sábado, 16 de fevereiro de 2013

Indaiatuba terá encontro de Opala amanhã



GRATIS
Será neste domingo, dia 17, a segunda edição do ano do encontro mensal do Opala Clube de Indaiatuba, no interior de São Paulo. A partir das 9 horas, estarão expostos no local do evento diversas unidades do carro da Chevrolet, de gerações, versões e carrocerias variadas.

Musical O Mágico de Oz chega a SP no dia 22




Está marcada para 22 de fevereiro a estreia do musical O Mágico de Oz, no Teatro Alfa, em São Paulo.

O espetáculo é uma adaptação do clássico texto de L. Frank Baum, que ganhou definitiva versão cinematográfica com Judy Garland, em 1939.

A superprodução carioca é assinada pela mais tarimbada dupla de diretores do mundo dos musicais nacionais: Charles Möeller e Cláudio Botelho.

Os números são grandiosos. Só o elenco de artistas é composto de 35 atores e 16 músicos. Entre eles estão Luiz Carlos Miéle, Heloisa Perissé, Lucio Mauro Filho, André Torquato, Nicola Lama, e Malu Rodrigues como a menina Dorothy.

Nos bastidores, 150 profissionais dão conta do recado. E não têm tarefa fácil, afinal, são 14 cenários diferentes e mais de 300 figurinos.




O Mágico de Oz
Quando: Sexta, às 21h30; sábado, às 16h e 20h; domingo, às 15h e 19h. 150 min. Estreia dia 22/2/2013. Até 26/5/2013
Onde: Teatro Alfa (r. Bento Branco de Andrade Filho, 722, Santo Amaro, tel. 0/xx/11 5693.4000 e 0300 789 3377)
Quanto: Sextas: R$ 40 (Balcão 2), R$ 70 (Balcão 1), R$ 120 (Plateia) e R$ 140 (Vip)/ Sábados e Domingos: R$ 60 (Balcão 2), R$ 110 (Balcão 1), R$ 160 (Plateia) e R$ 180 (Vip)
Classificação etária: livre



Escândalo da carne de cavalo faz com que europeus temam descontrole alimentar

Suspeitas de fraude despertaram temor na população, ainda traumatizada pelo mal da vaca louca








O escândalo envolvendo o comércio irregular de carne de cavalo não para de crescer de proporções na Europa. As autoridades sanitárias da França cancelaram nesta sexta-feira (15) a autorização de venda de produtos da marca Spanghero, fornecedor da carne da fabricante de congelados Findus.

O caso, descoberto no Reino Unido, já envolve a França, a Romênia — país de procedência da carne — e a Holanda, onde trabalhariam intermediários responsáveis pelo tráfico, além de dez países em que carne equina foi consumida em lugar de bovina.

Ontem, a Direção Geral da Concorrência, o Consumo e a Repressão de Fraudes (DGCCRF) da França acusou a Spanghero de "fraude econômica". Por ordem do Ministério da Economia Social e do Consumo, as autorizações da marca foram suspensas pela vigilância sanitária, obrigando a empresa a anular os trabalhos em sua linha de tratamento de carne.


Além disso, as autoridades sanitárias da Europa estão realizando 2,5 mil testes de DNA em todo o continente para identificar a eventual presença de carne de cavalo nos produtos.

Em Bruxelas, o comissário europeu de Saúde, Tonio Borg, convocou a imprensa para esclarecer que o escândalo não configura uma crise de segurança alimentar, já que não há risco no consumo. "Nós não devemos semear o pânico", exortou.

O problema é que as suspeitas de fraude despertaram temor na população, ainda traumatizada pelo mal da vaca louca no Reino Unido. Consumidores acusam as autoridades sanitárias de falta de controle sobre os alimentos na Europa.






Doença típica de cavalos é detectada em inglês que consumiu lasanha contaminada
Segundo médicos que acompanham o caso, a ingestão de comidas feitas com carne de cavalo, pode ter gerado a infecção



Robert Powell, que mora em Pontypool, no Reino Unido, passou 11 dias de agonia internado no hospital de Cardiff, depois de ter consumido várias lasanhas contaminadas com carne de cavalo.

Segundo informações do jornal britânico The Sun, Powell ficou chocado quando os médicos diagnosticaram que ele tinha uma infecção no fígado e na coluna, que geralmente ocorre em cavalos.

