terça-feira, 14 de maio de 2013

vergonha...




Quase metade das pacientes é abusada sexualmente dentro de hospitais psiquiátricos na Austrália
Segundo relatório, 45% das mulheres foram abusadas durante o período de tratamento



Uma denúncia feita pela Victorian Mental Illness Awareness Council (VMIAC), na Austrália, revela que 45% das mulheres internadas em hospitais psiquiátricos do país foram abusadas sexualmente durante o período em que estiveram em tratamento.

Além disso, a denúncia mostra que 70% das mulheres que acabam precisando de tratamento nestas clínicas já teriam sido vítimas de alguma forma de violência sexual anteriormente.


Aliás, na maioria dos casos, o abuso seria a causa de seus problemas mentais.

Mesmo após mudanças feitas recentemente, como a criação de quartos destinados apenas às mulheres, as vítimas dizem que os sistemas de proteção e de responsabilidade dos hospitais são “terrivelmente inadequados”.

Simone Reilly, uma mãe solteira de 32 anos, sofre de uma doença mental debilitante, incluindo ataques de mania que a levaram a internações diversas vezes.

O trauma de Simone é profundo. Ela foi raptada por um estranho quando tinha oito anos, e depois foi seguidamente molestada por um membro da família.

“Posso culpar a violência masculina por 100% dos meus problemas”, diz ela.

Quando ela foi para o Melbourne's Werribee Hospital, aproximadamente 18 meses atrás, a principal preocupação era protegê-la de novos ataques de homens.

Mas, ao invés disso, Simone foi abusada sexualmente cinco vezes durante o período em que esteve internada.

Ela pediu ajuda às enfermeiras, dizendo que homens tinham se masturbado na sua frente e também apalpado seu corpo. As enfermeiras, no entanto, disseram apenas que aqueles homens também eram doentes, e ignorou as queixas de Simone.

— Acho que foi pior ainda ter sido uma mulher a invalidar minha dor, porque eu achava que, por ser alguém igual a mim, ela deveria ficar do meu lado.

Após as queixas, Simone foi medicada com remédios que lhe sedaram. Na noite seguinte, um dos homens apareceu em seu quarto.

“Ela acordou no meio da noite e estava lá este homem, que já a havia atacado anteriormente, tirando a roupa na frente dela, com a intenção clara de lhe causar mal”, disse a mãe de Simone, Sari Smith.

— Ela tentou acabar com a própria vida na enfermaria, então nada está certo. Não vou deixá-la voltar lá nunca mais.

A denúncia publicada recentemente diz que metade das mulheres em hospitais psiquiátricos foi abusada sexualmente, que 67% foram assediadas sexualmente, e que 85% dizem que se sentiram desprotegidas.

Segundo o relatório, é comum ver homens circulando livremente nos quartos das mulheres.

A diretora do VMIAC, Isabell Collins, diz que é preciso agir.

— Não vamos mais tolerar essa cultura.



Merinda Epstein é outra paciente que também não vai mais voltar para o hospital. Internada logo após Simone, ela ficava na ala de alta dependência da clínica.

— Vivia acuada e achava que me machucariam fisicamente a qualquer momento.

Seus medos não eram infundados. Havia um homem que a ameaçava.

— Ele entrou no meu quarto a primeira vez e mostrou seus genitais. Ele gritou para mim e disse “Vou f... você! Vou f.... você!”, e me encurralou em um canto. Ninguém apareceu. Três dias depois, ele apareceu de novo.

Estas experiências não são privilégio deste único hospital. Julie Preston, outra paciente, foi estuprada no St Vincent’s Hospital.

Ela também tinha sofrido abuso sexual na infância e havia sido internada pela primeira vez aos 12 anos. Isso causou nela síndrome do estresse pós-traumático, estresse e distúrbio bipolar.

Depois de tentar se matar disparando uma pistola de pregos no coração, Julie foi para o St Vincent’s. Sua mãe, Karen Field, conta que um dia foi visitá-la e ela estava com um dos olhos roxo.

“Perguntei o que raios tinha acontecido, e eles disseram que ela tinha sido abusada por um outro paciente. Foram três vezes, e só na terceira eles decidiram remover o homem daquela unidade”, explica Karen.

E o terror continuou. Sete dias depois, Karen recebeu um telefonema do hospital, pedindo-a que fosse até lá rapidamente.

— Ela estava histérica, chorando e soluçando. Uma das enfermeiras me disse que ela tinha sido abusada sexualmente. Questionei se alguém tinha avisado a polícia e todos disseram que não. Nada havia sido feito. Estamos lutando em uma guerra perdida.

Julie nunca se recuperou do estupro. “A saúde mental dela acabou”, conta Karen. Em novembro de 2011, dois anos depois de ter sido violentada, Julie cometeu suicídio.

Isabell Collins, diretora do VMIAC, explica que incidentes como estes tiram toda a esperança das vítimas.

