domingo, 23 de fevereiro de 2014

preocupante???





Metade da produção da Petrobrás na Bacia de Campos é de água
Para cada barril de petróleo extraído na principal produtora do país, sai um barril de água

A Petrobrás enfrenta uma perda de produtividade cada vez maior na Bacia de Campos, que responde por quase 80% da produção de petróleo do País. Na média, a estatal tem tirado um barril de água para cada barril de petróleo extraído. A queda na produtividade tem sido tão grande que anula os resultados excepcionais do pré-sal, fazendo a produção total da empresa estagnar e até cair.

A quantidade de água nas plataformas já passa de 1,5 milhão de barris por dia, segundo dados da Agência Nacional do Petróleo (ANP). O motivo seria o pouco investimento em novos poços, declínio natural e má gestão dos reservatórios, segundo fontes e geólogos.

"Algo muito sério está acontecendo na Bacia de Campos", disse o geólogo Pedro Zalán, da consultoria Zag. Ele atribui a queda primordialmente à falta de investimentos em novos poços e de injeção de água, com a Petrobrás desviando suas sondas e esforços para a área do pré-sal. O declínio natural de campos antigos (maduros) e a má gestão de reservatórios viriam a seguir, nesta ordem, disse.

Já o geólogo e consultor John Forman diz que o excesso de água também é efeito da corrida da companhia pela autossuficiência. "Forçar a produção tem consequências", disse. Forman explica que o ritmo de produção mais intenso que o adequado faz a água naturalmente contida dentro do reservatório subir mais rapidamente, reduzindo o potencial total de extração de óleo. "Possivelmente seria produzido mais óleo hoje se não tivessem acelerado a produção lá atrás", disse.

O analista do HSBC Luiz Carvalho chamou a atenção para o fenômeno em seu último relatório. A Petrobrás chegou a informar em agosto que a produção de água foi maior do que a de óleo, a primeira vez que isso aconteceu. "Para nós é uma clara preocupação", disse. "Seguindo uma tendência dos últimos seis meses, o excesso de produção de água como um subproduto se tornou um sério problema na Bacia de Campos."

Atraso. O atraso no cronograma de entrada em funcionamento de plataformas também contribui para a redução da produção em Campos. Em qualquer lugar, os campos têm um declínio natural. Para manter a produção estável, é necessário acionar novos poços de forma a compensar a queda nos antigos. Para elevar a produção, é preciso ir além da simples compensação. "A Petrobrás está produzindo quase 400 mil barris por dia no pré-sal e, mesmo assim, a produção total está estagnada. Tem até ligeiro declínio. Isso preocupa", disse Zalán.

A Petrobrás trabalha com uma taxa de declínio de 12% ao ano, segundo o HSBC. Mas o banco calcula que o declínio tenha ficado em 19% em 2011 e 2012, melhorando para 16% em 2013. "Nos últimos oito anos, a produção de água aumentou de 610 mil barris/dia para 1,592 milhão. Já a produção de petróleo passou de 1,174 milhão barris/dia para 1,592 milhão barris/dia", disse Carvalho.

Não fosse o pré-sal, onde quase mensalmente são anunciados recordes de extração e praticamente não há produção de água, os números da Petrobrás seriam bem piores.

"Declínio padrão". Por intermédio de nota, a Petrobrás informou que declínio natural da produção dos seus campos na Bacia de Campos está abaixo de 10% nos últimos dois anos, Para a empresa, esse porcentual de declínio é inferior ao padrão mundial de referência.

A nota da Petrobrás afirma ainda que as características dos reservatórios de Campos exigem a injeção de elevados volumes de água para aumentar o seu respectivo fator de recuperação. O grande volume de água produzida resulta, portanto, do processo padrão, segundo a empresa.

isso é uma piada né?



Presidente tampinha
Magistrado que postou foto na praia ironizando o Judiciário tem um plano: governar o País

Marcelo Antonio Cesca tem 1,68 m. A mesma estatura de Napoleão Bonaparte. Cesca quer governar o Brasil. Aos 33 anos, o juiz federal não tem atividade político-partidária conhecida. Mas a ambição vai ganhando ares de plataforma política enquanto ele discorre, em uma hora de conversa, sobre as mazelas do Judiciário, racismo, disfunção erétil, o Departamento de Estado americano, maçonaria, surto psicótico, Lei Maria da Penha, marxismo, suicídio e teorias sobre os planos chineses de dominação global.

Cesca é antenado com seu tempo. Sua primeira peça de marketing eleitoral foi nas redes sociais. Nessa semana, ele postou fotos suas na praia, acompanhadas de comentários irônicos sobre o fato de estar sem trabalhar desde 2011, e ainda assim receber salário de R$ 24 mil. "Dois anos e três meses sem trabalhar, mais 106 dias de férias que ainda terei que usufruir. Não é fácil viver no Brasil", escreveu ao lado do retrato em que aparece nas areias de Balneário Camboriú (SC) com um copo de caipirinha na mão, sunga no corpo e o barrigão em primeiro plano. As fotos se espalharam como sua fama.

