quinta-feira, 28 de março de 2013

Atenção

São Paulo registra a 3º maior lentidão do ano na saída do feriado




A saída para o feriado de Páscoa fez com que a cidade de São Paulo registrasse a terceira maior lentidão do ano, com 211 km de congestionamento às 18h, o que representa 23,9% dos 868 km de vias monitoradas. O índice fica atrás apenas dos 212 km registrados na terça-feira e dos 261 km do último dia 8.



Segundo a CET (Companhia de Engenharia de Tráfego), o maior trecho de lentidão no horário estava na marginal Tietê, com 18,5 km de retenção na pista expressa, no sentido Ayrton Senna, desde a ponte Velha Fepasa até a ponte Imigrante Nordestino. A via tem, ao todo, 23,5 km de extensão.

Ainda na marginal Tietê havia outros ponto de retenção na pista local, também no sentido Ayrton Senna, com 15 km de filas, entre a ponte Júlio de Mesquita Neto e a Imigrante Nordestino.

Na marginal Pinheiros, o motorista encontrava mais com 14,5 km de congestionamento na pista expressa, no sentido Castello. Segundo dados da CET, a lentidão se estendia da rua Américo Brasiliense até a rodovia Castello Branco, e era provocada pelo excesso de veículos.

Também havia retenção no horário no corredor norte-sul (ambos os sentidos), na avenida dos Bandeirantes (sentido Imigrantes) e na avenida Nove de Julho (sentido centro).

FERIADO

A CET estima que 1,7 milhão de veículos devem deixar a cidade de São Paulo em direção ao litoral ao interior do Estado neste feriado da Páscoa. A cidade tem uma frota de 7,3 milhões de veículos.

Os motoristas com destino às rodovias devem evitar o horário das 14h às 22h desta quinta-feira (28). A recomendação é deixar para viajar no período das 22h às 6h de sexta. A CET vai monitorar os acessos e chegadas das rodovias, com o objetivo de garantir a fluidez e a segurança de motoristas e pedestres.

Na sexta-feira (29), o rodízio de veículos ficará suspenso devido à Sexta-Feira Santa. Já a ZMRC (Zona de Máxima Restrição à Circulação de Caminhões ) e a ZMRF (Zona de Máxima Restrição ao Fretamento) funcionarão normalmente.

Metro e suas falhas...

Número de falhas que prejudicam o metrô de São Paulo mais que dobrou





O número de falhas no metrô de São Paulo mais do que dobrou em três anos. Dados obtidos pelo Estado, com base na Lei de Acesso à Informação, revelam que em 2010 o sistema registrou 1,51 incidente notável (evento que prejudica o funcionamento da linha) a cada milhão de quilômetros percorridos. Em 2012, a quantidade chegou a 3,31. 

Com 4,14 interferências por milhão de quilômetros percorridos pelos trens, a Linha 3-Vermelha, que liga Itaquera, na zona leste, à Barra Funda, na zona oeste, foi a que teve o maior crescimento de falhas. Há três anos, o índice era de 1,2. Trata-se do ramal mais carregado de todos, com quase 1,2 milhão de pessoas transportadas a cada dia útil.

Na manhã de ontem, quem depende dessa linha teve de ter mais paciência do que o normal, pois um incidente em um equipamento de via na altura da Estação Bresser-Mooca afetou a circulação das composições. Foi a segunda ocorrência no local em menos de uma semana. Na sexta-feira, um problema parecido prejudicou os passageiros em pleno horário de pico da manhã.

A analista de recursos humanos Tathiane de Paula, de 30 anos, foi uma das prejudicadas naquele dia. Segundo ela, as informações dadas pelos funcionários quando há problemas são imprecisas. "Eu queria algo mais objetivo por parte do Metrô."

Também usuária do ramal, a auxiliar financeira Camila Gonçalves, de 25 anos, demorou quase 30 minutos só para conseguir passar as catracas na Estação Tatuapé e embarcar em um trem superlotado. Isso porque as composições circulavam com a velocidade reduzida. "As falhas estão cada vez mais comuns."

