quarta-feira, 17 de abril de 2013

Valente...

Idosa dá socos e chute em ladrão e evita roubo
Mulher de 71 anos derrubou o bandido, de 27, em São José do Rio Preto







Uma idosa de 71 anos reagiu a um assalto, deu tapas e um chute no ladrão e evitou que ele lhe roubasse a carteira e as sacolas de compras que trazia do supermercado. A aposentada M. F. J., moradora no Parque Estoril, em São José do Rio Preto, voltava do supermercado na última segunda-feira, 15, quando encontrou com uma amiga e parou para conversar. Como as sacolas estavam pesadas, M. as colocou no chão. Foi quando percebeu que um rapaz se aproveitou da distração para tentar lhe roubar as sacolas e subtrair a carteira, que trazia em suas mãos.

A aposentada reagiu e deu dois tapas no rosto e um chute no meio das pernas do ladrão, que caiu, gemendo. Uma amiga, que passava de carro no momento do roubo, deu carona para M., enquanto o ladrão, deitado no chão, se contorcia de dor.

Chamada, a PM localizou, a poucas quadras do local, o servente de pedreiro Paulo Henrique Pedrunti da Silva, de 27 anos, reconhecido pela aposentada como autor da tentativa de roubo. Antes de ser detido, Silva já tinha agredido outro homem, que, ao ver a cena com a aposentada, tentou defendê-la.

O servente foi preso em flagrante por tentativa de roubo e lesões corporais. Segundo a polícia, ele já tinha passagens por homicídio, roubo e formação de quadrilha e é suspeito de ter assaltado e agredido uma idosa de 93 anos, que foi encontrada desacordada em casa e está internada na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Hospital de Base (HB).



"Deu do"


Dia de trabalho rende a deputado federal mais que o dobro do valor pago para presidente Dilma
Presidente trabalha oito meses por ano, tempo que os parlamentares têm de folga




A presidente Dilma Rousseff trabalha, por ano, o dobro do tempo dos que os deputados federais trabalham e ganha, por consequência disso, menos que a metade que eles por dia trabalhado. Apesar de receberem o mesmo salário anual, R$ 26.723,13, a chefe do Executivo passa oito meses trabalhando, não tem férias e não tem o costume de "emendar" os feriados, coisa comum entre os parlamentares.

Levantamento feito pela reportagem do R7 mostra que a presidente deve trabalhar 245 dias em 2013. Dividindo seu salário anual — R$ 320.677,56 — pelos dias que dará expediente, Dilma receberá R$ 1.308,88 por dia trabalhado.

No sentido contrário, os deputados federais trabalharão 114 dias e receberão R$ 2.812,69 para dia de expediente na Câmara dos Deputados. Este cálculo considera os mesmos R$ 320.677,56 de salário por ano aos deputados, que ganham o mesmo montante que a presidente Dilma.

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Os deputados chegam a ficar mais de cinco meses sem dar as caras no trabalho — ao todo, os dias sem ir ao serviço deverão somar 162 dias em 2013. O levantamento do R7 considera que, às segundas-feiras e sextas-feiras, os deputados não são obrigados a registrar presença na Câmara. Além disso, leva em conta os feriados nacionais, os dias que são "emendados" no feriado, pontos facultativos e os recessos parlamentares (janeiro, julho e dezembro).

Se forem considerados ainda os fins de semana, o tempo de descanso dos deputados pode chegar 251 dias, mais de oito dos 12 meses do ano.

Sem descanso

Dilma, em um cálculo semelhante, deve ficar 17 dias sem trabalhar neste ano. A presidente tirou seis dias úteis em janeiro para descansar na Bahia, folgou na segunda-feira e terça-feira de Carnaval e na Sexta-Feira da Paixão.

