terça-feira, 16 de abril de 2013

Escola proíbe calça legging pra manter atenção dos alunos



Depois de banida das salas de aula em escolas dos estados de Minnesota e Pensilvânia, nos Estados Unidos, a calça legging tem seu uso cada vez mais apertado nos colégios da Califórnia, um dos mais liberais do país.

Segundo a rede de TV norte-americana ABC News na segunda-feira (15), o colégio Kenilworth chamou todas as garotas da instituição para informar que calças de yoga, calças legging e mesmo jeans apertada estavam proibidas porque desviam a atenção dos alunos. 

O uso da legging só é permitido se acompanhado de uma saia um short. Segundo a diretora da Kenilworth Junior High, Emily Dunnagan, o tipo de calça se tornou popular entre as garotas, mas muitas são excessivamente finas


— O problema é quando a garota se abaixa.

Apesar do desapontamento de alunos e alunas, os pais apoiaram a medida. Segundo pais de alunos da escola entrevistado pela revista Time, a proibição ajuda a conter a fase de explosão hormonal dos garotos e estimula o uso de roupas mais apropriadas ao ambiente escolar.

Mais de 20% dos brasileiros têm pressão alta




A hipertensão atinge 22,7% da população adulta brasileira. Desse total, o diagnóstico em mulheres é mais comum, 25,4%, e em homens 19,5%. Os dados são da mais recente pesquisa Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel) 2011, da Secretaria de Vigilância em Saúde, do Ministério da Saúde.

O coordenador da campanha nacional contra a hipertensão da SBC (Sociedade Brasileira de Cardiologia) Carlos Alberto Machado garante que a mudança de perfil da mulher brasileira é um dos fatores que podem explicar a maior incidência de pressão alta.

— A mulher ocupou um espaço na sociedade igual ao do homem. Ela está submetida às mesmas situações de estresse e ainda tem dupla jornada. Além de trabalhar fora, chega em casa e faz as lições com as crianças, vai ao supermercado. Ela tem uma carga de trabalho maior e ainda está fumando mais. Inclusive vem aumentando, gradativamente, a mortalidade entre mulheres por doença cardiovascular.


Ainda conforme a pesquisa, há diferença entre níveis de escolaridade. Enquanto na faixa de mulheres com até oito anos de escolaridade 34,4% informaram diagnóstico de hipertensão, entre as de nível superior foram 14,2%.

— As mulheres com menos escolaridade, em geral, têm menos informação e menos acesso aos serviços de saúde para fazer o diagnóstico. Tenta marcar uma consulta na saúde básica no posto de saúde perto da sua casa. Hoje uma das grandes lutas da sociedade é qualificar a atenção básica e facilitar o acesso na rede primária que é porta de entrada do sistema de saúde qualificado.


O cardiologista alertou que os números podem ser maiores, porque a pesquisa é feita por telefone fixo e nos horários em que as pessoas são encontradas em casa. Agora, de acordo com ele, o questionamento deve ser ampliado porque a pesquisa vai começar a ser feita também em celulares.

— A gente acredita que os números são subestimados e que o número real é maior do que os dados do Vigitel, mas mesmo subestimados são muito altos. A gente precisa melhorar isso.


Pelos cálculos da SBC, o Brasil tem, atualmente, cerca de 32 milhões de hipertensos com mais de 20 anos de idade. Segundo o coordenador, o grande problema é que a maioria dos hipertensos nem sabe que tem a doença.

— Inicialmente ela não dá sintomas e apesar de não dar sintomas ela vai causando uma série de lesões em vários órgãos. Ela pode lesar o coração, o cérebro, os rins, os olhos.

De acordo com o cardiologista, a hipertensão é responsável por 80% dos derrames, por 40% de doenças como infarto e 37% dos casos de insuficiência renal, que levam os doentes à diálise. Ele disse que não tem cura, mas com tratamento é possível controlar em 100%.