As imagens e as legendas que as acompanharam, diz o magistrado, foram uma crítica à "podridão do Judiciário", que o mantém afastado do trabalho por problemas de saúde, mas ao mesmo tempo não encaminha sua aposentadoria por invalidez. "Eu quero trabalhar. Não sei ainda com o quê, mas sei que não vai ser como juiz", afirma ele. "O problema é que hoje não posso sequer carpir um lote na esquina e cobrar cinquentão. A lei não permite."

Seu afastamento do trabalho ocorreu em 2011, depois que um desacerto com os antidepressivos que tomava desencadeou um surto psicótico, ele diz. O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) explicou em nota que a decisão partiu do Tribunal Regional da Primeira Região, em processo que avalia a sua "higidez laboral". Cesca conta ter sido durante o tal surto que ele disparou dezenas de mensagens eletrônicas para sua lista de contatos. Algumas continham letras de músicas, outras, poesias - e muitas, com pesadas ofensas ao Judiciário e a alguns dos mais estrelados nomes da categoria (entre eles os ministros Cezar Peluso e Carlos Ayres Britto, do STF, Eliana Calmon, ex-corregedora do CNJ, e suas respectivas genitoras), seguiram para uma lista de discussão de membros da Associação dos Juízes Federais do Brasil.

A metralhadora verbal fez a entidade abrir caminho para a expulsão de Cesca, mas o processo foi suspenso quando ele próprio pediu seu desligamento. Os xingamentos também estão entre os documentos que o Tribunal Regional Federal, em Brasília, incluiu na análise do processo de aposentadoria do juiz por invalidez. Algumas das ofensas disparadas por e-mail em 2011 foram reiteradas via Facebook nos últimos dias. Mas o que o move agora não é um novo surto psicótico, afirma Cesca, e sim "uma guerra psicológica" contra a alta cúpula do Judiciário brasileiro, esse "hipopótamo com as quatro patas quebradas". Ele não faz menção às insinuações de que o aparente desequilíbrio que motivou as postagens é uma estratégia para atestar a invalidez, o que aceleraria o processo de aposentadoria. Ciente de que não deverá retomar suas funções na Justiça federal, ele quer cair atirando - e, de quebra, fazer seu nome ganhar corpo para governar o Brasil lá por 2040. Se tudo der certo.

Paranaense de Guarapuava, Cesca mora em Brasília há três anos. Tem uma irmã, o pai morreu de câncer no ano passado e a mãe se suicidou em 1999. "Ela estava em uma espiral depressiva. Entrou na churrasqueira, despejou 500 ml de álcool no corpo e ateou fogo. Morreu dez dias depois", afirma. Casado por dois anos, a relação fez água no fim de 2011. Foi a época do desequilíbrio. Nesse período, já afastado do trabalho, viajou sozinho para os Estados Unidos. Circulou entre Washington, Orlando e Miami, onde se ocupava de festas e passeios num Mustang preto alugado.

Mas antes de embarcar de volta ao Brasil teve seus cartões de crédito congelados. Sem dinheiro, ele diz ter vendido celular, máquina fotográfica e até as próprias roupas para comprar comida. Já de volta a Brasília, foi surpreendido ao abrir a porta de casa: lá o esperavam três enfermeiros, que o sedaram para poder levá-lo para uma clínica psiquiátrica. Para que um movimento brusco não machucasse o paciente, um dos enfermeiros usava luvas de boxe, ele jura. "Mas, antes de voltar, eu já estava bem", afirma. "Me internaram à força." Quem internaram? Ele não tem certeza se o pai ou a ex-mulher.

Quem o viu de sunga nas fotos que fizeram sua fama repentina não supõe que ele já foi chamado de presidente. Na adolescência, Cesca esteve à frente do Centro de Atividades Estudantis de Guarapuava (PR). Espevitado e baixinho, o futuro juiz federal virou o "Presidente Tampinha", na galhofa sempre inevitável no universo adolescente. Hoje ele acha graça do apelido, mas se entusiasma com a ideia de adotá-lo na futura campanha presidencial. "Presidente Tampinha, é isso aí. Daqui a 20, 25 anos, eu chego lá. Pode escrever." Tá escrito. Mas Imperador Tampinha, por enquanto, não é possível.

despedida




Jefferson escreve texto de despedida a leitores de seu blog
Ex-deputado que delatou o mensalão deve ser preso nesta segunda-feira

Prestes a ser preso por determinação do Supremo Tribunal Federal (STF), o ex-deputado federal Roberto Jefferson (PTB-RJ) publicou neste domingo, 23, em seu blog uma despedida aos seus leitores. O texto termina com uma promessa: "Mas, tenham certeza de uma coisa: sempre que possível e dentro dos limites da lei, me comunicarei com vocês. Até breve"


A mensagem foi publicada às 11h48, minutos depois de Jefferson ter chegado em casa, em Levy Gasparian, no interior do Estado do Rio, de um passeio em sua moto Harley Davidson pelas redondezas. A saída do ex-deputado durou cerca de três horas. Os agentes da Polícia Federal que fazem plantão no local desde a madrugada de sábado não o acompanharam.

