terça-feira, 18 de junho de 2013

so gasta,gasta...

Governo admite gasto superior ao orçamento para Copa do Mundo 2014
Previsão de abril já foi ultrapassada, valor do evento deve chegar à casa dos R$ 28 bilhões

Em meio a protestos, o governo admite que o custo da Copa do Mundo de 2014 será mais elevado do que a última previsão, realizada em abril deste ano.


Naquela ocasião, a previsão de custo das obras chegava a R$ 25,5 bilhões. Agora, o Ministério do Esporte já estima que o custo seja de R$ 28 bilhões, um aumento de mais de 10%.

As informações foram anunciadas pelo Secretário Executivo do Ministério do Esporte Luis Fernandes. Ele porém, não deu detalhes sobre quais obras teriam sofrido acréscimos em seus valores. Tanto o foerno quanto a Fifa estimam que as obras sejam positivas para o "desenvolvimento social" da população brasileira. 

e o jeito ne querido prefeito...



Haddad admite pela primeira vez rever aumento da tarifa de ônibus
Declaração do prefeito de São Paulo foi dada em evento com integrantes do Movimento Passe Livre

Em uma reunião com integrantes do Movimento Passe Livre (MPL) e da sociedade civil na manhã desta terça-feira, 18, o prefeito de São Paulo, Fernando Haddad (PT), afirmou pela primeira vez que uma eventual redução na tarifa de ônibus da capital deve ser "discutida" pela sociedade

Vou fazer uma reflexão sobre os números, sobre o que ouvi e vou dar uma resposta para o movimento e pronto", disse ao final do evento.

A revogação do aumento, disse ele, "não é uma decisão técnica, é política", no sentido de que exigiria um exercício do poder público para definir de onde seriam retirados recursos para custear o aumento de verbas para o transporte público.

Na reunião, Haddad teve de ouvir dos membros do Conselho da Cidade que a decisão mais correta no momento seria atender às reivindicações populares, mas não recuou. Afirmou que iria acompanhar as discussões no Senado para reduções de impostos na área de transportes antes de tomar qualquer decisão.

"Isso passa pela desoneração dos tributos federais e estaduais que incidem sobre o transporte público, como por exemplo o ICMS sobre o diesel, que já seria responsável por R$ 0,07 dos R$ 0,20 do aumento", afirmou o prefeito. Haddad se comprometeu a se reunir novamente, nesta semana, com integrantes do MPL para negociar a redução da tarifa.

Prorrogação. Além disso, Haddad afirmou que irá prorrogar em 30 dias o prazo para o término da consulta pública relativa aos novos contratos do sistema de ônibus.

Ele afirmou que fez isso para dar mais transparência ao processo, iniciado na última quinta-feira, 13. O prazo original para o encaminhamento de sugestões era a próxima quarta-feira, 19. Com isso, a assinatura do contrato com as empresas e consórcios não ocorrerá mais em julho, como previsto originalmente.

Movimentos na internet reivindicavam mais tempo para a consulta e a sugestão por parte da população. A declaração de Haddad foi feita durante reunião extraordinária do Conselho da Cidade, na sede da Prefeitura.

agora ne...



Vereadores agora defendem tarifa zero

Uma semana após manifestantes do Movimento Passe Livre serem chamados de “criminosos” e “deliquentes” no plenário da Câmara Municipal de São Paulo, o tom dos discursos mudou. Agora vereadores dizem que a tarifa zero é possível e defendem a revogação do reajuste – a passagem saltou de R$ 3,00 para R$ 3,20.
Na sessão iniciada às 15 horas no Palácio Anchieta, no centro, parlamentares de diferentes partidos tentam contar em cinco minutos (tempo regimental para uso da palavra) como foi a sua participação na passeata. Os elogios ao movimento são uníssonos.
Juliana Cardoso (PT), por exemplo, que não participou dos primeiros atos, apesar de ter apoiado os protestos do Passe Livre em 2011, disse que o movimento “está de parabéns”  por ter levantado o debate sobre a redução da tarifa. “Eu participei ontem e quero parabenizar os manifestantes”, discursou a petista.
Laércio Benko (PHS) também contou sobre sua participação na passeata e defendeu a tarifa zero. “Eu encontrei lá o vereador Alfredinho (PT), o vereador Nabil Bonduki (PT)”, contou Benko. “O transporte gratuito está previsto na Constituição, como a Saúde e a Educação. Precisamos discutir como isso pode ser subsidiado, se com o pedágio urbano, por exemplo. Podemos sim falar, a médio prazo, em transporte gratuito em São Paulo”, acrescentou o líder do PHS.
Até Goulart (PSD), que pouca vezes faz discursos no plenário, defendeu a tarifa zero e as manifestações do Passe Livre. “A proposta da tarifa zero é interessante. Quem sabe em um futuro próximo se conquiste a tarifa zero”, afirmou o vereador, uma das principais lideranças da Casa.
Líder do PSDB, Floriano Pesaro disse que o prefeito Fernando Haddad (PT) poderia reverter o reajuste na passagem se não estivesse reembolsando donos de veículos pela taxa da inspeção veicular.
“São R$ 180 milhões que serão devolvidos para quem tem carro, para quem usa só o transporte individual. Por que essa verba não foi usada para segurar o reajuste de R$ 0,20 que gerou toda essa indignação na sociedade?”, questionou o líder tucano.
O líder do PT, Alfredinho (PT), que chamou na semana passada manifestantes de “arruaceiros”, agora diz que o movimento cresceu por causa da repressão da polícia. Ele contou ter ido de Metrô ao protesto de ontem. “A juventude foi para rua e quer mudança”, discursou.
Gilberto Natalini (PV), que também criticou o vandalismo do ato da terça-feira passada, contou sobre sua participação na passeata. “Andei muito, e garanto que tinha muito mais de cem mil pessoas”, falou Natalini.  ”A molecada está mostrando para o governo o que é bom para o país”, acrescentou.

