Engenharia de Alimentos na Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR), Odontologia na USP, Farmácia na Unicamp e Educação Física na Unesp. Mas foi neste ano que ele atingiu uma marca surpreendente: aos 16 anos, foi aprovado em nove vestibulares de Medicina.

Décimo nono colocado na Medicina de Ribeirão Preto da USP e aprovado ainda na Universidade Federal do Triângulo Mineiro (UFTM), Universidade Federal do Paraná (UFPR), Universidade Federal de Viçosa (UFV), Unesp e em mais quatro universidades privadas, Matheus é descrito pelos professores como um menino que sabe equilibrar a diversão e os estudos. “Ele não é daqueles nerds que só pensam em estudar”, garante Roselane Alarcon, diretora do Objetivo Alto Padrão, escola de Franca, interior de São paulo, onde Matheus estudou.

“Gosto de jogar basquete e tocar piano, mas tive de parar uns seis meses para me preparar para o vestibular”, conta ele, que chegou a estudar 12 horas por dia na reta final. “Mesmo assim, não deixava de me divertir nos finais de semana”, garante. Para ele, a dedicação é o principal pré-requisito para quem pretende entrar em cursos concorridos. “Ela não te coloca lá dentro, mas, se você não tiver dedicação, é melhor nem tentar.”

Regina Trindade, mãe de Matheus, conta que muitos amigos a aconselharam a mandar o filho estudar fora. “Diziam para que nós o mandássemos para Ribeirão ou São Paulo, mas preferimos mantê-lo aqui, onde ele tinha amor e uma boa estrutura”, afirma a dentista, que também apostou em uma ajudinha extra. “Deixei uma vela acesa em casa desde o primeiro dia de vestibular até sair o resultado da Fuvest.”

ai o esperto foge



Pizzolato vai pedir para aguardar processo de extradição em liberdade
À corte italiana, ex-diretor do BB dirá que deseja ficar no país e vai alegar que não há perigo de fuga

A Justiça italiana vai decidir nesta sexta-feira, 7, em Bolonha se o ex-diretor do Banco do Brasil Henrique Pizzolato poderá esperar em liberdade ou não pela decisão do processo de extradição. Segundo o advogado de Pizzolato, Lorenzo Bergami, seu cliente deve rejeitar uma volta voluntária ao Brasil. Diante da corte, a defesa vai defender a tese de que não há o perigo de fuga e que Pizzolato poderia esperar a tramitação do processo em liberdade ou em prisão domiciliar.

Condenado a 12 anos e 7 meses de prisão por envolvimento no mensalão, o ex-diretor deixou o Brasil para evitar a condenação. Desde novembro era considerado foragido. Ele foi para Itália, país onde tem segunda cidadania.

Bergami contou que esteve nesta quinta, 6, com o ex-diretor, preso desde quarta em uma penitenciária de Modena. Segundo ele, o brasileiro está "visivelmente abatido" e insiste na tese de que é inocente e de que não pretende voltar ao Brasil.

No mensalão, Pizzolato foi acusado de liberar irregularmente o repasse de R$ 73 milhões da Visanet para a agência de publicidade de Marcos Valério. O ex-diretor foi condenado pelos crimes de lavagem de dinheiro, corrupção passiva e peculato.

A partir da recusa de Pizzolato de voltar voluntariamente ao Brasil, a Justiça italiana deve iniciar o exame da extradição num processo que pode levar, pelo menos, seis meses. O objetivo do ex-diretor do BB é conseguir autorização para aguardar a decisão em prisão domiciliar, com uso de bracelete eletrônico, para monitoramento judicial.

A solicitação para extradição precisa ser formalizada pelo Supremo Tribunal Federal e será analisada por um procurador de Bolonha. Nesta quinta, polícia de Modena admite existirem brechas legais para a extradição.

