segunda-feira, 8 de julho de 2013

ta mal mesmo ein...

Minoritários das empresas X podem pedir bloqueio de bens de Eike
Acionistas criaram associação para tentar preservar seus direitos em meio à derrocada das ações de companhias como OGX e OSX


 Acionistas minoritários das empresas X, de Eike Batista, criaram uma associação para tentar preservar seus direitos em meio à derrocada das ações de companhias como OGX e OSX.

Liderada pelo advogado Adriano Mezzomo, do Rio de Janeiro, a Unax tenta reunir procurações de investidores locais e estrangeiros para ter representatividade junto às empresas e a entidades como a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) e a Agência Nacional do Petróleo (ANP). Em comunicado, o grupo diz que "estuda medidas judiciais e administrativas visando ao bloqueio de bens do senhor Eike Fuhrken Batista".

"Precisamos analisar os fatos para então tomar as providências cabíveis. O que nos estranha é a rápida deterioração do grupo. Queremos entender o motivo", diz Mezzomo, que também é acionista.

A associação pretende protocolar em bloco as procurações obtidas de investidores e tentar convocar assembleias extraordinárias. Um dos objetivos é instaurar conselhos fiscais em empresas do grupo, proposta que foi vetada na assembleia geral ordinária da OGX, realizada em abril.

Além das empresas X, da CVM e da ANP, a Unax também busca esclarecimentos de agências de classificação de risco e auditorias independentes. Segundo Mezzomo, há um descompasso entre os relatórios dessas empresas e a situação real das companhias de Eike Batista.

A iniciativa da Unax é paralela a outra que organiza um encontro que está sendo promovido via Twitter pelo acionista da OGX Willian Magalhães no dia 13 de julho, em São Paulo.

O objetivo da reunião é debater o futuro da petrolífera e aumentar a influência nos destinos da empresa. A tendência é que esses movimentos de acionistas de difundam por todo o País com o agravamento da situação financeira do grupo. Os movimentos prometem ser no mínimo mais uma dor de cabeça para Eike.

as "magrelas" e seu espaço




Triciclos ganham espaço em serviços de entregas nos EUA
Veículos fazem sucesso por serem ambientalmente corretos: não poluem e nem causam congestionamentos


A cidade de Portland, no estado americano de Oregon, é conhecida pela grande presença de bicicletas em suas ruas. Mas as bibicletas estão indo além da utilização por esportistas, jovens estudantes e trabalhadores. Ela passou a ser usada também por empresas de entregas.

Pode ser uma pizza, um barril de cerveja ou até uma piscina de hidromassagem. A lista é extensa dos tipos de mercadorias que já foram entregues na base do pedal.

O empresário Franklin Jones é um dos pioneiros no novo serviço. Em 2009, o ex-professor fundou a B-Line Entrega Urbana Sustentável, uma empresa que oferece entregas de assados, café em grão, peças de bicicletas, material de escritório e refeições para clientes de restaurantes.

Com triciclos equipados com baterias elétricas, a empresa faz entregas de qualquer tipo de mercadoria que tenha até 60 metros cúbicos e peso de até 600 quilos.

Ao contrário das vans usadas em entregas urbanas, os triciclos não emitem dióxido de carbono e nem causam congestionamentos.

Jones estima que a B-Line já completou mais de 30 mil entregas que de outra forma teriam sido feitas por veículos movidos a gasolina ou diesel.

Quando chegou a Portland, em 2008, Jones já era adepto das bicicletas. Crescido em
Kentucky, ele era um ciclista competitivo, e depois de se formar na faculdade esteve estudando no Japão. Foi então que resolveu fazer viagem de 17,7 mil quilômetros de bicicleta de Tóquio à Irlanda. Foram 13 meses de viagem.

"Viajando pelo mundo, vi muitas motos que transportam mercadorias e prestam serviços", lembra Jones. "Desde o típico riquixá nas ruas da Índia até motos modernas na Europa levando pão ou entregando encomendas do correio ".
 
Poucos anos depois de voltar para os Estados Unidos, ele começou a pensar em um negócio que poderia montar para "melhorar a habitabilidade geral da comunidade ", diz ele.

Em uma reunião com Paul Gilles, vice-presidente de operações da Coffee Roasting, em Portland, ele disse: "Cara, eu tenho uma maneira muito legal de entregar seu café, vai ser incrível". Era o nascimento da startup de entregas.

Hoje a B-Line faz cerca de 150 entregas por dia para mais de uma dezena de clientes, utilizando uma frota de seis trikes. A empresa deve alcançar faturamento quase R$ 1 milhão este ano, Jones diz.
 
