segunda-feira, 24 de junho de 2013

e esperar para ver



Câmara quer encerrar discussão sobre 'cura gay

Numa ação paralela à criação de uma pauta positiva para o Legislativo, o presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), trabalha nos bastidores para enterrar até o início de julho as propostas que desgastam a imagem da Casa. O peemedebista acionou a assessoria da Câmara para encontrar uma brecha no regimento interno para que ele possa avocar a decisão de levar ao plenário projetos polêmicos que são foco de protestos nas ruas. O projeto conhecido como "cura gay" é o primeiro da lista.

A matéria de autoria do deputado João Campos (PSDB-GO) foi aprovada na Comissão de Direitos Humanos e Minorias (CDHM) na última terça-feira, 18. O texto suspende trecho da resolução do Conselho Federal de Psicologia de 1999 que proibiu profissionais da área de colaborar com eventos e serviços que ofereçam tratamento e cura de homossexualidade, além de vedar manifestação que reforcem preconceitos sociais em relação aos homossexuais.

O projeto ainda precisa ser discutido e votado pelas comissões de Seguridade Social e de Constituição e Justiça antes de ir para o plenário da Casa. A estratégia de Henrique Eduardo Alves é encurtar a tramitação do texto restringindo a discussão ao plenário, em que considera que há poucas chances de ser aprovado.

Ao acelerar a conclusão da votação, o peemedebista acredita que diminuirá a exposição da Casa em um momento em que os parlamentares são alvo de protestos em quase todo o País. "Essa proposta é um absurdo. Discriminatória e preconceituosa. Ela não pode ficar aí pairando, gerando desgastes e a serviço de campanhas", disse Henrique Alves ao Broadcast Político, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado. "Acredito que ela seja derrotada no plenário", acrescentou. Segundo ele, até terça-feira (25) deverá ter uma resposta se poderá ou não encaminhar a votação direto ao plenário.

Outra proposta que está com os dias contados na Casa é a PEC 37, que elimina poderes de investigação do Ministério Público. Uma última reunião do grupo de trabalho composto por deputados, integrantes do MP e da Polícia Federal deve ocorrer na quarta-feira (26) da próxima semana. Seguindo a mesma estratégia adotada em relação ao projeto da "cura gay", a PEC 37 deve ser levada ao plenário mesmo sem consenso.

"Mesmo sem acordo, votamos a PEC no próximo dia 3. Só não será nesta semana porque devemos ter problema de quórum em razão das festas de São João. Mas está decidido que será dia 3. Temos que dar uma resposta à sociedade", afirmou Alves.

Além da tentativa de encerrar a discussão de projetos contestados pelos manifestantes nas ruas, o presidente da Câmara acredita que consegue por em votação, nesta semana, a proposta que cria novas regras para o Fundo de Participação dos Estados (FPE) e iniciar a discussão do projeto que destina 100% dos royalties do petróleo para a Educação.

Pedagios nao irao aumentar em São Paulo



Pedágios das rodovias de SP não terão reajuste neste ano, anuncia Alckmin
Segundo governador, cancelamento do reajuste foi possível graças ao remanejamento de verbas

Os pedágios das rodovias do Estado de São Paulo não terão reajuste este ano. O anúncio foi feito pelo governador Geraldo Alckmin (PSDB) na manhã desta segunda-feira, 24, no Palácio dos Bandeirantes, no Morumbi, zona sul da capital. A decisão foi tomada cinco dias após a redução no valor da passagem de ônibus municipais, trem e metrô motivada por uma série de protestos. O governador também falou que não cortará investimentos para compensar a redução da tarifa.

Por contrato, o valor dos pedágios é reajustado todo dia 1º de julho, quando é aplicada a correção da inflação. Em geral, o governo usa o IPC/A, que este ano foi de 6,5%. No ano passado, foi decidido que seria aplicada a menor taxa entre os indexadores. Neste caso, seria escolhido o IGP/M, que acumulou alta de 6,2% nos últimos 12 meses.

O governo optou, porém, por não aumentar o valor pago nos pedágios este ano. A anulação da inflação será possível, segundo Alckmin, por meio de renegociação de termos dos contratos com as concessionárias que administram as estradas, economias feitas nos últimos dois anos e meio e racionalização dos gastos.

