domingo, 8 de setembro de 2013

e cuidado para nao errar na "receita"



Enem: erro ortográfico vai tirar nota máxima da redação

A redação do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) deste ano não permitirá erros de ortografia para que o estudante obtenha a nota máxima, apesar de um dos textos apresentados nesta quinta-feira, 05, como exemplo pelo Ministério da Educação ter a palavra "espanhóis" escrita sem o acento em uma das três vezes em que é citada. De acordo com o ministro da Educação, Aloizio Mercadante, o exemplo foi proposital, mostrando que "situações limite" podem ser desculpadas - no caso, a aluna demonstrou que sabia a grafia correta em outras duas vezes e claramente esqueceu o sinal em uma das vezes.

O edital da redação deste ano prevê que "desvios gramaticais serão aceitos como excepcionalidade e quando não caracterizarem reincidência" - ou seja, esquecimentos como o da aluna usada como exemplo podem ser desconsiderados, desde que se possa ver que o estudante conhece a norma culta da língua. "O entendimento dos nossos especialistas é que isso mostra o completo domínio da norma culta. Você tem uma pessoa jovem sob pressão ali", diz o Luiz Claudio Costa, presidente do Instituto Nacional de Estatísticas e Pesquisas Educacionais (Inep), órgão responsável pela prova.

O edital deste ano não vai deixar passar textos que tenham inserções sem nenhuma relação com o texto. No ano passado, vieram à tona redações em que os estudantes tinham colocado receitas de miojo e hinos de times de futebol no meio do texto. Segundo Luiz Claudio, o edital só previa nota zero para quem fugisse completamente ao tema da redação. Fugas parciais diminuíam a nota, mas não zeravam. Dessa vez, casos desse tipo anularam a prova.

O manual, que está ano estará disponível apenas na internet, esclarece dúvidas comuns dos estudantes, como por exemplo o número de linhas e a necessidade de colocar títulos, o que pode levar à nota zero - além dos casos citados, ter até sete linhas apenas, impropérios, desenhos, desrespeito aos direitos humanos - e que habilidades exatamente o estudante deve demonstrar. Também explica como será feita a correção.

Este ano o MEC também usará dois corretores e um terceiro será chamado caso a diferença de notas passe de 100 pontos - em 2012, era de 200 pontos. Com a redução, o ministério estima que mais da metade das provas terá que passar por um terceiro avaliador. Uma simulação foi feita e, nela, 52,9% das provas tiveram mais de 100 pontos de diferença na nota.

nosso dinheiro



Fundação Banco do Brasil dá R$ 36 mi a ONGs ligadas ao PT
Lista de organizações não governamentais e prefeituras que receberam verba está sob investigação

Controlada pelo PT, a Fundação Banco do Brasil firmou convênios de R$ 36 milhões com entidades ligadas ao partido e familiares de seus dirigentes. A lista de organizações não governamentais, associações e prefeituras beneficiadas está sob investigação da Polícia Civil do Distrito Federal. O banco faz auditoria nos contratos e parcerias.


Como o Estado mostrou na quinta-feira, a Delegacia de Combate ao Crime Organizado (Deco) do Distrito Federal apreendeu documentos e computadores na sede da fundação, em Brasília. Dois DVDs e um CD foram retirados do gabinete do atual presidente da fundação, Jorge Alfredo Streit, ligado ao PT. Ele foi candidato ao governo de Rondônia pelo partido.

A posse na fundação, em junho de 2010, foi prestigiada por quadros importantes da sigla, entre eles cinco parlamentares e o então ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Luiz Dulci.

Streit sucedeu a Jacques Pena, filiado ao PT do DF, cuja administração foi marcada por repasses a entidades ligadas aos seus parentes, agora sob investigação. Com sede numa sala sem placa de identificação em Brasília, que fica trancada em horário comercial, só a Associação de Desenvolvimento Sustentável do Brasil (Adesbra) firmou parcerias de R$ 5,2 milhões desde 2003. O diretor executivo da entidade, Joy de Oliveira Penna, é irmão de Jacques e tem ligações com outras entidades contempladas com recursos.

Filiado ao PT de Goiás, Joy também participa da Rede Terra, como registra documento da fundação, obtido pelo Estado. Desde 2007, a entidade assinou convênios de R$ 7,5 milhões com a fundação. Com sede em Cristalina (GO), é dirigida por Luiz Carlos Simion, cujo irmão, Vilmar Simion, é coordenador executivo da Programando o Futuro, outra ONG contemplada com mais R$ 4,9 milhões para projetos de inclusão digital em Valparaíso de Goiás.