— Elas perdem a fé no sistema.

Ela recomenda que sejam feitas notificações aos psiquiatras chefes caso aconteçam episódios com este. Em relação à prevenção, que existam portas trancadas para pacientes femininos, e que só poderiam ser abertas por chaves portadas pelas enfermeiras.

O hospital Victoria's Mental Health Minister já tem alas exclusivamente femininas.

“As mulheres têm o direito a receber um tratamento livres de medo, vitimização, violência, abusos sexuais e traumas recorrentes”, avalia Mary Wooldridge, diretora da clínica.



amo a minha lingua...



Português é 5ª língua mais usada na web


A língua portuguesa já é o quinto idioma mais "falado" na internet. Dados divulgados pela União Internacional de Telecomunicações apontam que o português já superou o árabe, francês e o alemão entre as línguas com o maior número de usuários navegando pela web. Para a entidade, a expansão da web no Brasil nos últimos dez anos explica em grande parte essa posição de destaque da língua. Seriam pelo menos 83 milhões de pessoas no mundo usando o português na rede. Na avaliação dos especialistas, em poucos anos o português poderá superar o japonês - hoje com 99 milhões de usuários na rede - e ocupar a quarta colocação.

Isso porque a expansão da rede no Brasil, em Angola e em Moçambique, ainda teria um amplo caminho a percorrer até atingir os mesmos níveis de penetração dos países ricos, enquanto no Japão a realidade é de uma "maturidade" da tecnologia. Prova disso é que já há mais lusófonos na web que os 75 milhões de alemães e 60 milhões de usuários que usam o francês. O árabe, apesar de espalhada por diversas regiões do mundo, tem hoje uma população de usuários da internet inferior ao português, com 65 milhões.

A língua preponderante da internet continua sendo o inglês, com uma população de usuários de 565 milhões. Mas, se esse domínio era total há dez anos, hoje ele já enfrenta a ameaça da China. O número de pessoas que usam prioritariamente o chinês na web já chega a 510 milhões de pessoas. A terceira colocação é do espanhol, com 165 milhões de usuários. Para especialistas, parte da influência de uma língua será medida em alguns anos no mundo justamente pelo seu uso na internet.

Política

A contabilidade do número de usuários em cada língua não serve apenas como indicador da influência de uma cultura. Governos de países emergentes vêm pressionando a União Internacional de Telecomunicações a adotar uma posição mais forte em relação à defesa de que haja um controle maior por parte de governos sobre uma rede que hoje é amplamente dominada por empresas de tecnologia de países ricos. Nesta semana, em Genebra, a UIT realiza outro debate sobre o assunto e, uma vez mais, países emergentes pressionarão por uma ingerência maior dos Estados sobre o futuro da rede.

Existem pelo menos três grupos de países que não disfarçam o choque de opiniões. De um lado, americanos e europeus insistem que a internet precisa continuar sua trajetória semiprivada, sem um maior envolvimento do Estado. Países emergentes acusam essa posição de ser "cínica", já que a própria empresa que estabelece os domínios de sites teve sua origem por um projeto do governo americano. "O que os EUA querem é o não envolvimento de outros governos na web. Mas eles continuariam com sua influência clara", apontou um conselheiro de uma agência reguladora sul-americana.

Controle

No outro extremo estão países como a Rússia, que defendem controle estatal total sobre a web. Em uma posição intermediária está o Brasil, ainda que Brasília insista que uma de suas metas é garantir maior "democratização" na gestão mundial da internet. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

seria esse nosso futuro?




Pijama interativo usa QR Code para reproduzir historias infantis para criança dormir
Diferencial do produto é aliar tecnologia a um produto tradicional. Mas será que o cliente está disposto a pagar por isso?

Um pijama feito para crianças pretende garantir que a tradicional leitura de historinhas antes de dormir seja algo mais lúdico. Para os pais e os filhos. Lúdica e tecnológica, afinal, as estampas do pijama são na verdade QR Codes e, por conta disso, ao passar a câmera do smartphone por esses desenhos os pais acessam as historias que tradicionalmente estariam apenas nos livros infantis.


O empreendimento, que não por acaso se chama Smart PJ´s pretende ser a primeira e única companhia mundial a fabricar o pijama interativo - uma missão ousada para uma empresa ainda em início de trajetória. Há versões masculinas e femininas e ambas custam US$ 25 - a empresa, aliás, dá desconto de 50% nos produtos.

De acordo com especialistas, o principal desafio dos empreendedores é descobrir de que maneira um negócio tradicional - como a fabricação de pijamas - pode usar a tecnologia para assim encontrar um diferencial em relação aos concorrentes. O desafio, em todos esses casos, é saber se a tecnologia aliada ao tradicional, por si só, será relevante para o consumidor. Afinal de contas, é ele quem vai comprar o produto ou serviço 'novo'.