sexta-feira, 10 de maio de 2013

ATENÇAO




Campanha de vacinação contra a gripe acaba nesta sexta-feira
Neste ano, público-alvo é de 3,3 milhões de pessoas, entre idosos, gestantes e presos


A campanha nacional de vacinação contra a gripe termina na sexta-feira (10). O fim estava inicialmente previsto para 26 de abril, mas foi adiado porque o Ministério da Saúde não havia atingido a meta de imunizar pelo menos 80% do público-alvo: idosos acima de 60 anos, crianças de seis meses a dois anos, indígenas, gestantes, profissionais de saúde, presidiários e mulheres que deram à luz nos últimos 45 dias.

Até o meio-dia de terça-feira (7), 5 milhões de pessoas ainda não tinham se vacinado contra a gripe, segundo informou o Ministério da Saúde. A cobertura nacional na última terça-feira (7) atingiu 69,55%, totalizando 22.131.209 milhões de pessoas vacinadas. Estão excluídas da estatística as doses aplicadas em doentes crônicos (4,2 milhões) e na população carcerária (120 mil). A campanha de vacinação contra a gripe termina hoje (10)

Neste ano, o público-alvo soma 31,3 milhões de pessoas, entre gestantes, mulheres com até 45 dias depois do parto (puerpério), crianças de 6 meses a 2 anos de idade, idosos a partir de 60 anos, profissionais da área de saúde, doentes crônicos e presos. O ministério alerta estados e municípios que devem atingir a meta de 80% de vacinação em todos os grupos.

A Região Sul chegou a superar a meta, com 4 milhões de pessoas imunizadas (83,6% do público-alvo). Nesse percentual não se incluem os doentes crônicos e os presos. As demais regiões ainda não alcançaram os 80% de cobertura. No Sudeste, foram imunizados 67,6%, mais de 9,4 milhões de pessoas. No Norte do país, a vacinação chegou a 67,5% (mais de 1,6 milhão). No Centro-Oeste, o percentual é de 66,9% (mais de 1,4 milhão) e no Nordeste, 65,8%, ou seja, mais 5,6 milhões de pessoas.

eeeeeeeeee piada





Senado paga para servidores salários até 11 vezes maiores do que média do mercado
Advogado entra na Casa ganhando R$ 25 mil; salário inicial na iniciativa privada é de R$ 2.100



Uma vaga no Senado Federal é o sonho de milhares de pessoas que estudam para prestar concurso público. Os generosos salários oferecidos pela Casa aos servidores efetivos são de dar inveja a muitos funcionários da iniciativa privada.  

Aos advogados iniciantes, por exemplo, o Senado chega a pagar 11 vezes mais do que o mercado oferece no Distrito Federal. Uma lei distrital aprovada no ano passado determina que um advogado receba, no mínimo, R$ 2.100 por 40 horas semanais.

Os profissionais que foram aprovados no último concurso da Casa, em 2012, entraram ganhando R$ 23.826,57.  Eles foram contratados para trabalhar oito horas por dia, mas até o início do ano faziam uma jornada seis horas, por regulamentação da Casa.

Desde janeiro, a carga horária subiu para sete horas diárias.


Com o reajuste anual, os salários hoje variam entre R$ 25.017,89 e R$ 26.253,36, de acordo com uma tabela divulgada no Portal da Transparência do Senado. Mas o valor pode ser bem maior. Os cerca de R$ 25 mil representam a remuneração básica bruta, ou seja, a que desconsidera funções comissionadas, vantagens pessoais, auxílios e outros benefícios como adicional por títulos, por exemplo.    

Hoje, o teto salarial no serviço público é R$ 26,7 mil, valor pago aos ministros do STF (Supremo Tribunal Federal) ou aos senadores. No entanto, o teto é flexível e não considera gratificações por cargo comissionado e adicionais, o que permite que os servidores recebam, já com os descontos obrigatórios, mais do que o teto.  

Outras profissões

Não são apenas os advogados que ganham “supersalários” no Senado.


Quem tem curso superior ingressa no Senado com um cargo que recebe o nome de "analista legislativo". No último concurso, o salário inicial previsto para essa categoria era de R$ 18.440,64. Com o reajuste, o salário base desses profissionais hoje varia entre R$ 19.362,65 e R$ 21.945,12, sem benefícios.  

O cargo de analista abrange diferentes profissões, como as de contador, administrador e arquiteto, por exemplo.

Segundo o Sindiconta-DF (Sindicato dos Contabilistas do DF), o piso salarial da categoria de contador é de R$ 2.592. Considerando-se o profissional que entrou no Senado no último concurso, ganhando R$ 18.440,64, ele recebe salário 7,1 vezes maior do que o de seus colegas ingressantes na iniciativa privada.

No caso de administradores e arquitetos a situação se repete. No primeiro caso, os salários pagos pelo Senado são 4,1 vezes maiores do que o Sinda-DF (Sindicato dos Administradores do DF) sugere para a categoria, que é R$ 4.407.

Os arquitetos, que têm piso salarial no DF de R$ 5.763, ganham um terço do que paga o Senado para os analistas que exercem a profissão na Casa Legislativa.  

Dos servidores selecionados aleatoriamente pela reportagem, muitos ganham mais que os R$ 21.945,12 apontados na tabela do Senado.  Eles têm o salário elevado pelas vantagens pessoais e cargos comissionados.

As vantagens pessoais variam de servidor para servidor. Elas podem ser referentes à adicional por tempo de serviço, adicional de especialização e vantagem pessoal nominalmente identificada. Este último caso, soma ao salário dos funcionários, definitivamente, parte do salário de funções comissionadas a cada ano. Em cinco anos, um servidor que continua na função incorpora o valor integral dela.


FONTE: PORTAL R7