domingo, 1 de setembro de 2013

cuidado



Menos cigarros, menos aditivos

Cada vez menos pessoas fumam no País. Em 2012, 12% da população adulta fumava. Em 2006, esse número era de 15%. Há duas décadas, cerca de um terço dos brasileiros era fumante. Os dados atuais, divulgados na última semana, são da Vigitel -pesquisa do Ministério da Saúde que monitora anualmente, por telefone, hábitos e comportamentos de 45 mil pessoas que moram nas capitais.

A pesquisa revela ainda que homens fumam mais do que mulheres e que os menos escolarizados representam uma parcela dos fumantes maior do que os mais escolarizados. Essa queda no número de fumantes reflete várias ações desenvolvidas nos últimos anos: a mudança na lei que proíbe o cigarro em ambientes fechados, o esclarecimento da população sobre os riscos associados ao cigarro, as imagens atemorizantes nos maços e tratamentos mais efetivos, entre outras.

Mas faltam mais alguns passos importantes para que ainda menos pessoas fumem. Uma das medidas discutidas é a proibição definitiva dos aditivos, que conferem gosto ou aroma ao cigarro. Nesse sentido, na última semana, houve um retrocesso. A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) divulgou uma lista com 121 substâncias que ainda podem ser adicionadas ao cigarro - por mais um ano (quando nova avaliação será feita). Bom lembrar que em menos de um mês passa a vigorar a medida - aprovada em 2012 - que proíbe a indústria do tabaco de usar aditivos como mentol e cravo nos cigarros (o prazo para a retirada total desses produtos do mercado vai até março de 2014).

A lista provisória da última semana vai contra a medida geral de 2012, que havia proibido todos os aditivos. A motivação da proibição do uso de aditivos pelas autoridades e especialistas em saúde é clara. Os aditivos tornam o aroma da fumaça mais agradável, o que pode fazer com que o hábito de fumar seja mais atrativo, principalmente para os jovens, que são mais suscetíveis a desenvolver a dependência à nicotina. Alguns trabalhos chegam a mostrar que 90% dos adultos fumantes começaram a fumar antes dos 15 anos e que levam, em média, duas ou três décadas para conseguir largar o cigarro. A lista atual da Anvisa seria resultado da pressão da indústria do tabaco, que alega necessidade de usar essas substâncias para manter um sabor padrão.

A briga não ocorre apenas por aqui. No final de julho, o FDA (agência reguladora americana) divulgou uma revisão de estudos que mostrou que os cigarros mentolados são mais difíceis de serem abandonados, causariam maior dependência à nicotina e, potencialmente, mais danos à saúde. Nesse sentido, a agência pedia uma posição pública sobre uma eventual proibição ao uso de aditivos. Os mentolados não são proibidos nos Estados Unidos e respondem por 25% de toda a venda de cigarros naquele país.

Na Europa, a queda de braço também continua firme. Em Londres, em julho, os fabricantes conseguiram derrubar uma medida que, a exemplo do que já ocorre na Austrália, obrigaria a indústria a utilizar maços genéricos, sem marcas, destaques ou cores chamativas. Mas o preço do cigarro aumentou muito e a pressão contra os mentolados continua. Em setembro, em Bruxelas, a União Europeia planeja votar medidas para diminuir o número de novos fumantes (como banir aditivos e acabar com as embalagens de dez cigarros). Se aprovadas, elas ainda teriam de passar pelo crivo dos ministros de Saúde de cada um dos países europeus. Na Inglaterra, 8% dos cigarros consumidos são mentolados. Na Escandinávia, de 12% a 15%. Na Polônia, 18%. Segundo a indústria, a proibição aumentaria o risco da venda ilegal.

Do ponto de vista da saúde, o que puder ser feito para diminuir ainda mais o consumo é bem-vindo: ampliar campanhas de esclarecimento para os que têm menor acesso à educação, proibir aditivos, aumentar preços e tornar embalagens menos atraentes são medidas importantes para tentar reduzir os danos e as mortes provocados pelo cigarro.

ate que a ideia nao e ruim...



Garota do MS tatua no braço os remédios que provocam alergia
Universitária diz que médicos e hospitais ignoravam os avisos dela

O medo de ter uma reação alérgica grave fez com o que uma estudante de Campo Grande, no Mato Grosso do Sul, tatuasse no braço os nomes dos remédios que não pode tomar.  A medida surpreendeu até mesmo o tatuador.

A universitária Lauanne Araújo espera que o recado estampado na pele seja visto por profissionais da saúde em casos de emergência.

— Médicos e hospitais me davam medicação errada mesmo eu falando que era alérgica. Isso sempre foi um problema muito grande pra mim e pra minha família.

