segunda-feira, 13 de janeiro de 2014

apurar para que??? mais 10 "rolezinhos" estao marcados ate o mes de fevereiro





Violência contra 'rolezinho' será apurada, diz Alckmin
No sábado, ato no Shopping Metrô Itaquera foi reprimido com gás lacrimogêneo e balas de borracha


O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, afirmou nesta segunda-feira, 13, que o governo está apurando as denúncias de envolvimento de policiais em agressões a jovens durante um "rolezinho" no Shopping Metrô Itaquera na tarde do último sábado, 11. Segundo o Alckmin, "o governo não tolera nenhum tipo de desvirtuamento da função"

O governador reforçou que o papel do Estado não é fazer a segurança de locais privados. "Segurança interna de lojas, shoppings e centros comerciais é privada, o governo fica fora fazendo a segurança", disse.

A intervenção de policiais, de acordo com o governador, aconteceu após a decisão da Justiça. "Houve uma decisão judicial tendo em vista que havia sendo anunciada nas redes sociais que haveria uma manifestação. Tinha uma decisão judicial pedindo segurança e nós cumprimos", afirmou.

Segundo o governador, a Secretaria de Segurança Pública e entidades ligadas ao setor de shoppings conversas para que se chegue a uma solução. "Estamos estudando uma maneira de fazer, uma alternativa inteligente", disse.

Chuvas. Na entrevista concedida na manhã de hoje, o governador anunciou que em seguida iria pessoalmente à cidade de Itaoca, na divisa com o Paraná, para prestar solidariedade e averiguar a situação do município que teve problemas por conta de chuvas.


esperança




Médicos suecos fazem primeiro transplante de útero


Uma equipe médica da Suécia informou nesta segunda-feira que nove mulheres fizeram com sucesso transplante de útero doado por parentes e em breve poderão ficar grávidas. As mulheres, que estão na faixa dos 30 anos, nasceram sem útero ou foram obrigadas a removê-lo por motivos de saúde, fazem parte da experiência pioneira de transplante de útero com o objetivo de engravidar.

Transplantes de órgãos - coração, fígado, rins - para salvar vidas são feitos há décadas e os médicos estão aprimorando cada mais transplantes de mãos, faces e outras partes do corpo para melhorar a qualidade de vida dos pacientes. O transplante de útero realizado na Suécia - o primeiro temporário e com o objetivo apenas de procriar - significa um avanço da medicina, mas salienta novas preocupações.

Duas tentativas anteriores de transplante de útero foram feitas na Turquia e Arábia Saudita, mas as duas não resultaram em gravidez. Cientistas no Reino Unido, Hungria e de outras partes também planejam cirurgias similares, mas a Suécia avançou no processo.

"Este é um novo tipo de cirurgia", afirmou Mats Brannstrom, chefe do departamento de obstetrícia e ginecologia da Universidade de Gothenburg, que liderou a iniciativa. No próximo mês, ele e seus colegas administrarão o primeiro workshop sobre como fazer um transplante de útero e planejam publicar um trabalho científico sobre seus estudos.

O médico disse que as nove mulheres que fizeram o transplante estão bem. Uma delas teve uma infecção logo após a cirurgia e outras tiveram episódios menores de rejeição, mas nenhuma das transplantadas ou doadoras precisaram de cuidados intensivos após a cirurgia. Os transplantes começaram a serem feitos no final de setembro e entre as doadoras estão mães e outros parentes das receptoras. Pacientes e doadoras não foram identificadas.

Especialistas classificaram o projeto como significativo, mas salientaram que não há conhecimento sobre se os transplantes resultarão em crianças saudáveis. A técnica usada na Suécia, usando doadores vivos, é controversa. No Reino Unido, médicos também planejam este tipo de cirurgia, mas usarão apenas úteros de doadoras mortas. Este foi também o caso da Turquia no ano passado.

"Mats fez algo impressionante e entendemos completamente porque ele tomou esse caminho, mas nos preocupamos com decisão", afirmou Richard Smith, médico e diretor de um serviço de assistência que está tentando levantar 500 mil libras para levar à frente cinco operações deste tipo no Reino Unido.

Para Smith, o transplante de útero é uma histerectomia radical, mas é de alto risco para a doadora. O médico disse que autoridades britânicas não consideram ético permitir que essas doadoras corram esse risco em uma operação que não tem como objetivo salvar vidas. 

sera mesmo?




