sábado, 9 de março de 2013

'Não podem rotular os evangélicos de fundamentalistas’, diz Feliciano em entrevista ao Estadão





Réu no Supremo Tribunal Federal em um processo por estelionato e alvo de inquérito por crime de homofobia, o novo presidente da Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara, Marco Feliciano (PSC-SP), diz que vai agir como "magistrado" na função, apesar de suas posições contrárias à união civil de pessoas do mesmo sexo e ao aborto. Pastor da Assembleia de Deus, Feliciano afirma não se envergonhar de pedir dinheiro a fiéis - "Partidos também vivem de doações" - e diz que vai montar um "dossiê com agressões e ameaças de morte" contra sua pessoa.


Sua eleição na comissão foi polêmica, deputados saíram durante a escolha de seu nome...

É um pessoal que não aceita ser derrotado, principalmente no voto. Eu fui eleito legitimamente, com 11 dos 18 votos da comissão. A briga se tornou uma questão política. Para eles, é muito constrangedor, principalmente para o PT. O que levou o PT ao governo e ser a força que é foram os movimentos sindicais, os movimentos contra a desigualdade. E de repente eles abandonam a Comissão de Direitos Humanos. Abandonam politicamente porque o PT ficou com outras comissões e deixou essa de lado.

Seu partido, o PSC, não reivindicou o comando dessa comissão?

O PSC jamais ia ficar com essa comissão. Nós tínhamos outro acordo com o governo, que era a Comissão de Fiscalização e, na última hora, não nos deram essa comissão. Na partilha da proporcionalidade, sobrou a Comissão de Direitos Humanos. Nunca fomos atrás, nunca brigamos por isso, nunca imploramos. Essa comissão foi 18 anos do PT. Eles estão constrangidos porque o partido que tinha como bandeira os direitos humanos de repente esqueceu, deixou de lado sua bandeira. Agora, o PSC não vai fazer nada diferente do que estava sendo feito na comissão.

Há projetos sobre direitos dos homossexuais na comissão, como o que inclui na situação jurídica de dependente para fins previdenciários o segurado do INSS ou o servidor homossexual. O sr. vai barrar esses projetos?

O presidente da comissão é só um moderador, um magistrado. Posso até divergir sobre alguns pensamentos. Mas, como magistrado, eu coloco tudo em votação. Na hora da discussão, se eu achar cabível, coloco alguém no meu lugar na presidência e vou para o plenário discutir o assunto. Tudo vai para votação, e vence o que tiver maior número de votos.

O deputado Domingos Dutra (PT-MA) denunciou a existência de acordo entre evangélicos e ruralistas para dominar a Comissão de Direitos Humanos e, dessa forma, brecar projetos que afetam interesses do agronegócio.

Os evangélicos estão em todos os partidos. Na verdade, foi uma articulação política com todos os partidos. Isso não procede. Os direitos dos índios, dos quilombolas, das mulheres, das crianças, dos homossexuais, os direitos de todos, serão preservados dentro da comissão. Tudo vai para o voto.

Hoje, a maioria dos integrantes da comissão é evangélica. A comissão se transformou num reduto de evangélicos?

Não vejo ali evangélicos, católicos, espíritas. Vejo deputados eleitos pelo voto popular. Política é articulação. Vencem os que se articulam melhor. Tenho certeza que os deputados que vão para a comissão vão cuidar de tudo de maneira bem humana. Somos sensíveis, somos cristãos, acima de tudo. O que não podem é tentar rotular a gente de fundamentalista, reacionários.

O sr. é autor de projetos polêmicos, como o que tentava sustar a decisão do Supremo que autoriza união civil entre pessoas do mesmo sexo.

Era um projeto assinado por mais de 70 deputados. Todavia, não prosperou, foi considerou improcedente pela mesa. Esse projeto não existe mais.

O que o sr. tem a dizer sobre o vídeo, publicado na internet, em que sr. pede dinheiro a fiéis?

Não me envergonho, eu sou crente, sou evangélico. Nossas igrejas vivem de doações, como a Igreja Católica e todos os movimentos que precisam do amparo das pessoas. Os partidos políticos precisam das doações dos seus fiéis. O petista doa uma porcentagem do salário ao partido. Não me envergonho disso. Usaram esse vídeo para tentar me difamar.

O sr. é réu por estelionato e é alvo de inquérito por homofobia.

