sábado, 13 de abril de 2013

Covardia

Acusado de matar a mãe publica mensagens de despedida no Facebook dias antes de ser preso
O suspeito de ter matado a própria mãe por insatisfação com a mesada, Bruno Eduardo Oliveira Bezerra, de 28 anos, utilizou a internet para publicar mensagens de despedida dois dias antes de ser preso.

Em seu perfil no Facebook, a última atualização é desta terça-feira (9). Em uma das publicações, ele escreve “cabo internet =\”, lamentando por ter de se afastar da rede.

Em outra mensagem, ele desabafa: “eu nasci, cresci e agora só falta encerrar esse jogo”.


Alguns colegas e conhecidos do acusado aproveitaram para protestar na página pessoal do rapaz.

Um deles o classifica como “doente” e outro comemora a prisão do jovem: “agora pagar pelo que fez”.

Bruno Bezerra foi preso nesta quinta-feira (11) acusado de matar a mãe, Suzeli Oliveira de Melo, de 51 anos. O crime aconteceu no dia 2 de janeiro de 2012.

Na época, uma vizinha do prédio onde ele morava com a mãe ouviu barulhos e gritos durante a madrugada e bateu na porta do apartamento para ver o que estava acontecendo.
Bruno apareceu e disse que estava tudo bem e que não era nada. No entanto, a vizinha insistiu e conseguiu entrar.

Ao chegar ao quarto, ela encontrou Suzeli deitada embaixo de um edredom com diversas fraturas na cabeça e na perna.

Assustada com a cena, a mulher pediu ajuda para outro vizinho que é bombeiro. Assim que chegou, ele prestou os primeiros socorros no local e acionou a equipe do Samu (Serviço de Atendimento Móvel Urgente).

Tatuagem

Quando o processo de investigação foi iniciado, ele tatuou no braço a palavra "mãe". Em depoimento à polícia, ele negou qualquer envolvimento com a morte da mulher e permaneceu calado durante todo o tempo por orientação do próprio pai, que é advogado.

A situação chamou a atenção do delegado da 12ª DP, Moisés Martins, que chegou a questionar o motivo da tatuagem, mas não teve resposta.

As investigações duraram um ano até que a polícia reuniu provas para acusá-lo pela morte da mãe.

Bruno foi preso em Samambaia — região administrativa do Distrito Federal — com as malas prontas para tentar fugir para São Paulo, com a ajuda do pai.

Mais uma dele...




Desde que assumiu a presidência da CDHM (Comissão de Direitos Humanos e Minorias), o deputado federal Marco Feliciano (PSC-SP) é alvo de protestos para que renuncie ao cargo. Na última terça-feira (9), ele declarou que só abriria mão da presidência se os deputados José Genoino (PT-SP) e João Paulo Cunha (PT-SP), condenados no processo do mensalão, também desistissem de participar da CCJ (Comissão de Constituição e Justiça).

De acordo com o cientista político da FGV (Fundação Getulio Vargas) Marco Antônio Teixeira, a declaração de Feliciano, na realidade, teve apenas a intenção de “jogar poeira no ventilador”.

— Cada comissão tem sua lógica. Não dá para igualar a Comissão de Direitos Humanos com outras.

O cientista político avalia que quando o presidente da comissão citou outros parlamentares envolvidos em escândalos estava, na verdade, tentando confundir o foco do debate. Para Teixeira, não se trata, neste caso, de “ter ou não ter algum tipo de processo”, mas sim da opinião do líder sobre o tema central da comissão.

— Se tivermos que afastar todo mundo que tiver algum problema na Justiça, teríamos que fazer um debate muito mais profundo e não tratar como ele tratou.

Além de Genoino e João Paulo Cunha, o Brasil tem outros políticos envolvidos em escândalos que integram comissões no Parlamento. O senador Fernando Collor (PTB-AL), por exemplo, alvo de um processo de impeachment quando era Presidente da República (1990-1992), lidera a Comissão de Infraestrutura do Senado.

Não representa

O cientista político avalia, ainda, ser “inadmissível" uma comissão como a de Direitos Humanos, que busca divergência de opiniões, ser presidida por uma pessoa que tem posições polêmicas sobre questões relevantes para a sociedade. Para Teixeira, o que mais importa em um órgão como aquele é ter um parlamentar com perfil diferente do atual presidente.

— [Tem que ser] um parlamentar que tenha mais capacidade de convergir divergências.

Os demais deputados que participaram da eleição de Feliciano também não foram poupados pelo cientista político, que diz não acreditar que eles tenham ignorado as consequências "de dar essa comissão para um partido com um posicionamento muito radical sobre as minorias”.

— [É uma] irresponsabilidade dos líderes do legislativo.