Se fizer como nos últimos dois anos de governo, a chefe do Executivo deve tirar outros dias de descanso apenas em dezembro, entre o Natal e o Ano-Novo. Além disso, deve descansar também nos dias de feriados nacionais durante a semana. Ela, no entanto, não "emenda" feriados. Quando um feriado cai na quinta-feira, por exemplo, a presidente costuma cumprir agenda na sexta-feira. Isso, sem contar quando recebe ministros nos finais de semana.

No Carnaval, por exemplo, Dilma teve agenda oficial antes e depois do feriado. Viajou para a Bahia, mas na Quarta-Feira de Cinzas já estava de volta e dando expediente. Mesmo com o pé machucado — ela fissurou o dedão do pé na viagem — a presidente recebeu ministros e o vice-presidente, Michel Temer, no Palácio da Alvorada (residência oficial) nos dias seguintes ao feriadão.

Na Semana Santa, a rotina de trabalho se repetiu. Dilma fez duas viagens na semana do feriado e trabalhou na quinta-feira, véspera, até o início da noite e teve quatro agendas oficiais no dia.

Os deputados, por sua vez, não realizaram nenhuma sessão deliberativa entre os dias 8 e 18 de fevereiro. Na Quarta-Feira de Cinzas, o site da Câmara não tinha nem agenda prevista. Na quinta e sexta pós-feriado, houve apenas uma sessão de debates, com poucos presentes.

Na Semana Santa não foi muito diferente. O feriado foi na sexta-feira, mas entre os dias 25 de março e 1º de abril os deputados fizeram apenas uma sessão deliberativa, na terça-feira (26). Quarta a sessão foi encerrada e quinta foi um dia sem nem agenda oficial.

Fins de semana

Até nos fins de semana a diferença entre Dilma e os deputados é evidente. Enquanto o Congresso Nacional só fica aberto aos sábados e domingos para visitação da população, a presidente já trabalhou em dias normalmente reservados ao descanso.

Em 2012, Dilma fez várias reuniões setoriais do governo na residência oficial em um fim de semana. Todos os ministros foram convocados para discutir cada área estratégica do governo.

Neste ano não foi diferente. Em março, chefe do Executivo usou um sábado para dar posse coletiva aos ministros da Secretaria de Aviação, Moreira Franco, da Agricultura, Antônio Andrade, e do Trabalho, Manoel Dias.

Mega original...

Empregado escreve carta de demissão em bolo
Ele entregou o doce para a chefia que achou a demissão uma delícia



Chris Holmes encontrou uma maneira divertida e bem humorada de pedir demissão.

O britânico trabalhava na alfândega de um aeroporto e decidiu se demitir no dia do seu aniversário de 31 anos.

Ele fez um bolo e escreveu a carta de demissão com glacê comestível.

Na carta ele fala que se tornou pai recentemente e que decidiu se dedicar à família e ao ramo culinário.

Chris se tornou um pâtisserie em Sawston, Cambridgeshire, Reino Unido, depois que fez o bolo do próprio casamento em 2010.


Desde então, ele começou a lucrar com o negócio e agora pretende ter um novo futuro ao lado da família.


Quanto ao pedido de demissão, o pessoal achou a ideia uma delícia e se despediram comendo — é lógico — o bolo do Sr. Bolo, como ficou conhecido no trabalho.



De novo...

Julgamento do Carandiru é adiado pela terceira vez após jurado alegar mal-estar




O julgamento de 26 policiais militares acusados de participação no massacre do Carandiru, ocorrido em 1992, foi adiado pela terceira vez. Após um jurado apresentar mal-estar na manhã desta quarta-feira (17) e receber recomendação de repouso da equipe médica, o juiz José Augusto Nardy Marzagão suspendeu o júri por hoje.

Ele decidirá ainda hoje quando o julgamento será retomado.

Mais cedo, o jurado se disse disposto a continuar. No entanto, sem apresentar melhora, o corpo de sentença teve que ser dissolvido. O mesmo já havia ocorrido na segunda-feira passada (8), quando uma jurada passou mal e causou o segundo adiamento do júri neste ano.