"Historicamente, as empresas que faziam entregas com bicicletas eram muito informais", diz Jennifer Dederich, co-proprietário e gerente de Portland Pedal Power, outra especializada em entrega de bicicletas.
 
"Estamos tentando convencer futuros investidores de que o nosso modelo funciona e que podemos formalizar esta setor de negócio ", diz Dederich. Jones também está buscando atrair investidores para expandir a B-Line para outras cidades.
   
Uma estratégia que tanto B-Line quanto a Portland Pedal Power criaram é revestir os dois lados das caixas de carga com propagandas.

A maioria dos clientes de entrega da B-Line gasta mais para ter o logotipo da empresa apresentado nas bicicletas, e alguns clientes, incluindo o Google eo Museu Oregon de Ciência e Indústria, tem usado B-Line expressamente para publicidade.


violencia sem fim



Confrontos deixam ao menos 42 mortos e mais de 300 feridos no Egito
Forças de segurança e manifestantes entraram em conflito em frente à sede da Guarda Republicana no Cairo


Pelo menos 42 pessoas morreram e mais de 300 ficaram feridas nos confrontos desta segunda-feira, 8, entre as forças de segurança e manifestantes em frente à sede da Guarda Republicana no Cairo, disse à Agência Efe o chefe do departamento de ambulâncias, Mohammed Sultan.

Sultan assegurou que continua a transferência de feridos a diferentes hospitais e que se desconhece o número de soldados ou policiais entre as vítimas.

O porta-voz insistiu em que o fato aconteceu dentro do "ataque de um grupo terrorista à sede da Guarda Republicana", da mesma forma que tinha denunciado previamente o Exército.

No entanto, a Irmandade Muçulmana assegurou que o que aconteceu foi um "massacre" realizado pelas Forças Armadas e pela Polícia contra os seguidores islamitas, e acusaram o chefe do Exército, Abdel Fatah al Sisi, de arrastar o país em direção a "uma nova Síria".

Enquanto isso, a Promotoria egípcia ordenou fechar e lacrar a sede do Partido Liberdade e Justiça (PLJ), braço político da Irmandade Muçulmana, no centro do Cairo, após supostamente descobrir armas em seu interior, informou a televisão estatal egípcia.

Por outro lado, ainda segundo a televisão estatal, dois soldados foram retidos à força por partidários armados do presidente deposto Mohammed Morsi no bairro de Ain Shams, leste do Cairo, e foram obrigados a gritar palavras de ordem em favor deste.

Pelo menos 200 pessoas foram detidas pelos fatos, assegurou o Exército.

e olha quem voltou...




Ator desde criança, Daniel Radcliffe vive médico em começo de carreira em série da HBO

Astro do cinema desde criança, quando encarnou pela primeira vez o bruxo Harry Potter, Daniel Radcliffe, hoje com 23 anos, perdeu o posto de estrela entre os amigos próximos ao anunciar que atuaria ao lado de Jon Hamm (o Don Draper de Mad Men) na série A Young Doctor's Notebook, que estreia no Brasil no dia 19 de julho, na HBO.

"Tenho umas amigas que são fãs dele. Elas me pediram muitos autógrafos e visitas ao set. Mas eu não faria isso", conta. Na atração, inspirada nos textos autobiográficos de Mikhail Bulgakov, ele vive o atrapalhado médico Vladimir Bomgard, que começa na profissão em um vilarejo russo às vésperas da revolução. Enquanto tenta lidar com os habitantes pouco educados, em condições precárias de atendimento, ele conversa com seu alter ego no futuro, vivido por Hamm, apesar na falta de semelhança dos dois.

Ao mesmo tempo em que pede dicas ao doutor 20 anos mais velho, o jovem divaga sobre a vida e até briga com o Vladimir do futuro na frente dos outros, que não entendem bem a situação, já que não o veem. Por se tratar da mesma pessoa em fases distintas da vida, os atores tentam marcar os trejeitos em comum e os diferentes.

"Conversamos sobre algumas coisas da performance de cada um. Ele deu a indicação de situações em que ele faz quando fica nervoso, brinca com a orelha. A jornada dos personagens é ao contrário. O meu é um jovem estudante de medicina em pânico procurando seu rumo. O dele é mais maduro e está brigando com seu idealismo, tentando reaver a energia de quando era jovem", analisa.

