segunda-feira, 1 de abril de 2013
Tiririca e seu novo cd...
O deputado federal Tiririca (PR-SP) está lançando um novo CD com 13 músicas de composição própria, três delas em parceria, e a aposta como hit é a música "Estou no Poder", que fala da chegada dele ao Congresso. O título do CD é "Direto de Brasília" e a foto da capa é do artista dentro de uma Brasília amarela.
A letra da única música que fala de política trata da chega do deputado a Brasília. Eleito com a maior votação do país, passou-se a questionar se o parlamentar não seria analfabeto. Ele teve de fazer um teste perante a Justiça Eleitoral para provar que sabia ler e escrever.
"Eu estou no poder, todo mundo está vendo. Eu cheguei no poder, todo mundo está vendo. Eu cheguei no poder e agora estou podendo. Me criticaram bastante, disseram que eu não sabia ler. Fizeram muitas fofocas que eu não sabia escrever. Fiz o teste e passei e todo mundo viu, e os que me criticaram vão pra...", diz trecho da música, cantada em ritmo de forró.
Ele afirma que algumas das composições foram feitas no plenário da Câmara durante as sessões. Diz que não pretende fazer piada dos colegas, mas reafirma que abandonará a política ao final de seu mandato, em fevereiro de 2015. "Faço mais pelo povo fazendo comédia, palhaçada e fazendo o povo rir", diz. Tiririca admite, porém, que o salário de R$ 26,7 mil dos parlamentares é baixo perto do rendimento que tem como artista. "Um show meu é mais do que eu tiro aqui por mês".
Apesar de a música sobre política ter sido escolhida para a divulgação, a preferida do deputado é "O nome dela é Ju". A letra faz uma declaração de amor a uma jumenta. O deputado afirma que o novo CD tem a intenção de destacar sua faceta de compositor. "O Brasil não conhece bem esse meu lado".
VERGONHA!!!Mãe era transportada no porta-malas de veículo
Um fato curioso ocorreu durante uma abordagem de rotina da PRF (Polícia Rodoviária Federal) em Guaíra, no Oeste do Paraná.
O caso ocorreu na segunda-feira passada (25). Durante uma abordagem de rotina a PRF encontrou uma mulher dormindo no porta-malas do veículo com placas de São Paulo.
A mulher era mãe do motorista e estava na parte de trás para conseguir descansar, já que eles estavam indo ao Paraguai fazer compras para a Páscoa, com mais três homens. A foto foi divulgada somente nesta segunda-feira (1°), uma semana depois do ocorrido, pela PRF.
O motorista que participou da situação foi autuado por uma infração considerada gravíssima, perdendo sete pontos na carteira e tendo que pagar multa no valor de R$ 191,54.
tres milhoes...
Inaugurado em 2006, o Museu da Língua Portuguesa (Praça da Luz, s/nº) atinge neste mês a marca de 3 milhões de visitantes. Para comemorar o número, a instituição terá ingresso grátis às terças por três meses – aos sábados, a entrada continua grátis, como sempre.
Mudar o nome PRA QUE?
No aniversário do golpe militar, vereador propõe mudar nome do Elevado Costa e Silva
Projeto de lei de Nabil Bonduki quer trocar nome do segundo presidente da ditadura que governou o País entre 1964 e 1985 por Minhocão
A extinção do Elevado Costa e Silva pode começar pelo nome. Aproveitando a efeméride dos 49 anos do golpe militar que derrubou o presidente João Goulart, o vereador paulistano Nabil Bonduki (PT) apresenta nesta segunda-feira, 1, projeto de lei para renomear como Minhocão o viaduto construído pelo então prefeito Paulo Maluf cuja demolição foi proposta pela gestão Gilberto Kassab (2006-2011).
Arthur da Costa e Silva foi o segundo presidente militar do regime que governou o País entre 1964 e 1985. Era da chamada linha-dura do Exército e foi quem editou o Ato Institucional 5 (AI-5) em dezembro de 1968, desencadeando a onda de repressão política mais violenta dos chamados anos de chumbo. No ano seguinte, sofreu um derrame e morreu meses depois, em dezembro. Maluf inaugurou o elevado em 1971 e, desde então, uma série de governantes da capital cogitam a demolição do viaduto.
Nas últimas duas legislaturas, outros dois projetos tentaram alterar o nome do elevado, mas não chegaram a ser aprovados. Em 2008, a então vereadora do PT Soninha Francine fez proposta idêntica à de Nabil. Dois anos depois, o hoje secretário municipal Eliseu Gabriel (PSB) quis trocar o nome de Costa e Silva pelo do presidente argentino Néstor Kirchner, morto em 2010.
