quarta-feira, 12 de junho de 2013

ta certo





Juiz veta decote e exige higiene em fórum de SP
Magistrado de Santana proíbe roupas 'incompatíveis com decoro e dignidade forenses'; entidades de advogados consideram medida elitista



Quem precisar resolver pendências judiciais no Fórum de Santana, zona norte de São Paulo, a partir de amanhã, vai ter de pensar bem antes de abrir o guarda-roupa. Portaria assinada pelo juiz Maurício Campos Velho, diretor da unidade, veta o uso de regatas, shorts, camiseta de gola "v", boné, saias curtas e blusas transparentes, com decotes profundos ou tomara que caia. A justificativa é proibir o ingresso de pessoas com "trajes incompatíveis com o decoro e a dignidade forenses" ou que apresentem "péssimas condições de higiene".

As novas regras serão fiscalizadas por dois funcionários da Justiça - um homem e uma mulher -, que ficarão posicionados na entrada do prédio. Os agentes terão a função de checar o comprimento das vestimentas e a higiene. Visitantes descalços também serão barrados. Somente haverá exceção quando a pessoa considerada com traje inadequado for esperada para uma audiência ou quando o juiz-corregedor autorizar.

As regras despertam reações. Para o presidente da Ordem do Advogado do Brasil (OAB-SP), Marcos da Costa, a portaria é "absurda e discriminatória". Segundo ele, as restrições criam constrangimentos, principalmente por não levarem em conta que há pessoas que não têm condições financeiras para dispor de roupas ditas adequadas.

O presidente da Comissão de Segurança Pública do órgão, Antonio Ruiz Filho, aponta dificuldade na fiscalização. "São detalhes de tamanhos de peças difíceis de inibir, a não ser que haja alguém com fita métrica."

Segundo a Associação Paulista dos Defensores Públicos, a portaria tem "visão elitista, preconceituosa e destituída dos valores que norteiam o Estado Democrático de Direito". A entidade ressalta que a dignidade humana está acima da forense.

Argumentos. Em nota, Campos Velho afirmou que a falta de regras provoca problemas aos fiscais, que já barram visitantes com microssaias, regatas e roupas transparentes - peças não toleradas em "nenhum lugar do mundo civilizado em um ambiente forense". Ele cita que em outros órgãos também há regras estipuladas, como o Superior Tribunal de Justiça (STJ).

Provimento do Conselho Superior da Magistratura do Tribunal de Justiça (TJ-SP) permite a regulamentação dos trajes e determina que "nas dependências do fórum, partes, testemunhas, auxiliares e demais pessoas deverão apresentar-se convenientemente trajados, segundo sua condição social".

culpa da inflaçao




Aécio e Campos já creem em 2º turno
Prováveis candidatos comemoram queda de Dilma em pesquisa; inflação foi a vilã


A queda na avaliação da presidente Dilma Rousseff detectada em pesquisas de opinião faz os potenciais candidatos de oposição ao governo considerarem mais certa a hipótese de segundo turno na disputa eleitoral de 2014.


As avaliações dos presidentes nacionais do PSDB, senador Aécio Neves (MG), e do PSB, governador Eduardo Campos (PE), feitas a interlocutores são de que o risco de aumento de inflação, exibido nos programas de TV dos dois partidos, teve forte influência nos números do Datafolha, publicado no domingo, e na CNT/MDA, divulgada ontem. Nos dois levantamentos, Dilma tem mais de 50% dos votos, mas os potenciais candidatos acreditam que, com a campanha na TV em 2014, esse índice tende a cair.

Campos lembrou a auxiliares que em 2010, mesmo com o PIB subindo cerca de 7%, a popularidade do então presidente Luiz Inácio Lula da Silva nas alturas e tendo uma ampla coligação, Dilma teve no primeiro turno 46,91% dos votos, contra 32,61% de José Serra (PSDB) e 19,33% de Marina - na época, no PV.

Trio. Campos e Aécio disseram aos auxiliares que o trio que hoje desponta como oposição é mais competitivo do que os adversários do governo em 2010. E que o PSDB, em qualquer condição, costuma ter cerca de 30% dos votos no primeiro turno. "Nós não temos mais dúvida de que haverá segundo turno", disse o senador Rodrigo Rollemberg (PSB-DF).

