domingo, 7 de abril de 2013
Técnicos da Petrobras tentam conter mancha após vazamento de óleo no litoral de SP
Técnicos da Transpetro, empresa subsidiária da Petrobras, trabalham neste domingo (7) para conter a mancha de óleo provocada após um vazamento em São Sebastião, litoral norte de São Paulo.
O vazamento de combustível marítimo aconteceu no final da tarde de sexta-feira (5), no píer do Tebar. Na tarde deste sábado (6), a mancha atingiu a Praia das Cigarras.
De acordo com a Transpetro, as causas do acidente ainda estão sendo investigadas. Atuam no local cerca de 300 pessoas e 37 embarcações. A operação não tem prazo para encerrar.
Praias interditadas
O vazamento atingiu algumas praias de São Sebastião. De acordo com a prefeitura, nove delas devem ser evitadas enquanto a Vigilância Sanitária analisa o impacto do vazamento.
As praias que devem ser evitadas são: Porto Grande, Deserta, Ponta da Cruz, Arrastão, Portal da Olaria, São Francisco, Figueira, Cigarras e Enseada. Em toda a região afetada há relatos de forte cheiro de produto químico nas águas.
Neste domingo, o prefeito de São Sebastião, Ernane Primazzi, fará uma vistoria pela orla da cidade para avaliar os impactos do vazamento do óleo. O prefeito de Ilhabela, Toninho Colucci, o acompanhará na vistoria.
Google é condenado a pagar R$ 8.000 a mulher por não tirar do ar comunidade do Orkut
O Google perdeu um processo, que está na 2ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Rio, movido por uma carioca. O motivo, segundo a vítima, é a não remoção de uma comunidade do Orkut, que denegria a imagem da promotora de eventos Carla Ângela Devenechi.
A autora da ação pediu que a gigante de buscas da internet removesse a comunidade “"A Carlinha me roubou na boate", cuja descrição dizia: "Se vocês já foram roubados na mão grande, na cara de pau por essa pessoa que se diz amada e confiável, entrem nessa comunidade, porque eu também já fui roubada por ela na boate (...). Ladra pobre ainda, pois quis o pouco que eu tinha na bolsa!".
Devenechi fez um pedido de remoção da comunidade, que não foi atendido. Representantes do Google disseram que não poderiam remover o conteúdo e sugeriram que ela resolvesse essa questão diretamente com a pessoa responsável.
O desembargador responsável pelo caso, Jessé Torres, considerou que a companhia foi omissa. Ele alega que deva existir limites éticos no direito à livre manifestação de pensamento e liberdade de expressão. Agora o Google terá que pagar R$ 8 mil para a autora da ação.
Muricy apresenta melhora e recebe alta
O técnico Muricy Ramalho recebeu alta da unidade do Morumbi do Hospital São Luiz na manhã deste domingo (7). De acordo com o boletim médico divulgado, o treinador do Santos "apresentou boa evolução clínica do quadro de diverticulite", mas "continuará em acompanhamento clínico".
Muricy realizará tratamento do médico-cirurgião Alexander Morrell, segundo o boletim médico, contra a diverticulite - uma inflamação dos divertículos presentes no intestino grosso que se manifesta com mais frequência entre as fibras musculares das paredes deste órgão.
O treinador do Santos foi internado na manhã da última sexta-feira, reclamando de dores abdominais. No hospital, então, se constatou o quadro de diverticulite. Antes disso, Muricy dirigiu o Santos normalmente na noite da última quinta-feira, no empate por 1 a 1 com o São Caetano, pelo Campeonato Paulista, e em seguida ainda concedeu entrevista coletiva no Pacaembu.
O Santos só voltará a campo pelo torneio estadual no próximo sábado, contra o União Barbarense, fora de casa. Antes disso, porém, a equipe fará a sua estreia na Copa do Brasil, quarta-feira, contra o Flamengo-PI, em Teresina.
TENSÃO
Coreia do Sul teme teste de míssil da Coreia do Norte nos próximos dias
O governo da Coreia do Sul acredita que a Coreia do Norte pode executar esta semana um teste de lançamento de míssil, enquanto o governo dos Estados Unidos adiou um teste com um projétil balístico intercontinental em uma tentativa de reduzir a tensão na península coreana.