Para Machado, diante das possibilidades de acompanhamento médico e de remédios disponíveis nas redes de atendimento público, não se justifica mais a internação e a morte de pessoas hipertensas.

— Hoje com todo conhecimento que a gente tem, com todas as classes de remédios de graça na rede, não se justifica mais internar ninguém por hipertensão e nem morrer ninguém por hipertensão.

Ele destacou ainda, que quando se analisa os dados de mortalidade do Sistema de Informação de Mortalidade do Ministério da Saúde, verifica-se que em torno de 12% das pessoas que morrem, está no atestado de óbito que a principal causa é a hipertensão.

— Então é importante chamar atenção da população da necessidade de medir a pressão. Se ela estiver alterada, maior ou igual a 140 por 90, a pessoa deve procurar o médico confirmar este diagnóstico e depois de confirmar, iniciar o tratamento.

Segundo ele, há duas formas de tratamento, o medicamentoso e o não medicamentoso.

— O não medicamentoso são as mudanças no estilo de vida, diminuir o sal da comida, emagrecer, fazer uma atividade física regular, evitar o estresse e o uso abusivo de bebida alcóolica e abandonar o tabagismo. O tratamento medicamentoso é individualizado, depende de cada pessoa. A mudança no estilo de vida também faz parte do tratamento. Tem pessoas que só com isso consegue controlar a pressão, mas na grande maioria, a gente precisa prescrever o remédio, que será usado para o resto da vida.



Anvisa deve aprovar redução de iodo no sal




A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) deve aprovar nesta terça-feira (16) uma regra que reduz os níveis de iodo adicionado ao sal. Para a agência, a mudança, discutida desde 2011, é necessária por causa da alta quantidade de sal presente na dieta da população brasileira. O consumo excessivo de iodo pode levar à tireoidite de Hashimoto. Provocada por uma falha no sistema imunológico, a doença faz com que o organismo não reconheça e passe a atacar a tireoide, provocando o hipotireoidismo. Pessoas com tireoidite têm fadiga crônica e ganho de peso. “

Em excesso, o iodo faz mal à saúde. Por isso temos de rever os padrões”, diz o diretor da Anvisa, José Agenor Álvares da Silva.

Pela estimativa do governo, o brasileiro consome, em média, 8,2 gramas de sal diariamente. A OMS (Organização Mundial de Saúde) recomenda que, para esse padrão de consumo, a faixa de iodação fique entre 20 a 40 miligramas para cada quilo de sal. A proposta em estudo na Anvisa se ajusta a esses parâmetros e prevê uma faixa de adição de 15 a 45 miligramas de iodo para cada quilo de sal. Atualmente, a relação é de 20 a 60 mg por quilo.


O alerta sobre a necessidade de mudança foi dado em 2007 com base em pesquisas feitas pela OMS que mostravam que o País era um dos maiores consumidores de iodo no mundo, numa proporção acima do que é considerado adequado. Álvares da Silva conta que a discussão na Anvisa foi proposta pelo Ministério da Saúde. Um grupo de trabalho, com representantes do governo e especialistas, foi formado para avaliar a mudança.

Cronograma

Segundo a Anvisa, a faixa agora proposta tem o aval de representantes do setor produtivo. A mudança, porém, não seria imediata. A resolução, se aprovada, prevê um cronograma para a redução nos níveis. A adição do iodo no sal foi adotada no País para prevenir dois problemas: o cretinismo e o bócio.

O primeiro é provocado pela deficiência do nutriente na gravidez — estudos mostram que um terço das crianças que não recebem a quantia adequada do iodo durante a gestação apresenta problemas no sistema nervoso central, e outro terço, deficiência cognitiva. O bócio, por sua vez, é provocado pela falta do iodo em adolescentes e adultos

Projeto de Lei proíbe venda de armas de brinquedo no DF




O GDF (Governo do Distrito Federal) lançou a campanha “Brasília entra em campo por um mundo sem armas, sem drogas, sem violência e sem racismo”, tema social da Copa do Mundo de 2014.