Demanda. O presidente do Sindicato dos Metroviários, Altino de Melo Prazeres Júnior, afirma que o sentimento de parte dos funcionários do Metrô é de que os transtornos estão mais comuns. "O sufoco está aumentando. E por quê? Pela quantidade crescente de passageiros, o que acarreta o desgaste dos materiais e amplia os riscos de incidentes notáveis."

Entre 2011 e 2012, a demanda total nas quatro linhas administradas pelo Metrô cresceu 1%, atingindo 1,098 bilhão de passageiros transportados na rede.

Além da Linha 3-Vermelha, a 1-Azul registrou aumento considerável do número de falhas: foram 3,18 incidentes notáveis por milhão de quilômetros percorridos em 2012, ante 1,53 dois anos antes. Por sua vez, a Linha 2-Verde passou de 2,30 para 2,76 no ano passado. Esse número, porém, é menor do que o verificado em 2011 naquele ramal: 5,68. A Linha 5-Lilás, a menor, foi a única a ter redução de falhas, caindo de 1,60 para 0,70. A Linha 4-Amarela está fora dos dados computados por ser operada pela concessionária ViaQuatro.

Em nota, o Metrô informou que, para atender à maior demanda, "se estruturou com a compra de novos trens, redução de intervalos e oferta de novas viagens". Fora isso, a empresa só alegou que os Serviços de Informação ao Cidadão, de onde a reportagem obteve os dados, "são transparentes". 

Estilista Clô Orozco é encontrada morta em Higienópolis




A estilista Clô Orozco, de 60 anos, foi encontrada morta na manhã desta quinta-feira, dia 28, em frente ao seu prédio, em Higienópolis, no centro de São Paulo. Clô sofreu uma queda de seu apartamento, que fica no 6º andar do edifício localizado na rua Rio de Janeiro, nº 160.
De acordo com a assessoria de imprensa do Corpo de Bombeiros, a corporação foi acionada às 7h58 e uma moto foi enviada ao local. A estilista foi socorrida pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), mas não resistiu e faleceu logo após a queda. Segundo assessoria da Secretaria Municipal de Saúde, o resgate foi acionado às 8h07 e chegou dois minutos depois.

Polícia Militar, Secretaria de Segurança Pública, Corpo de Bombeiros e Samu não têm informações sobre os motivos da queda.
O caso foi registrado no 4º Distrito Policial, em Higienópolis. O delegado Dimitrius Coelho Baptista foi ao prédio da estilista investigar as causas da morte. O delegado assistente, Luciano Pires Filho, informou que a hipótese mais provável é de suicídio. “Ela se projetou da janela do 6º andar”, afirmou.
Clotilde Maria Orozco de García, conhecida como Clô, é um nome de destaque na moda brasileira. Dona das marcas Huis Clos e Maria Garcia, ela enfrentava problemas financeiros em suas empresas e não desfilou suas coleções nas últimas semanas de moda. Criada em 1977, a Huis Clos conta com aproximadamente 200 funcionários e ocupa uma fábrica no bairro da Barra Funda, em São Paulo, com 3.300m².
Por meio de comunicado, a assessoria de imprensa da empresa confirmou o falecimento da estilista, mas disse não ter mais detalhes sobre o que aconteceu. ” É com grande pesar que comunicamos o falecimento da estilista Clô Orozco na manhã desta quinta-feira, dia 28 de março. Neste momento, é inapropriado falar sobre as causas, pois ainda não temos maiores detalhes. Dividimos este sentimento com a família da estilista e todos que admiravam seu trabalho. Uma perda irreparável. Há mais de 35 anos no mercado, Clô Orozco esteve à frente do grupo Huis Clos, onde seu talento consagrou um estilo único na moda nacional.”

SUS terá de reconstruir mama após cirurgia contra câncer




O plenário do Senado aprovou na quarta-feira (28), em votação simbólica, projeto de lei que obriga o Sistema Único de Saúde (SUS) a realizar cirurgia plástica reparadora logo após a retirada de mama de mulheres com câncer. A proposta segue para a sanção da presidente Dilma Rousseff.

