quarta-feira, 10 de abril de 2013

CONTRABANDO DE TOMATE NA FRONTEIRA




O preço recorde do quilo do tomate que em algumas cidades do Paraná passou dos R$ 8 esta semana tem levado consumidores de Foz do Iguaçu a cruzar a fronteira para comprar o produto na Argentina. Ontem, o tomate era vendido nos mercados de Puerto Iguazú por R$ 3 o quilo. Para os distribuidores brasileiros, a queda nas vendas chega a 50%. Já o aumento repentino da procura nos últimos dias está tornando o tomate mercadoria rara no comércio da cidade vizinha.

"Estamos vendendo o que temos, e não é muito", disse Antonio Garrido, que só esta semana disse ter triplicado o estoque e já pensa em reforçar os pedidos aos fornecedores. "Se não conseguir, o jeito vai ser aumentar um pouco os preços porque o tomate está começando a faltar em algumas regiões", conta, ao explicar que em outros municípios argentinos que fazem fronteira com o Brasil a procura também está bem acima do normal.

Apesar de a estratégia de apelar para os países vizinhos em épocas de alta de preços ser bastante comum em regiões de fronteira, a prática neste caso é considerada contrabando, alertam as autoridades brasileiras. Segundo o chefe do Ministério da Agricultura em Foz do Iguaçu, Antônio Garcez, quem comprar o tomate na Argentina pode perdê-lo, já que o certificado fitossanitário internacional exigido para esse tipo de produto só é fornecido no processo de exportação convencional.

ja nao era sem tempo...


A Justiça de São Paulo determinou o bloqueio dos bens até o limite de R$ 519,7 milhões da Eucatex S/A Indústria e Comércio. O valor corresponderia ao que teria sido desviado pelo ex-prefeito e deputado federal Paulo Maluf (PP-SP) e serviria para ressarcir os cofres públicos por causa de dinheiro supostamente desviado da Prefeitura de Sâo Paulo.



A decisão é da juíza Celina Kiyomi Toyoshima, da 4ª Vara da Fazenda Pública. Em sua liminar, ela escreveu que pode reconsiderar a decisão desde que "haja comprovação, por parte da Eucatex, do risco iminente de quebra, por conta do bloqueio (cerceamento das atividades empresarias)".

A liminar havia sido pedida pelo promotor Silvio Antonio Marques da Promotoria de Justiça de Defesa do Patrimônio Público. O Estado procurou o advogado Ricardo Tosto, que defende a Eucatex, mas não havia conseguido localizá-lo.

O pedido do Ministério Público se baseia na suspeita de que a Eucatex estaria se desfazendo de bens a fim de evitar que eles sejam usados para ressarcir a Prefeitura.

Já acreditei hahaha

Feliciano diz que não falará mais de política em cultos


O deputado Marco Feliciano (PSC-SP) afirmou que não falará mais de política em cultos. Ele afirmou que tomará a atitude pelo bom andamento da Câmara e da comissão de Direitos Humanos, que preside. O colegiado realiza reunião aberta na tarde desta quarta-feira, 10, e apoiadores de Feliciano esperam uma mobilização de centenas de pastores na Câmara para manifestar apoio a ele.


“Para o bom andamento da Casa eu disse que nos cultos não toco mais em assunto de politica. Culto é lugar de falar de Jesus Cristo”, disse Feliciano, após participar de reunião do PSC.

O deputado afirmou esperar uma reunião “tranquila” nesta tarde. Nessa terça-feira, 9, ele recuou da decisão de fazer reuniões fechadas ao público, mas afirmou que vai retirar manifestantes ou trocar de plenário caso os protestos atrapalhem o trabalho.

Redes sociais podem acabar com amizades reais, diz pesquisa




Desrespeito e insultos online estão acabando com amizades, à medida que as pessoas estão ficando mais rudes nas mídias sociais, revelou uma pesquisa nesta quarta-feira, que também mostrou que dois em cada cinco usuários cortaram relações após uma briga virtual.


Assim como o uso das mídias sociais cresceu, a falta de civilidade também aumentou, com 78 por cento de 2.698 pessoas entrevistadas tendo relatado um aumento das grosserias na Internet. As pessoas não hesitam em ser menos educadas online do que ao vivo, segundo o levantamento.

Uma em cada cinco pessoas reduziu seu contato pessoal com alguém que conhece na vida real depois de uma briga pela Internet.

Joseph Grenny, co-presidente da empresa de treinamento corporativo VitalSmarts, que conduziu a pesquisa, disse que as brigas online muitas vezes se tornam brigas na vida real, com 19 por cento das pessoas bloqueando ou cancelando amizades com alguém por causa de uma discussão virtual.

"O mundo mudou e uma parte importante das relações acontece online, mas os modos ainda não acompanharam a tecnologia", disse Grenny à Reuters, no lançamento da pesquisa, conduzida ao longo de três semanas em fevereiro.

"O que é realmente surpreendente é que muitas pessoas desaprovam esse comportamento, mas as pessoas ainda estão fazendo isso. Por que você xingaria online, mas nunca na cara da pessoa?"

Dados do Pew Research Center mostram que 67 por cento dos adultos conectados à Internet nos Estados Unidos usam sites de redes sociais, dos quais o Facebook é o mais popular, enquanto os últimos números mostram que mais da metade da população britânica tem conta no Facebook.

A pesquisa acontece após uma série de desentendimentos pela Internet envolvendo personalidades, que atraíram grande atenção da mídia.

O jogador de futebol britânico Joey Barton, do Olympique de Marseille, foi convocado pelo comitê de ética da federação francesa após chamar o zagueiro brasileiro Thiago Silva, do Paris St Germain, de "travesti acima do peso" no Twitter.

O boxeador Curtis Woodhouse foi amplamente elogiado após ter rastreado uma pessoa no Twitter que o chamou de "desgraça completa" e um "piada" após uma derrota, indo até a casa do autor das críticas para cobrar um pedido de desculpas.

Grenny disse que os entrevistados tinham suas próprias histórias, como uma família que não se fala há dois anos porque um homem publicou na Internet uma foto embaraçosa de sua irmã e recusou-se a removê-la. Em vez disso, espalhou a foto para todos os seus contatos.

As tensões nos locais de trabalho também foram transferidas para conversas através da Internet, nas quais funcionários falam de forma negativa de um companheiro.

"As pessoas parecem ser conscientes de que este tipo de conversa importante não deve acontecer nas mídias sociais, mas, apesar disso, também parecem ter o impulso de resolver as emoções de forma imediata e através deste tipo de canal", disse Grenny.