Kim Jang-Soo, principal assessor de segurança nacional da presidente sul-coreana Park Geun-Hye, disse neste domingo (7) que um teste de lançamento ou outra provocação podem acontecer antes ou depois de 10 de abril, data que a Coreia do Norte sugeriu aos diplomatas para que abandonem Pyongyang.
— Não há sinais de uma guerra em grande escala agora, mas o Norte terá que se preparar para executar represálias no caso de uma guerra local.
Diplomatas temem que a retórica tenha criado uma situação que pode ficar fora de controle.
Também hoje, o governo americano adiou um teste de míssil balístico intercontinental. O Minuteman 3, míssil balístico intercontinental de ogivas nucleares, seria disparado na próxima semana da base aérea de Vandenberg, na Califórnia.
Segundo uma fonte do governo americano, o secretário da Defesa Chuck Hagel decidiu remarcar o teste até o mês que vem, devido a preocupações de que o lançamento "pudesse ser mal interpretado por alguns como uma intenção de exacerbar a crise atual com a Coreia do Norte".
"Queremos evitar uma má interpretação ou manipulação", disse a fonte, antes de completar, no entanto, que Washington está decidido a testar seus mísseis balísticos intercontinentais "para garantir um arsenal nuclear seguro e eficaz".
Além disso, Seul e Washington anularam uma importante reunião prevista para 16 de abril entre o general Martin Dempsey, comandante do Estado-Maior Conjunto americano, e seu colega sul-coreano, o general Jung Seung-Jo.
A agência Yonhap destacou que o Sul temia uma possível provocação norte-coreana na ausência do comandante das Forças Armadas.
Embaixadas em Pyongyang
Os diplomatas instalados em Pyongyang se reuniram no fim de semana para discutir sobre a advertência feita na sexta-feira (5) pelo regime norte-coreano: não garantir a segurança das missões diplomáticas na capital a partir de 10 de abril.
A maioria dos governos estrangeiros afetados deram a entender que não têm a intenção de retirar os funcionários, incluindo os sete países da União Europeia presentes na Coreia do Norte (Alemanha, Reino Unido, Suécia, Polônia, Romênia, República Tcheca e Bulgária).
O ministro alemão das Relações Exteriores, Guido Westerwelle, disse neste domingo (7) que uma data limite depois da qual a Coreia do Norte deixaria de garantir a segurança das embaixadas é inaceitável".
O chanceler britânico, William Hague, também afirmou que, no momento, não existe necessidade de retirar os diplomatas da Coreia do Norte.
Não vimos um reposicionamento de tropas nem um deslocamento de forças terrestres", declarou Hague à BBC.
— Por este motivo é importante permanecer tranquilos, mas também firmes e unidos.
Um porta-voz do ministério das Relações Exteriores chinês afirmou que pediu a Pyongyang que garanta "a segurança dos diplomatas chineses", mas completou que a embaixada continua funcionando "normalmente".
A ONU também não pretende retirar seus funcionários.
A Coreia do Norte multiplicou as declarações belicosas desde que a ONU adotou novas sanções econômicas contra o país por um teste nuclear em fevereiro. Também expressou irritação com as manobras militares conjuntas de Estados Unidos e Coreia do Sul.
Pyongyang deslocou recentemente um segundo míssil de médio alcance para a costa leste, aumentando as especulações sobre a possível preparação de um lançamento.
"Ninguém deveria estar autorizado a precipitar no caos uma região, e com mais razão ainda o mundo inteiro, para ganho próprio", declarou o presidente chinês chino Xi Jinping, sem citar Coreia do Norte ou Estados Unidos.
O míssil norte-coreano Musudan tem alcance de 3.000 km, ou seja, é capaz de atingir o Japão. Com uma carga leve, poderia viajar 4.000 km e, em tese, atingir Guam, uma ilha do Pacífico situada a 3.380 km da Coreia do Norte onde estão 6.000 soldados americanos.
A imprensa japonesa afirma neste domingo que o ministro da Defesa, Itsunori Onodera, ordenará "em um ou dois dias" destruir qualquer míssil norte-coreano que siga para o arquipélago nipônico.
O acesso ao complexo industrial intercoreano de Kaesong, que virou uma peça chave na guerra de nervos, permaneceu fechado neste domingo.
O governo da Coreia do Sul acredita que a Coreia do Norte pode executar esta semana um teste de lançamento de míssil, enquanto o governo dos Estados Unidos adiou um teste com um projétil balístico intercontinental em uma tentativa de reduzir a tensão na península coreana.