Adolescente cresce 12 cm depois de cirurgia para "desentortar" coluna






Um adolescente, de 14 anos de idade, cresceu cerca de 12 centímetros da noite para o dia depois de passar por uma operação para desentortar sua coluna. O caso aconteceu na Inglaterra e foi publicado no Daily Mail desta sexta-feira (12).

De acordo com a publicação, o adolescente sofria de escoliose que deixava sua espinha torta. A curvatura da coluna era tão acentuada que estava apertando os órgãos vitais.

Ao levar o filho a um pediatra no Hospital Infantil de Sheffield, Claire Walker, 39 anos, disse que o médico avisou que o caso era muito grave e por isso, ele deveria fazer rapidamente a operação.


Claire disse que é “maravilho” ver o resultado, já que a coluna de seu filho deixou de ter uma curva de 90 graus e passou a ser 20.

—  Agora ele ficou tão alto quando eu. Ele literalmente cresceu 12 centímetros da noite para o dia depois da operação que endireitou sua coluna. Pelo o raio-X da coluna de antes e depois da operação. Os cirurgiões fizeram um maravilhoso trabalho.

A mãe do adolescente ainda disse que ficou em choque com o diagnóstico e com o risco que seu filho corria. Mas, de acordo com ela, não havia outra possibilidade se não a operação.

Estados Unidos e China acertam pacto para desnuclearizar Coreia do Norte




Os Estados Unidos e a China concordam que a península coreana deve ser desnuclearizada, disseram diplomatas de ambos os países neste sábado (13).

O secretário de Estado norte-americano, John Kerry, e o principal diplomata da China, o conselheiro de Estado Yang Jiechi, fizeram os comentários após reuniões entre os dois países em Pequim.

Aproximação

O secretario de Estado americano John Kerry chegou neste sábado (13) a Pequim para tentar convencer as autoridades chinesas a erguer o tom contra a Coreia do Norte e defender uma aproximação entre Seul e Pyongyang.

Depois de uma escala em Seul, onde reafirmou o apoio de Washington à Coreia do Sul, Kerry viajou para a capital chinesa, onde se reuniu com o chefe da diplomacia Wang Yi e com o presidente Xi Jinping.

Ao ser recebido pelo presidente Xi no Grande Salão do Povo de Pequim, o secretário de Estado americano afirmou que a situação na península coreana atravessa atualmente "um momento crítico".

— Senhor presidente, trata-se claramente de um momento crítico com algumas questões que constituem grandes desafios [...] Questões relativas à península coreana, ao desafio do Irã e das armas nucleares, Síria e Oriente Médio, e as economias no mundo que precisam ser reativadas.

A China é o único aliado importante da Coreia do Norte e seu fornecedor-chave de ajuda e comércio. As autoridades chinesas são as únicas que têm influência sobre o governo de Kim Jong un, que fez ameaças em várias oportunidades com uma guerra nuclear.

No entanto, Xi não se referiu à península coreana em suas primeiras declarações durante a reunião, limitando-se a dizer que a relação entre os Estados Unidos e a China "se encontra numa nova etapa histórica e teve um bom começo".

Na véspera, Kerry expressou o pleno apoio dos Estados Unidos ao seu aliado sul-coreano e classificou de inaceitável a retórica belicista da Coreia do Norte.

"Se Kim Jong un decidir lançar um míssil, seja sobre o mar do Japão ou em qualquer outra direção, estará escolhendo obstinadamente ignorar toda a comunidade internacional. Seria um grande erro de sua parte, já que isolaria ainda mais o país", disse Kerry.

John Kerry ainda reforça a necessidade de os líderes norte-coreanos viverem segundo as obrigações e os critérios internacionais aceitos por eles e acredita no potencial da China para fazer alguma diferença no tema.

Estados Unidos e Coreia do Sul, assim como o Japão, foram diretamente ameaçados na véspera por Pyongyang com um ataque nuclear, e tentam dissuadir o Norte a realizar um teste com um ou vários mísseis de curto e médio alcance, que atiçariam ainda mais a tensão na península coreana.

Em um ano, Pyongyang disparou dois mísseis (um deles, em dezembro, foi bem-sucedido), considerados pelas potências ocidentais como testes de mísseis balísticos encobertos, e procedeu a um teste nuclear (em 12 de fevereiro), o que lhe valeu novas sanções da ONU, motivo das novas ameaças norte-coreanas.

Ignorando as advertência de seu vizinho e aliado chinês, o Norte posicionou em seu litoral oriental dois mísseis Musudan, com um alcance teórico de 4.000 km, o que supõe um ataque a objetivos em território japonês, sul-coreano e inclusive na ilha de Guam, no Pacífico, onde os Estados Unidos têm bases navais e aéreas.