Sou um ser humano, e todo ser humano tem defeitos. O primeiro processo, de estelionato, corre há muitos anos. O dinheiro já foi devolvido com juros e correção monetária. Continua no tribunal porque a pessoa quis usar de má-fé e me extorquir. Deixamos para a Justiça julgar. A acusação de homofobia veio com a de racismo. Já fui julgado pela de racismo e absolvido por 7 a 0. Nenhum ser humano pode ser medido por 140 caracteres. Se ofendi alguém, que me perdoe em nome de Jesus. Não foi minha intenção.

O sr. foi hostilizado nas ruas?

Sou vítima de um furacão, de um partido que ficou transtornado porque perdeu uma comissão que eles mesmos não valorizaram na hora da partilha política. Ontem (anteontem), eu fui em outra cidade e fui hostilizado na entrada da igreja por ativistas, que vêm com palavrões, xingamentos. Eles articulam para tentar ganhar tudo no grito e com violência. Tenho sido atacado na internet, recebendo ameaças de morte. Estou levantando um dossiê para levar isso para a Polícia Federal.





Em 10 anos, número de mulheres na Petrobrás subiu 120%




A Petrobrás informou ontem, Dia Internacional da Mulher, que, de 2003 a 2012, o número de mulheres em seu quadro de funcionários cresceu 120%, enquanto o de homens subiu 60%. Com isso, pouco mais de um ano após Maria das Graças Foster assumir a presidência da empresa - primeira mulher a chegar ao posto -, as funcionárias representam 16% da força de trabalho da estatal brasileira, num setor em que a predominância masculina é marca registrada.

Segundo a Petrobrás, dos 6.563 gerentes da companhia, 1.104 são mulheres, cerca de 17%. No quadro total, são 9.652 mulheres, ou 15,6%.

Em 2003, a empresa contava em seu quadro com 4.406 mulheres, 12% do total de empregados.

Em maio de 2012, a Petrobrás assinou o Termo de Compromisso da 4.º edição do Programa Pró-Equidade de Gênero e Raça, iniciativa da Secretaria de Políticas para as Mulheres da Presidência da República, apoiada pela Organização Internacional do Trabalho e pela ONU Mulheres.

Desde 2005, nas três edições anteriores, a companhia conquistou o Selo Pró-Equidade de Gênero, concedido às empresas que se destacam no cumprimento das metas propostas.

Livro dá dicas para quem quer desvendar as mídias sociais





O segredo para se dar bem com as mídias requer ainda muita observação. Usar Facebook, Twitter, ter um blog ou mesmo acompanhar o de alguém, pode parecer simples. Isso se você não quiser influenciar ninguém.
Mas e quando a empresa que você trabalha resolve que terá que usá-las para aparecer no mercado? Chegou o momento de procurar ajuda. O primeiro passo, então, é conhecer o que há disponível e adaptá-las às suas necessidades.
O livro Manual de Marketing e Mídias Sociais vai te ajudar a encontrar as respostas. E o primeiro passo é entender que as ferramentas de interação social podem perfeitamente servir de estratégia para colocar uma marca, produto ou empresa na boca do povo.


O casal Darren Barefoo e Julie Szabo conta, de maneira simples e direta, quais as vantagens e desvantagens que descobriram analisando quem utiliza estes recursos. Como um manual de sobrevivência na web. E como sempre acontece quando pisamos em locais desconhecidos, ensinam também o que pode não dar certo.
Basicamente, você deve compreender que a navegação é a mesma que você utiliza na vida pessoal. O que precisa entender é com quem está conversando e saber qual a melhor forma de lidar com eles, transformando a sua experiência na internet em resultados de trabalho. Parece fácil, não? E é. Basta descobrir quais os canais certos a usar com o público que você quer atingir. E são as mesmas ferramentas, depois de interação, que te dão as respostas de qual linguagem usar no perfil da empresa.





Para quem não usa nenhum tipo de mídia social, o livro pode ser a porta de entrada. Para quem já esta familiarizado, vai ajudar na organização, no foco e como aproveitar e monitorar as oportunidades. E para quem nunca pensou em utilizá-las, vai descobrir as inúmeras possibilidades que a interação digital é capaz de oferecer.
Mas este será apenas o começo de uma boa ação profissional. Porque depois de ver o que há disponível na web, basta organizar o seu tempo e descobrir o que as mídias sociais podem fazer por você. Indicado para quem usa, quer usar e, principalmente, para quem nunca tinha pensado no assunto.