Remarcado para esta segunda-feira (15), o julgamento entraria em seu terceiro dia com leitura de peças e interrogatório dos réus. Na quinta-feira (18) estava prevista a fase de debates e a sentença era esperada para sexta-feira (19).

O julgamento dos policiais militares foi adiado pela segunda vez na semana passada. Nesta ocasião, uma jurada passou mal e o júri foi dissolvido.

O júri popular poderia já ter acontecido no dia 28 de janeiro de 2013, mas, devido à um recurso da defesa, foi adiado pela primeira vez. Na época, foi pedida a perícia do confronto balístico (exame que determina de quais armas partiram os tiros). Em 1992, essa prova não pôde ser realizada pelo IC (Instituto de Criminalística) que, na época, alegou "inviabilidade".

Estava previsto para acontecer nesta quarta-feira o interrogatório de 4 dos 26 PMs da Rota (Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar) que atuaram no 2º pavimento (primeiro andar) do pavilhão nove. São eles: Ronaldo Ribeiro dos Santos; Aércio Dornelas Santos; Wlandekis Antonio Candido Silva; Roberto Alberto da Silva; Antonio Luiz Aparecido Marangoni; Joel Cantilio Dias; Pedro Paulo de Oliveira Marques; Gervásio Pereira dos Santos Filho; Valter Ribeiro da Silva (morto); Marcos Antonio de Medeiros; Luciano Wukschitz Bonani (morto); Paulo Estevão de Melo; Haroldo Wilson de Mello; Roberto Yoshio Yoshikado; Fernando Trindade; Salvador Sarnelli; Argemiro Cândido; Elder Tarabori; Antonio Mauro Scarpa; Marcelo José de Lira; Roberto do Carmo Filho; Zaqueu Teixeira; Osvaldo Papa; Reinaldo Henrique de Oliveira; Sidnei Serafim dos Anjos; Eduardo Espósito; Maurício Marchese Rodrigues; Marcos Ricardo Poloniato.



Os réus respondem por homicídio qualificado — com uso de recurso que dificultou a defesa da vítima — de 15 detentos durante a ação policial realizada no dia 2 de outubro de 1992 para conter uma rebelião na Casa de Detenção em São Paulo. Ao todo, 111 presos foram mortos.

Os próximos júris, que ainda não foram marcados, julgarão os que ocupavam o 3º pavimento (78 mortos, sendo que um único policial responde pela morte de cinco e será julgado separadamente), o 4º pavimento (oito mortos) e o 5º pavimento (dez mortos).

Ao todo, 286 policiais militares entraram no complexo penitenciário do Carandiru para conter a rebelião em 1992, desses, 84 foram acusados de homicídio. Desde aquela época, cinco morreram e agora restam 79 para serem levados a julgamento.    

Segundo dia

Durante o segundo dia de julgamento, foram ouvidas todas as testemunhas da defesa: o desembargador Ivo de Almeida, o também desembargador Fernando Torres, o juiz da Vara de Execução Penal da época, Luiz Augusto França, o ex-governador de São Paulo, Luiz Antônio Fleury Filho, o ex-secretário de segurança pública, Pedro Franco e a juíza da 1ª Vara de Execuções Criminais de Taubaté, Sueli Zeraik.

Inicialmente dez testemunhas foram convocadas pela defesa e deveriam falar no julgamento nesta terça-feira (16), mas quatro foram dispensadas pela advogada dos réus, Ieda Ribeiro de Souza.  

Relembre história, invasão e massacre no complexo penitenciário

Um dos depoimentos mais aguardados foi o do ex-governador de São Paulo, Luiz Antônio Fleury Filho, chefe do Executivo paulista em 1992, data do massacre do Carandiru. Durante cerca de 40 minutos, ele defendeu a invasão à Casa de Detenção de São Paulo.

— A entrada foi absoluta, necessária e legítima.

