domingo, 5 de maio de 2013

Cada vez mais perigoso...




De cada R$ 100 roubados de bancos no Brasil, R$ 95 já são pelo computador
Em 2012, as fraudes eletrônicas provocaram prejuízos de R$ 1,4 bilhão; explosões de caixas e ações em agências bancárias causaram perdas de R$ 75 milhões



Tira de cabelos brancos, o chefe dos investigadores Eraldo de Andrade, da 4.ª Delegacia de Delitos Praticados por Meios Eletrônicos, de São Paulo, trabalhou 28 dos seus anos 59 anos atrás de ladrões nas ruas. Prendeu homicidas e integrantes do Primeiro Comando da Capital. Andrade olha para cima da mesa e aponta para um computador. "Nunca vi um ladrão tão bom como esse aqui."

Assim como já ocorre em outros setores da economia formal, até no universo do crime a internet e a tecnologia inovaram, tornando-se as armas mais eficazes e lucrativas dos ladrões.

De cada R$ 100 roubados ou furtados de bancos no Brasil, pelo menos R$ 95 são fraudes eletrônicas, feitas por internet banking ou cartões, segundo a Federação Brasileira de Bancos (Febraban). No ano passado, essas fraudes provocaram prejuízos de R$ 1,4 bilhão nos bancos.

Já os assaltos feitos por quadrilhas nas sedes dos bancos, com explosões de caixas eletrônicos, apesar de serem espetaculares, causaram prejuízos estimados em R$ 75 milhões.

"Nos últimos cinco anos, o volume das transações eletrônicas aumentou muito e os fraudadores aproveitaram. Os bancos estão investindo em tecnologia para reduzir os riscos. No último ano, houve redução de 6,7% nas fraudes eletrônicas, apesar de as tentativas terem aumentado 75%", diz Wilson Gutierrez, diretor técnico da Febraban.

Os ladrões nerd ou os crackers, como são chamados os hackers que fazem o mal, são bem diferentes dos ladrões de banco tradicionais. São de classe média, estudaram e conhecem computação. Agem em diferentes Estados brasileiros, em quadrilhas compartimentadas, que dividem as tarefas para dificultar a ação da polícia.

Eles possuem diversas artimanhas para enganar os clientes dos bancos, instalando vírus ladrões nos computadores de terceiros ou direcionando as vítimas para páginas falsas na internet. Assim, os fraudadores obtêm os dados bancários da vítima e desviam dinheiro para suas contas. Nessa modalidade de crime, os bancos arcam com prejuízos do cliente fraudado.

Cartões. Também há muitas fraudes eletrônicas em cartões de crédito e débito. Foi o que ocorreu com o consultor Marcelo Guzzard. Ao abrir a página de seu banco, ele viu que tinha despesas em cartões de crédito que chegavam a R$ 10 mil. "Mostrei que não eram minhas. Cheguei a ter o nome negativado, mas a situação se resolveu", conta.

A dificuldade de identificar o endereço dos computadores bandidos é um trunfo dos ladrões. Convênio feito pela Polícia Federal com a Febraban, que começou a repassar os dados das fraudes para facilitar a investigação, ajudou a diminuir a impunidade. Assim como a Lei Carolina Dieckmann, que endureceu com os criminosos virtuais depois que as fotos da atriz foram vazadas na internet.


E depois nao reclama...



Bonecas são para menino? Em algumas escolas, sim
Colégios incentivam crianças a brincar com o que quiserem, sem distinguir gênero

No salão de cabeleireiro de mentirinha, João Pontes, de 4 anos, penteia a professora, usa o secador no cabelo de uma coleguinha e maquia a outra, concentradíssimo na função. Menos de cinco minutos depois, João está do outro lado da sala, em um round de luta com o colega Artur Bomfim, de 5 anos, que há pouco brincava de casinha.

Nos cantos da brincadeira do Colégio Equipe, na zona oeste de São Paulo, não há brinquedo de menino ou de menina. Todos os alunos da educação infantil - com idade entre 3 e 5 anos - transitam da boneca ao carrinho sem nenhuma cerimônia.