Pizzolato também vai responder, à Justiça italiana, a processo por falsidade ideológica em razão do uso de documentos falsificados apreendidos com ele durante a sua prisão. Se condenado, pode pegar até três anos de prisão.

terça-feira, 4 de fevereiro de 2014

inovou




Proibido de usar bermuda, homem vai ao trabalho de saia no Rio
De acordo com André Amaral Silva, de 41 anos, o prédio onde trabalha permite apenas às mulheres o ingresso com bermudas

Proibido de entrar de bermuda no prédio onde trabalha, no centro do Rio, o ilustrador André Amaral Silva, de 41 anos, foi hoje ao trabalho vestindo saia. Segundo Silva narrou pela internet, o prédio permite o ingresso de mulheres trajando bermuda, mas a mesma peça é proibida para homens.

Silva contou que, quando chegou ao prédio, o porteiro ficou em dúvida se autorizava ou não a entrada dele e consultou o administrador do edifício, um policial militar. O PM liberou o acesso ao imóvel.

"Depois de dois anos trabalhando sem ar condicionado em meu prédio e após ter tentado buscar uma solução com os administradores durante todo esse tempo, sem sucesso, resolvi vir trabalhar de saia. O rapaz da portaria quis me barrar, surpreso e constrangido, e pediu que me dirigisse ao coronel PM que administra o prédio. Expliquei para ele a situação e o mesmo, muito gentil e cordato e sem a mínima surpresa, orientou o porteiro dizendo a ele: 'Pô, de saia pode deixar entrar'. E viva o verão e o esclarecimento, por que é que eu nunca fiz isso antes é que não sei", postou André.

O episódio narrado no Facebook causou grande repercussão no site de relacionamentos, sendo curtido e compartilhado por mais de 4 mil pessoas em poucas horas.

Calor. Esta terça-feira foi o dia mais quente do ano no Rio: o Instituto Nacional de Meteorologia registrou 40,8°C na estação de Santa Cruz, na zona oeste. Foi o segundo dia de recorde: na segunda, a temperatura havia chegado a 40,6°C, até então a maior de 2014. O recorde de 2013 foi de 40,9°C, em 8 de janeiro.


preso




João Paulo Cunha se entregou no Complexo da Papuda, afirma a PF
Deputado teve prisão decretada pelo Supremo nesta terça; em nota, ele descartou renunciar ao mandato

O Departamento de Polícia Federal informou no início da noite desta terça-feira, 4, em sua conta oficial do Twitter, que o deputado federal João Paulo Cunha (PT-SP) se entregou. Um mês após ter determinado a execução da pena, o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Joaquim Barbosa, expediu nesta terça o mandado de prisão. "A PF informa que o Deputado Federal João Paulo Cunha acaba de se entregar no Complexo Penitenciário da Papuda, em Brasília", disse a PF.


Em dois comentários anteriores, feitos por volta das 18h, a Polícia havia dito que tinha recebido o mandado de prisão do parlamentar e que estavam sendo "realizadas ações para dar cumprimento ao mandado". O mandado de prisão só não foi assinado nessa segunda, 3, porque o ministro Joaquim Barbosa participou da solenidade de abertura dos trabalhos legislativos e preferiu adiar a decisão para evitar constrangimentos.

No começo de janeiro, Joaquim Barbosa entrou em férias sem assinar o mandado de prisão de João Paulo. Nos bastidores, integrantes da Corte manifestaram insatisfação com a condução das prisões. Nessa segunda, ao visitar o acampamento de manifestantes que pediam a anulação do julgamento, em frente ao STF, João Paulo afirmou que usará todos os recursos possíveis contra sua condenação.

Em nota divulgada nesta terça-feira, o deputado afirmou que iria cumprir a lei, referindo-se ao fato de se entregar, mas descartou a hipótese de renunciar ao mandato. A decisão ficará sob a responsabilidade da Câmara.