A primeira iniciativa é o projeto “Arma Não é Brinquedo. Dê Livros”, quando o governador Agnelo Queiroz assinou o Projeto de Lei que proíbe a venda de armas de brinquedo no DF.

A iniciativa partiu da Sejus (Secretaria de Justiça, Direitos Humanos e Cidadania), por meio da Subsecretaria de Proteção às Vítimas e parceiros, e é apoiada pela Associação Comercial do Distrito Federal. Caso a CLDF (Câmara Legislativa do DF) aprove o projeto de lei, o Distrito Federal será a primeira unidade da Federação a adotar tal medida.

— A troca de brinquedos que remetem à violência é uma providência necessária e urgente para consolidar uma cultura de paz entre nossas crianças e jovens, destacou o governador Agnelo Queiroz.


Já o secretário da Sejus Alírio Neto disse que a medida também tem caráter educativo.

— Do total de mortes no DF por arma de fogo, 60% são vítimas com idade entre 15 e 29 anos. Por isso a importância de incentivar atividades de caráter construtivo e de agregação social.

O projeto-piloto “Arma Não é Brinquedo. Dê Livros” já foi implantado em Ceilândia, região administrativa do DF, com o apoio da Secretaria de Estado de Educação do DF (Regional de Ensino).

A iniciativa pretende estimular comportamentos pacíficos de resolução de problemas a partir de atitudes como a substituição de brinquedos associados à violência e à solução de conflitos pela força por livros e brinquedos construtivos, e o diálogo entre pais e filhos sobre a violência em casa e na comunidade para oferecer estratégias de enfrentamento saudáveis e positivas.

O projeto também propõe construir, nas crianças e nos jovens, a identidade e a responsabilidade pela paz, dentro e fora da escola; valorizar, nas crianças, nos jovens e nos ambientes escolar e familiar, a reflexão crítica e as atitudes positivas em relação ao desarmamento e demais temas ligados à busca por paz em sua cidade, no país e no mundo; além de promover a construção da cultura de paz e não violência por meio de atitudes cotidianas e posturas de atenção, gentileza e solidariedade.

Estudantes dos anos iniciais participarão da Gincana da Paz, e alunos dos anos finais participarão do concurso que escolherá as melhores propostas de combate à violência na cidade.

A equipe de preparadores e treinadores é reforçada por 40 jovens multiplicadores com experiência em ações de promoção da paz, indicados pelos parceiros.

As crianças dos anos iniciais terão quatro semanas de atividades, com a Gincana da Paz. Todos serão premiados com livros e certificados de Promotor da Paz. Na última semana da gincana haverá troca de armas de brinquedo por livros.

Os adolescentes dos anos finais desenvolverão, durante três semanas, no contraturno, projetos de combate à violência na comunidade. Para concorrer, eles formarão equipes de seis alunos e contarão com o apoio dos jovens Multiplicadores da Paz na elaboração da proposta. Os integrantes das equipes dos dois melhores projetos e os jovens multiplicadores que os auxiliaram serão premiados com tablets.

Ao final da Gincana da Paz, as crianças criarão desenhos sobre o desarmamento e o combate à violência. Um desenho de cada escola será selecionado, e a criança autora será escalada para formar o Time da Paz. O time entrará em campo com os jogadores, no jogo Flamengo x Santos.

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Quico, do Chaves, será nomeado embaixador de Porto Alegre para Copa 2014




O humorista mexicano Carlos Villagrán, famoso por interpretar o personagem Quico do seriado Chaves, foi escolhido para representar Porto Alegre como embaixador na organização da Copa do Mundo, segundo informações da agência EFE. A cerimônia de nomeação ocorrerá na próxima quinta-feira (18) no Salão Nobre do Paço Municipal da cidade gaúcha.

O ator irá receber o título do prefeito de Porto Alegre, José Fortunati, durante cerimônia que terá a participação de representantes do Comitê Organizador Local (COL) e outras autoridades. Em turnê pelo Brasil, Carlos Villagrán foi presenteado por fãs com uma bandeira do São Paulo durante espetáculo na cidade, no último domingo (14).