Radcliffe teve de encarar cenas de cirurgia e até de amputação, nas quais não teve a frieza de um médico de verdade. "A perna que eu tive de amputar era nojenta. E era muito bem feita, tinha a pele, o osso, os músculos. Fizeram toda a parte interna. Foi bem nojento. A garota que teve de deitar e tirar a perna foi brilhante. Ela parecia não ter sido afetada pelo sangue falso que escorria", contou o ator britânico ao Estado, em uma teleconferência com jornalistas da América Latina.

Mesmo com um médico à disposição para consultas no set, o artista se inspirou nos relatos de pessoas próximas para as sequências com pacientes. "Eu falei com amigos que estudam medicina. Perguntei sobre as experiência ruins das primeiras cirurgias deles."

Para Radcliffe, o fato de a trama ser ambientada no interior da Rússia não espantará os telespectadores com a impressão de que é uma história muito local. "Você acharia que é assim porque é um jovem russo na Rússia, em 1917. Mas a situação dele é universal, um homem fora do seu lugar de origem e sozinho, tentando lidar com isso. É um sentimento universal."

Segundo o ator, os piores momentos dele e de Jon Hamm são os que vão chamar a atenção. "Acredito que boa comédia vem do constrangimento e do fracasso deles. Algum paciente fica com medo (de ser atendido), eles se embaraçam, se sentem estranhos e falham. Isso é que faz a graça. É um programa universal, não é só russo ou inglês. É uma história russa, escrita por ingleses e interpretada por atores americanos. Só isso já a faz um pouco internacional."

Daniel Radcliffe afirma ter ficado tenso por ser fã dos livros de Bulgakov antes da série. "Sinto um pouco de pressão. Principalmente porque gosto muito. Queria fazer direito. No primeiro dia, eu já sabia tudo. Gosto de ter certeza do que estou fazendo, isso tira um pouco essa pressão", filosofa. Para ele, a pegada do texto, adaptado por roteiristas da Inglaterra, onde a produção foi rodada e exibida no ano passado.

"Alguém me perguntou se eu achava que a tradução tinha dado certo. Acho os sensos de humor inglês e russo similares. São meio secos e obscuros. Algumas piadas são bem inglesas, acho que não seriam assim se fosse em russo. O que é interessante na série é que se trata de uma história russa sentida pela mente de ingleses engraçados e estranhos", brinca.

Com um histórico de sucesso dos filmes de Harry Potter, iniciado em sua infância, ele tenta se manter no mercado em outras produções de cinema, TV e teatro, em ficou nu na peça Equus, em 2007. Se tivesse a chance de retroceder para mudar o que viveu, Radcliffe diz que repensaria suas atitudes em casa.

"Eu não mudaria nada, tive uma vida adorável. Eu voltaria no período em que discutia muito com meus pais. E diria a mim mesmo que eles estavam certos, na real. Quando você é mais novo, acha que sempre tem razão. Quando você discute com os pais, acha que eles estão definitivamente errados e você definitivamente certo. Eles estavam certos na maior parte do tempo."

mais essa



'Médico estrangeiro passará por avaliação', afirma Dilma

A presidente Dilma Rousseff explicou nesta segunda-feira, 8, detalhes do Plano Mais Médicos, que será lançado hoje à tarde, em Brasília. Durante seu programa semanal de rádio, o "Café com a Presidenta", Dilma disse que os médicos estrangeiros passarão por um período de avaliação de três semanas em universidades brasileiras antes de serem contratados. Todos os médicos do programa, brasileiros ou estrangeiros, receberão R$ 10 mil mensais, mais ajuda de custo, que vai variar de acordo com a região de trabalho.

Os médicos estrangeiros assinarão contrato de três anos e trabalharão exclusivamente na rede pública de saúde. De acordo com a presidente, durante esse período eles serão supervisionados por universidades. "Vamos lançar um edital nacional para selecionar os municípios que querem receber novos médicos. A prioridade são as periferias das grandes cidades e aqueles municípios do interior", afirmou.

Dilma disse que não vai aceitar profissionais de países onde a proporção de médicos por habitante seja menor do que a no Brasil. "Fora isso, estamos abertos a receber médicos de qualquer país, desde que o profissional seja capacitado, com registro para atuar nos países onde se formaram, com experiência em atenção básica e com conhecimento do português", disse.

Ainda sobre a contratação de estrangeiros, a presidente ressaltou o caráter emergencial da medida e prometeu investimento em equipamentos e Unidades de Pronto Atendimento (UPA). Este ano, segundo anunciou, serão R$ 7,4 bilhões. Em 2014, R$ 5,5 bilhões em novas unidades. Para resolver o déficit de médicos, a intenção do governo é criar mais seis mil vagas em cursos de medicina até o final do ano que vem.