Primeiro, o governo reduziu de 3% para 1,5% os repasses feitos pelas empresas à Artesp, agência estadual que supervisiona os contratos. Parte da verba que cobrirá a falta de reajuste virá da penalização aplicada às concessionárias por atrasos em obras.

O governo pretende utilizar, ainda, recursos do ônus fixo que as empresas pagam ao Estado por contrato. Por fim, Alckmin anunciou uma medida que causará impacto direto no transporte de carga. A partir do mês que vem, o pedágio dos caminhões será pago de acordo com o número total de eixos, a exemplo do que é feito nas estradas federais. Atualmente, os caminhoneiros não pagam pelo eixo suspenso - aquele que não toca o chão.

"Não é nenhuma medida populista. Estamos fazendo um trabalho há dois anos e meio, no sentido de buscar uma equação melhor dos contratos de longa duração", afirmou Alckmin. "Implementamos a cobrança ponto-a-ponto, quebramos o monopólio da cobrança eletrônica, estamos rediscutindo os contratos de concessão, a Artesp está se ajustando."

Protestos. O governador também falou sobre a onda de protestos no País. "Quero destacar a importância das manifestações. Hoje, nós temos um encontro com a presidente Dilma lá em Brasília. Estamos abertos ao diálogo e buscando nossas parcerias em serviços públicos. Quero reiterar a necessidade da reforma política. Nós temos há bastante tempo alertado sobre isso. Acho que se precisa fazer um pacto pela reforma política."

Alckmin embarca nesta segunda-feira para Brasília, onde terá um encontro com a presidente, governadores e ministros sobre a criação de um "pacto nacional" pela melhoria dos serviços públicos e uma política nacional de transportes, proposta pelo governo federal.

vixi...




Em SP, ônibus são recolhidos após passageiros pagarem tarifa mais cara
Problema aconteceu em 14 veículos, que tiveram seus validadores alterados; quem pagou mais será ressarcido, diz secretário


Os passageiros de ao menos 14 ônibus municipais da cidade de São Paulo pagaram mais do que deviam pelo transporte público nesta segunda-feira, 24. Os usuários desembolsaram R$ 3,20 em vez de R$ 3, novo valor cobrado pelo sistema com a redução da tarifa anunciada na semana passada.

De acordo com a São Paulo Transporte (SPTrans), empresa que gerencia os ônibus no município, os veículos, da operadora Oak Tree, que atua na zona oeste, já foram recolhidos para a garagem e seus validadores alterados.

Os 20 centavos de diferença serão reembolsados, afirmou secretário municipal dos Transportes, Jilmar Tatto, nesta segunda-feira. Isso será feito, conforme a SPTrans, em até 72 horas, por meio de crédito no sistema do bilhete único.

No Metrô, a reportagem recebeu a informação de que algumas catracas já cobravam o valor rebaixado de R$ 3 na noite de sábado, 22. Essa era a situação, por exemplo, na Estação Consolação, na Linha 2-Verde. A alteração do preço só entrou oficialmente em vigor à meia-noite desta segunda-feira.

Outros passageiros da SPTrans informaram hoje que pagaram menos do que os R$ 3. Uma usuária disse ter sido debitada R$ 2,50 em um ônibus.

Beyonce anuncia ao menos 4 shows n Brasil



Cantora confirma que fará apresentações em Fortaleza, BH, SP e Brasília, além do Rock in Rio

O site da cantora Beyoncé divulgou nesta segunda-feira outros quatro shows de sua passagem pelo Brasil, em setembro. Além da apresentação marcada para o Rock in Rio, dia 13, a rainha do R&B passa ainda por Fortaleza (8/9), Belo Horizonte (11/9), São Paulo (15/9) e Brasília (17/9). A turnê chama-se The Mrs. Carter Show, batizada com o sobrenome do marido, Jay-Z. Além dos hits que Beyoncé já apresentou aqui, em 2010, traz em sua programação as canções do belo disco 4, uma carta de amor da cantora para o rapper que têm Countdown e End of Time. O show em São Paulo será realizado no Estádio do Morumbi. Os de Fortaleza, Belo Horizonte e Brasília, no Castelão, Mineirão e Estádio Nacional, respectivamente. A venda dos ingressos terá início no dia 28 de junho. Ainda não há informações sobre os valores

se danou-se




Berlusconi é condenado a sete anos de prisão por 'caso Ruby'
Ex-premiê italiano foi acusado de prostituição de menores e deve recorrer da sentença