O ator e humorista completará o time de embaixadores, formado pelo técnico Mano Menezes, que já treinou o Grêmio, e também pelo zagueiro Lúcio e o chileno Figueroa, que já vestiram a camisa do Internacional. Apesar de ter ficado de fora da Copa das Confederações, Porto Alegre é uma das cidades-sede do Mundial de 2014 e vai receber quatro partidas.

Casas Bahia erra e Iphone tem desconto de 100 mil




Um erro na página do iPhone no site das Casas Bahia virou piada nas redes sociais. O anúncio indicava uma queda de preço no smartphone da Apple, tendo redução de quase 100 mil reais em um só aparelho.

Buscando pelo iPhone na página, o usuário encontra diversas opções de produto, mas um iPhone 4 de 8 GB chamou a atenção. O aparelho está no anúncio com valor passando “de  R$99.998,00 por R$1.629,00”. Outro modelo, o iPhone 4S de 16GB, também apareceu passando “de R$50.099,00 por R$2.299,00”.



Segundo infectologista.“População que não faz parte do grupo de risco também deve se vacinar”





A Campanha Nacional de Vacinação contra a Gripe — que começou nesta segunda-feira (15) e segue até o dia 26 de abril — é destinada apenas para o grupo de risco, formado por pessoas acima de 60 anos, crianças entre seis meses e dois anos, profissionais de saúde, índios, gestantes, presidiários, pacientes crônicos e mulheres que deram à luz em até 45 dias. Porém, a infectologista Nancy Bellei, professora e coordenadora do programa de pós-graduação em viroses respiratórias da Unifesp (Universidade Federal de São Paulo), reforça a importância de toda a população se vacinar.

— A vacinação é a forma mais eficaz para a prevenção da gripe e de suas complicações. Além disso, ela tem um papel social fundamental porque a pessoa imunizada não transmite o vírus para quem está ao seu redor.


Segundo a especialista, a vacina só é contraindicada para crianças menores de seis meses e pessoas alérgicas ao ovo. Ao contrário das crenças, Nancy também reforça que a imunização não causa gripe.

— A vacina é produzida com vírus inativos e fragmentados, ou seja, não causa a gripe. Se ela aparecer é coincidência e, além disso, vale lembrar que a vacina só começa a agir após 15 dias.


Em média, a efetividade da vacina é de 70% a 90% em adultos saudáveis entre 18 e 59 anos. Como ela não consegue contemplar todos os tipos de vírus que circulam no hemisfério sul, a OMS orienta priorizar os de maior circulação, conforme enfatiza o professor-adjunto José Cássio de Moraes, da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa.

— Este ano a vacina vai proteger as pessoas não só de duas cepas do vírus influenza A (H1N1 e H3N2) como também de uma cepa do vírus influenza B.

O médico acrescenta a necessidade de revacinar todo ano porque “ela perde sua potência de proteção”.

Aprenda a driblar a gripe

A infectologista da Unifesp alerta que a gripe é uma doença muito transmissível, especialmente em ambientes com aglomeração de pessoas. De acordo com estimativas da OMS (Organização Mundial da Saúde), ela atinge entre 5% a 15% da população mundial todos os anos, o que equivale a 600 milhões de pessoas gripadas.

Os quadros de gripe, resfriado e doenças respiratórias agudas costumam aumentar no inverno devido ao clima frio e seco, mas segundo Moraes isso não significa que durante as outras condições climáticas as pessoas estejam livres de contrair o vírus.

— Ambientes muito fechados com aglomeração de pessoas, como ônibus, metrô e shopping, contribuem para a propagação da gripe.

Além da vacina, alguns hábitos podem ajudar a prevenir gripes e resfriados, entre eles, lavar bem as mãos várias vezes por dia, usar lenço de papel ao tossir ou espirrar e evitar o contato com pessoas doentes e compartilhar os mesmos objetos.