quinta-feira, 18 de abril de 2013

E até que é bonitinho

A estratégia dos grandes: embalagem de iogurte vira boneco da Turma da Mônica



Para seguir a tendência de educar as crianças para um mundo ecologicamente sustentável, a Danone e a Mauricio de Sousa Produções fizeram uma parceria para lançar "O Verdadeiro Danone Monta Turma" com reaproveitamento da embalagem. Os potinhos do iogurte foram projetados para serem reutilizados e se transformarem em bonecos da Mônica e do Cebolinha.


Cada embalagem do iogurte vem com oito potinhos, o que permite montar quatro bonecos - dois da Mônica e dois do Cebolinha. O corpo de cada boneco é formado por dois potinhos. O iogurte ainda vem acompanhado de uma cartela para recortar e colar olhos, cabelos, braços e sapatos para caracterizar cada personagem.

A ação é uma forma de reaproveitar materiais e incentivar a criatividade das crianças. Além do produto com a embalagem reaproveitável, as empresas lançaram mais oito opções, como a bebida láctea sabor chocolate, garrafinhas de 170 g e a versão em copinho com confeitos.

era so o que faltava !!!

Revista em quadrinhos do craque santista Neymar é lançada em Santos
Gibi será distribuído mensalmente em todo o Brasil e vai ter 68 páginas de histórias






 O estrelato de Neymar atingiu novo patamar nesta quinta-feira, com o lançamento da revista em quadrinhos que traz o atacante do Santos como personagem principal. Em parceria com Maurício de Souza e a Panini, foi lançado o gibi que será distribuído mensalmente por todo Brasil, custará R$ 3,90 e trará 68 páginas de histórias.



Neymar não escondeu a alegria pelo momento e revelou que tinha o sonho de um dia fazer parte de um gibi. "É um sonho fazer parte disso e um orgulho, porque agora posso fazer parte da família de Cebolinha, Mônica, e por ter sido escolhido ao lado de nomes como Pelé e Ronaldinho", comentou.

O jogador do Santos é apenas o terceiro jogador de futebol a se tornar personagem principal de uma revista de história em quadrinhos de Maurício de Souza, sucedendo justamente Pelé e Ronaldinho Gaúcho. O criador da Turma da Mônica comentou sobre a escolha do craque.

"Quando o Neymar surgiu, pensei: ''esse vai ser o próximo''", afirmou Maurício de Souza, que falou sobre a facilidade em assinar o contrato com o atacante. "Foi o contrato mais fácil que já assinei, porque o pai do Neymar tem visão empresarial. Então foi muito fácil fechar."

Um computador por habitante até 2016




Segundo pesquisa da FGV, hoje o País tem  118 milhões de computadores em uso – três aparelhos a cada cinco habitantes

O Brasil deve contar com um computador por habitante até 2016 segundo a 24ª Pesquisa Anual de Uso de TI, divulgada hoje pela Fundação Getúlio Vargas (FGV). A previsão foi adiantada em um ano.


Pesquisa anterior estimava que a média de um computador por habitante seria alcançada apenas em 2017, mas o crescimento da venda de tablets provocou a aceleração do processo.

Em 2013, a pesquisa calcula que o Brasil tenha 118 milhões de computadores em uso, o que equivale a três equipamentos a cada cinco habitantes. Até 2014, a FGV estima que serão duas máquinas para cada três habitantes.

“Estamos antecipando em um ano o que previmos no ano passado por conta do crescimento maior de unidades vendidas e o principal motivo são os tablets”, afirmou o coordenador da pesquisa, Fernando Meirelles.

A pesquisa consultou um universo de mais de 5 mil empresas médias e grandes para analisar a utilização de tecnologia nas companhias.

Raridades...




Moedas recontam a história de Portugal e Brasil
Exposição no centro do Rio traz exemplares históricos, como a peça da coroação de d. Pedro I, que foi retirada de circulação




D. Pedro I era um homem vaidoso. Na cerimônia de coroação como imperador do Brasil, em 1.º de dezembro de 1822, ele não gostou da forma como fora retratado na moeda de ouro que cunharam para a ocasião. Mais parecia um imperador romano, com aquela coroa de louros e o peito desnudo - faltavam o uniforme de almirante e as insígnias. Mandou retirar de circulação todas as 64 confeccionadas.




Hoje, 190 anos depois, sabe-se o paradeiro de 16 raríssimos exemplares. Um deles está em exibição na mostra O BESNumismática e o Brasil, em cartaz até 20 de junho no Museu Histórico Nacional, no centro do Rio - a mostra deverá passar por São Paulo, mas não tem data definida ainda.