Ao retornar, Jefferson foi surpreendido pelo comerciante Afonso Celso Dominguito de Castro, de 55 anos, que o esperava na rua para ser o primeiro doador na "vaquinha" lançada para ajudá-lo a quitar a multa de R$ 720 mil imposta pelo STF. Castro doou R$ 100 ao delator do mensalão.

Jefferson foi condenado pelo STF a sete anos e 14 dias de prisão em regime semiaberto no processo do mensalão pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro. O STF prometeu enviar nesta segunda-feira (24) à Polícia Federal o mandado de prisão contra Jefferson, para que ele possa ser conduzido a um presídio no Rio de Janeiro.



Leia a íntegra do texto publicado no blog de Jefferson:

"Força maior

Até que a Justiça determine o meu status de preso, isto é, o que posso e o que não posso fazer, como escrever neste blog, por exemplo, a partir de hoje deixo vocês na companhia da minha equipe, que já trabalha comigo há anos e conhece meu sentimento em muitos assuntos, principalmente na Política, que neste ano eleitoral e de Copa do Mundo nos reserva muitas e variadas surpresas. Vocês ficarão bem assistidos, não tenho dúvidas. Mas, tenham certeza de uma coisa: sempre que possível e dentro dos limites da lei, me comunicarei com vocês. Até breve". 

falhas




Fundador do WhatsApp pede desculpas por falha

 Depois de ter seu serviço interrompido por várias horas no sábado, 22, o fundador do WhatsApp, o ucraniano Jan Koum, soltou um comunicado em que pede desculpas pela falha. De acordo com o executivo, o problema surgiu a partir de um roteador de rede.

“Sentimos muito pela queda do serviço”, escreveu Koum. “Foi nossa maior e mais longa interrupção em anos. Foi causada por uma falha em um roteador de rede, que acabou tendo consequências em nossos servidores”.

“Trabalhamos com nosso provedor de serviço para resolver a questão e ter certeza de que não acontecerá outra vez”, continuou o executivo.

O WhatsApp ficou fora do ar por mais de três horas no sábado poucos dias depois de ter sido comprado pelo Facebook por US$ 19 bilhões. O aplicativo de mensagens instantâneas tem cerca de 450 milhões de usuários em todo o mundo.

situação dificil





Escassez fez classe média se voltar contra Maduro
Revolta com falta de produtos e economia em descontrole criaram condições para que chamado da oposição às ruas ganhasse força

Em meio ao cheiro de lixo queimado das barricadas que fecham o trânsito, misturado com o de gás pimenta lançado pela polícia, uma palavra se destaca: escassez. Esse é o principal motivo apontado pelos manifestantes para tomarem as ruas em protesto contra o presidente Nicolás Maduro.

Irritados com a crise econômica, atenderam ao chamado de uma facção da oposição, liderada pelo ex-prefeito de Chacao Leopoldo López, pela deputada María Corina Machado e pelo prefeito metropolitano de Caracas, Antonio Ledezma, para tomarem as ruas. Com o recrudescimento da repressão policial e a prisão de López, na terça-feira, a insatisfação aumentou. Na quarta-feira, cerca de mil estudantes, com o rosto pintado, se reuniram em Altamira, área nobre de Caracas.

A estudante de música Kimberly Claro diz que protesta porque sua família está cansada de percorrer os mercados e fazer filas atrás de carne, frango, leite, azeite, água e até mesmo papel higiênico. "Estou aqui sobretudo contra a escassez. Estudo, trabalho e minha família não merece isso", disse ao Estado, enquanto corria na direção oposta à das bombas de gás lacrimogêneo atiradas pela Guarda Nacional Bolivariana (GNB). "Quero um futuro. Não quero viver num país com a situação assim."

Mais exaltado, um rapaz com o rosto coberto por uma camiseta tentava organizar a resistência contra o avanço da GNB na Avenida Altamira Sul. Do topo de um banco, discursou para os colegas. "O importante não são os políticos, amigos. O importante são as ideias. Capriles, Ledezma, López nos deram a oportunidade", gritou. "Ou nos atendem ou queimamos Caracas." Ao lado de um grupo de rapazes, também encapuzados, ele acendeu coquetéis molotov e os atirou contra a polícia.