O ''Pacto Nacional pela Saúde - Mais Hospitais e Unidades de Saúde, Mais Médicos e Mais Formação'' será lançado às 15 horas em cerimônia no Palácio do Planalto. Os ministro da Saúde, Alexandre Padilha, e da Educação, Aloizio Mercadante, estarão no evento. Os objetivos da ação, segundo o governo, são melhorar o atendimento prestado pelo Sistema Único de Saúde (SUS) e a formação do médico brasileiro. No entanto, apesar da resistência dos médicos brasileiros, o governo mantém no plano o recrutamento de profissionais estrangeiros.

A medida atende a reivindicação da Frente Nacional dos Prefeitos e será uma solução para os municípios. A mão de obra será toda financiada pelo governo federal, e a estimativa é de que as prefeituras economizem R$ 1,2 bilhão por ano quando o programa estiver funcionando.

enfim...



Após pressão da FIA, Haddad faz reforma de R$ 160 milhões em Interlagos


A Prefeitura de São Paulo abriu duas concorrências que somam R$ 160,8 milhões para a construção de novos boxes e reforma do Autódromo de Interlagos, na zona sul. A reforma dos boxes atende a uma recomendação da Federação Internacional de Automobilismo (FIA) e vai custar R$ 148.924.311,22 – a verba é suficiente, por exemplo, para quase cobrir os R$ 175 milhões de ‘rombo’ causado nos cofres municipais com a redução de R$ 0,20 na tarifa de ônibus.
Os dirigentes da Fórmula 1 chamam de a “reforma do século” as mudanças que serão realizadas em Interlagos. O edital das duas concorrências está no site do governo municipal. Em abril, o prefeito Fernando Haddad (PT), pressionado por Bernie Ecclestone, CEO da Fórmula 1, já havia assegurado a reforma. O governo diz que o GP Brasil é um dos principais eventos da capital e movimenta cerca de R$ 100 milhões por ano.
Em entrevista exclusiva ao Estado, publicada em 15 de abril, Ecclestone, deu um ultimato à Prefeitura: se não mexesse no autódromo, São Paulo iria perder o Grande Prêmio a partir de 2015.
O dirigente inglês, que trouxe a Fórmula 1 para o Brasil em 1972, deixou claro que não toleraria mais adiamentos. “As promessas de reforma de Interlagos não foram cumpridas. Agora, chega. Não fosse a relação antiga e os sentimentos que me ligam ao Brasil, a Fórmula 1 já não estava mais lá”, disse o dirigente ao Estado, durante o GP da China, em Xangai, quarta etapa da temporada.
Segundo Ecclestone, os representantes das equipes reclamam que, em Interlagos, não há espaço para guardar as panelas e os alimentos, e que as reuniões têm de ser feitas dentro dos boxes por causa da ausência de salas. “Não podemos mais cobrar nada dos outros autódromos com Interlagos ano após ano mantendo-se como está.  Os demais administradores sabem o que é Interlagos, isso nos desmoraliza. ” Santa Catarina e outras cinco cidades ao redor do mundo já teriam demonstrado interesse em receber uma etapa do Grande Prêmio caso o circuito paulistano fosse descartado.

A reforma de Interlagos é uma velha disputa entre a Prefeitura e a Fórmula 1.  No primeiro semestre de 2012, um projeto foi elaborado e entregue a Eccleston, que o aprovou e assegurou que a cidade permaneceria no calendário até 2022 se as obras fossem realizadas. O então prefeito Gilberto Kassab (PSD) indicou aos organizadores da F-1 que garantiria que as obras seriam feitas. Mas alertou que a decisão teria de ser ratificada pelo seu sucessor.
Em 27 de abril, quando vistoriou as obras no Anhembi para a realização da etapa brasileira da Fórmula Indy, Haddad disse que só realizaria a reforma se ela estivesse diretamente ligada à permanência de Interlagos na F-1 por mais seis anos, até 2020. “Será uma obra grande e cara. Nós exigimos um contrato a longo prazo, pois vamos investir mais de R$ 100 milhões. É razoável que o acordo vá até 2020.”, afirmou à época.
Procurada, a assessoria de imprensa da Prefeitura informou que só nos próximos dias vai divulgar os detalhes da reforma.
 A REFORMA
Atendendo a uma solicitação da F-1, o Autódromo de Interlagos terá uma nova área de boxes, localizada na Reta Oposta. Um novo edifício de três andares deverá ser construído ao longo da reta. No térreo, ficarão 40 boxes (36 destinados às equipes). O mezanino terá uma área destinada às estruturas técnicas das equipes. No andar superior ficarão as áreas VIPs e estruturas de apoio, como cozinhas e banheiros. Por fim, o autódromo ganhará uma nova torre de controle, área para pódio e um edifício de apoio, com áreas de convivência das equipes e as instalações do Centro de Imprensa.
Como o autódromo terá uma nova área de boxes, será preciso adaptar o traçado. Haverá mudanças na Curva do Lago e na própria Reta Oposta, que terá que ser adequada para receber a linha de chegada.
O edital prevê o uso de “estruturas em elementos de concreto pré-moldado (pilares, vigas e lajes), pisos em concreto com acabamento polido, paredes em alvenaria de blocos de concreto estrutural, caixilhos em alumínio anodizado e fachada em pele de vidro duplo, para isolamento acústico e/ou atenuação acústica.”