Para o senador Álvaro Dias (PSDB-PR), ficou claro que a insatisfação cresceu, o que vai levar a eleição para o segundo turno. "De forma geral, nota-se queda do otimismo em relação a temas centrais como emprego, renda mensal, além de piora em temas como saúde, educação e segurança", afirmou.

Tanto Campos quanto Aécio avaliam que, no próximo semestre, os programas dos partidos de oposição na TV devem insistir nas críticas ao governo. A primeira legenda a ir ao ar no segundo semestre será a Mobilização Democrática (resultado da fusão do PPS com o PMN), em 26 de julho. O PSDB fará seu próximo programa em 19 de setembro e o PSB, em 10 de outubro.

A ideia dos dirigentes do MD, como o presidente, Roberto Freire (SP), e o líder na Câmara, Rubens Bueno (PR), é bater no governo, com destaque para a falta de controle da inflação e o fraco crescimento do País.

Uma análise feita pelos principais assessores de Campos ao governador concluiu que, pela primeira vez em muitos anos, o governo apresentou queda na popularidade e os prováveis adversários cresceram. À mesma conclusão chegou a equipe de Aécio. Ambos planejam mais viagens pelo País nos próximos meses.


foi dada a largada





Contagem para Copa é aberta no Rio e Pelé volta a pedir apoio à seleção
'Façam um esforçozinho, não vamos vaiar nossa seleção', pediu o Rei do futebol em cerimônia na Praia de Copacabana


Na inauguração do relógio com a contagem regressiva de um ano para o Mundial de 2014, realizada na manhã desta quarta-feira, no Rio, Pelé voltou a pedir à torcida brasileira que não vaie a seleção brasileira durante a Copa das Confederações. "Estamos começando a preparar a equipe, é evidente que algumas coisas não vão sair como planejamos. Então, façam um ''esforçozinho'', não vamos vaiar a nossa seleção", pediu o ex-jogador.


Pelé participou do evento na praia de Copacabana ao lado do secretário-geral da Fifa, Jérôme Valcke, do ministro do Esporte, Aldo Rebelo, e do diretor executivo do Comitê Organizador Local (COL), Ricardo Trade. O relógio foi projetado pelo arquiteto Oscar Niemeyer, que faleceu este ano. "Temos um ano até a Copa do Mundo. Se não formos bem na Copa das Confederações, mesmo assim temos de apoiar nossa seleção", disse Pelé, que na última terça, em São Paulo, durante lançamento de uma exposição itinerante da Copa, já havia feito o pedido de apoio à seleção.

"Só espero que não tenha a mesma experiência que tive aos 9 anos, quando ouvi com meu pai em Bauru a final da Copa de 1950 e tive de vê-lo chorando", afirmou o Rei do Futebol.

Mesmo com obras no entorno do Maracanã a só quatro dias de seu primeiro jogo na competição, entre México e Itália, no domingo, o secretário-geral da Fifa garantiu a segurança dos torcedores. Ele brincou com a "maquiagem" que está sendo feita ao redor do estádio. "Os estádios são seguros. O Maracanã é mais como uma linda mulher que usa a maquiagem para ficar ainda mais bonita. Doze meses é mais que o suficiente para que os outros seis estádios fiquem prontos", ressaltou.

Ele também reafirmou ter recebido de Odebrecht e Andrés Sanchez, ex-presidente do Corinthians, a garantia de que o Itaquerão será entregue em dezembro deste ano. O ex-mandatário corintiano vem administrando o andamento das obras do novo estádio corintiano, que será palco do jogo de abertura da Copa do Mundo de 2014.



Protestos em Paris



http://tudojuntonoface.blogspot.com.br/2013/06/sera-que-nao-conhecem-mesmo.html

O governador Geraldo Alckmin (PSDB) e o PT foram alvo de um protesto de estudantes brasileiros em Paris nesta quarta-feira, 12. Com cartazes nos quais se lia frases como "Alckmin, o vândalo é você" e "PT de mãos dadas com o facismo (sic) tucano", os jovens pediam a libertação dos presos no protesto de terça-feira à noite, entre os quais um jornalista detido entre os manifestantes.