Cresce o número de famílias interessadas em adotar crianças negras no DF





O número de famílias interessadas em adotar crianças negras cresceu consideravelmente na capital federal nos últimos quatro anos. Esse aumento começou a ser observado em 2009 e, desde então, não parou mais.

De 2011 para 2012, por exemplo, o porcentual de adoção de crianças negras no DF subiu de 29,2% para 36,8%. Neste mesmo período, houve queda na adoção de crianças brancas, que passou de 67,7% do total de adoções para 61%. Os dados são do CNJ (Conselho Nacional de Justiça) e da VIJ (Vara da Infância e da Juventude do Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios), atualizados em fevereiro de 2013

A psicóloga e doutora pela UnB (Universidade de Brasília), Dayane Barreto, fez a dissertação de doutorado com o objetivo de estudar o comportamento e o perfil das famílias que querem adotar crianças ou adolescentes na capital federal.

O trabalho de pesquisa durou quase quatro anos e ela concluiu que o número de crianças negras em processo de adoção tem aumentado de forma gradativa e uniforme há vários anos. Para ela, isso significa dizer que se essa tendência continuar nos próximos anos, o número de crianças ou adolescentes vivendo em orfanatos ou casas de abrigo pode chegar perto de zero a médio e longo prazo.

— Essa vitória não foi conquistada integralmente até hoje porque, infelizmente, a maioria dos pais ainda procura por crianças recém-nascidas, brancas, loiras e sem qualquer tipo de deficiência. Mas começamos a sair do lugar e é bom ver que as pessoas começam a perceber que a realidade é outra nos abrigos. Aos poucos elas deixam de se preocupar com idade, cor e características físicas do futuro filho ou filha e permitem que o instinto paterno ou materno fale mais alto.

Atualmente, existem 406 pessoas habilitadas na fila de espera para adotar uma das 133 crianças ou adolescentes cadastrados e aptos ao processo no Distrito Federal. Do total de crianças, um terço é de negros e 62% têm entre seis e 12 anos. Do outro lado, 85% dos candidatos a pais se consideram brancos.

Pelos estudos, é possível ver que o número de crianças ou adolescentes aguardando por adoção é muito menor em relação a quantidade de pessoas habilitadas pela Justiça do DF para adotar. No entanto, Dayane reconhece que essa é uma transformação sutil que vai, a médio e longo prazo, transformar a cultura da sociedade.

— Acredito que estamos experimentando essa nova realidade porque desde de 2009, quando a Nova Lei de Adoção entrou em vigor, tornou-se obrigatório, antes de dar entrada no processo legal de adoção, fazer um curso com grupos de apoio especializados. Lá os profissionais abrem a mente dos candidatos a pais e mostram qual é a realidade das crianças que vivem atualmente nos orfanatos. A intenção é preparar muito bem essas pessoas, informando-as para valer e fazendo-as perceberem que quando o vínculo é bem estabelecido, qualquer diferença desaparece.

A supervisora substituta da Seção de Colocação em Família Substituta da Vara da Infância e da Juventude, Niva Campos, explicou que a procura por crianças mais velhas, sem preferência de raça e sexo realmente aumentaram. No entanto, a maioria dos futuros pais ainda deseja bebês de cor clara.

— Embora uma parte das pessoas habilitadas para adoção apresente inicialmente um perfil mais flexível, no momento da apresentação da criança, ou durante a espera pela adoção, pode haver mudança do perfil desejado. O que percebemos é que, na verdade, não houve aumento de adoções de crianças negras, mas sim aumento no número de pessoas que aceitam adotar independentemente da cor essas crianças, que são maioria na realidade atual do DF.

O empresário Rafael Peixoto é um bom exemplo. Em 2007, antes da nova Lei Nacional de Adoção entrar em vigor, ele deu início ao processo junto com a ex-mulher. Na época, o casal planejava ter um filho biológico primeiro, mas depois de algumas conversas ficou acertado que o ideal era adotar uma criança.

Por conta disso, eles começaram a frequentar o grupo de apoio à convivência familiar e comunitária Aconchego. Receberam orientações da presidente da organização, Soraya Pereira, que é psicóloga, militante da causa e mãe de dois filhos adotivos. Para o empresário, esse acompanhamento foi fundamental para que pudesse ter sucesso na adoção dos filhos.