O ex-governador contou que no dia 2 de outubro de 1992 estava em Sorocaba, no interior de São Paulo, quando ficou sabendo da rebelião. Ao chegar à capital, ligou para o secretário de Segurança Pública da época, Pedro Franco, para saber se havia necessidade de a polícia entrar. Franco teria dito que tinha conversado com o comandante da tropa que invadiu o complexo, coronel Ubiratan Guimarães, e aconselhado a invadir, se fosse necessário.

Fleury também comentou que ficou sabendo das mortes pelo próprio secretário de Segurança Pública e justificou porque não foi até o Carandiru.

— Não era minha obrigação ir ao local, eu era governador do Estado. Para isso, existe toda uma hierarquia abaixo do governador.

O ex-chefe do Executivo paulista também reafirmou durante o seu interrogatório que se já estivesse na capital quando a rebelião começou, teria dado a ordem para entrar.

— Não dei a ordem de entrada, mas se tivesse no meu gabinete, teria dado.

Outro depoimento importante, na tarde desta terça-feira (16), foi o do ex-secretário de Segurança Pública do Estado, Pedro Franco. Ele afirmou que no dia da invasão teve contato, por telefone, com o comandante da tropa de choque da Polícia Militar, coronel Ubiratan Guimarães, e que não chegou a ir até o local. A testemunha disse que aconselhou o coronel a avaliar a situação e que durante a sua gestão nunca foi de dar ordens.

— Havendo necessidade, comandante, o senhor pode entrar.

Pedro Franco deixou o governo em outubro de 1992, mesmo ano da invasão ao Carandiru. Atualmente, ocupa o cargo de procurador de Justiça. Durante o depoimento, ele deixou claro que nunca mais falou sobre o assunto a não ser quando convocado a prestar depoimento.

— Eu nunca conversei sobre o Carandiru com as pessoas a não ser quando indagado a prestar depoimento.

Relembre o caso

O massacre do Carandiru começou após uma discussão entre dois presos dar início a uma rebelião no pavilhão nove. Com a confusão, a tropa de choque da Polícia Militar, comandada pelo coronel Ubiratan Guimarães, foi chamada para conter a revolta.

Até hoje, apenas Ubiratan Guimarães chegou a ser condenado a 632 anos de prisão, porém um recurso absolveu o réu e ele não chegou a passar um dia na cadeia. Em setembro de 2006, Guimarães foi encontrado morto com um tiro na barriga em seu apartamento nos Jardins.  A ex-namorada dele, a advogada Carla Cepollina, foi a julgamento em novembro do ano passado pelo crime e absolvida.

AFF...

Novo clipe de PSY, Gentleman supera 100 milhões de visualizações no YouTube




Após ganhar o mundo com o hit Gangnam Style, o rapper sul-coreano PSY bateu um novo recorde nesta quarta-feira (17) ao superar as 100 milhões de visualizações no YouTube com o clipe de seu novo sucesso, Gentleman, lançado há apenas seis dias.

Após sua estreia na última sexta-feira, "Gentleman" já ultrapassa as 110 milhões de visualizações e, pelo que aparenta, deverá superar o êxito alcançado por Gangnam Style, que, no último ano, demorou 51 dias para atingir os nove dígitos no número de reproduções no mesmo portal.

O novo single de PSY aparece como a primeira recomendação na página inicial do YouTube, algo que, unido à devoção dos sul-coreanos por seu novo ídolo, poderia manter essa rápida ascensão do clipe. Na manhã desta quarta-feira, por exemplo, Gentleman liderava as listas de downloads do iTunes em 42 países, entre eles Argentina, Brasil, Egito e Suécia, enquanto nos EUA e no Reino Unido, de onde partem as tendências globais da música pop, ocupava a décima terceira e sétima posição, respectivamente.


Com um refrão que diz "sou uma mãe, um pai e um cavalheiro", o novo hit de PSY, cujo nome real é Park Jae-sang, apresenta uma sátira sobre um homem vulgar que denomina a si mesmo como um "gentleman" (cavalheiro). Além disso, a nova faixa do rapper sul-coreano parece seguir a mesma receita de seu hit anterior, já que o tempo e as bases eletrônicas são bem similares às de Gangnam Style, tema com o qual Psy deixou o anonimato e alcançou fama mundial.