Graças a uma lei de 1999, atualmente o SUS, por meio da rede pública ou conveniada, já é obrigado a fazer a cirurgia de reconstrução de mama nos casos de mutilação decorrente de tratamento de câncer. Mas a norma não ordenava que a reconstrução fosse realizada no mesmo procedimento cirúrgico. Dessa forma, a cirurgia plástica pode ser adiada indefinidamente.

O projeto aprovado pelo Congresso cria essa exigência e, caso as condições para a realização da operação não sejam favoráveis, determina que a cirurgia plástica seja realizada assim que a mulher estiver em condições para fazê-la. Em seu parecer, a senadora Ana Amélia (PP-RS), relatora da proposta, afirmou que há "uma fila enorme de mulheres aguardando pela operação de reconstrução mamária, que muitas vezes demora cinco anos para ser realizada". Para ela, as mulheres "mais pobres" serão as principais beneficiadas com a mudança.

"A cirurgia chamada mastectomia total é mutiladora. Então, se você garantir que, no mesmo tempo cirúrgico, havendo condições, a paciente saia de lá com a mama já praticamente reconstruída, vai ficar perfeito", afirmou o senador Waldemir Moka (PMDB-MS), antes da aprovação do projeto.

Pilantra

PPS questionará Feliciano por quebra de decoro







Para pôr fim ao clima de confronto que vem tumultuando os trabalhos da Câmara Federal, o PPS decidiu entrar com processo no Conselho de Ética contra o deputado pastor Marco Feliciano (PSC-SP), por quebra de decoro parlamentar e sugeriu a renúncia coletiva dos membros da Comissão de Direitos Humanos. "Precisamos acabar de vez com a situação vexatória vivida na a Câmara desde a eleição do pastor para presidir o colegiado", explicou o deputado Arnaldo Jordy (PPS-PA).

A ideia, com a renúncia coletiva, é abrir novo processo de escolha do presidente da comissão e forçar o afastamento de Feliciano, eleito para o cargo no início do mês. Acusado de posições racistas e homofóbicas, o pastor tem sido alvo de uma onda de protesto de movimentos sociais e de artistas contra sua permanência no cargo. A representação no Conselho de Ética será protocolada na próxima terça-feira. No mesmo dia, o colégio de líderes dos partidos na Câmara fará uma última tentativa de convencer Feliciano a renunciar.

Apoiado por seu partido, o PSC e pela frente parlamentar evangélica, Feliciano, todavia, já avisou que não renuncia "de jeito nenhum" e desafiou o colégio de líderes a retirá-lo do cargo. Diante da intransigência do pastor, o deputado informou que não há mais espaço para um acordo político que resolva a questão. "Nós temos instrumentos para resolver o imbróglio. A situação é insustentável, a ponto de o pastor mandar prender quem exerce o direito da livre manifestação. Passou do limite do admissível", afirmou Jordy.

Ele explicou que a renúncia de metade e mais um dos membros da comissão forçaria uma nova composição do colegiado e uma nova eleição para a escolha do presidente. Além da acusação de racismo e homofobia, o pastor, segundo o PPS, precisa explicar denúncias de uso irregular de verbas de sua cota na Câmara. Jordy alega que Feliciano paga com dinheiro público escritórios de advocacia, em processos de interesse pessoal. O pastor nega a acusação.

O deputado insiste, na representação, que o advogado Rafael Novaes da Silva, que protocolou no Supremo Tribunal Federal (STF) a defesa de Feliciano em inquérito por homofobia, tem emprego e salário pago pela Câmara. O advogado é secretário parlamentar desde fevereiro de 2011 e respondeu à denúncia do procurador-geral da República, Roberto Gurgel, no último dia 21, por meio de um documento com várias citações bíblicas. A representação deverá ser assinada pela liderança do PPS para ter valor.