PT responde movimento #nãovaitercopa e cria o #vaitercopa
Desde domingo, 12, sigla vem utilizando redes sociais para promover o evento que vem sendo alvo de críticas de movimentos sociais
Carla Araújo
São Paulo – Após a presidente Dilma Rousseff publicar no Diário Oficial da União, no último dia 10, decreto que destinou dois novos funcionários para Secretaria-Geral da Presidência para promover “diálogo com os movimentos e segmentos sociais por ocasião da Copa do Mundo FIFA 2014″, o Partido dos Trabalhadores (PT) usou a página da presidente e do partido no Facebook para estimular uma campanha defendendo a realização da Copa no País.
Com a marca #VaiTerCopa, no domingo, 12, o PT publicou a mensagem: “Tá combinado. Uma boa semana para todos que torcem pelo Brasil. #VaiTerCopa”. Já na página oficial da presidente, que é administrada pelo partido, a mensagem afirmava: “LÍQUIDO E CERTO. Uma boa semana para todos que torcem pelo Brasil. #VaiTerCopa.”
Apesar de a expressão ser evidentemente uma resposta ao protesto que tem sido marcado para o próximo dia 25 em todo o País, com a mensagem “Não vai ter Copa”, o responsável por gerenciar as redes sociais do PT, o vice-presidente do partido, Alberto Cantalice, afirmou que a ideia “Não teve um objetivo concreto. É porque as pessoas ficam cobrando que a gente fale alguma coisa.”
Segundo Cantalice, a ideia não foi para fazer contraposição ao provável protesto. “Não foi uma coisa para fazer resistência à movimentação popular, até porque a população é amplamente favorável à Copa”, afirmou. Ele disse ainda que a ideia de colocar mensagem na página do PT e da presidente foi uma forma de “testar, para ver se a mensagem ia pegar”. “Não foi nada articulado, só colocamos ali para ver como ia ser e foi extremamente positivo”, avaliou.
Até a tarde desta segunda-feira, a mensagem postada pelo PT havia sido compartilhada por 595 pessoas e curtida por 1.059 pessoas. A página petista tem pouco mais de 75 mil seguidores. No caso da página da presidente, o texto foi replicado por 1.796 e curtido por mais de 5 mil pessoas. A página de Dilma possui 185 mil fãs.

Além da página administrada pelo PT, Dilma se comunica com os internautas por meio da página do blog Dilma Rousseff, onde as mensagens costumam ser mais institucionais. Apesar de não ter postado até o momento a mensagem #vaitercopa, a página postou nesta segunda-feira, 13, um texto destacando a situação do estádio Beira-Rio, em Porto Alegre, que já está com 97% das obras concluídas.
Protesto. Após os protestos de 2012, internautas tentam se mobilizar para realizar a primeira grande manifestação do ano utilizando o apelo da Copa no Brasil. O movimento, que ganhou o nome de Não Vai Ter Copa, está se organizando nas redes sociais para o próximo dia 25 um ato de repúdio ao evento esportivo. A comunidade oficial do ato no Facebook, no entanto, ainda não atingiu um grande número de pessoas comparado aos eventos de 2013. Criada no dia 15 de julho do ano passado, a comunidade possui apenas 4.764 seguidores até o momento.
Em São Paulo, o protesto está marcado para as 17h, no vão livre do Masp. Até o momento, a página criada para estimular o evento tem 1.653 participações confirmadas. O texto com a assinatura “We are Anonymous” (nós somos anônimos) critica os gastos do governo com a Copa e cobra ações da presidente Dilma prometidas durante as manifestações. “Junho passou. Cadê a reforma política prometida pela presidenta Dilma? Via plebiscito ou não, desapareceu. Não houve nenhuma mudança real no parâmetro político ou social desde o começo dos levantes”, diz o texto.
Os ativistas dizem ainda que durante a Copa das Confederações no ano passado “todas as cidades lutaram pelo fim dos jogos”. “O Brasil precisa mudar, e não é no futebol. O clamor popular de Janeiro em diante terá apenas uma voz: NÃO VAI TER COPA”. No Rio de Janeiro, o grupo que criou a comunidade oficial do movimento também está organizando os protestos para as 17 horas do dia 25. A princípio, conforme informação publicada no Facebook, o local da manifestação será em frente ao Copacabana Palace.


e tomara que saia





Advogados de direitos humanos vão pedir impeachment de Roseana
Denúncia responsabiliza governadora do Maranhão por suposta omissão no Complexo Penitenciário de Pedrinhas, que registrou 62 detentos mortos desde 2013

Um grupo de oito advogados de direitos humanos deve apresentar nesta terça-feira, 14, ao presidente da Assembleia Legislativa do Maranhão, Arnaldo Melo (PMDB), um pedido de impeachment da governadora Roseana Sarney (PMDB) por causa das violações e dos crimes cometidos no Complexo Penitenciário Pedrinhas, em São Luís, que registrou 62 homicídios desde 2013.

A denúncia se baseia no artigo 75 da Lei 1.079/50 para responsabilizar Roseana pela superlotação das celas e pela suposta omissão do governo nas disputas de faccções dentro dos presídios. A Assembleia terá 15 dias para analisar o pedido e instaurar uma comissão especial para apurar o caso, mesmo prazo dado à defesa da governadora, que tem maioria entre os 45 deputados estaduais.