Mais cedo, Alckmin e o prefeito Fernando Haddad (PT) criticaram as depredações no protesto em São Paulo. "É intolerável a ação de baderneiros e vândalos", disse Alckmin, recriminando aqueles que estavam "destruindo o patrimônio público e devem pagar por isso". "São pessoas inconformadas com o Estado democrático de Direito", disse Haddad. (Veja como foi o protesto de terça-feira, o terceiro contra o aumento da tarifa de transporte urbano)

A manifestação em Paris reuniu menos de dez brasileiros que se concentraram em frente ao Hôtel de Matignon, a sede do primeiro-ministro da França, Jean-Marc Ayrault, com quem Alckmin se encontrou às 18h. A ideia foi da jornalista Jaqueline Nikiforos, mestranda em Literatura da Sorbonne. "Foi em solidariedade às pessoas presas, às manifestações e às reivindicações contra o aumento da tarifa de transporte em São Paulo", justificou. "Nós somos contra todas essas prisões. O esforço de se manifestar dessas pessoas não pode ser reduzido a vandalismo."

Bia Barbosa, mestranda e jornalista que colabora com o portal de esquerda Carta Maior, também participou da manifestação e protestou contra a prisão do também jornalista Pedro Ribeiro Nogueira, detido entre os manifestantes. "Ele defendeu uma menina e está sendo acusado de formação de quadrilha, para você ter uma ideia", argumentou.

Na saída do encontro com Ayrault, o governador foi ainda mais duro com os manifestantes de São Paulo, a quem classificou de "um grupinho de vândalos com uma ação evidentemente criminosa". "Isso é vandalismo criminoso, não há outra expressão para isso", completou.

sera que nao conhecem mesmo?



CEOs do Google e do Facebook negam conhecer programa de monitoramento nos EUA


Em uma postagem publicada nesta tarde em seu blog oficial, o Google negou que a empresa participe de um programa que fornece ao governo dos Estados Unidos acesso direto aos dados armazenados nos servidores da empresa.

O CEO do Google, Larry Page, e o diretor jurídico, David Drummond, assinam o texto e afirmam que nunca tinham ouvido falar no programa Prism até ontem.

O mesmo foi feito pelo CEO do Facebook, Mark Zuckerberg, em postagem em seu perfil na rede social no início da noite. Zuckerberg também afirmou, categoricamente, que o Facebook não é e nunca foi parte de qualquer programa para fornecer informações ao governo norte-americano ou acesso aos servidores. Ele também diz que, até ontem, não tinha ouvido falar no Prism.


Entenda o caso

O assunto veio à tona depois que reportagens dos jornais The Guardian e The Washington Post mostraram documentos secretos do governo norte-americano que revelam a existência do programa Prism, de monitoramento de telefonemas, redes sociais, sites de buscas, chats e e-mails e outros dados. O Prism surgiu há sete anos, no governo do presidente George W. Bush, foi mantido e expandido na gestão do democrata Barack Obama.

O governo teria acesso livre a dados da empresa de telefonia Verizon e de outros gigantes digitais como Google, Facebook, Yahoo e Apple, para monitorar ameaças terroristas. A existência do Prism foi confirmada na noite de quinta-feira, 6, pelo diretor da Agência de Inteligência Nacional dos Estados Unidos, James Clapper.

Segundo Mark Zuckerberg, o Facebook nunca recebeu do governo pedidos de acesso a dados em massa, como teria acontecido com a Verizon. “E se tivéssemos [recebido pedidos do governo], nós teríamos lutado contra isso agressivamente”, escreveu.

Transparência

O Google afirma que fornece dados ao governo somente de acordo com a lei e que sua equipe de advogados analisa todos os pedidos que são, inclusive, negados quando as solicitações são muito amplas ou não seguem os procedimentos corretos. O Facebook afirma o mesmo e Zuckerberg diz que continuará a lutar para manter os dados dos usuários seguros.

O episódio levanta um debate sobre transparência, na avaliação dos executivos do Google. Segundo Page e Drummond, a empresa publica em seu relatório de transparência todos os pedidos de acesso a informação recebidos e foi a primeira companhia a abrir essas informações ao público. Em 2012, por exemplo, o Google recebeu 16.407 solicitações de dados de usuários dos Estados Unidos.