O papel da oposição no incentivo aos protestos motivou Maduro a denunciar uma tentativa de golpe de Estado contra ele e a pedir a prisão de López. O deputado Eduardo Sigala, do grupo de María Corina, diz que sua facção da oposição optou pela estratégia de tomar as ruas, conhecida como "La Salida", em razão dos graves problemas econômicos do país.

"É um processo que está nos levando ao colapso", declarou. "Capriles foi um líder importante, mas nessa oportunidade a liderança foi de López, María Corina e Ledezma." Segundo analistas venezuelanos, com a derrota nas eleições municipais, em dezembro do ano passado, uma divisão que já existia dentro da Mesa da Unidade Democrática (MUD, a coalizão opositora) se tornou mais evidente quando o bloco começou a discutir o que fazer em 2014.

López, María Corina e Ledezma queriam mobilizações de rua para pedir a renúncia de Maduro. Capriles preferia apostar na via institucional e na tese de que a crise econômica acabaria "sangrando o chavismo". "A MUD, que tem seus próprios desencontros, preparou a população nos últimos anos só para votar, mas não a preparou para um cenário de crise econômica como o que estamos vivendo", disse o analista Omar Noria, da Universidade Simón Bolívar.

Luis Vicente León, do Instituto Datanálisis, acredita que os protestos não sejam exclusivos de um setor radical da oposição. "Uma escassez de 28 % – a maior da história – é muita coisa e isso tira as pessoas de casa", afirmou ao Estado. "Com a repressão e a prisão, as pessoas se unem para protestar também por outros direitos."

Os manifestantes têm um perfil similar. Jovens de classe média, viveram a maior parte da vida sob o chavismo. No último ano, viram a situação macroeconômica do país se desintegrar. No mercado paralelo, o dólar saiu de 12 bolívares para 87. A inflação nos últimos 12 meses chegou a 56%.



era o que faltava



Amigos criam site de financiamento coletivo para lançar cervejas artesanais
Investimento foi de R$ 300 mil e expectativa é faturar R$ 650 mil em um ano

Foi durante uma conversa entre amigos que surgiu o assunto financiamento coletivo, o crowdfunding. Como todos tinham vivência no mercado cervejeiro, eles resolveram juntar as duas coisas e criaram o Social Beers. Os sócios investiram R$ 300 mil para desenvolver a plataforma, onde será possível apoiar lançamentos de cervejas.

As primeiras discussões começaram no início do ano passado. Carlos Lima, Matheus Franco e Luiz Poppi gostaram da ideia, acharam que ela poderia dar certo e resolveram colocar tudo no papel. "Quando colocamos na cabeça que íamos fazer, a ideia parou de ser uma conversa entre amigos e tinha que dar certo. Desde então resolvemos fazer o negócio bem feito", conta Lima.

Já que as pessoas podem usar as plataformas existentes para financiar a produção da cerveja, o Social Beers foi buscar diferenciais. O primeiro deles é baseado no conhecimento dos sócios. Quem procura uma plataforma tradicional precisa ter todo o conhecimento do projeto a ser lançado. Já no Social Beers será possível lançar um projeto sem entender de cerveja já que a empresa poderá dar o suporte para o desenvolvimento da receita, registro e indicar cervejarias parceiras, por exemplo.

Outro diferencial é a possibilidade de promover votações. Se um restaurante quiser lançar uma cerveja, ele pode fazer uma votação para o público escolher o nome, o rótulo ou o estilo, entre outras opções. O Social Beers também não fica dependente de projetos de terceiros. O negócio pretende lançar em um ano dez cervejas, sendo que pelo menos metade será proposta pela empresa.

Valores. Para quem quiser usar a plataforma para arrecadação, o site cobra uma taxa de 10% do valor obtido. No caso da solicitação dos serviços de consultoria para desenvolvimento da bebida, o valor será negociado de acordo com o tipo de atendimento a ser feito.

No primeiro ano de operação, o Social Beers pretende lançar dez cervejas e registrar faturamento de R$ 650 mil. A meta é alcançar 10 mil usuários em 2014. "Queremos tentar fugir só de cervejarias e do mercado da bebida. Quanto mais áreas diferentes a gente conseguir agregar, melhor", destaca Lima, que já recebeu contatos de uma hamburgueria de São Paulo, um site de culinária e uma agência de design. Todos estão interessados no projeto.

Setor. Outra intenção do negócio é direcionar parte dos valores arrecadados para a compra de materiais para a fabricação da bebida que serão doados para faculdades de engenharia de alimentos ou engenharia química. O objetivo é difundir o tema no meio acadêmico. "A ideia é fazer parcerias com universidades e destinar parte dos valores mais baixos, que não rendem benefícios físicos para o apoiador, para esse projeto", diz Lima.