— Os médicos perguntaram se eu tinha qualquer interação com os cavalos e eu disse que não. Eu não conseguia entender como eu peguei a infecção.

Powell afirmou que montou em um cavalo pela última vez quando tinha 16 anos, e não teve mais contato com esses animais desde então.

Na noite de quinta-feira (14), os médicos confirmaram que as infecções podem ter surgido pela ingestão de carne contaminada.

— Eu estava com tanta dor que eu pensei que eu ia morrer. Foi terrível. Eu tive uma febre também, que foi parte da razão que eu estava espasmos.

Segundo Powell, as “bactérias tinham encontrado um ponto fraco no meu corpo”, o que deve ter agravado ainda mais a infecção.

— Meu tronco entrou em espasmo. A dor era inacreditável. A infecção começou a atacar meu fígado também.





Após ser submetido a uma operação no pé, em setembro, Powell começou a comer lasanhas da marca Findus ao menos uma vez por semana.

— Minha esposa trabalha e acho que é difícil de fazer as coisas por mim mesmo, de modo a ter refeições que você pode simplesmente jogar no forno era mais fácil para mim.

Em dezembro, Powell começou a sentir cãimbras muito fortes, e sua esposa, Zoe, teve que levá-lo às pressas para o hospital.

Após uma bateria de exames, raios-x e exames de sangue, os médicos descobriram que a infecção em torno de sua medula espinhal e do fígado.

Em 2012 foram registrados 10 casos semelhantes na Inglaterra.

Neil Carbarns, doutor especialista no hospital onde Robert foi tratado, disse que, geralmente, a doença é transmitida entre pessoas, a partir de alguém em contato direto com cavalos.

Mas as refeições também podem ter gerado as infecções. Seugndo o doutor Carbarns,  é possível que ele tenha se infectado, caso a comida não tenha sido cozida corretamente"

No entanto, para o professor Mark Bowen, da Associação Braitânica de Veterinária Equina, "este é um caso extremamente raro. As chances de contraí-la pela ingestão de carne são pequenas".

A marca Findus retirou as lasanhas de mercado, este mês, após testes comprovaram a contaminação com carne de cavalo.

Um porta-voz Findus disse: "Todos os produtos Findus sofrer uma série de testes do fabricante para garantir que eles são seguros para clientes, incluindo testes microbianos”.

— Todas as refeições prontas são cozidos a uma temperatura segura durante a fabricação, congelados e depois cozido por parte do cliente, este seria garantir a segurança alimentar."





Passageiro de cruzeiro nos EUA processa empresa por condições "horríveis"


Americano afirma que teve que caminhar em meio a fezes que transbordaram dos banheiros





Um passageiro do navio de cruzeiro que ficou à deriva abriu um processo contra a Carnival Corp nesta sexta-feira (15) por causa das condições "horríveis", incluindo ter de caminhar em meio a fezes humanas que transbordaram dos banheiros depois que a energia foi cortada por um incêndio.
O processo aberto por Cassie Terry, do Condado Brazoria, no Texas, alegou que a Carnival não forneceu uma embarcação com navegabilidade e condições sanitárias, de acordo com documentos judiciais.
Terry sofreu danos físicos e emocionais, inclusive ansiedade, nervosismo e perda do prazer de viver, de acordo com a queixa apresentada no tribunal federal de Miami.O navio, com mais de 4.000 pessoas a bordo, foi atingido por um incêndio na casa de máquinas que o deixou à deriva por quatro dias na costa da península mexicana do Yucatán, no Golfo do México.
O cruzeiro ficou sem a energia necessária para preparar alimentos ou para levar água aos banheiros. Sem climatização, passageiros se viram obrigados a dormir no deck do navio.
O navio chegou, rebocado, ao porto de Mobile, Alabama, na noite de quinta-feira (14). O Conselho Nacional de Segurança no Transporte abriu uma investigação, e a Carnival suspendeu as viagens previstas com esse navio, que já teve problemas técnicos anteriormente.Em janeiro de 2012, outro navio da Carnival, o Costa Concordia, sofreu um acidente na costa italiana e provocou a morte de 32 pessoas.