"Muita gente tem falado que a crise no sistema penitenciário é geral, e de fato é. Mas o que aconteceu em Pedrinhas é um ponto fora da curva. A quantidade de mortos e o nível de violência, com decapitações, não podem ser tratados como algo inerente aos presídios", disse advogada Eloísa Machado de Almeida, professora da Escola de Direito da Fundação Getúlio Vargas (FGV-SP) e uma das autoras da ação.

Segundo ela, este é o primeiro pedido de impeachment que se fundamenta em direitos humanos. "A Lei do Impeachment prevê a hipótese de perda do cargo quando o chefe do executivo, no caso de violação flagrante dos direitos fundamentais, deixa de responsabilizar o subordinado vinculado ao fato. E foi o que ocorreu. A governadora, como chefe do Executivo, não pode sair isenta dessas violações graves" afirmou Eloísa.

Caso a comissão especial da Assembleia do Maranhão acolha os argumentos da denúncia e casse o mandato de Roseana, a governadora fica suspensa do cargo por 180 dias até o julgamento do caso pelo Tribunal de Justiça do Estado. Além do impeachment, os advogados pedem a perda dos direitos políticos de Roseana, que ficaria impedida, por exemplo, de disputar uma vaga no Senado, já que ela não pode mais tentar a reeleição.

Em nota, o governo Roseana Sarney afirma que "tem dado prioridade às questões que envolvem a solução para os problemas do Sistema Penitenciário do Maranhão".


falta de investimento da nisso




Duas instituições de ensino superior no Rio são descredenciadas pelo MEC
Com o não pagamento de professores e funcionários, crise se agravou na Universidade Gama Filho e no Centro Universitário da Cidade

O Ministério da Educação (MEC) descredenciou a Universidade Gama Filho (UGF) e o Centro Universitário da Cidade (UniverCidade), ambos com sede no Rio de Janeiro. A decisão foi motivada pelo grave comprometimento da situação econômico-financeira e falta de um plano viável para recuperar a mantenedora, o grupo Galileo. O ministério também levou em conta a baixa qualidade acadêmica das faculdades.

A decisão será publicada em portaria do Diário Oficial da União desta terça-feira, 14. Segundo o Ministério da Educação, ao longo do ano passado, as instituições enfrentaram longo período de paralisação das atividades devido à falta pagamentos de professores e funcionários e ausência de condições mínimas de funcionamento. Por essa razão, nenhuma delas pode receber novos alunos desde agosto.

Em outubro, o Grupo Galileo firmou acordo com o MEC em que se comprometia a adotar medidas para captar recursos e assegurar o funcionamento das instituições, mas os termos foram descumpridos. Em visita de avaliação in loco às duas instituições, a Comissão Permanente de Acompanhamento constatou que a Galileo não cumpriu as ações determinadas no TSD, especialmente a de captação de recursos que viabilizaria o saneamento das deficiências, o que indicou a reinstalação da crise", diz nota divulgada pelo ministério.

Em dezembro, o ministério instaurou procedimento administrativo contra o grupo. "Apresentada a defesa, o ministério analisou a manifestação e os demais elementos constantes da supervisão e concluiu pelo descredenciamento de ambas as instituições com o objetivo de preservar o interesse dos estudantes e da sociedade por uma educação superior de qualidade", acrescenta a nota.

Em até cinco dias úteis, o ministério deve publicar um edital para convocar as faculdades do Rio de Janeiro que tenham interesse e condições para receber os alunos da Universidade Gama Filho e do Centro Universitário da Cidade.

Segundo o MEC, a transferência será feita de forma a "garantir a continuidade da formação, o aproveitamento dos estudos realizados, a permanência em programas federais de acesso ao ensino superior, e condições satisfatórias de qualidade da oferta e economicamente compatíveis aos estudantes em situação de transferência acadêmica". Os interessados devem acessar o site do MEC para obter mais informações ou telefonar para o número telefone 0800-616161.

Resposta

A Galileo Educacional, instituição mantenedora da Universidade Gama Filho e da UniverCidade, manifestou-se ontem apenas por meio de uma nota. A entidade classificou a decisão do MEC como "injusta e arbitrária", e afirmou que vai recorrer.

"Trata-se de uma decisão injusta e arbitrária, que leva o caos a duas das mais tradicionais e respeitadas instituições de ensino superior do Rio. A Galileo Educacional já havia apresentado um amplo projeto de reestruturação junto ao MEC, contemplando a retomada das atividades acadêmicas e regularização dos salários de professores e funcionários.

O patrimônio imobiliário do grupo é suficiente para cobrir os passivos financeiro, fiscal e trabalhista das duas instituições. A liquidação destes passivos vinha sendo coberta com a emissão de debêntures", afirma a nota.

"O descredenciamento põe em risco o emprego de 1.600 professores e cerca de mil funcionários administrativos, além de colocar em risco o futuro de milhares de estudantes", diz o comunicado. "A direção do grupo vai recorrer da decisão junto ao próprio MEC, além de acionar as instâncias judiciais cabíveis", conclui.