— É um processo essencial, fundamental e não deve ser ignorado, de forma nenhuma, por quem quer adotar. A gente aprende muito, se prepara bem e desmistifica bastante coisa. A gente passa a ver tudo isso de outra forma, com outros olhos.

Além das reuniões periódicas, livros especializados no assunto também são indicados e trabalhos voltados para adoção tardia realizados com os futuros pais. Em seguida, são mostradas as fases que naturalmente aparecerão durante todo o processo com as crianças. Orientações sobre como lidar com os problemas e superar qualquer dificuldade também são repassadas e o acompanhamento é feito de perto antes, durante e após a adoção, para que tudo fique bem entre pais e filhos.

Rafael relatou que a próxima fase foi dar entrada na VIJ (Vara da Infância e da Juventude). Neste momento, o perfil do futuro filho é escolhido. Ele disse que se sentiu mal enquanto marcava as opções com a ex-mulher, porque parecia estar "escolhendo legume no mercado ou na feira". Para ele, mesmo com a burocracia da época, que era maior do que atualmente, o processo não foi "demorado como dizem" porque não foi exigente.

— Eu queria ser pai e minha ex-mulher mãe. Nossa intenção era adotar uma criança. É demorado para quem é exigente demais, que quer um filho quase que perfeito. Conheço gente que está na fila de adoção há dez anos e talvez nunca consiga adotar porque escolheu um perfil extremamente detalhado.


Depois desse processo, o casal tornou-se habilitado. Com o curso de apoio concluído, eles entraram na fila de espera. Os dois aproveitaram esse momento para trocar informações e experiências com outros pais adotivos e filhos adotados para saber como lidar com a nova realidade que vivenciariam em breve. Foi neste momento que a ex-mulher do empresário recebeu a ligação de uma pessoa em Londrinha informando que um casal de irmãos biológicos tinha acabado de ser habilitado para adoção.

Uma foto, sem nenhuma outra informação, foi enviada para "análise" por email. Rafael disse que bateu o olho e teve uma boa sensação ao ver as crianças.

— Olhei e pensei: puxa, eles são bem bonitos! Fiquei aliviado por isso e depois me senti mal, porque se fossem filhos biológicos, por mais feios que fossem, esse tipo de coisa jamais passaria pela minha cabeça. Conversei com a minha ex-mulher e decidimos adotar os dois. Viajamos para Londrina, levamos todo o nosso processo daqui. Fomos a primeira família do DF a entrar no Cadastro Nacional de Adoção, fomos habilitados lá também e conseguimos adotar os dois. Na época, eles tinham de seis para sete anos e hoje têm de 11 para 12.

Em 2011, porém, Rafael se separou da mãe adotiva das crianças. No início, ele achou que isso fosse atrapalhar um pouco ou causar problemas na relação deles com os filhos, mas a convivência permaneceu boa e apesar da separação todos levam uma vida feliz e unida. Atualmente, a vida profissional do empresário é praticamente toda em São Paulo.

Por conta disso, uma vez a cada 15 dias ele vem a Brasília para se dedicar, com exclusividade, aos filhos. Nos outros 15 dias em que ele não está na capital federal, os filhos ficam com a mãe, que é servidora pública, mas o contato é mantido por telefone e email diariamente para que o vínculo de afetividade e paternidade não se perca.

— Quando separamos achei que fosse dar algum problema, mas foi bem tranquilo. Os dois lidam bem com tudo isso, são crianças muito inteligentes e compreensivas. Quando estou em Brasília, passo os 15 dias me dedicando integralmente aos meus filhos. Sei de tudo da vida deles, acompanho de perto desde os estudos até quem eles gostam na escola ou no convívio social. Somos melhores amigos e confidentes, relação que também acontece da mesma forma entre eles e a mãe.

Nova Lei Nacional de Adoção

A nova Lei Nacional de Adoção foi sancionada em 2009 com o objetivo de agilizar os processos que envolvem a adoção em todo o Brasil. O objetivo é tentar impedir que as crianças fiquem mais de dois anos em serviços de acolhimento institucional ou familiar, sejam eles públicos ou não.

Com isso, a expectativa do Estado é fortalecer o direito fundamental que toda criança tem de ser criada e educada por uma família formada por parentes próximos e que mantenham vínculos de afinidade e afetividade.

