quarta-feira, 6 de março de 2013

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Chalita é eleito presidente da Comissão de Educação da Câmara



Com 24 votos a favor e dois em branco, o deputado federal Gabriel Chalita (PMDB-SP) foi eleito nesta quarta-feira (6) presidente da Comissão de Educação da Câmara dos Deputados.


O pemedebista foi eleito em meio a denúncias de corrupção feitas por um ex-auxiliar do período em que foi Secretário de Educação do governo de São Paulo, na gestão Geraldo Alckmin (PSDB) entre 2002 e 2006.

O Ministério Público de São Paulo investiga as acusações. Chalita teria recebido R$ 50 milhões em propinas, segundo as denúncias.

Chalita chegou a ser cotado para ocupar o Ministério da Ciência e Tecnologia, mas após as denúncias o parlamentar submergiu e passou a articular, com o apoio da cúpula do PMDB, seu nome para a comissão.

INVESTIGAÇÃO

Ontem, o Conselho Superior do Ministério Público de São Paulo negou por unanimidade os recursos de Chalita para que fossem arquivados dois inquéritos abertos contra ele pela Promotoria do Patrimônio Público e Social.

Uma investigação do conselho apura se Chalita teve envolvimento em irregularidades no contrato para a compra de antenas parabólicas pela FDE (Fundação para o Desenvolvimento da Educação), órgão do governo estadual.

Conforme a Folha revelou no dia 23, a Promotoria instaurou 11 inquéritos para investigar Chalita a partir de depoimentos de Grobman (outros nove estão suspensos aguardando decisão).

Há também outra apuração no conselho que trata da suposta entrega de presentes a Chalita pelo COC (grupo do setor educacional).

Segundo a acusação do analista de sistemas Roberto Grobman, que afirma ter sido assessor do ex-secretário de Estado, Chalita ganhou uma TV de plasma, sete computadores, dois smartphones e outros equipamentos eletrônicos da empresa.

O advogado de Chalita, Alexandre de Moraes, argumentou que já houve prescrição em relação aos atos de improbidade administrativa pelos quais o ex-secretário é acusado. O prazo de prescrição nessas situações é de cinco anos. Chalita deixou a pasta em março de 2006.

Mas para a relatora dos recursos, a procuradora Dora Bussab, as apurações estão em fase inicial e que ainda não é possível esgotar a análise das acusações para definir como o prazo da prescrição deve ser contado.

A procuradora ainda defende que mesmo que no futuro seja reconhecida a prescrição, ainda assim as investigações devem continuar porque os casos podem envolver prejuízo aos cofres públicos. Ela disse que a prescrição não atinge ações para ressarcimentos dos danos causados à administração pública.

O advogado de Chalita disse que "os fatos estão prescritos e os promotores sabem que não poderão propor ações de improbidade, só eventuais ações de ressarcimento ao erário público".

Facebook apresentará reforma visual com novo feed de notícias nesta quinta, diz site




O Facebook apresentará nesta quinta (7) uma reforma visual que incluirá mais de um feed de notícias (página onde estão as novidades dos contatos) e que pode envolver uma nova linha do tempo


O anúncio deve ser feito no evento para imprensa que será realizado amanhã pela empresa na sua sede, em Menlo Park (Califórnia).

A reforma também deve incluir mais propaganda.

O site, que diz ter consultado tanto fontes próximas quanto internas ao Facebook, afirma que os novos feeds de notícias serão divididos entre fotos e música, entre outras categorias.

Segundo a publicação, a rede social apresentará imagens maiores que as atualmente exibidas no feed de notícias e anúncios com imagens do mesmo tamanho das postadas por usuários.

"Por que o Facebook está adicionando novos canais? Porque somos viciados. Dê-nos um outro feed e nós o leremos. Se a reforma visual funcionar, isso pode fazer com que passemos mais horas no Facebook e vejamos mais --e mais intensas-- propagandas", escreve o repórter Josh Constine no "TechCrunch".

O "Mashable" diz que uma nova linha do tempo está em testes na Nova Zelândia e também pode ser apresentada amanhã pelo Facebook.


Popularizar imagem de Dilma vira estratégia de reeleição


Presidente foi aconselhada a fazer mudanças pelo marqueteiro de sua campanha em 2010




Com a campanha eleitoral antecipada por seu próprio partido e diante de conflitos na base aliada por conta das aspirações políticas do PSB, a presidente Dilma Rousseff intensificou a estratégia de comunicação das ações do governo e já colocou em prática um novo estilo para se mostrar mais popular e menos "tecnocrata".

A presidente foi aconselhada a fazer mudanças pelo marqueteiro João Santana, responsável pela campanha de 2010 e que atuará em 2014. Ela segue agora o modelo criado pelo antecessor Luiz Inácio Lula da Silva e inicia uma série de entrevistas a rádios regionais para "vender" as obras de sua administração.

Na terça-feira (5), Dilma concedeu entrevista a duas rádios da Paraíba, retransmitida por mais de 30 emissoras locais, um dia após ter visitado o Estado. No dia 5 de fevereiro, já havia falado a uma rádio regional do Paraná. A última entrevista de Dilma para rádios — antes dessas duas — havia sido em 16 de fevereiro do ano passado.


Além da estratégia de comunicação, Dilma também se aproxima dos movimentos sociais e aposta em pacotes de bondades para marcar sua gestão e reforçar o slogan "O fim da miséria é só um começo", criado por João Santana e divulgado na festa de 33 anos do PT, na qual Lula lançou a sucessora à reeleição.

Em cerimônia marcada para esta quarta-feira (6), por exemplo, Dilma vai anunciar pelo menos mais R$ 16 bilhões para saneamento básico. A solenidade, no Palácio do Planalto, contará com 24 governadores, 18 prefeitos de capitais e 55 prefeitos de cidades com mais de 250 mil habitantes. O governador de Pernambuco e presidente do PSB, Eduardo Campos, provável adversário de Dilma na disputa de 2014, é esperado na cerimônia.

No Planalto, porém, auxiliares de Dilma afirmam que ela não quer antecipar o fim do mandato e que suas declarações, muitas vezes, são mal interpretadas. Dizem, por exemplo, que ela ficou "muito contrariada" ao ler nos jornais que não havia deixado clara a intenção de reeditar a dobradinha com o vice Michel Temer, em 2014, ao participar da convenção do PMDB.