João Paulo vai começar a cumprir pena de 6 anos e 4 meses de prisão em regime semiaberto pelas condenações nos crimes de peculato e corrupção ativa. Ele ainda tenta reverter a condenação de 3 anos pelo crime de lavagem de dinheiro por meio de embargo infringente, o que pode aumentar a pena para 9 anos e 4 meses e alterar o regime de cumprimento da pena, de semiaberto para fechado.

pane




Após confusão, circulação de trens da Linha 3 do Metrô é interrompida
Usuários passaram mal; houve depredação na Estação Sé

A Linha 3 - Vermelha do Metrô foi fechada no início da noite desta terça-feira, 4 e permanece parada entre as estações Sé e Barra Funda. O problema de circulação começou à tarde, depois que um passageiro acionou o botão de emergência na Estação República e outras pessoas resolveram sair pelas passarelas de emergência.

De acordo com o Metrô, entre 18h58 e 19h24 foram registrados três acionamentos do botão de emergência nas estações Marechal Deodoro, Santa Cecília e Anhangabaú. Entre a Estação Anhangabaú e a Barra Funda, os usuários tiveram de andar pela linha. O Metrô não informou o que teria causado o acionamento do botão de emergência.

Segundo testemunha que estava no trem, o veículo ficou parado por 15 minutos, sem ar condicionado. Os passageiros, então, quebraram o lacre de emergência e saíram do trem.

De acordo com o Metrô, ainda não há previsão de abertura das estações. Por causa da concentração de pessoas, a Polícia teve de ser chamada para conter depredações na Estação da Sé.  Um trem que seguia no sentido Corinthians/Itaquera passou direto sem parar na Estação Anhangabaú. Quando parou na Sé, os passageiros tentaram tirar uma mulher que passava mal dentro do veículo, impedindo o fechamento das portas. Os seguranças forçaram o fechamento, causando conflito com os usuários.

De acordo com testemunhas, os seguranças bateram com cassetete nas pessoas que estavam na estação. Os passageiros revidaram quebrando painéis e vidros e chutando a lataria dos trens. Por volta das 21h50, o Metrô evacuava as pessoas que ainda estavam na estação. A Linha Azul continua circulando normalmente, sem passar, no entanto, pela Sé.

Na Barra Funda, às 21h, poucas pessoas estavam dentro da estação e ninguém podia entrar mais. Por volta das 20h20, os funcionários do Metrô pediram para que todos os usuários saíssem porque eles iam fechar a estação. Para ressarcir os passageiros que chegaram a entrar e não conseguiram pegar o metrô, os funcionários estão entregando bilhetes com o valor de uma passagem.

Na Estação Santa Cecília, a orientação é de que os passageiros andem até a Estação República, porque de lá se pode acessar a Linha 4-Amarela e a Linha 2-Verde. Assustados, muitos passageiros ligam para as famílias e procuram outras opções para voltar para casa, como os ônibus.

O auxiliar administrativo Mauro André de Souza Pereira, de 29 anos, foi uma das pessoas que sofreram ao voltar do trabalho nesta terça-feira, 4. Ele disse que chegou às 18h na estação Barra Funda e esperou 35 minutos para embarcar. Segundo Pereira, o trem em que estava parou duas vezes até chegar à Estação Santa Cecília."Na Marechal Deodoro, o trem ficou parado uns 40 minutos. Quando saiu, ainda no túnel antes de chegar à Santa Cecília, parou de novo. Tudo fechado. Comecei a transpirar, a ter problema de pressão, foi horrível." Até as 20h30, o auxiliar esperava na plataforma da estação Santa Cecília a normalização do metrô para tentar chegar em casa

Mais cedo, a circulação dos trens já havia sido alterada por causa de pancadas de chuva nas áreas de algumas estações.

Linha Amarela. Os passageiros do Metrô de São Paulo enfrentaram dificuldades também na Linha 4 - Amarela na tarde desta terça-feira, 4. Por causa de uma pane elétrica, a linha funcionou apenas parcialmente por mais de uma hora. Houve paralisação da operação no trecho entre as Estações Paulista e Luz. A Luz e a República chegaram a ser fechadas.