mas olha que sacana ein



MPF processa vereador de Fortaleza por recebimento do Bolsa Família
Leonelzinho Alencar (PT do B) foi denunciado por supostamente beneficiar a esposa com o recebimento do programa federal

O Ministério Público Federal (MPF) do Ceará entrou nesta segunda-feira, 8, na Justiça Federal com uma ação civil pública contra o vereador Leonelzinho Alencar (PT do B), de Fortaleza, por ato de improbidade administrativa. Leonelzinho Alencar foi denunciado por supostamente beneficiar a mulher, Adriana Lúcia Bezerra de Alencar, com o recebimento do programa federal Bolsa Família. Lúcia já responde por processo criminal na Justiça Federal por ter recebido o Bolsa Família.

Na ação, o procurador da República Alexandre Meireles aponta que as investigações evidenciaram que houve crime de improbidade administrativa na conduta do vereador e da mulher quando eles omitiram a verdadeira renda familiar ao receber o Bolsa Família. De acordo com Meireles, Lúcia prestou informações falsas, inicialmente, em 2007, quando se inscreveu no Bolsa Família. À Justiça, ela alegou que recebeu o cartão do Bolsa Família em sua residência sem que tenha sido pedido. "Não é crível que, ao acaso, tenha sido selecionada para o recebimento do benefício, sem que se encaixasse nos critérios estabelecidos em lei para sua concessão", afirma Meireles.

Segundo a ação, além da renda de Leonelzinho Alencar, em 2009, a família contava ainda com o salário de R$ 1.184,43 que Lúcia recebia enquanto exerceu cargo comissionado na Autarquia Municipal de Cidadania (AMC). "Não havia, assim, de qualquer maneira, como se efetuar o seu enquadramento para o recebimento do Bolsa Família", afirma o procurador.

Dados do Portal da Transparência do governo federal mostram que ela efetuou pelo menos oito saques do Bolsa-Família, totalizando R$ 176,00. No mês de recebimento da primeira prestação do benefício, em outubro de 2009, a renda familiar do casal já ultrapassava os R$ 10 mil, somando-se a remuneração de Leonelzinho Alencar.

"Mesmo que a demandada assegure que recebeu o benefício de boa-fé e que nada sabia acerca dos requisitos do programa, referido argumento configura uma falácia, tendo em vista que é de conhecimento público, notório, que o benefício do Bolsa Família é dirigido a famílias de baixa renda, pressuposto no qual não se encaixava a requerida", argumenta na ação Meireles.

Para o procurador, as condutas adotadas pelo vereador e a mulher causaram dano ao erário e à coletividade, "além de fulminarem os princípios norteadores da administração pública, notadamente os da moralidade e da impessoalidade (...)". "Diversos beneficiários elegíveis tiveram tolhidos o direito ao recebimento do Bolsa Família, ficando, por meses, à espera da inclusão no Cadastro Único."

A ação já tramita na 3ª Vara da Justiça Federal no Ceará, que já determinou a notificação dos acusados para que se manifestem. O advogado Paulo Quezado, que defende Leonelzinho Alencar, diz que provará a inocência do vereador, que em plenário da Câmara Municipal no semestre passado chegou a confessar que a mulher recebeu o Bolsa Família, mas que a perdoava por isso.

vao ter que estudar mais !!




Curso de medicina passará de 6 para 8 anos de duração a partir de 2015
Medida anunciada por Dilma incluirá dois anos de atuação obrigatória em serviços públicos de saúde na formação dos médicos

O curso de medicina passará de 6 para 8 anos a partir de 2015. A mudança integra um pacote de medidas anunciado nesta segunda-feira, 8, pela presidente Dilma Rousseff para ampliar a oferta de médicos no País e melhorar a formação dos profissionais. Definida numa Medida Provisória, a ampliação deverá ser regulamentada pelo Conselho Nacional de Educação, num prazo de 180 dias.