Outras vias. O parlamentar também vai propor alterações na legislação municipal para facilitar a mudança de denominação de outras vias públicas que façam menção a pessoas ligadas à violação de direitos humanos. Hoje, é proibido trocar o nome de uma rua ou avenida, exceto em casos específicos, como termos que exponham a comunidade ao ridículo ou se duas localidades tiverem a mesma denominação. A assessoria do vereador está levantando a quantidade de vias públicas que hoje fazem menção a nomes envolvidos na repressão política.
A última ponte da Marginal do Tietê, hoje identificada como Ponte Imigrante Nordestino, até o ano passado levava o nome do general Milton Tavares de Souza, que foi diretor do Centro de Inteligência do Exército (CIE) no governo Emílio Garrastazu Médici, outro oficial da linha-dura, e era suspeito de envolvimento direto com ações de tortura. A mudança foi proposta em 2006 pelo então prefeito José Serra (PSDB) - que era presidente da União Nacional dos Estudantes (UNE) em 1964 e teve de se exilar após o golpe - e aprovada com apoio da base de Kassab na Câmara. Uma praça na Vila Maria, zona norte, no entanto, ainda mantém o nome do oficial - essa repetição do nome é que permitiu a mudança do nome da ponte.
Na Vila Leopoldina, uma travessa sem saída da avenida que identifica ao bairro leva o nome do delegado Sérgio Paranhos Fleury. O policial chefiou o Departamento de Ordem Política e Social (Dops) nos anos mais agudos da repressão política e foi acusado de atuar no Esquadrão da Morte, grupo que praticava execuções à revelia da Justiça.
Um trecho da Marginal do Tietê, sentido Ayrton Senna, é oficialmente chamada de Presidente Castelo Branco, marechal que assumiu a vaga de Goulart em 1964 e editou os primeiros atos institucionais da ditadura. O general Golbery do Couto e Silva, um dos ideólogos do regime, é homenageado em uma avenida no Grajaú, zona sul. Uma praça no Itaim-Bibi, também na zona sul, leva o nome do almirante Augusto Rademaker, um dos oficiais da junta militar que governo o País após o derrame de Costa e Silva, em 1969.
Anatel multa a operadora Claro em R$ 21,7 milhões
Empresa teria infringido Lei Geral de Telecomunicações e regulamento de serviço móvel
A Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações) multou, nesta segunda-feira (1º), a operadora Claro em mais de R$ 21,7 milhões por infrações ao regulamento que arrecada receitas do Fistel (Fundo de Fiscalização das Telecomunicações) e ao RSMP (Regulamento do Serviço Móvel Pessoal), além da Lei Geral de Telecomunicações.
O despacho foi publicado no DOU (Diário Oficial da União), e a punição decorre de dois processos abertos contra a empresa no ano de 2011.
Até a publicação desta nota, a empresa não havia se pronunciado a respeito da multa.
Promotores vão pedir a pena de morte para atirador do filme do Batman
Promotores do Estado americano do Colorado afirmaram nesta segunda-feira (1º) que buscarão a pena de morte para James Holmes, acusado de matar 12 pessoas em um cinema lotado em julho do ano passado.
"Para James Holmes, neste caso, a justiça é a morte", afirmou o promotor George Brauchler em um tribunal de Centennial, onde Holmes, de 25 anos, deve ser julgado em agosto.
Holmes é acusado do massacre do dia 20 de julho de 2012 durante a sessão de estreia do filme Batman: O Cavaleiro das Trevas Ressurge, em Aurora, no Colorado, que reavivou o debate sobre o controle de armas no país.
Testemunhas afirmaram que Holmes lançou duas bombas de fumaça na sala de exibição antes de abrir fogo aleatoriamente com diversas armas, incluindo um fuzil AR-15, uma escopeta calibre 12 e uma pistola de calibre 40.
Ele enfrenta 166 acusações de assassinato e tentativa de assassinato pelo massacre.
Na semana passada, os advogados de defesa apresentaram uma oferta inesperada para que Holmes se declarasse culpado e a acusação, em troca, não pressionasse pela pena de morte, mas concordasse com a prisão perpétua sem liberdade condicional.
Mas os promotores responderam em menos de 24 horas, acusando a defesa de tentar negociar um acordo judicial em público, violando uma ordem de silêncio sobre o caso.
A defesa deve argumentar que Holmes não pode ser condenado, por razões de insanidade.
O Colorado executou somente uma pessoa desde 1977.
Depois de ameaça de renúncia da vice-presidente, Feliciano pede desculpas à deputada
O deputado Marco Feliciano (PSC-SP) disse nesta segunda-feira (1º), em seu Twitter, que pediu desculpas à deputada e vice-presidente da Comissão de Direitos Humanos e Minorias, Antônia Lúcia (PSC-AC), e que ela aceitou.
Na manhã desta segunda, Antônia disse que renunciaria ao cargo que ocupa na comissão porque estava "ofendida" com a declaração de Feliciano. No fim de semana, em um vídeo publicado no YouTube, o deputado afirmou que está ocupando um espaço antes "dominado por Satanás".