O ex-primeiro-ministro da Itália Silvio Berlusconi foi condenado a sete anos de prisão, perda de direitos políticos e pagamento das despesas processuais por prostituição de menores no julgamento do "caso Ruby". Os advogados do ex-premiê disseram que vão recorrer da sentença

Berlusconi foi condenado por pagar pelos serviços sexuais de uma adolescente marroquina durante uma festa da qual foi anfitrião quando ainda era premiê. A jovem Karima el-Mahroug, mais conhecida como Ruby, era menor de idade quando aconteceu a festa.

Em maio de 2010, ele ligou para uma delegacia de Milão para obter informações sobre Ruby. Segundo os promotores, Berlusconi abusou de seu poder ao pressionar pela libertação da menina, que havia sido presa por roubo. O político teria feito isso para que não viessem à tona informações sobre a suposta relação sexual entre os dois quando ela tinha 17 anos. O ex-premiê admitiu que conheceu Ruby durante festas na sua mansão e reconheceu que ligou para a delegacia de polícia, mas nega ter abusado de seu poder para libertá-la. Ambos negam ter tido relações sexuais.

Quando pediu a condenação, a promotora de Milão Ilda Boccassini disse não ter "dúvidas de que Ruby manteve relações sexuais com o acusado em troca de benefício econômico". Além disso, a promotora afirmou que as jovens mulheres convidadas às festas "faziam parte de um sistema de prostituição organizado para o prazer de Silvio Berlusconi" e que "não havia dúvidas" de que Ruby tinha menos de 18 anos quando foi incluída na lista de convidadas.

so faltava mais essa



Autor do projeto sobre “cura gay”, o tucano João Campos, apresentou, em fevereiro, requerimento para que a Câmara convoque sessão solene em homenagem ao… Dia da Bíblia Sagrada.



Assim ja é demais viu

bem bolado



Vídeo ‘O gigante acordou’ reedita comercial da Johnnie Walker com protestos


A onda de protestos que varre o País não reeditou somente o vídeo “Vem pra rua”, da Fiat. O comercial da Johnnie Walker, em que um gigante de pedra acorda e sai andando pelo Rio de Janeiro, ressurgiu nas redes sociais na última semana. O motivo: os protestos têm como uma das hashtags “o gigante acordou”. Um vídeo editado da campanha de 2011 circula nas redes.

Segundo pesquisa do grupo Máquina, a campanha #ogiganteacordou impactou 62 milhões de brasileiros via redes sociais na semana passada por causa dos protestos. A campanha original havia sido feita pela agência Neogama/BBH. Veja os dois vídeos abaixo e compare



http://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=Onp_fQ5awSk (original)
http://www.youtube.com/watch?feature=player_embedded&v=wLi3PzF16lk (editado)

imposto 0 para o feijao ate DEZEMBRO




Camex inclui feijão na Lista de Exceções à TEC

A Câmara de Comércio Exterior (Camex) incluiu, nesta segunda-feira, 24, na Lista Brasileira de Exceções à Tarifa Externa Comum (TEC) dois tipos de feijão, o preto e o comum, ambos secos e em grãos. Com a inclusão, o governo resolveu zerar o imposto de importação desses produtos. Assim a alíquota cai de 10% para 0%. A retirada do imposto sobre o feijão tem vigência até 30 de novembro de 2013. A decisão está em resolução publicada no Diário Oficial da União (DOU) desta segunda-feira.