Segundo o médico, a alergia pode avançar, atingindo o aparelho respiratório e provocando uma sensação de sufocamento que requer socorro imediato.  

mal gosto




Forbes compara Anitta com Ivete Sangalo, Rihanna e Shakira
Publicação gringa classificou a funkeira carioca como a nova sensação da música

Anitta vive dizendo que não pensa em mercado internacional, apesar de vários detalhes mostrarem que a funkeira está se preparando para brilhar internacionalmente (inglês fluente, clipe nos EUA, produtor gringo... etc.). No entanto, o nome da cantora de Show das Poderosas já chegou lá fora. Anitta foi bastante elogiada em uma matéria da revista Forbes, que a comparou a nomes como Shakira, Rihanna e Ivete Sangalo.

Inclusive, a publicação diz que a carioca de 20 anos pode conseguir a façanha que a rainha do axé brasileiro não conseguiu –que é seu maior ídolo no Brasil–, já que é nova, fala inglês e tem um perfil com uma pitada de elementos do hip hop, ritmo muito forte nas paradas gringas, e que segue o mesmo caminho de estrelas como Rihanna e Ke$ha.

— Graças à sua idade e à sua capacidade de encantar a cena musical mundial, semelhante à de Shakira, a cantora tem chance de se tornar uma superstar global. Ao contrário de Sangalo, Anitta fala fluentemente inglês, uma habilidade necessária para quem quer conquistar o público americano


Anitta foi apresentada como a nova sensação da música, com direito até a dizer de onde vem o apelido da Anitta, já que a garota se chama Larissa. A Forbes ressalta que a carreira meteórica da cantora indica que o Brasil pode ser muito pequeno para ela.

Orgulhosa do feito, Anitta postou uma foto no Instagram com o print do texto em inglês.

3 x 0



Com nova vitória por 3 a 0, Brasil conquista nono título do Grand Prix
Seleção de Zé Roberto Guimarães não perdeu nenhum set na fase final, em Sapporo (Japão)

Graças a uma campanha até então irretocável na fase final do Grand Prix, a seleção brasileira feminina de vôlei entrou em quadra na madrugada deste domingo (1) precisando vencer apenas dois sets contra a China para conquistar o título da competição. O time de Zé Roberto, porém, fez bem mais que isso: em mais uma ótima atuação, passou pelas asiáticas por 3 sets a 0, parciais de 25-15, 25-14 e 25-20.

Desta forma, a equipe verde-amarela conquistou seu nono título na história da competição, isolando-se ainda mais como o maior campeão da história do torneio. Segundo maior vencedor, os Estados Unidos subiram ao pódio em cinco oportunidades (três vezes nos últimos três anos), duas a mais que a Rússia.

Curiosamente, a equipe da China perdeu seu único jogo no Grand Prix justamente contra o Brasil. Como consolo à seleção que só venceu o campeonato em 2003, ficou a medalha de prata, algo que não deixa de ser um grande feito equipe bastante renovada, que este ano passou a ser comandada pela lendária ex-jogadora Lang Ping.

Zé Roberto, por sua vez, optou por um time mesclado nesse início de ciclo olímpico. Mesmo dando oportunidades para um time B nos primeiros jogos, enquanto as estrelas descansavam, ele viu sua equipe ser derrotada apenas uma vez, ainda na fase classificatória, para a Bulgária (3 a 1). Como ponto positivo, ainda viu o crescimento da ponteira Gabi, de 19 anos, que virou titular da equipe.

Contra as chinesas, Gabi marcou 12 pontos. Companheira de posição da revelação, Fernanda Garay fez 14, enquanto a oposta Sheilla terminou a partida como a maior pontuadora com 18. Em grande dia, as três foram excelentes opções de ataque para a levantadora Dani Lins, eleita a melhor em quadra.

Cabe destacar ainda o bom desempenho do sistema defensivo do Brasil, em especial no primeiro e no segundo set. Sem conseguir colocar as bolas no chão, as chinesas acabaram sendo presas fáceis e em nenhum momento ameaçaram a conquista verde-amarela.

O único momento em que o jogo ficou equilibrado foi na metade do terceiro set, quando, já relaxadas pela garantia do título, as brasileiras permitiram que as rivais chegassem aos 11 a 7. Não demorou muito, no entanto, para a concentração da equipe chegar e, depois da virada, a central Thaísa encerrar o set e o jogo com 25-20.

O próximo desafio das brasileiras no ano será o Campeonato Sul-Americano, de 16 a 23 de setembro, no Peru. A competição será classificatória para a Copa dos Campeões e o Campeonato Mundial de 2014.

fora do hospital



Nelson Mandela deixa o hospital depois de quase 3 meses internado
A equipe médica acredita que o ex-presidente receberá a mesma atenção e cuidado em casa

Segundo a Presidência da África do Sul, Nelson Mandela deixou o hospital na manhã deste domingo (1º) e foi para sua casa em Joanesburgo, onde continuará a receber cuidados intensivos.

O anúncio foi feito um dia depois de as autoridades negaram relatos de que Mandela, que tem 95 anos, já havia recebido alta.