O programa, batizado de Mais Médicos, inclui ainda o recrutamento de profissionais estrangeiros para trabalhar em áreas prioritárias, a abertura de 11.447 novas vagas para graduação e outros 12.376 postos de especialização em áreas consideradas prioritárias até 2017. O novo formato do curso de Medicina é inspirado no modelo existente em países como Inglaterra e Suécia, diz o Ministério da Saúde.

Concluído o curso de seis anos, o estudante passa para um segundo ciclo, de dois anos, onde terá de atuar em serviços públicos de saúde. A exigência do segundo ciclo será universal: tanto para estudantes de instituições da rede pública quanto privada da ensino.

No período em que trabalharem nos serviços públicos de saúde, estudantes receberão uma bolsa, financiada pelo Ministério da Saúde. Os valores ainda não foram definidos. O governo calcula, no entanto, que ela ficará entre o que é concedido para as residências médicas (R$ 2,9 mil mensais) e o que é pago para profissionais inscritos no Provab (R$ 8 mil).

No primeiro ano, estudantes vão atuar na rede de atenção básica. No segundo ano, o trabalho será feito nos serviços de urgência e emergência. Os alunos continuarão vinculados à instituição de ensino onde foi feita a graduação e, assim como ocorre com a residência, serão avaliados. A carga horária ainda não foi definida.

Pela proposta, o segundo ciclo poderá ser aproveitado para abater um ano de curso de residência em especialidades básicas, como medicina de família, ginecologia, obstetrícia, pediatria e cirurgia geral. Há também a possibilidade de o período ser incluído na contagem para cursos de mestrado. A forma como isso será feito também está nas mãos do Conselho Nacional de Educação.

O formato de oito anos poderá ser revisto num curto prazo. Há a possibilidade de o primeiro ciclo, atualmente de seis anos, ser reduzido para cinco. O assunto, no entanto, ainda terá de ser debatido pelo Conselho Nacional de Educação. A intenção é se aproximar do modelo inglês, onde a duração do primeiro ciclo varia entre 4 a 6 anos, treinamento supervisionado dura outros dois anos e a especialidade médica, 3 a 8 anos.

Para atuar no segundo ciclo, os alunos receberão um registro provisório. A instituição de ensino deverá estar ligada a uma rede de serviços públicos de saúde, onde seus alunos vão desempenhar as atividades. Caberá à instituição definir o local de trabalho do estudante.

A ideia é que o aluno seja supervisionado por professores. A forma como isso será feito também será definida pelo Conselho Nacional de Educação. Também não está acertado como será feito o reembolso das instituições de ensino pelo trabalho de supervisão.

O aluno receberá o diploma somente depois de completar os oito anos de formação. Só aí receberá a inscrição permanente. De acordo com o Ministério da Saúde, o modelo proposto prevê que o profissional com registro provisório, mesmo sem diploma, responderá caso cometa uma infração ética ou erro no atendimento do paciente.

A criação do segundo ciclo não vai dispensar o internato, realizado atualmente no quinto e sexto ano. Nesta etapa, o estudante não tem autonomia. Durante o treinamento da segunda etapa, o estudante aos poucos ganha mais autonomia.

A expansão da duração do curso de medicina, de acordo com o governo, não tem como objetivo principal a ampliação da oferta de médicos. A meta, de acordo com ministérios da Saúde e da Educação, é ampliar a formação do profissional e driblar um problema que o governo julga enfrentar atualmente, que é a especialização precoce. Na avaliação do governo, a partir do 4º ano, estudantes concentram suas atenção nas áreas com que têm mais afinidade, deixando de lado pontos considerados essenciais para o atendimento do paciente.

Embora detalhes ainda não estejam definidos, o governo já decidiu que durante o ciclo de dois anos, o estudante terá permissão para atuar apenas nos locais indicados pela instituição de ensino a que ele está ligado. Não será permitida a realização de plantões ou atuação em outros serviços.


so se enrola ne Dilma



Médicos estrangeiros começam a trabalhar no Brasil em setembro
Profissionais recrutados no exterior para trabalhar em regiões consideradas carentes chegam em agosto e passam por capacitação de três semanas

Médicos estrangeiros começam a trabalhar no País em setembro. Conforme o Estado adiantou, profissionais recrutados no exterior para trabalhar em regiões consideradas carentes desembarcam no Brasil em agosto, passam por um curso de capacitação de três semanas e, terminado o período, serão transferidos para seus locais de trabalho.