otima essa!!!



Deputado quer manifestação da polícia na porta do Bandeirantes


O deputado estadual Major Olímpio (PDT) vai convocar representantes da Polícia Militar e integrantes da Polícia Civil para uma “marcha cívica” até o Palácio dos Bandeirantes em julho por melhores condições de trabalho e reajustes salariais. A convocação será feita durante assembleia geral das duas categorias no próximo dia 5 – os policiais militares não podem ser sindicalizados nem participar de paralisações, mas acabam representados por familiares e aposentados.
“Já que se flexibilizou que o cidadão pode fazer livre manifestação no Palácio do Governo, queremos ver se vão colocar a Tropa de Choque em cima da gente”, afirmou o parlamentar, em relação à manifestação de ontem, que seguiu para o Palácio dos Bandeirantes, sede do governo paulista, onde houve uma tentativa de invasão. A polícia, no entanto, não impediu os manifestantes de ficarem na porta do Bandeirantes.
Para Olímpio, ontem à noite foi aberto “um precedente”, ao se permitir a manifestação em frente ao palácio. Por isso, alega o parlamentar, o governo estadual não poderá usar novamente a Tropa de Choque da Polícia Militar contra policiais que se aproximarem do Palácio dos Bandeirantes em manifestação, a exemplo do que ocorreu em outubro de 2008, na gestão de José Serra (PSDB), quando houve embate nas proximidades da sede do governo entre as duas policias, que resultou em cerca de 25 feridos.
Na época, o governo paulista alegou que a resolução 141 de 1987 da Secretaria de Segurança Pública determinava que vias situadas ao redor do Palácio dos Bandeirantes são consideradas área de segurança. “Por esse motivo, todas as manifestações populares programadas para esses locais são obrigatoriamente desviadas para áreas próximas, que não se encontram na zona delimitada pela resolução, que abrange as avenidas Morumbi e Giovanni Gronchi e as ruas Combatentes do Gueto, Rugero Fazzano e Padre Lebret”, disse então o governo em nota.

São Paulo tem 6º protesto contra o aumento da tarifa de ônibus




Manifestantes se concentram na Praça da Sé, no centro de São Paulo. Acompanhe em tempo real. Foto: Epitácio Pessoa/Estadão
18h09 – Manifestantes se deslocam em direção à Prefeitura de São Paulo. Neste momento, estão no Vale do Anhangabaú.
18h08 - Entre os gritos ouvidos dos manifestantes, alguns pedem a renúncia da presidente Dilma Roussef.  ”Fora Dilma, fora Dilma!”
17h57 –  Nesta quinta-feira, estão previstas manifestações em várias cidades do interior. Em Campinas, o encontro será no Largo do Rosário, no centro, e cerca de 50 mil pessoas confirmaram presença através de redes sociais. Em Sorocaba, o movimento Domínio Público pretende levar mais de mil pessoas ao Largo do Canhão, no centro, contra o aumento na tarifa de ônibus, que subiu de R$ 2,95 para R$ 3,15. Será o terceiro protesto realizado na cidade. Estão planejados atos também em Ribeirão Preto, São Carlos e Botucatu.
17h50 – Os manifestantes já ocupam toda a Praça da Sé e devem seguir para a Prefeitura, próxima da praça, também no centro da cidade.
17h45 - Uma semana após manifestantes do Movimento Passe Livre serem chamados de “criminosos” e “deliquentes” no plenário da Câmara Municipal de São Paulo, o tom dos discursos mudou. Agora vereadores dizem que a tarifa zero é possível e defendem a revogação do reajuste – a passagem saltou de R$ 3,00 para R$ 3,20.
Na sessão iniciada às 15 horas no Palácio Anchieta, no centro, parlamentares de diferentes partidos tentam contar em cinco minutos (tempo regimental para uso da palavra) como foi a sua participação na passeata. Os elogios ao movimento são uníssonos.
17h37- Jogadores da seleção brasileira, que enfrenta o México nesta quarta-feira, 19, pela Copa das Confederações, em Fortaleza, manifestaram apoio às manifestações que vêm ocorrendo no País:

17h31 – O deputado estadual Major Olímpio (PDT) informou que vai convocar representantes da Polícia Militar e integrantes da Polícia Civil para uma “marcha cívica” até o Palácio dos Bandeirantes no dia 5 de julhopor melhores condições de trabalho e reajustes salariais.