Homem endividado perde a casa e vai morar em sepultura

Após perder a casa em que morava, um sérvio endividado resolveu se mudar para uma cova em um cemitério na cidade de Nis, no sudeste da Sérvia

62% apoiam cotas para alunos negros, pobres e da escola pública, diz Ibope




Pesquisa feita para o ‘Estado’ revela que aprovação às cotas raciais em universidades públicas é proporcionalmente menor que às outras duas - para carentes e estudantes da rede pública; mesmo entre negros, apoio a cotas por cor é menor que para pobres



Quase dois em cada três brasileiros são a favor de cotas em universidades públicas tanto para negros quanto para pobres como para alunos da escola pública. Pesquisa nacional do Ibope feita a pedido do Estado mostra que 62% da população apoia a implementação dos três tipos de cotas - mecanismos que facilitam o acesso desses segmentos sociais às vagas do ensino superior.

Há variações significativas, porém. O grau de apoio muda de região para região, entre classes sociais, de acordo com a cor da pele do entrevistado e segundo o seu grau de escolaridade.

Outra constatação importante da pesquisa é que há um apoio significativamente maior às cotas que levam em conta a renda (77%) e/ou a origem escolar (77%) dos pretendentes às vagas que às cotas baseadas só na cor autodeclarada do aluno (64%).

Em contraposição aos 62% que apoiam todos os tipos de cotas, 16% dos brasileiros são contra qualquer uma delas, segundo o Ibope. Os restantes não souberam responder (5%) ou são a favor de um ou dois tipos de cotas, mas contra o terceiro: 12%, por exemplo, defendem cotas para alunos pobres e para alunos da rede pública, mas são contrários às cotas para alunos negros.

A oposição às cotas para pobres, negros e alunos da rede pública tende a ser maior entre brancos, entre brasileiros das classes de consumo A e B, entre pessoas que cursaram faculdade e entre os moradores das capitais e das Regiões Norte e Centro-Oeste.

Nível de estudo. Já o apoio à política de cotas nas universidades públicas é proporcionalmente mais alto entre quem estudou da 5.ª à 8.ª série, entre os emergentes da classe C, entre nordestinos e moradores de cidades do interior do País.

Essa diferença de perfil entre os contrários e os a favor sugere que aqueles que estão em busca de ascensão social e econômica tendem a ter mais simpatia por políticas que aumentem suas chances de chegar à faculdade, enquanto aqueles que já chegaram lá - a maioria sem ter se beneficiado desses mecanismos - têm maior probabilidade de serem contrários a esse favorecimento.

Em nenhum estrato social, porém, a oposição às cotas nas universidades públicas é maior que o apoio a elas. Segundo o Ibope, num único segmento há empate. É justamente entre os brasileiros que já se formaram na faculdade - e, mesmo assim, só no que se refere à política de cotas para negros: 49% dos diplomados são contra e 49% são a favor. O resto não respondeu.

Como acontece com todos os estratos sociais, os brasileiros com nível superior são francamente a favor das cotas para alunos de baixa renda (78%) e para alunos originários da rede pública de ensino (75%). Por que, então, só 49% defendem as cotas por cor?

Uma hipótese é que esse terço que apoia as duas primeiras, mas não a terceira, avalie que as cotas por renda e por tipo de escola de origem do aluno já sejam suficientes para cobrir as necessidades dos alunos negros, por se sobreporem.

Das três cotas, a cor é a única que não se baseia em critérios verificáveis, mas na autodeclaração de quem pleiteia a cota.

Embora a resistência às cotas por cor seja maior entre quem cursou faculdade, ela aparece também entre outros segmentos sociais.

Mesmo entre negros, que se beneficiariam diretamente delas, as cotas por cor recebem apoio menor que as cotas por renda e escola de origem: 26% dos negros são contra as cotas para negros, mas só 16% deles são contrários às cotas para pobres.

Grande maioria. Apesar das diferenças, a maioria absoluta é favorável às cotas. Mesmo os 64% de apoio às cotas para negros são raros de encontrar. Por comparação, menos brasileiros são a favor do voto obrigatório (45%) ou defendem a reeleição dos políticos (58%), por exemplo (Ibope, 2006).

A pesquisa Ibope foi feita entre os dias 17 e 21 de janeiro. Foram realizadas 2.002 entrevistas em todas as regiões do Brasil. A margem de erro máxima é de 2 pontos porcentuais.