Os profissionais vão receber um salário de R$ 10 mil, além de uma ajuda de custo, de acordo com o local de atuação. Aqueles transferidos para Amazônia Legal, regiões de fronteira e distritos indígenas receberão o equivalente a três meses de bolsa - 70% na chegada e os 30% restantes, em 180 dias. Aqueles que forem transferidos para o Nordeste e Centro-Oeste (exceto Distrito Federal) e Vale do Jequitinhonha, receberão um auxílio equivalente a dois meses de salário. Nas capitais e Distrito Federal, a ajuda será de R$ 10 mil. De acordo com o governo, aqueles que se desligarem voluntariamente do programa terão de reembolsar os cofres públicos.

Os salários e a ajuda de custo serão pagos pelo Ministério da Saúde. A moradia e alimentação será responsabilidade das prefeituras. O governo dará um prazo para que municípios interessados em participar do programa se inscrevam. O governo mapeou 1.582 áreas consideradas prioritárias. Elas estão localizadas tanto nas regiões metropolitanas das capitais, nos distritos indígenas como em cidades consideradas mais carentes.

O edital de convocação dos municípios, médicos brasileiros e estrangeiros será publicado na terça-feira. Instituições de ensino interessadas em fazer a supervisão do trabalho dos médicos nas regiões prioritárias também terão de se candidatar. A chamada dos médicos será feita em etapas. Na primeira fase, serão convocados os médicos brasileiros formados no País e os estrangeiros que tenham o diploma validado. Na segunda etapa, médicos brasileiros formados no exterior e, por fim, médicos de outros países.

Profissionais formados em Cuba, nesta primeira etapa, virão apenas se reunirem as condições individuais para isso. O governo brasileiro e cubano não firmaram um acordo para vinda de um grupo de profissionais.

A estimativa do governo é que 10 mil profissionais integrem esse programa ao longo de três anos. De acordo com os ministérios da Educação e da Saúde, eles não atuarão sozinhos: eles terão tutoria (feita por instituições de ensino), supervisão (feita pela secretaria municipal de saúde).

Os médicos estrangeiros recrutados no exterior que não fizerem a validação do diploma receberão um registro provisório. Ele dará direito a atuar apenas nas regiões indicadas pelo governo. Os profissionais terão as despesas de transporte pagas pelo País.

A estratégia de chamar médicos formados no exterior é analisada pelo governo desde o ano passado, a pedido da presidente Dilma Rousseff. Diante da crise provocada pelas manifestações, nas últimas duas semanas, o cronograma para implantação do programa foi acelerado.

Ao longo dos últimos dois meses, o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, vem anunciando a conta-gotas detalhes do programa. Em cada novidade, ele procura desidratar as críticas feitas por médicos brasileiros.

A mais importante é a de que o edital não é destinado apenas a médicos estrangeiros. Brasileiros também poderão participar e terão prioridade. O ministro anunciou ainda que somente podem participar do edital profissionais formados em países que tenham uma relação de médicos por habitantes maior do que a brasileira.

Uma exigência que automaticamente elimina médicos bolivianos, sempre citados por associações de classe brasileira como profissionais de formação duvidosa. Médicos formados na Escola Latino Americana de Cuba também estão excluídos, porque somente podem participar médicos formados em escolas cuja formação é considerada completa no país de origem. (Lígia Formenti)

Medidas. As medidas anunciadas hoje, dentro do Programa Mais Médicos, respondem uma encomenda feita pela presidente Dilma Rousseff há mais de um ano. A presidente quer aumentar o número de médicos em atuação no País, considerado insuficiente pelo governo. Entidades de classe, no entanto, questionam a eficácia da medida. Garantem que o problema no País não é falta de profissionais, mas a distribuição desigual e infraestrutura precária nas unidades básicas de saúde.

Com o pacote de hoje, o governo calcula que o número de médicos em atuação no País passará de 374.550 para 599.732 em 2026. Assim, a relação de médicos profissionais por mil habitantes sairá de 1,89 para 2,81. No Reino Unido, a relação é de 2,7 e na Espanha, de 4.

Em junho, a presidente já havia anunciado a intenção de abrir em quatro anos 11.447 postos de graduação. O governo acredita que a abertura de vagas vai diminuir a carência de médicos em vários pontos do País. Dados oficiais mostram que em 22 Estados a relação de profissionais por mil habitantes é inferior à média nacional. Em 700 cidades, não há nenhum médico permanente.