No entanto, em comparação com Gangnam Style, Gentleman explora mais termos em inglês e menos em coreano, uma aparente tentativa de facilitar seu êxito nos mercados estrangeiros. Apesar de seu grande sucesso inicial, Gentleman ainda está longe de alcançar o mesmo feito de Gangnam Style, que, com mais de 1,5 bilhões de visualizações, aparece como o clipe mais visto na história do YouTube.

Exercício aeróbico pode reparar danos cerebrais causados pelo álcool

Caminhadas e corridas regulares estão associadas a menos prejuízos à "matéria branca" do cérebro entre usuários pesados de álcool




O exercício aeróbico pode ajudar a prevenir e, talvez, até mesmo reverter alguns dos danos do cérebro associados ao consumo excessivo de álcool, de acordo com estudo da Universidade de Colorado Boulder, nos EUA.

Os resultados indicam que o exercício aeróbico regular, como caminhar, correr ou andar de bicicleta está associado com menos danos à "matéria branca" do cérebro entre usuários pesados de álcool.

A substância branca, juntamente com a matéria cinzenta, são dois componentes físicos principais do órgão. Substância branca é composta por feixes de células nervosas que atuam como linhas de transmissão para facilitar a comunicação entre as várias partes do cérebro.

"Descobrimos que as pessoas que bebem muito e praticam muito exercício físico, não houve forte relação entre álcool e substância branca. Mas para as pessoas que bebem muito e não fazem exercício, nosso estudo mostrou que a integridade da substância branca está comprometida em várias áreas do cérebro. Basicamente, significa que a matéria branca não está enviando mensagens entre as áreas do cérebro tão eficientemente como normal", explica a autora do estudo Hollis Karoly.

O trabalho foi publicado na revista Alcoholism: Clinical & Experimental Research.

Segundo os pesquisadores, o estudo é preliminar, mas promissor. "Do meu ponto de vista, a principal constatação é a possibilidade de que o exercício pode ser capaz de ou proteger ou reverter alguns dos danos que o uso pesado de álcool causa no cérebro", afirma a coautora Angela Bryan.

A equipe avaliou 60 pessoas, 37 homens e 23 mulheres, que vão desde bebedores moderados a bebedores pesados e que foram retirados de um maior número de pessoas em estudo para o álcool e as questões de nicotina.

Os participantes do estudo realizaram um teste padrão escrito conhecido como o Alcohol Use Disorders Identification Test, usado para detectar o consumo perigoso ou nocivo de álcool. Os participantes também auto-relataram seus sucessos ou fracassos na tentativa de controlar o consumo, bem como a quantidade de exercício que eles estavam praticando.

Cada um dos participantes fez um teste modificado de MRI conhecido como tensor de difusão, ou DTI. As imagens permitiram aos pesquisadores rastrear a posição e orientação das moléculas viajando paralelamente à axônios, ou fibras nervosas, na substância branca. DTI permite aos pesquisadores observar a orientação dos axônios, diferentes cores representavam diferentes direções de viagem, fornecendo informações valiosas sobre a comunicação do cérebro.

A equipe olhou para várias partes do cérebro, incluindo a cápsula externa, uma coleção de fibras de substância branca que ligam as diferentes camadas do cérebro. Eles também verificaram o fascículo longitudinal superior, dois longos feixes de neurônios que ligam as partes da frente e de trás do cérebro, que é a maior parte do cérebro e acredita-se ser o lugar de origem do pensamento, percepção, julgamento, tomada de fazer e imaginação.

"O que nossos dados sugerem é que, além de simplesmente dar às pessoas uma saída diferente para os desejos ou impulsos para o álcool, o exercício pode também ajudar a reparar o dano que pode ter sido causado no cérebro. Pode até ser uma abordagem de tratamento mais promissor para os problemas do álcool, porque é ao mesmo tempo um tratamento comportamental e um tratamento que tem o potencial de tornar o cérebro mais saudável. Quanto mais saudável o cérebro, mais provável que uma pessoa com problemas de álcool se recupere", conclui Bryan.