17h13 – Levantamento mostra que alta do transporte responde por 80% da inflação em São Paulo.
17h08 – No Rio, um grupo de manifestantes também se reúne em São Gonçalo, na zona oeste. Ontem, 100 mil pessoas marcharam pela capital fluminense. Um grupo tentou invadir a Assembleia Legislativa e houve confronto com a polícia. Nesta terça-feira, manifestantes contrários ao vandalismo voltaram ao local com panos e vassouras para limpar os estragos.
17h05 – Como na segunda-feira, as bandeiras de partidos políticos não são bem-vindas. Aqueles que tentaram ostentá-las foram reprimidos pelos demais.
16h58 – Fóruns do centro da cidade fecharam às 15h30 nesta terça por causa da manifestação na Sé. O  mesmo aconteceu com o Tribunal de Justiça Estadual. Normalmente o expediente se estende até as 19h. Os fóruns federais da capital e o Tribunal Regional Federal da 3ª Região também encerraram as atividades às 16h


15h57 - O Movimento Passe Livre (MPL) marcou para esta terça-feira, 18, às 17h, a sexta manifestação contra o aumento da tarifa de ônibus na cidade de São Paulo. Nessa segunda-feira, 17, a capital realizou a sua maior manifestação desde que os protestos começam, no dia 6, com cerca de  50 mil pessoas nas ruas, segundo a Polícia Militar. No Rio, o público chegou a 100 mil pessoas. No total, 12 capitais e o Distrito Federal tiveram manifestações ontem, com um total de 230 mil  participantes.  Em Brasília, a cúpula do Congresso Nacional foi invadida. Algumas cidades, como Recife e Porto Alegre, devem ter o valor da passagem diminuído depois das manifestações.

A passeata desta terça-feira, 18, em São Paulo tem concentração na Praça da Sé. Mais de 180 pessoas jé confirmaram presença na página do MPL no Facebook e 1,9 milhão foram convidadas. O ato acontece depois de um encontro de representantes do movimento com o Prefeito Fernando Haddad (PT), na manhã desta terça. No encontro, Haddad admitiu pela primeira vez rever o aumento da tarifa. “Vou fazer uma reflexão sobre os números, sobre o que ouvi e vou dar uma resposta para o movimento e pronto”, disse ao final do evento.
Além disso, o prefeito afirmou que irá prorrogar em 30 dias o prazo para o término da consulta pública relativo aos novos contratos do sistema de ônibus. Com isso, a assinatura do contrato com as empresas e consórcios não ocorrerá mais em julho, como previsto originalmente.
Causas. O ponto de ligação entre os manifestantes nas diferentes cidades continuou sendo o protesto contra as tarifas dos transportes urbanos. Os repórteres do Estado verificaram, porém, que aumentou a variedade de grupos de insatisfeitos que aderiram aos protestos, com novas demandas.
A crítica à violência policial foi uma questão frequente e os gastos do governo federal com a Copa do Mundo também estiveram entre os alvos.

o que deram para a Dilma beber ein??




Dilma diz que "Brasil acordou mais forte" após manifestações


Ao longo de cinco minutos de discurso no Palácio do Planalto, a presidente Dilma Rousseff fez nesta terça-feira (18) sua primeira manifestação contundente sobre os protestos que vêm tomando as principais capitais do país desde a semana passada, e que ontem culminaram em mais de 240 mil pessoas nas ruas.

Quebrando o silêncio, elogiou o caráter democrático das manifestações, criticou episódios isolados de violência e disse que o "Brasil tem orgulho" dos manifestantes pacíficos.

"O Brasil hoje acordou mais forte. A grandeza das manifestações de ontem comprovam a energia da nossa democracia, a força da voz da rua e o civismo da nossa população. É bom ver tantos jovens e adultos, o neto, o pai, o avô, juntos com a bandeira do Brasil, cantando o hino nacional, dizendo com orgulho "eu sou brasileiro" e defendendo um país melhor. O Brasil tem orgulho deles", afirmou a presidente, durante a apresentação do novo marco regulatório da mineração, no Palácio do Planalto.