A ideia é direcionar a expansão das vagas nas instituições privadas para regiões de maior necessidade. Entre os critérios que serão avaliados estão a relevância do curso, a necessidade do sistema de saúde e a infraestrutura existente. O mínimo exigido é uma relação de cinco leitos por aluno e no mínimo uma equipe de atenção básica para cada três estudantes.

A iniciativa também prevê a criação de 12.376 vagas de residência nas áreas consideradas prioritárias: pediatria, ginecologia, saúde da família, cirurgia geral, atenção básica, anestesiologia, ortopedia, psiquiatria, neurologia, câncer e neurocirurgia. De acordo com o governo, há um déficit de especialistas na rede pública. Nos hospitais do SUS, 77% têm dificuldades para contratar pediatras e 52% não têm neurologistas.

a nao e...aham



Cabral diz que não faz 'estripulia' ao usar helicóptero


O governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral, demonstrou irritação nesta segunda-feira ao comentar reportagem da Revista Veja que aborda a forma como ele e sua família usam helicópteros da frota do Estado. Após reunião com os ministros das Cidades, Aguinaldo Ribeiro, e do Planejamento, Miram Belchior, quando ele e o prefeito do Rio, Eduardo Paes, pediram investimentos para transporte público, Cabral disse que a frota de helicópteros não foi criada por ele e que é natural "a mobilidade" do governador incluir o uso de helicóptero no trajeto de sua casa, em Mangaratiba, até o Palácio da Guanabara, na cidade do Rio de Janeiro.

"Não sou o primeiro a fazer isso no Brasil, outros fazem também, e faço de acordo com o cargo ocupo. Não estou fazendo nenhuma estripulia, não é nenhuma novidade", disse o governador. Cabral ressaltou que outros governadores têm até avião, o que não é o seu caso.

Ele afirmou ainda que ficou "chateado" com a foto publicada pela revista em que aparece seu filho utilizando o helicóptero, segundo ele, como se estivesse cometendo alguma irregularidade. "Eu me transporto com a minha família", enfatizou.

Perguntado se estaria disposto a abrir mão de parte da frota, Cabral virou as costas e deixou a rápida entrevista sem responder a pergunta.

Já o ministro das Cidades evitou entrar na polêmica. Questionado se o governo federal levaria em conta os governadores que gastam mais ou menos com esse tipo de despesa (uso de helicópteros) para liberar recursos, Ribeiro disse que o critério básico é a "população e o transporte de alta capacidade".

o retorno de Johnny Deep



Johnny Depp honra ancestrais em 'O Cavaleiro Solitário'

Cool como sempre, Johnny Depp provoca uma onda de risos na sala do Bishop?s Resort and Spa em que se realiza a coletiva do filme The Lone Ranger. Ele está disposto a fumar o cachimbo da paz? "Estou sempre disposto a fumar um cachimbo." Há um tom na resposta que não deixa dúvida sobre o cachimbo de que fala. The Lone Ranger tomou de assalto os cinemas dos EUA para se beneficiar do feriadão de 4 de julho, a data de independência nacional. O filme é a grande aposta da Disney para o verão norte-americano.

Man of Steel, a nova versão de Superman, por Zach Snyder, com Henry Cavill, também se beneficiou do 4th of july e, rapidinho, ultrapassou meio bilhão de dólares na bilheteria. Quem vai ganhar a batalha dos números? No Brasil, ambos os filmes estreiam na próxima sexta, dia 12.

Haja cinemas para tanto blockbuster. Hollywood aposta no carisma de Johnny Depp para transformar The Lone Ranger num fenômeno. Ele, por sinal, não faz o herói e o papel de John Reid cabe a Armie Hammer. Depp interpreta o parceiro do ranger, Tonto, e explica que fez o filme como homenagem a seu ídolo e mentor, Marlon Brando.

No começo dos anos 1970, Brando fez sensação ao enviar uma certa Sacheen Littlefeather para receber o Oscar que ganhou por O Poderoso Chefão, de Francis Ford Coppola. Era a sua maneira de protestar contra o genocídio dos nativos americanos. Johnny Depp absorveu a lição e conta como seu irônico retrato de Tonto visa a subverter os clichês que o cinema plantou no imaginário dos espectadores. "Encampar o clichê e com ele provocar o riso pode levar o público, de uma estranha maneira, a reconhecer como foi induzido a aceitar uma representação incorreta dos índios." E ele observa - "Os nativos americanos só foram chamados assim porque (Cristóvão) Colombo achou que tinha chegado à Índia. Assim se constrói a história." Depp acrescenta que seu interesse pelo assunto não é político nem ideológico. Diz que tem sangue índio. Está honrando seus ancestrais.