quarta-feira, 10 de julho de 2013

barbas de molho



ONU cobrará do Vaticano respostas a crimes de pedofilia no clero
Entidade enviará questionário a Santa Sé sobre abusos ocorridos entre 1996 e 2012

A ONU decidiu cobrar do Vaticano detalhes sobre o que a Santa Sé tem feito sobre crimes de pedofilia no clero católico. A avaliação sobre as práticas da Igreja ocorrerá no início de 2014 e o procedimento está previsto porque o Vaticano é um Estado observador das Nações Unidas. O comitê da ONU encarregado da proteção às crianças indicou que o questionário já será enviado e incluirá perguntas sobre os milhares de casos de pedofilia.
Entre as questões, que abrangem um período entre 1996 e 2012, O Vaticano terá de responder, ente outras coisas, quantos religiosos foram punidos, quantos foram afastados de seus cargos e quantos proibidos de manter contato com crianças, além de qual foi o apoio dado às vítimas.

O papa Francisco  indicou recentemente que o combate à pedofilia será uma de suas prioridades. "Precisamos agir e promover, acima de tudo, medidas para proteger os menores, ajudar aqueles que sofreram e tomar as medidas necessárias contra os culpados", declarou o pontífice.

Divisão. A demanda da ONU abriu um debate entre especialistas e juristas. O tratado que protege menores é considerado como uma exigência a todos os membros da entidade. Mas não necessariamente a estados observadores. Para muitos na ONU, o Vaticano terá de calcular agora qual será o menor dos danos. Se a Santa Sé revelar as informações pedidas, estará numa saia justa, já que ficará claro que outros papas esconderam os casos. Mas a atitude também poderá ser um divisor de águas e uma comprovação na prática de que Francisco está determinado em transformar seus discursos em ações.

As Nações Unidas citam "abundância de alegações" e pede "informações detalhadas de todos os casos de abuso sexual contra menores cometidos por membros do clero ou apontado à Santa Sé". Além disso, o comitê quer saber se acordos secretos com vítimas foram fechados para que as informações não afetassem a Igreja.

A ONU ainda quer saber se padres envolvidos em casos foram transferidos para outras igrejas ou se "ordens foram dadas para que não se falasse sobre o assunto". Outro pedido da ONU: saber se "crianças foram silenciadas". Se não bastasse, a ONU quer ver todos os processos que resultaram em alguma condenação ou afastamento de um religioso.

ONGs e ativistas de todo o mundo já classificam a iniciativa da ONU como o maior teste da Igreja em anos. "Francisco será julgado sobre sua habilidade de lidar com o escândalo do Banco do Vaticano e como irá reagir diante dos abusos sexuais", declarou Keith Wood, representante da entidade National Secular Society, de Londres.


sera?




Ministério Público quer vetar verba pública na Jornada
Rio prevê R$ 7,8 milhões para serviço de saúde; promotor diz que evento é particular e uso de recursos pode levar à suspensão da JMJ


O Ministério Público do Rio de Janeiro impetrou nesta terça-feira uma ação civil pública com o objetivo de suspender uma licitação lançada pela Prefeitura do Rio para contratar serviços de saúde a serem prestados durante a Jornada Mundial da Juventude (JMJ), nos eventos de Copacabana, Glória (ambos na zona sul) e Guaratiba (zona oeste). O município prevê pagar R$ 7,8 milhões pelos serviços. Para as Promotorias de Justiça de Tutela Coletiva da Saúde e Cidadania, autoras da ação, um evento de natureza privada como a Jornada não pode receber recursos públicos. O Ministério Público pede à Justiça que obrigue os organizadores do evento a contratar e pagar pela assistência médica do evento, sob pena de cancelamento total ou parcial dos eventos que integram a Jornada.

Segundo o Ministério Público, o Instituto Jornada Mundial da Juventude, organizador do evento, já contratou empresas para prestar serviços médicos durante o evento. Mas, durante reunião promovida pela prefeitura em 21 de junho, representantes das empresas contratadas foram informados de que o contrato seria anulado e que o município iria promover um pregão para firmar novos contratos. Por isso, segundo o Ministério Público, as empresas foram orientadas a se inscrever nesse pregão, apresentando as mesmas propostas já contratadas pelo Instituto JMJ. O Ministério Público só foi informado sobre essa mudança no dia 4 de julho.