Kim Jang-Soo, principal assessor de segurança nacional da presidente sul-coreana Park Geun-Hye, disse neste domingo (7) que um teste de lançamento ou outra provocação podem acontecer antes ou depois de 10 de abril, data que a Coreia do Norte sugeriu aos diplomatas para que abandonem Pyongyang.
— Não há sinais de uma guerra em grande escala agora, mas o Norte terá que se preparar para executar represálias no caso de uma guerra local.
Diplomatas temem que a retórica tenha criado uma situação que pode ficar fora de controle.
Também hoje, o governo americano adiou um teste de míssil balístico intercontinental. O Minuteman 3, míssil balístico intercontinental de ogivas nucleares, seria disparado na próxima semana da base aérea de Vandenberg, na Califórnia.
Segundo uma fonte do governo americano, o secretário da Defesa Chuck Hagel decidiu remarcar o teste até o mês que vem, devido a preocupações de que o lançamento "pudesse ser mal interpretado por alguns como uma intenção de exacerbar a crise atual com a Coreia do Norte".
"Queremos evitar uma má interpretação ou manipulação", disse a fonte, antes de completar, no entanto, que Washington está decidido a testar seus mísseis balísticos intercontinentais "para garantir um arsenal nuclear seguro e eficaz".
Além disso, Seul e Washington anularam uma importante reunião prevista para 16 de abril entre o general Martin Dempsey, comandante do Estado-Maior Conjunto americano, e seu colega sul-coreano, o general Jung Seung-Jo.
A agência Yonhap destacou que o Sul temia uma possível provocação norte-coreana na ausência do comandante das Forças Armadas.
Embaixadas em Pyongyang
Os diplomatas instalados em Pyongyang se reuniram no fim de semana para discutir sobre a advertência feita na sexta-feira (5) pelo regime norte-coreano: não garantir a segurança das missões diplomáticas na capital a partir de 10 de abril.
A maioria dos governos estrangeiros afetados deram a entender que não têm a intenção de retirar os funcionários, incluindo os sete países da União Europeia presentes na Coreia do Norte (Alemanha, Reino Unido, Suécia, Polônia, Romênia, República Tcheca e Bulgária).
O ministro alemão das Relações Exteriores, Guido Westerwelle, disse neste domingo (7) que uma data limite depois da qual a Coreia do Norte deixaria de garantir a segurança das embaixadas é inaceitável".
O chanceler britânico, William Hague, também afirmou que, no momento, não existe necessidade de retirar os diplomatas da Coreia do Norte.
Não vimos um reposicionamento de tropas nem um deslocamento de forças terrestres", declarou Hague à BBC.
— Por este motivo é importante permanecer tranquilos, mas também firmes e unidos.
Um porta-voz do ministério das Relações Exteriores chinês afirmou que pediu a Pyongyang que garanta "a segurança dos diplomatas chineses", mas completou que a embaixada continua funcionando "normalmente".
A ONU também não pretende retirar seus funcionários.
A Coreia do Norte multiplicou as declarações belicosas desde que a ONU adotou novas sanções econômicas contra o país por um teste nuclear em fevereiro. Também expressou irritação com as manobras militares conjuntas de Estados Unidos e Coreia do Sul.
Pyongyang deslocou recentemente um segundo míssil de médio alcance para a costa leste, aumentando as especulações sobre a possível preparação de um lançamento.
"Ninguém deveria estar autorizado a precipitar no caos uma região, e com mais razão ainda o mundo inteiro, para ganho próprio", declarou o presidente chinês chino Xi Jinping, sem citar Coreia do Norte ou Estados Unidos.
O míssil norte-coreano Musudan tem alcance de 3.000 km, ou seja, é capaz de atingir o Japão. Com uma carga leve, poderia viajar 4.000 km e, em tese, atingir Guam, uma ilha do Pacífico situada a 3.380 km da Coreia do Norte onde estão 6.000 soldados americanos.
A imprensa japonesa afirma neste domingo que o ministro da Defesa, Itsunori Onodera, ordenará "em um ou dois dias" destruir qualquer míssil norte-coreano que siga para o arquipélago nipônico.
O acesso ao complexo industrial intercoreano de Kaesong, que virou uma peça chave na guerra de nervos, permaneceu fechado neste domingo.
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