Trabalhador brasileiro deve trabalhar o dobro do que deputado no Congresso em 2013




Os deputados federais devem cumprir expediente na Câmara durante praticamente metade do tempo que os demais trabalhadores brasileiros ficam no serviço durante o ano de 2013. Enquanto a população trabalhará, em média, 221 dias em 2013 (365 dias do ano menos um mês de férias, finais de semana e feriados nacionais), a maioria dos parlamentares deve comparecer à Câmara dos Deputados em 114 dias, o que corresponde a menos de quatro meses, de acordo com levantamento do R7.

Os deputados chegam a ficar mais de cinco meses longe do trabalho. No total, serão 162 dias em 2013. O levantamento considera que, às segundas e sextas-feiras, teoricamente, os deputados devem ir ao Congresso, mas não são obrigados a registrar presença na Câmara. Além disso, a pesquisa leva em conta os dias úteis que são "emendados" em feriados, pontos facultativos e os recessos parlamentares (janeiro, julho e dezembro).

Se forem considerados ainda os fins de semana, o tempo de descanso dos deputados pode chegar a 251 dias, mais de oito dos 12 meses do ano.

A conta, claro, não vale para todos, mas para a maioria. Há parlamentares que ficam em Brasília e dão expediente no Congresso de segunda a sexta-feira. Mas basta percorrer os corredores da Câmara nestes dias para perceber que esses casos são cada vez mais raros.

Historicamente, os parlamentares concentram os trabalhos legislativos entre terça-feira e quinta-feira. A justificativa é que eles precisam visitar as bases eleitorais para estar perto dos eleitores e poder atender às demandas da população. Mas com essa prerrogativa, o que se vê na prática é um esvaziamento completo do Legislativo na maior parte do ano.

Enquanto a maioria dos trabalhadores precisa comparecer ao trabalho de segunda a sexta-feira, os deputados são obrigados a ir à Câmara dos Deputados apenas em dias de sessão deliberativa, ou seja, quando tem votação. Essas sessões ocorrem normalmente nas terças, quartas e quintas-feiras. Se não forem e não justificarem a presença, têm R$ 800 descontados, por dia.

Em outubro do ano passado, a ausência dos parlamentares às segundas e sextas foi oficializada quando foi aprovada uma resolução que proíbe que sessões ordinárias sejam marcadas nestes dias. A decisão foi criticada por alguns parlamentares, que alegaram que o tempo para aprovar as leis do País ficou muito curto.

A decisão também abriu espaço para oficializar grandes pausas do Legislativo quando há feriados nacionais. Se houver um feriado no meio da semana, os parlamentares emendam e nenhuma sessão é feita.

Foi o que aconteceu no Carnaval deste ano. Nenhuma sessão deliberativa foi realizada entre os dias 8 e 18 de fevereiro. Na Quarta-Feira de Cinzas, o site da Câmara não tinha agenda prevista. Na quinta-feira e sexta-feira pós-feriado, houve apenas uma sessão de debates, com poucos presentes.

Na Semana Santa não foi muito diferente. O feriado foi na sexta-feira, mas entre os dias 25 de março e 1º de abril os deputados fizeram apenas uma sessão deliberativa, na terça-feira (26). Na quarta-feira, a sessão foi encerrada e, na quinta-feira, foi um dia sem agenda oficial.

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Com tantas ausências permitidas, o comparecimento dos parlamentares ao local de trabalho será bem diferente dos demais trabalhadores brasileiros, que têm 30 dias de férias, 11 dias de feriado e os fins de semana normais. Os demais trabalhadores vão folgar 144 dias, pouco mais de quatro meses. Ou seja, vão trabalhar 221 dias em 2013, ou quase oito meses.