Na mesma resolução, a Camex exclui da lista os pêssegos em conserva classificados no NCM 2008.70.90 e também o produto químico o-Diclorobenzeno, classificado no NCM 2903.91.20. Ainda segundo a decisão, os pêssegos em conserva voltarão a compor a Lista de Exceção à TEC a partir de 1º de dezembro deste ano, mas serão taxados com uma alíquota de 55% de imposto de importação e não 14%, como estava em vigor. A Resolução Camex 47 está publicada na edição desta segunda-feira do Diário Oficial da União. (DOU)

agora vai...tomara



Pressa da rua aumenta chance de royalties na Educação


A onda de protestos em todo o Brasil aumentou a pressão para que os deputados aprovem, na semana que vem, o projeto de lei do Executivo que destina 100% da receita de royalties do petróleo para a educação. O combate à corrupção e a melhoria dos serviços públicos nas áreas de educação, saúde e transportes dominam a pauta de reivindicações.
No pronunciamento da última sexta-feira, a presidente enxergou a oportunidade e ofereceu o projeto como uma das respostas às ruas. Ao propor um pacto nacional pela melhoria dos serviços públicos, ela citou a destinação integral dos royalties de petróleo à educação como uma das vertentes dessa negociação. As outras duas seriam a importação de médicos para reforçar as equipes do Sistema Único de Saúde (SUS) e a elaboração de um Plano Nacional de Mobilidade Urbana.
A proposta tranca a pauta de votações da Câmara e, antes das manifestações, estava longe de ser uma unanimidade. Agora, entretanto, deve mobilizar os parlamentares. A avaliação interna na Câmara é de que a aprovação da proposta proporcionará a “agenda positiva” que o presidente da Câmara, Henrique Alves (PMDB-RN), persegue, também com o propósito de dar uma resposta aos manifestantes.
O problema é que esse projeto não contava com ampla maioria da Câmara até as últimas semanas. A medida provisória que o governo havia enviado à Casa no começo do ano, com essaf finalidade, e tinha como relator o deputado Carlos Zarattini (PT-SP), não prosperou. Sem consenso, a medida provisória não foi apreciada e perdeu a validade em maio.
Uma das dissidências é liderada pela Frente Parlamentar da Saúde, que reivindica uma fatia dos recursos, defendendo que uma parcela dos royalties seja destinada ao financiamento do Sistema Único de Saúde. Essa proposta tem a simpatia da bancada do PMDB, a segunda maior da Câmara.
É nesse cenário de divisão que o governo terá de mobilizar os líderes das bancadas aliadas para aprovarem a proposta sem alterações, ou seja, sem divisão da receita com a saúde ou com outros setores. O texto original do Executivo prevê que 100% da receita de royalties da exploração de petróleo em alto mar, dos contratos firmados a partir de 3 de dezembro de 2012, seja destinada à educação.