O Facebook diz que incentiva os governos a serem transparentes. Segundo Zuckerberg, somente assim seria possível proteger as liberdades civis e criar uma sociedade segura e livre.

vai ficar igual ao twitter...sei nao ein...



#Hashtags chegam ao Facebook


Os rumores que surgiram em março, de que o Facebook iria permitir #hashtags clicáveis em sua timeline, se confirmaram nesta quarta-feira, 12.

As hashtags começaram a funcionar hoje no Facebook, seguindo outras redes sociais que usam o recurso há mais tempo, como o Instagram, Twitter, Tumblr e Pinterest.

O recurso está disponível primeiro somente para 1% dos usuários (dentre aqueles que usam o Facebook em inglês). Ao longo das próximas semanas, as hashtags irão começar a funcionar para todos.

Recursos

Ao clicar na hashtag, é possível ver um feed com todo o conteúdo compartilhado por outros usuários sobre aquele assunto. Mas só poderá ser visualizado o que foi postado pelo amigos ou por pessoas que têm perfil público.

As hashtags de publicações do Instagram republicadas no Facebook também serão clicáveis.

E o recurso funciona também para fazer buscas na barra de pesquisas.

Conversas públicas

O Facebook destaca que, diariamente, milhões de usuários compartilham na rede suas opiniões sobre o que está acontecendo no mundo. Durante um episódio recente da série televisiva Game of Thrones, por exemplo, o programa recebeu mais de 1,5 milhão de menções no Facebook. Segundo a empresa, isso representa uma parcela significativa dos 5,2 milhões de pessoas que assistiram ao seriado.

“As hashtags são apenas o primeiro passo para ajudar as pessoas a descobrirem o que os outros estão dizendo sobre um tema específico e participarem de conversas públicas”, diz a empresa.

O que são?

As hashtags identificam o conteúdo e permitem ao usuário visualizar tudo o que está sendo dito sobre um mesmo assunto. A palavra ou frase é precedida do símbolo “#”. Por exemplo: #copadasconfederações. Mais que um recurso para organizar informações, a hashtag funciona também como uma forma de expressão criativa dos usuários. O recurso foi popularizado no Twitter há cinco anos.

sera que para mesmo?



Atacado por petistas e tucanos, vereador do PSOL defende novas passeatas do Passe Livre


Em uma sessão marcada por ataques de tucanos e de petistas ao Movimento Passe Livre, o vereador Toninho Vespoli (PSOL), de 47 anos, saiu em defesa nesta quarta-feira (12) dos protestos e da realização de nova passeata hoje. “O movimento não perdeu a legitimidade. Os confrontos sempre aconteceram após a PM agir com truculência”, argumentou o parlamentar, que participou de parte da manifestação de ontem na Avenida Paulista.
Vespoli foi atacado pelos parlamentares pela participação no movimento. Ele rebateu as críticas e disse que a demanda pela “tarifa zero” foi criada pelo PT. Ontem cerca de 60 líderes do PSOL participaram do protesto que deixou rastro de destruição na região central, com dezenas de agências bancárias e ônibus destruídos.
“Em 2011 os petistas diziam que as planilhas dos gastos com transporte público estavam superfaturadas. O que houve de mudança agora?”, questiona. “Não dá para criminalizar o movimento somente por uma parcela. O movimento é horizontal e não tem como ser controlado.”
A depredação do patrimônio público, porém, foi condenada pelo vereador. “O PSOL condena qualquer depredação. Por isso nós defendemos que o movimento tenha um novo padrão de organização, sem violência”, acrescentou Vespoli. “Nós não vamos nos intimidar pelo senso comum.”
Outros vereadores como o líder de governo, Arselino Tatto (PT), e o líder do PSDB, Floriano Pesaro, condenaram o movimento. Os tucanos Andrea Matarazzo e Coronel Telhada chamaram os manifestantes de “criminosos”. Nas galerias da Câmara, cerca de 150 integrantes do Movimento dos Sem-Teto do Ipiranga aplaudiram os discursos contra o Movimento Passe Livre.