"O objetivo é deixar todas as opções à disposição e não estimular nenhum tipo de escolha sexista. Acreditamos que, ao não fazer essa distinção de gênero, ajudamos a derrubar essa dicotomia entre o que é tarefa de mulher e o que é atividade de homem", explica a coordenadora pedagógica de Educação Infantil do Equipe, Luciana Gamero.

Trata-se de um "jogo simbólico", atividade curricular da educação infantil adotado por um grupo de escolas que acredita que ali é o espaço apropriado para quebrar alguns paradigmas. A livre forma de brincar visa a promover uma infância sem os estereótipos de gênero - masculino e feminino -, um dos desafios para construir uma sociedade menos machista.

"Temos uma civilização ainda muito firmada na questão do gênero e isso se manifesta de forma sutil. Quando uma mulher está grávida, se ela não sabe o sexo da criança, compra tudo amarelinho ou verde", afirma Claudia Cristina Siqueira Silva, diretora pedagógica do Colégio Sidarta. "Nesse contexto, a tendência é de que a criança, desde pequena, reproduza a visão de que menino não usa cor-de-rosa e menina não gosta de azul."

Por isso, no colégio em que dirige, na Granja Viana, o foco são as chamadas brincadeiras não estruturadas, em que objetos se transformam em qualquer coisa, a depender da criatividade da criança. Um toco de madeira, por exemplo, pode ser uma boneca, um cavalo ou um carrinho. "Quanto menos referência ao literal o brinquedo tiver, menos espaço haverá para o reforço social", diz Claudia.

A reprodução dos estereótipos acontece até nas famílias que se enxergam mais liberais. Ela conta que recentemente, em uma brincadeira sobre hábitos indígenas, um menino passou batom nos lábios. Quando a mãe chegou para buscá-lo, falou de pronto: "Não quero nem ver quando seu pai vir isso".

"Podia ser o fim da experimentação sem preconceitos, que não tem qualquer relação com orientação sexual. Os adultos, ao não entenderem, tolhem essa liberdade de brincar por uma ‘precaução’ sem fundamento", afirma Claudia.

Visão de gênero. Se durante a primeira infância esses estímulos são introjetados sem que a criança se dê conta, ao crescerem um pouquinho - a partir dos 5 anos -, elas já expressam conscientemente a visão estereotipada que têm de gênero.

No Colégio Santa Maria, no momento de jogar futebol, os meninos tentavam brincar apenas entre eles, não permitindo que as meninas participassem. Foi a hora de intervir. "Explicamos que não deveria ser assim e começamos a propor, por exemplo, que os meninos fossem os cozinheiros de uma das brincadeiras", diz Cássia Aparecida José Oliveira, orientadora da pré-escola da instituição.

Na oficina de pintura, todos foram convidados a usar só lápis cor-de-rosa - convite recusado por alguns. "Muitos falam ‘eu não vou brincar disso porque meu pai diz que não é coisa de menino’. Nesses casos, a gente conversa com a família. Entre os convocados, os pais de meninos são a maioria. "Um menino gostar de balé é sempre pior do que uma menina querer jogar futebol. E, se não combatemos isso, criamos uma sociedade machista e homofóbica."

O embate é árduo e é preciso perseverança. Mesmo no Colégio Equipe, aquele em que as crianças se alternam entre o cabeleireiro e o escritório, alguns comentários demonstram que a simulação da casinha é um primeiro passo na construção de um mundo menos machista. O pequeno Artur, de 5 anos, se anima ao participar da brincadeira. Mas, em um dado momento do faz de conta, olha bem para a coleguinha e avisa: "Eu sou o marido. Vou sair para trabalhar. Você fica em casa".

FONTE:  ESTADÃO

cuidado ein...




Excesso de bebida no fim de semana pode causar danos duradouros ao fígado
Pesquisa sugere que consumo excessivo de álcool cria um tipo diferente de dano no fígado que afeta funções-chave do órgão


Consumo excessivo de bebida alcoólica no fim de semana pode causar danos duradouros ao fígado, de acordo com pesquisadores da Universidade de Missouri, nos EUA.