vamos ver se agora vai ne



Em reunião com governadores, Dilma defende plebiscito para reforma política

Prefeitos das 26 capitais foram convidados pela presidente Dilma Rousseff para o debate sobre mobilidade urbana e as tarifas do transporte, nesta segunda-feira, 24. Os temas  mobilizaram as manifestações recentes no País. Governadores também foram convidados para o encontro. Na abertura do encontro, Dilma apresentou cinco pactos a serem apresentados aos líderes.
A presidente defendeu, entre outros pontos, a realização de um plebiscito para que a população decida sobre a necessidade de uma reforma política. Os demais pactos referem-se à responsabilidade fiscal, saúde, educação e transporte público. Em seu discurso, Dilma defendeu ainda uma legislação que classifique a corrupção como crime hediondo.
Abaixo, os principais trechos do discurso da presidente:
16h50 – Após a fala da presidente, a transmissão da reunião foi interrompida.
16h49 - ”Meu governo não vai transigir na manutenção da lei e da ordem, coibindo a ação de vândalos e arruaceiros. Reafirmo meu compromisso de ajudá-los. Mas quero repetir principalmente que meu governo está ouvindo as vozes democráticas. É preciso saber escutar a voz das ruas. É preciso que todos, sem exceção, entenda esses sinais com humildade e acerto.” “Se aproveitar bem o impulso dessa nova energia política poderemos fazer mais rápido muita coisa. (…) Gostaria de pedir que dois ministros do meu governo fizessem rápidos esclarecimentos sobre a saúde e sobre o transporte público.
16h45 - O quinto pacto é sobre a educação pública. “Avançamos muito nas últimas décadas, mas precisamos de mais recursos. “Meu governo tem lutado para que 100% dos royalties do petróleo e 50% do pré-sal sejam investidos na Educação. Confio que os senhores congressistas aprovarão esse projeto que tramita com urgência. “
16h42 - O quarto pacto é relacionado ao transporte público. “Fazer mais metrôs, VLTs e corredores de ônibus. O governo federal já desonerou impostos. (…) Desoneramos também o IPI para compra de ônibus”, enumerou Dilma que falou sobre desoneração de impostos em combustíveis. “Decidi destinar R$ 50 bilhões para novos investimentos em obras de mobilidade urbana.” “O nosso pacto precisa, pois, assegurar também uma grande participação da sociedade na discussão política do transporte. Estou criando o Conselho Nacional do Transporte Público com participação de representantes da sociedade civil. “
16h39 - ”O terceiro pacto é na questão da saúde. Quero propor a aceleração de investimentos já existentes.” Entre as ações, Dilma falou sobre o envio de médicos às cidades mais necessitadas e a contratação de médicos estrangeiros. “Sei que vamos enfrentar um bom debate democrático. Gostaria de dizer à classe médica, que não se trata de medida hostil. Trata-se de medida emergencial, localizada, tendo em vista a grande dificuldade que enfrentamos para localizar médicos em número suficiente para trabalhar nas áreas mais pobres.” Segundo a presidente, a contratação de estrangeiros só ocorrerá quando não houver outra possibilidade.
16h37 - A presidente destacou a reforma política entre os cinco pontos. “Tenhamos a iniciativa de romper esse impasse (de aprovar a reforma).” “O Brasil está maduro para avançar e já deixou claro que não quer ficar parado onde está.” Dilma fala sobre o combate à corrupção e defendeu a que atos de corrupção dolosa seja qualificada como crime.
16h35 - A energia que vem das ruas é maior que qualquer obstáculo. Não há porque ficarmos inertes, incomodados ou divididos. Por isso, eu trago propostas concretas e disposição política para discutirmos ao menos cinco pactos.
16h34 - O povo está agora nas ruas dizendo que querem que as mudanças continuem. Ele está nos dizendo que querem mais cidadania. As ruas estão nos dizendo que querem serviços públicos de qualidade, querem representação política permeável. (…) querem que o cidadão, e não o poder econômico, esteja em primeiro lugar. Cabe a cada um de nós cumprir essa nova e decisiva dimensão da vontade popular.
16h32 – A presidente agradeceu a presença dos governadores e prefeitos.

mais um...





Motorista atropela mulheres durante protesto em GO

Duas mulheres morreram atropeladas no início da manhã desta segunda-feira, durante um protesto na BR 251, em Cristalina, no Entorno do Distrito Federal. O condutor do veículo fugiu e ainda não foi identificado. O carro que ele dirigia, um Fiat (e não um Gol, como chegou a ser informado), foi encontrado queimado, cerca de 14 quilômetros depois do local da tragédia.

Os corpos das mulheres foram removidos do local depois das 11 horas e à tarde familiares deveriam fazer a identificação no Instituto Médico Legal de Luziânia.

Um delegado de Luziânia está no local do acidente tentando localizar pessoas que presenciaram o atropelamento. Embora as placas do carro queimado tenham sido arrancadas, a Polícia Rodoviária Federal acredita que o Uno pertença a uma locadora de veículos. Próximo do carro teria sido encontrada uma garrafa pet com restos de gasolina.

Bloqueio

Informações preliminares indicam que, por volta das 6h45, o motorista que trafegava na altura do km 30 da BR 251 e jogou o carro contra o grupo de manifestantes que bloqueava a rodovia com pneus para um protesto pela legalização de lotes do setor Marajó.

O Corpo de Bombeiros foi acionado, mas as duas mulheres morreram na hora. O condutor teria parado por alguns minutos, logo depois do ponto de colisão, mas depois acelerou e fugiu sem prestar socorro.

Mais de 400 pessoas participavam do protesto que fechou a estrada nos dois sentidos com pneus em chamas. Segundo a PRF, o bloqueio só terminou às 13h30.

A BR liga Cristalina, cidade goiana, a Unaí, cidade mineira, também no Entorno do DF. Em Unaí, a Polícia Civil recebeu informações extra oficiais de que o motorista pretende se apresentar na cidade e, por volta das 16 horas, delegados e investigadores aguardavam que isto ocorresse ainda nesta segunda-feira.