Segundo os especialistas, o possível disparo de um míssil poderá acontecer em torno do dia 15 de abril, dia do aniversário do nascimento do fundador da dinastia comunista, Kim Il sung.

Para apaziguar a situação, os Estados Unidos cancelaram na semana passada o disparo teste de um míssil balístico intercontinental da Califórnia (oeste), o Minuteman 3. Com o mesmo espírito, Kerry desistiu de visitar na Coreia do Sul a localidade fronteiriça de Panmunjom, onde foi assinado o armistício que pôs fim à Guerra da Coreia.

Depois da China, Kerry viajará ao Japão, ameaçado na véspera pelo regime norte-coreano com "chamas nucleares" depois que Tóquio ordenou o posicionamento de baterias antimísseis e determinou a derrubada de qualquer míssil norte-coreano que ameaçar o território japonês.

EUA deveriam enfraquecer TV norte-coreana para evitar guerra, dizem especialistas



Um confronto direto entre a Coreia do Norte e a Coreia do Sul teria um alto custo financeiro para ambos os lados e poderia matar milhares de militares e civis. Mas uma guerra como essa pode ser evitada, de acordo com especialistas entrevistados pelo R7, se o foco das ações da Coreia do Sul e de seus aliados fosse "atacar" a principal arma nas mãos do líder Kim Jong-un: o sistema de comunicação do país e a propaganda do governo.

Para o especialista em relações internacionais Diogo Costa, professor do Ibmec (Instituto Brasileiro de Mercado de Capitais), se a população norte-coreana fosse alertada sobre como a propaganda do governo molda e censura a realidade no país, essa massa poderia se tornar uma aliada para pressionar o regime comunista a parar com as ameaças contra o Sul e os Estados Unidos.

— Eu apostaria que existe gente dentro do Pentágono que tem essa compreensão, que, se eles não lutarem uma guerra de informação, eles vão multiplicar os custos da guerra.



Para Costa, a propaganda é o pilar de sustentação do governo na Coreia do Norte. Sendo assim, o principal alvo a ser atingido seria o sistema de comunicação do país, formado pela agência de notícias KCNA e pela KCTV. Os Estados Unidos deveriam “capturar a transmissão da TV norte-coreana e passar uma mensagem para que as pessoas saibam qualquer coisa, porque elas não sabem nada”, disse Costa ao R7.

— Você tem gerações [de norte-coreanos] que estão vivendo uma mentira. Quando eles entrarem em contato com as maravilhas do mundo moderno, será uma transformação cultural sem precedentes.

Dessa forma, os Estados Unidos estariam “atacando” internamente a ideologia dos norte-coreanos, que idolatram os três governantes da família do atual líder Kim Jong-un, que sucede seu pai e avô no poder.

— A revelação do que é a vida fora da Coreia do Norte seria inicialmente um Armagedon bíblico [para os norte-coreanos]. Uma concretização da profecia de Kim Jong-il, de que os Estados Unidos e o Japão queriam matá-lo. Mas depois disso, eles entenderiam que estavam vivendo em uma realidade criada pelo governo.


Marcelo Suano, diretor do Centro de Estratégia, Inteligência e Relações Internacionais, acredita que Kim Jong-un precisa manter o discurso forte para sustentar seu poder diante dos norte-coreanos e “garantir o controle das Forças Armadas e das lideranças militares [do país], que são muito mais velhas e questionam a autoridade de um indivíduo, que é um garoto”.

Suano também acredita que uma forma de evitar o confronto direto seria “os Estados Unidos usarem o serviço de inteligência do Estado para disseminar informação” aos norte-coreanos. Mas o especialista lembra que, muito além de tomar as transmissões da KCNA, os americanos teriam que manter esse controle até que o regime de Kim Jong-un fosse desestabilizado.

— Se o governo retomasse [rapidamente] as transmissões, iriam passar a ideia de que há mesmo uma intervenção estrangeira querendo se meter na Coreia do Norte.

A tensão na península coreana foi originada, em fevereiro deste ano, pela realização de um teste nuclear no Norte, condenado por muitos países e pela Organização das Nações Unidas (ONU). Após o teste, a ONU impôs uma série de sanções ao Norte, que, por sua vez, subiu o tom de ameaças, levantou o armistício de 1953 e declarou “estado de guerra” ao Sul. A consequência foi uma escalada militar na Ásia, com demonstrações militares do Sul e a implantação de sistemas de defesa por Japão e EUA. Os aliados da Coreia do Sul esperam para os próximos dias que o Norte realize mais um teste de míssil, o que agravaria ainda mais as tensões.