A pesquisa revelou uma ligação única entre o consumo excessivo de álcool e o risco de desenvolver doença hepática alcoólica e uma variedade de outros problemas de saúde.


"Em nossa pesquisa, descobrimos que o consumo excessivo de álcool tem um efeito profundo sobre o fígado em vários modos de exposição ao álcool. Não podemos mais considerar o consumo crônico de álcool como o único fator no desenvolvimento de doença hepática alcoólica", afirma o autor correspondente Shivendra Shukla.

Os pesquisadores estudaram os efeitos do consumo excessivo de álcool quando combinado com o consumo crônico de álcool e também em casos isolados de bebedeira não associados ao consumo crônico de bebida.

O Instituto Nacional de Abuso do Álcool e Alcoolismo (NIAAA) define consumo excessivo de álcool para as mulheres como quatro ou mais doses em duas horas, para os homens, cinco ou mais doses em duas horas.

Através do estudo da exposição ao álcool em ratos, os pesquisadores descobriram que a bebedeira amplificou a lesão no fígado quando havia pré-exposição ao consumo crônico de álcool.

Como o local principal para o metabolismo do corpo, o fígado afeta muitos sistemas do corpo, incluindo o metabolismo e a distribuição de nutrientes e medicamentos, bem como a produção de vários agentes que são necessários para o funcionamento adequado do coração, rim, vasos sanguíneos e cérebro.


E lá funciona...




China condena político à prisão perpétua por corrupção
Dinheiro vinha de organizações e indivíduos e foi recebido ao longo de treze anos



A China condenou um ex-vice-governador provincial à prisão perpétua por aceitar quase 2 milhões de dólares em subornos. É autoridade mais graduada a ser punida desde que a nova liderança do país fez da luta contra a corrupção a sua prioridade.

Huang Sheng, ex-vice-governador da província oriental de Shandong, aceitou os valores de organizações e indivíduos, entre 1998 e 2011, informou a agência de notícias oficial Xinhua.

Além da pena de prisão, os bens de Huang foram confiscados, segundo a Xinhua.


O presidente Xi Jinping, que assumiu o cargo em março, em uma transição de liderança de uma vez por década, tem desempenhado uma ofensiva contra a corrupção, alertando que o problema é tão grave que pode ameaçar a sobrevivência do partido.

Até agora, poucas autoridades de alto escalão foram capturadas durante a repressão.


Fãs pedem dinheiro para fazer documentário sobre Chorão





Morto por overdose no dia 6 de março, Chorão ainda rede homenagens dos fãs.

Recentemente três fãs do Charlie Brown Jr se mobilizaram para pedir R$ 35 mil para o documentário Marginal Alado, sobre Chorão.

A campanha está sendo feita por meio do site de financiamento colaborativo Catarse (catarse.me/pt/marginalalado).


No vídeo de apresentação (abaixo), os fãs explicam que o filme quer mostrar "a importância do compositor Chorão através de um documentário independente".

Marginal Alado ainda tem o apoio do Alexandre Abrão, filho de Chorão, que também aparece no vídeo.

Bem legal




Memes famosos viram cartazes de filmes de Hollywood
Site troca estrelas do cinema pelos astros da internet


Alguns memes são tão famosos na rede que até merecem uma ponta nos filmes de Hollywood. O site TheShiznit resolveu transformar a brincadeira em cartazes divertidos. Esta é a versão do site para As aventuras de Pi, que virou o Grumpy cat — meme do gato mal-humorado. No poster ele diz: "ah, você se perdeu no mar? Bom!"




Forever alone é um meme ideal para substituir Will Smith e seu personagem solitário em Eu sou a Lenda 

O velociraptor filósofo ganhou o lugar do tiranossaurno no poster de Jurassic Park

Leonardo DiCaprio foi substituido pelo rapper Xzibit, bastante conhecido pelo programa Pimp my ride (MTV), no cartaz de A Origem


e por ai vai


ate que ficou legal,pois nao foge muito da realidade e talvez seja ate melhor do que a foto original do filme e até o próprio nome.



CURTI :P