Os líderes partidários decidiram chamar o pastor para uma reunião na próxima semana com o argumento de que sua permanência no comando da Comissão é fonte de grande desgaste da Casa e vem atrapalhando os trabalhos regimentais. O presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), chegou anunciar uma solução para o caso para esta semana, mas falhou na tentativa de convencer Feliciano a renunciar. Alves pediu o reforço do colégio de líderes para a tarefa.

A opção pelo convite ao pastor para um debate com os líderes surgiu após mais de três horas de reunião, ontem, em que se chegou à conclusão de que não há caminho regimental para destituí-lo. Os partidos passaram os últimos dias analisando as saídas legais para o problema. A mais aceita é a da renúncia coletiva. Mas ainda assim há o risco de a bancada evangélica, sozinha, viabilizar o quorum e a realização das sessões da comissão.

Cuidado com o que voce dá ao seu gato ou cachorro

Chocolate: gostosos, porém perigosos









A Páscoa está chegando e, antes de dividir as guloseimas com o seu pet, é preciso tomar muito cuidado. O chocolate pode ser uma delícia para nós, mas pode causar intoxicação alimentar se ingerido por cães e gatos. No pior dos casos, a intoxicação pelo alimento pode levar até mesmo ao óbito. Isso ocorre porque a forma de metabolizar as substâncias é uma das principais diferenças entre nós e os bichinhos.

Dependendo da quantidade de alimento ingerida, do porte do animal e também da sua idade, o doce pode ser fatal porque possui uma substância chamada Teobromina, encontrada no cacau e usada em sua fabricação.

Mas, antes de entrar em pânico, é importante frisar que o óbito ocorre somente em casos extremos. O alimento pode ocasionar em uma parada cardíaca ou respiratória. Tudo isso acontece porque o organismo dos animais é bem diferente do dos humanos, principalmente se tratando de filhotes.

Causas e sintomas

Por ser muito parecido ou ainda mais forte que a cafeína, a Teobromina age como estimulante do sistema nervoso central e do coração, o que pode provocar arritmia cardíaca grave, dificuldade motora, chegando a alguns casos de convulsão. E não é só isso. Por conta do alto teor de gordura presente no chocolate, o pâncreas e o fígado também ficam bastante debilitados.

A intoxicação alimentar acontece porque o organismo do animal não consegue eliminar  a substância rapidamente do seu fígado, permanecendo, em média, por 17 horas e se tornando cada vez mais tóxica. A quantidade da substância varia de produto para produto. Os chocolates brancos, por exemplo, têm menor teor do que o chocolate ao leite. É preciso ter muito cuidado, principalmente, se o tipo de chocolate ingerido for de grande concentração de cacau ou do tipo de chocolate em pó.


Normalmente, os efeitos podem ser notados 10 horas após a ingestão do chocolate, com apenas alguns sintomas discretos. Fique alerta se o seu bichinho apresentar diarreia e/ouvômito, dilatação do abdômen e também se estiver muito agitado e inquieto.
Ele comeu chocolate,e agora?
Se você suspeitar que o seu bichinho tenha comido uma quantidade considerável de chocolate, entre em contato imediatamente com o seu médico veterinário. Somente ele poderá examiná-lo e tratá-lo da melhor maneira possível.
Por não haver nenhum tipo de remédio que tire o efeito da Teobromina no organismo, alguns procedimentos que podem ser feitos é a lavagem gastrointestinal e também a administração de outros compostos para evitarem a desidratação e possíveis complicações, como arritmias e convulsões. Porém, fica a critério de cada profissional, dependendo do estado de saúde do animal.
Prevenir sempre
Vamos lembrar que o melhor remédio é a prevenção. Sempre que possível, guarde oschocolates, ovos de páscoa e bombons bem longe dos animais de estimação e evite comê-los próximo ao bichinho para não deixá-los curiosos com o cheiro e sabor. Uma vez curioso e tentado, não vai medir esforços para procurar um pedacinho esquecido em algum canto da casa.