A chamada "Peça da Coroação" é o item mais importante dentre os 150 reunidos na exposição que integra a programação do Ano de Portugal no Brasil. São moedas e barras de ouro que circularam no País desde a época do Brasil Colônia até o Império. "Dentro desses três séculos de história, que vai de d. João IV a d. Pedro II, foram escolhidas as peças mais significativas, emblemáticas e valiosas que representam o período", disse a diretora-geral da mostra, Vanessa Salgado.

Todos os itens reunidos na mostra fazem parte de um rico acervo do Banco Espírito Santo. A coleção de numismática da instituição portuguesa inclui quase 14 mil exemplares de moedas, medalhas e barras de ouro que recontam 2 mil anos da história do território português, desde o período da Antiguidade - e de suas colônias na África, Ásia e América. Somente do Brasil, são cerca de 2 mil peças.

Do século 17, foram escolhidos seis florins, representantes da época em que a colônia esteve sob o domínio holandês. As peças de ouro, quadradas, foram cunhadas em 1645 e 1646 no Recife, por representantes do governo holandês e da Companhia Privilegiada das Índias Ocidentais, e serviam para o pagamento de soldados e fornecedores. Foi a primeira vez que o termo "Brasil" apareceu em uma moeda.

Do século seguinte, há peças cunhadas nas quatro casas da moeda criadas pela Coroa portuguesa em território brasileiro (Bahia, Rio, Pernambuco e Minas). Entre elas, destaque para as do reinado de d. João V (1706-1750), consideradas algumas das mais belas do mundo, e de d. Maria I (1786-1799), que após a morte do marido, d. Pedro III, passou a ser retratada nas moedas com o seu "véu de viúva". As peças entre 1777 e 1786, ano da morte de d. Pedro III, guardam uma particularidade: nesse único período, são cunhados tanto o busto do rei quanto o da rainha.

Menino. Inusitada também é a figura do menino estampada na moeda de 1832. É de d. Pedro II, ainda infante, recém-empossado no trono que ocupou durante 58 anos, até a proclamação da República, em 1889. A mostra traz também exemplares únicos, como uma barra de ouro feita em uma casa de fundição em Goiás, em 1790, e uma peça de 1729 feita na casa da moeda da Bahia.

A ambientação da sala de exposição, propositalmente escura, traz as vitrines destacadas pelas reluzentes peças. O visitante é guiado pelo brilho do ouro. O projeto é do arquiteto Tiago da Costa, que divide a organização da mostra com Vanessa.

O BESNUMISMÁTICA E O BRASIL

MUSEU HISTÓRICO NACIONAL (PRAÇA MARECHAL ÂNCORA, S/Nº, CENTRO, TEL.: 21 2550-9220, SITE: WWW.MUSEUHISTORICONACIONAL.COM.BR). DE TERÇA A SEXTA-FEIRA, 10H ÀS 17H30, E AOS SÁBADOS, DOMINGOS E FERIADOS, DAS 14H ÀS 18H. ENTRADA: R$ 8.

'Meu Pé de Laranja Lima' faz retrato melancólico e lúdico de infância




Há um estranhamento temporal na nova versão do clássico infantil "Meu Pé de Laranja Lima", que chega aos cinemas numa versão assinada por Marcos Bernstein ("O Outro Lado da Rua").

Ao mesmo tempo, convivem harmoniosamente na tela celulares, carros antigos e CDs. Esse anacronismo proposital desloca no tempo a história, originalmente publicada em 1968 pelo escritor José Mauro de Vasconcelos. O romance já foi adaptado para o cinema e a televisão, e aqui ganha uma versão que prima pelo emocional e o lúdico.

A história de Zezé (João Guilherme Ávila) tem um apelo atemporal e universal --tanto que é se tornou um dos romances brasileiros mais traduzidos--, especialmente porque infância é tudo igual, só muda de endereço, ou mais ou menos isso.

Embora evidentemente cada criança tenha sua peculiaridade, a história do protagonista vai ao centro da experiência de uma fase da vida em que se tem poucas certezas e o mundo adulto é algo distante, como uma idade que nunca vai chegar.

No filme, Bernstein imprime a dicotomia entre ser criança e a expectativa de amadurecer, ou não querer amadurecer. João Guilherme Ávila vive o protagonista, garoto do interior de Minas Gerais que, incompreendido pela família, encontra num pé de laranja lima uma espécie de amigo e confidente.

Á árvore fina e frágil, mas ainda assim resistente ao vento, serve bem como uma espécie de metáfora para o próprio garoto, que não se quebra com as surras que leva -- reais e metafóricas.