As Promotorias pedem que a Justiça, caso decida não suspender a licitação, proíba essas empresas já contratadas de participar do pregão, pois tiveram acesso a informações privilegiadas, desrespeitando os princípios da isonomia, da livre concorrência e da igualdade de condições entre os concorrentes. São réus da ação a Prefeitura do Rio, o Instituto Jornada Mundial da Juventude, a Dream Factory Comunicação e Eventos Ltda, a Bem Guanabara Emergências Médicas, a Savior Medical Service Ltda., o Sistema de Emergência Médica Móvel do Rio de Janeiro Ltda - Vida Emergências Médicas, a SRCOM Promoções Culturais Ltda e a SRCOM Produções e Marketing Ltda.

O Ministério Público também pediu à Justiça o imediato bloqueio da verba de R$ 7.840.636,54, destinada ao pregão, para que seja reservada aos programas municipais de saúde.

Segundo o Ministério Público, a prefeitura tomou uma "decisão repentina, não planejada, aparentemente sem justificativa plausível e, sobretudo, com custo indevido para o erário público que assume, como sendo dever seu, a prestação de serviço de atendimento médico da Jornada Mundial da Juventude, que deveria ser executado e custeado pelo ente privado responsável pelo evento". Se a Justiça atender ao pedido das Promotorias, os réus deverão comunicar à Justiça o cumprimento das medidas em no máximo 48 horas, sob pena de multa diária de R$ 50 mil para cada réu, a ser revertida para o Fundo Municipal de Saúde e para aplicação em serviços de saúde.

Consultada pelo Estado, a Secretaria Municipal da Saúde informou que ainda não foi notificada a respeito da ação e por isso não iria se manifestar. Os organizadores da Jornada não haviam se manifestado até as 20 horas de ontem.

oooooooooooobvio que e pelo dinheiro



Anderson Silva volta atrás e quer revanche contra Weidman no UFC
Ex-campeão dos médios pode reencontrar norte-americano ainda neste ano


A derrota de Anderson Silva para Chris Weidman continua rendendo muito. Longe de estar descartado, o reencontro entre os dois pesos médios pode ocorrer ainda neste ano. Isto porque se antes a vontade de ver a revanche era só de Dana White, presidente do UFC, agora Anderson Silva também parece estar disposto a encarar o norte-americano novamente.

O brasileiro, que foi nocauteado por Weidman no último domingo, interrompendo uma sequência de 16 vitórias consecutivas no evento, havia garantido, ainda no octógono, que não lutaria mais pelo cinturão dos médios. Dono do título mundial por sete anos, o lutador de 38 anos disse estar muito cansado e que seu foco era passar um tempo com a família. Chegou a cogitar até a aposentadoria depois do revés. Mas tudo isso já faz parte do passado.

Segundo o site MMA Fighting, fontes muito próximas ao brasileiro afirmaram que o ex-campeão tem vontade de reencontrar o norte-americano ainda neste ano. "Fontes dizem que Anderson Silva nunca esteve tão motivado para enfrentar alguém e que, depois de 24 horas da luta, ele já estava fazendo brincadeiras, dizendo que a revanche poderia ocorrer ainda nesta semana. Isso só mostra o quanto ele quer se vingar de Weidman", diz a matéria.

Dana White já havia sido categórico na coletiva do UFC 162, em Las Vegas, Estados Unidos, ao dizer que Anderson gostaria de ter mais uma chance de ostentar o cinturão. E afirmou isso mesmo contrariando as palavras de Spider no dia da luta. "Será a maior luta que o UFC já teve", declarou o chefão do evento.

Com a mudança de planos do brasileiro, falta apenas acertar uma data para o tão aguardado reencontro. Dana White havia dito que a revanche poderia ocorrer em fevereiro de 2013, durante o Super Bowl. Mas há a possibilidade de Anderson Silva voltar a figurar entre os campeões e, quem sabe, retomar o posto de líder do ranking peso por peso até dezembro deste ano.