— Acabei de falar com a Deputada Antonia Lucia e expliquei o ocorrido em Minas Gerais e pedi desculpas pelo mal entendido e ela aceitou. Falei c o líder do PSC @AndreMourapsc [líder do PSC na Câmara,deputado André Moura] e expliquei tbem o fato. (sic)
Feliciano aproveitou, no Twitter, para mais uma vez atacar a imprensa. Disse que aos jornalistas só interessa "anarquia e bandalheira".
— Interessante seria a imprensa divulgar tbem o q os ativistas fizeram em Minas. Gritavam palavrões, batiam tambor, assustaram as crianças, atrapalharam o culto. Até simples comerciantes q de fora do Ginásio tentavam ganhar a vida vendendo lanches foram prejudicados. Ver mães tapando os olhos e ouvidos de suas crianças p não verem os ativistas fazendo gestos obscenos e palavras de baixo calão, machuca. 2 mil pessoas tiveram seu direito de liberdade de culto violado. Mas o q interessa é q falei sobre satanás que significa Adversário. Mas isso não interessa não é mesmo? Não vende, não cria curiosidade, afinal o que se qer é a anarquia, a bandalheira. (sic)
O presidente da Comissão de Direitos Humanos disse ainda que ninguém perguntou a ele o que ele fez em relação aos manifestantes e a polícia.
— Alguém pode perguntar pastor e a policia? Estava lá. Mas pedi Pra não fazerem nada contra os ativistas pq era isso q eles queriam, escândalo
Renúncia
Antônia Lúcia, que é do mesmo partido de Feliciano e também é evangélica, afirmou que se sentiu ofendida, pois faz parte da comissão há três anos e que renunciaria ao cargo. Ela é vice de Feliciano e já foi cogitada para assumir o lugar dele, caso ele deixasse a presidência.
— Em respeito à minha própria pessoa, ao meu trabalho como parlamentar, eu não aceito uma declaração dessas. Eu acho que nós temos que separar igreja de Parlamento.
A deputada também defendeu outros integrantes da comissão.
— Existiam [na comissão, nos anos anteriores] outras pessoas evangélicas, que quando tomarem conhecimento disso também vão ficar ofendidas. E outro detalhe: convivi durante estes anos todos com o deputado Domingos Dutra [PT-MA, ex-presidente da comissão] e em nenhum momento eu diagnostiquei qualquer atitude dele que me levasse à conclusão de que ele é satânico.
A assessoria do deputado afirmou que sua afirmação foi feita dentro de uma igreja, não numa atividade política, e que se trata de uma “opinião religiosa que reflete sua visão espiritual”, por isso ele não faria comentários a esse respeito.
A reunião de líderes partidários prevista para esta terça-feira (2) para rediscutir a permanência do pastor na comissão foi adiada em razão da ausência do presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves, que está de licença médica durante toda esta semana.
Dois anos após Massacre de Realengo, pesquisa revela queda de 40% na compra de armamento
No próximo domingo (7), a tragédia na Escola Municipal Tasso da Silveira, na zona oeste do Rio, completa dois anos. Na ocasião, um ex-aluno, que carregava duas armas e munições, invadiu a unidade, deixando 12 mortos e 12 feridos. O caso, que ficou conhecido como Massacre de Realengo, foi citado na manhã desta segunda-feira (1º), durante a apresentação de um estudo do Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada) que revelou que a compra de armas de fogo pelos brasileiros caiu 40,6% após a aprovação do Estatuto do Desarmamento, em 2003.
De acordo com o instituto, o número anual de aquisições de armas de fogo pelas famílias brasileiras caiu de 57 mil em 2003 para 37 mil em 2009. Os cálculos foram feitos pelo presidente do Ipea, Marcelo Nery, baseados em dados levantados pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) na POF (Pesquisa de Orçamentos Familiares).
Na contramão dos resultados, a região Sul do País apresentou um crescimento de 21% na compra de armamentos. O estudo mostra também que os homens têm oito vezes mais chances de adquirir uma arma do que as mulheres.
Apesar disso, a demanda masculina caiu 45,% após o Estatuto do Desarmamento. Com 172%, os jovens de 20 a 29 anos estão no topo dos maiores compradores de armas de fogo no Brasil.
Embora tenham menor renda, os brasileiros com baixa escolaridade ou analfabetos compram armas com o dobro da frequência observada entre aqueles que têm 12 anos ou mais de estudo.
Na análise dos rendimentos, o presidente do Ipea ressaltou que a nova classe "C" fica à frente das demais na compra de armas de fogo.
- A questão da renda mais alta está diretamente associada à aquisição de armas de fogo, mas a pesquisa mostra que a questão da educação também está.
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