Provavelmente, nos dias de hoje, Zezé seria diagnosticado com Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade, ou algo parecido. Mas, em outros tempos, sua infância é vista mais ou menos como algo saudável. Além da árvore, o garoto desenvolve um relacionamento com um português que mora em sua cidade, conhecido como Portuga (interpretado por José de Abreu). Essa amizade também, atualmente, não existiria talvez com tanta inocência, livre de algum tipo de questionamento ou suspeita que aqui inexistem.

É a partir desses laços que o garoto pode amadurecer, pode compreender melhor a si mesmo. A árvore lhe proporciona o lúdico. Uma das cenas mais bonitas do filme acontece quando ele "galopa" o galho do pé de laranja lima e, por fim, a imagem mostra a sua fantasia com ele mesmo montado num cavalo. Já o Portuga é o senso de realidade, representa os pés no chão, o amadurecimento social do menino.

Tanto o diretor, talvez num processo consciente, quanto João Guilherme, mais intuitivamente, parecem compreender Zezé. Sem nunca olhar de forma paternalista para o personagem, eles deixam que Zezé seja quem realmente é, que cresça e amadureça ao seu tempo. Nesse sentido, o jovem ator é um achado, uma grande contribuição ao filme, que com o frescor e honestidade de sua interpretação lhe garante um de seus pontos mais fortes.

Não é difícil estabelecer uma relação entre "Meu Pé de Laranja Lima" e o francês "Os Incompreendidos", de François Truffaut -- ambos fazem um retrato de uma infância problemática, mas que encontra na fantasia um alívio para as dores da vida. Tanto Bernstein quanto Truffaut lançaram um olhar terno para crianças problemáticas, e nisso reside a beleza de seus filmes.

falar o que???

Executivos da Apple ganham mais do que presidentes de empresa




Quatro dos cinco executivos mais bem remunerados no ranking Standard & Poor's 500 não são diretores presidentes. São executivos seniores da Apple que estão recebendo pacotes de remuneração para manter intacta a administração da empresa em um setor cada vez mais competitivo.

Os quatro executivos são Bob Mansfield, Bruce Sewell, Jeffrey Williams e Peter Oppenheimer, segundo dados da Securities and Exchange Commission (SEC).

O ano passado foi o segundo ano consecutivo em que as remunerações na Apple ficaram entre as mais generosas. Os diretores da Apple, que colocaram o CEO Tim Cook no comando no ano passado, estão usando a remuneração para manter a equipe que transformou a fabricante de iPhone na companhia de tecnologia mais valiosa sob o comando do cofundador Steve Jobs, que morreu em 2011. A urgência amentou nos últimos meses quando a Samsung e o Google passaram a desafiar a Apple.

"É uma estratégia de retenção para manter os executivos-chave que estavam presentes na era Steve Jobs", disse Greg Sterling, um analista da Opus Research baseado em San Francisco. "Eles querem ter certeza de que os reais talentos que eles trazem para a companhia serão retidos, e também esperam, com a presença desses executivos, conservar a confiança na liderança."

Os quatro ganharam mais do que Cook, que ficou em 1016.º lugar com um pacote de US$ 4,17 milhões. Cook, de 52 anos, recebeu US$ 378 milhões em 2011, quase tudo em ações restritas, cuja restrição vence ao longo de uma década, e foi o CEO mais bem pago daquele ano.

Os quatro mais bem remunerados da Apple só ficaram atrás do CEO da Oracle Corp., Larry Ellison, cuja remuneração foi de US$ 96,2 milhões no ano passado.

Incluindo Cook, os cinco principais executivos da Apple tiveram uma remuneração combinada de US$ 296 milhões. Os cinco principais da CBS ganharam US$ 120,7 milhões, e os da Discovery Communications, US$ 65,3 milhões.

Steve Dowling, um porta-voz da Apple, não quis falar sobre remuneração. Em sua declaração às autoridades reguladoras, o conselho de administração da Apple disse que as concessões de ações tinham de "ser significativas para reter a equipe executiva da empresa durante a transição do CEO".

Os dados sobre pacotes de remuneração compilados pela Bloomberg incluem salário base, bônus em ações e outros benefícios para o ano fiscal de 2012, que, no caso da Apple, se encerrou em setembro. O ranking inclui a remuneração de 2 mil executivos de 410 companhias.

Mansfield, que chefiava o grupo de engenharia de hardware da Apple, havia anunciado planos de se aposentar em junho de 2012, mas foi persuadido a não fazê-lo. "O que o conselho está fazendo aqui é lhe dizer que vamos lhe dar milhões de dólares e de razões para ficar na Apple, atravessar esta transição e assegurar que vamos continuar fazendo sucesso sem Steve Jobs", disse Allan McCall, pesquisador da Universidade Stanford. A estratégia parece estar funcionando, dizem especialistas, já que a rotatividade na Apple é baixíssima.