Quando foi sancionada, a lei passou a ser considerada pelas autoridades como um avanço, uma vez que reconhece a importância da família na criação e educação dos filhos, mudando, aos poucos, a cultura de que esse trabalho tenha que ser feito por meio dos acolhimentos institucionais, conhecidos como orfanatos, creches e casas de abrigo.

Agora, a expectativa do governo é que com essa lei os acolhimentos institucionais sejam utilizados somente como medida extrema, exepcional e provisória de proteção à criança e ao adolescente.

Benefícios da adoção para a mãe

Uma outra medida, prevista na Lei 10.421/02, diz que a mãe adotiva, assim como a biológica, tem direito à licença-maternidade de forma proporcional à idade da criança adotada.

Em outras palavras, isso quer dizer que caso o filho adotivo tenha até um ano de idade, a mãe poderá ter 120 dias licença. Se a criança tiver até quatro anos, serão 60 dias de afastamento e se tiver até oito anos, são 30 dias de abono.

O direito ao salário-maternidade também é estendido à mãe adotiva.

Como adotar uma criança no DF

Por meio de nota, a Seção de Colocação em Família Substituta da Vara da Infância e da Juventude explicou que para se adotar uma criança no DF é preciso fazer a inscrição para adoção por meio de advogado particular ou defensoria pública.

O processo é inteiramente gratuito na VIJ-DF (Vara da Infância e da Juventude do DF) e o interessado deverá se submeter ao estudo e preparação pela equipe interprofissional conforme legislação e determinação judicial do juiz da VIJ.

Marketing para 2014?


Presidente surpreende até o PT com desoneração da cesta  





O anúncio da presidente Dilma Rousseff feito em rede nacional de televisão, na noite desta Sexta-feira, de isenção de impostos federais da cesta básica surpreendeu até o PT.

“Ela já avisara ao presidente do partido, Rui Falcão, que a qualquer momento tomaria uma decisão sobre o assunto”, após a criação do grupo de trabalho da Presidência que estudava o tema, revelou o líder do PT na Câmara, José Guimarães (CE). “Mas não sabíamos quando seria”.

Dilma editou Medida Provisória, a despeito de projetos do PT e do PSDB que tramitam no Congresso. “A tramitação demoraria muito”, explica Guimarães.

O líder do PT no Senado, Wellington Dias (PI), revelou que há 15 dias a cúpula do partido no Congresso se reuniu com a presidente no Palácio, quando ela esboçou que estudava medidas “para evitar a inflação e aquecer a economia”. “Mas ela realmente não avisou quando seriam nem como”, complementa o senador. Ele comemorou: “O objetivo é a redução da carga tributária.

O projeto já foi apresentado pelo PT na Câmara há dois anos, mas engavetado. Em agosto do ano passado, o líder do PSDB na Câmara, deputado Bruno Araújo (PE), apresentou emenda à MP 563 para a desoneração da cesta, mas a presidente vetou e ordenou que o PT se posicionasse. Criou o grupo de trabalho para os estudos e ontem saiu a decisão.

Segundo a presidente, no anúncio na TV,  ”com desoneração da cesta básica governo abre mão de R$ 7,4 bilhões em arrecadação por ano”. Ela ratificou em rede nacional o que nos bastidores os ministros próximos já sabiam: seu temor da volta da alta inflação – o que pode prejudicar seu projeto de reeleição:  ”Não descuido nem um momento do controle da inflação”.

No Dia Internacional da Mulher, Dilma anunciou outras duas medidas: fortalecimento da defesa do consumidor e criação de um “moderno centro integrado de apoio à mulher”, um por estado. Em tom de promessa, essas duas medidas reforçaram o discurso de pré-campanha da presidente que tentará a reeleição, e emendou com frases recheadas de elogios à atuação da mulher no Brasil – inclusive de sua posição.

“A maior autoridade desse país é uma mulher, que não tem medo de enfrentar os injustos”; E “Um governo comandado por uma mulher tem mais obrigação de lutar pela igualdade de gêneros. Trata-se de uma questão estratégica”.

Capela Sistina poderá ser visitada em 360°


Não é preciso ir até Roma para visitar o interior da Capela Sistina. O site oficial do Vaticano (www.vatican.va/various/cappelle/sistina_vr/index.html) traz uma imagem em 360° que permite navegar detalhadamente pelo interior da capela, incluindo o piso, as paredes e o teto. É possível observar os afrescos.