POLÍCIA

A presidente elogiou, ainda, a postura das forças policiais nas manifestações de ontem, em mais de uma dezena de capitais brasileiras - entre elas, Brasília, em que manifestantes ocuparam o terraço do Congresso Nacional, ao lado do Palácio do Planalto.

"Devemos louvar o caráter pacífico dos atos de ontem. O caráter pacífico dos atos públicos de ontem evidenciou também o correto tratamento dado pela segurança pública à livre manifestação popular. Conviveram pacificamente. Infelizmente, porém, é verdade, aconteceram atos minoritários e isolados de violência contra pessoas, contra o patrimônio público e privado, que devemos condenar e coibir com vigor. Sabemos, governo e sociedade, que toda violência é destrutiva, lamentável e só gera mais violência. Não podemos aceitar jamais conviver com ela", disse.

Dilma chegou a vincular as demandas dos manifestantes ao surgimento de "cidadãos que querem mais" através das políticas sociais de seu governo e do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

"O meu governo, que quer ampliar o acesso à educação e à saúde, compreende que as exigências da população mudam. Mudam. Mudam quando nós mudamos também o Brasil. Porque elevamos a renda, porque ampliamos o acesso ao emprego, porque demos acesso a mais pessoas à educação, surgiram cidadãos que querem mais, que têm direito a mais", afirmou a presidente.

Até então, Dilma vinha buscando se manter distante de uma avaliação mais aprofundada sobre as manifestações. Ontem, no início da noite, no primeiro comentário sobre os episódios, limitou-se a divulgar um comunicado de 16 palavras: "As manifestações pacíficas são legítimas e são próprias da democracia. É próprio dos jovens se manifestarem", disse.

Leia a íntegra do discurso de Dilma Rousseff sobre as manifestações:

"O Brasil hoje acordou mais forte. A grandeza das manifestações de ontem comprovam a energia da nossa democracia, a força da voz da rua e o civismo da nossa população. É bom ver tantos jovens e adultos, o neto, o pai, o avô, juntos com a bandeira do Brasil, cantando o hino nacional, dizendo com orgulho "eu sou brasileiro" e defendendo um país melhor. O Brasil tem orgulho deles.

Devemos louvar o caráter pacífico dos atos de ontem. O caráter pacífico dos atos públicos de ontem evidenciou também o correto tratamento dado pela segurança pública à livre manifestação popular. Conviveram pacificamente.

Infelizmente, porém, é verdade, aconteceram atos minoritários e isolados de violência contra pessoas, contra o patrimônio público e privado, que devemos condenar e coibir com vigor. Sabemos, governo e sociedade, que toda violência é destrutiva, lamentável e só gera mais violência. Não podemos aceitar jamais conviver com ela.

Isso, no entanto, não ofusca o espírito pacífico das pessoas que foram às ruas democraticamente pedir pelos seus direitos. Essas vozes das ruas precisam ser ouvidas. Elas ultrapassam, e ficou visível isso, os mecanismos tradicionais, das instituições, dos partidos políticos, das entidades de classe e da própria mídia.

Os que foram ontem às ruas deram uma mensagem direta ao conjunto da sociedade, sobretudo aos governantes de todas as instâncias. Essa mensagem direta das ruas é por mais cidadania, por melhores escolas, melhores hospitais, postos de saúde, pelo direito à participação. Essa mensagem direta das ruas mostra a exigência de transporte público de qualidade e a preço justo. Essa mensagem direta das ruas é pelo direito de influir nas decisões de todos os governos, do Legislativo e do Judiciário. Essa mensagem direta das ruas é de repúdio à corrupção e ao uso indevido do dinheiro público. Essa mensagem direta das ruas comprova o valor intrínseco da democracia, da participação dos cidadãos em busca de seus direitos.

Eu queria dizer aos senhores: a minha geração sabe o quanto isso nos custou. Eu vi ontem um cartaz muito interessante que dizia: "Desculpe o transtorno, estamos mudando o país". Eu quero dizer que o meu governo está ouvindo essas vozes pela mudança. O meu governo está empenhado e comprometido com a transformação social. A começar pela elevação de 40 milhões de pessoas à classe média, com o fim da miséria.

O meu governo, que quer ampliar o acesso à educação e à saúde, compreende que as exigências da população mudam. Mudam. Mudam quando nós mudamos também o Brasil. Porque elevamos a renda, porque ampliamos o acesso ao emprego, porque demos acesso a mais pessoas à educação, surgiram cidadãos que querem mais, que têm direito a mais.

Sim, todos nós estamos diante de novos desafios. Quem foi ontem às ruas quer mais. As vozes das ruas querem mais, mais cidadania, mais saúde, mais educação, mais transporte, mais oportunidades. Eu quero aqui garantir a vocês que o meu governo também quer mais, e que nós vamos conseguir mais para o nosso país e para o nosso povo."