A declaração diz que a condição de Mandela permanece crítica, e no momento instável.

O primeiro presidente democraticamente eleito da África do Sul estava no hospital desde junho com uma infecção pulmonar.

"Sua equipe de médicos está convencida de que ele vai receber o mesmo nível de cuidado intensivo em sua casa no subúrbio de Houghton que ele recebeu no hospital em Pretória", diz a declaração da Presidência.

O documento também diz que sua casa foi "reconfigurada para permitir que ele continue recebendo cuidados intensivos", e que ele será tratado pelos mesmos profissionais de saúde que cuidam dele desde o dia 8 de junho, quando foi admitido no hospital.

Se necessário, ele voltará ao hospital, diz a declaração.

Tuberculose na prisão

Joanesburgo fica a cerca de 55 km ao sul da capital da África do Sul, Pretória.

No sábado (31), fontes próximas à Mandela disseram que ele já havia voltado para casa.

Isto foi negado pela presidência da África do Sul, que controla todas as comunicações sobre a saúde do ex-líder.

Acredita-se que a condição pulmonar de Mandela é resultado de uma tuberculose contraída durante os 27 anos que passou na prisão acusado de pegar em armas contra o governo de minoria branca.

Ele se tornou presidente em 1994 — na primeira eleição em que negros sul-africanos foram permitidos votar — e deixou o cargo cinco anos depois.

O ganhador do Prêmio Nobel da Paz tem sido amplamente aclamado por pregar a reconciliação com a comunidade branca da África do Sul.

Durante seu tempo na prisão, houve uma enorme campanha internacional pedindo pela libertação de Mandela.

e eu achando que ja tinha visto de tudo.



Cisne espião: autoridades prendem ave suspeita no Egito
O animal carregava um dispositivo eletrônico preso nas costas


Autoridades egípcias detiveram, na última sexta-feira (30), um cisne por suspeita de que a ave fosse um “espião”, na Província de Qena.

De acordo com a polícia, um homem encontrou o cisne próximo a sua casa e decidiu levar o animal a uma delegacia após perceber que um dispositivo eletrônico estava grudado à ave, declarou Mohammed Kamal, chefe da segurança na região.

No sábado (31), uma equipe de veterinários foi chamada foi examinar a ave e, após a retirada do aparelho, policiais determinaram que não se tratava de uma bomba nem de um dispositivo de espionagem.

Em vez disso, eles descobriram que o aparelho era um rastreador de vida selvagem usado por cientistas franceses para seguir o movimento de aves migratórias, disse Ayman Abdallah, chefe dos serviços veterinários de Qena.

No caso da ave , até mesmo oficiais militares acabou por negar o pássaro realizado todos os dispositivos de espionagem . Falaram sábado sob condição de anonimato porque não estavam autorizados a falar com os jornalistas.

Segundo informações do jornal americano The Huffington Post, a polícia aguarda a autorização do Ministério Público egípcio para libertar a ave.

grande exemplo




Voluntária de Guaíra (SP) gasta até R$ 300 para confeccionar perucas

Passar horas em frente à máquina de costura criando perucas sempre funcionou como forma de terapia e relaxamento para a cabeleireira Neuza Correa Longo, 66, de Guaíra, vizinha a Barretos (423 km de São Paulo).

Há oito anos, passou a ser também um exercício de amor ao próximo. Ela é a única voluntária que costura perucas, gastando até R$ 300 em material, para depois doá-las gratuitamente ao HC (Hospital de Câncer) de Barretos.

Há 49 anos ela iniciou o ofício de "penteadeira", lembra-se Neuza da maneira como a profissão era chamada.

O trabalho é minucioso e exige paciência e jeito. O primeiro trabalho de Neuza é o de separar os cabelos doados que chegam do HC. Ela agrupa mechas por cor e tamanhos. Os montes são então penteados, e já nesse ato muitos cabelos se perdem.

No passado, ela mesma fazia a terceira etapa: tecer os fios, prendendo-os em uma só faixa, para então costurá-los em um molde plástico no formato da cabeça.

Com dores nas costas e para facilitar o trabalho, Neuza decidiu desembolsar dinheiro: ela paga para uma tecedeira que mora em Votuporanga para trançar os fios. Cada faixa de um metro de cabelo custa R$ 25. A base plástica, outros R$ 25.

Como precisa de uma média de dez faixas, chega a gastar do próprio bolso até R$ 300 por peça.

A primeira peruca doada ao HC surgiu como uma forma de prestar ajuda, mas também de agradecer, já que o pai havia passado por tratamento no mesmo hospital.

Ao ver uma moça de 25 anos, sem cabelos, aproximou-se e perguntou se aceitava a peruca como doação. "Ela me abraçava e chorava. Falava: Ah, agora vou arrumar um namorado".

O gesto frutificou, conta Neuza. A jovem casou-se e teve uma filha, antes de morrer. "Foi gratificante."