Os irmãos Pena são conhecidos por levar para a fundação a República de Caratinga, sua cidade de origem. Com a Associação dos Produtores Rurais e Agricultores Familiares de Santo Antônio do Manhuaçu, sediada no município, a fundação firmou convênio de R$ 1,05 milhão. A associação é comandada por dois primos de Jacques e Joy. "Tem razão de estar desconfiando, porque é parente, né?", admite o ex-presidente, atual tesoureiro da associação e primo da dupla, Sérgio Pena de Faria.

Segundo ele, o projeto desenvolvido na cidade, para aperfeiçoar técnicas de produção agrícola, foi apresentado por outra entidade, mas a fundação não a aceitou, pois a proponente tinha só dois anos de existência. Os dirigentes, então, pediram que a associação a substituísse.

"Cedi os documentos, mandaram para lá, onde que foi aprovado", conta Pena, negando favorecimento. "Essa associação não é igual a gente ouve falar aí que é só para desviar dinheiro. Pode dormir 'sono solto' que os documentos estão direitinho. Esse projeto foi o mais vigiado do Brasil", assegura, acrescentando que os fiscais da fundação fiscalizaram a execução e que houve prestação de contas.

Para Caratinga, a fundação mandou mais R$ 1,3 milhão para construir o Centro de Excelência do Café na gestão do ex-prefeito João Bosco Pessine (PT). A atual administração, do PTB, diz que teve de fazer obras adicionais para completar o projeto. Pessine não foi localizado.

Denúncia. A investigação da Polícia Civil começou a partir de denúncia de uma servidora da fundação, que está sob proteção policial e da área de segurança do Banco do Brasil. O órgão explica que as apurações são da sua alçada, e não da Polícia Federal, pois a fundação recebe recursos do banco, uma empresa de economia mista.

A funcionária teria recebido ameaças após delatar suposto esquema de desvio de recursos. Ela contou à polícia que a prestação de contas de algumas entidades não era analisada adequadamente. Não está descartado o afastamento do atual presidente da fundação, Jorge Alfredo Streit. A expectativa no Banco do Brasil é de que as primeiras conclusões da auditoria saiam neste fim de semana.

As denúncias sob investigação integram processo sob sigilo que tramita no Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios. A fundação explica que não teve acesso aos autos. Recentemente, atendendo à solicitação, enviou informações ao Ministério Público do DF.


VIA ESTADAO

falta estudo...




Menos de 10% dos médicos da família do Brasil têm especialização na área

Ele chama o paciente pelo nome, sabe a lista de remédios que toma, quais doenças já teve e até quando é hora de tomar vacina. No dia a dia, o médico de família ainda faz visitas domiciliares, checa exames de rotina e dá bronca se as orientações não são seguidas à risca. Essenciais em comunidades carentes, eles conseguem resolver mais de 80% dos problemas de saúde que afligem a população, mas encontrá-los no Brasil não é tarefa fácil. São apenas 3.253 profissionais especializados, para uma demanda crescente, já estimada em 100 mil.

Pouco valorizada, a especialidade tem nome: Medicina de Família e Comunidade. Quem cursa está capacitado para atuar com políticas públicas específicas da atenção básica, como o Programa Saúde da Família (PSF), criado em 1994 pelo governo federal com o objetivo de proporcionar atenção integral à saúde do paciente. De lá para cá, porém, a residência na área pouco cresceu, apesar de cerca de 35 mil médicos trabalharem no ramo atualmente - mais de 90% sem a especialização.

Dar prioridade à atenção básica é uma das bases do Mais Médicos, do governo Dilma Rousseff. Tanto os brasileiros quanto os estrangeiros inscritos no programa vão trabalhar na chamada "porta de entrada" do sistema, que, bem estruturado, consegue resolver os problemas mais corriqueiros da população, como tratamento de doenças crônicas, atendimento de pré-natal e oferta de vacinas.

Segundo o Ministério da Saúde, há 34.185 equipes de PSF espalhadas pelo País. Juntas, elas alcançam 55,4% da população, ou 108 milhões de brasileiros. A meta do governo é atingir 75% de cobertura em 2020. Para isso, pelo menos mais 15 mil equipes devem ser formadas até lá. "Hoje, temos como investir nesse objetivo. Em 2012, o orçamento do programa chegou a R$ 3,2 bilhões. O que mais dificulta a expansão é a falta de médicos", afirma o diretor do Departamento de Atenção Básica do ministério, Heider Pinto.

Além do médico, enfermeiro, auxiliares de enfermagem, dentistas e agentes comunitários formam uma equipe de saúde da família. Na média, oito a dez profissionais trabalham em conjunto no atendimento de uma comunidade formada por 3 mil a 4 mil famílias.

Para o gestor, a ampliação da capacidade do programa passa pela restruturação do mercado, que não valoriza a formação generalista, e da universidade, que não investe na formação, seja com a oferta de vagas em residência ou cursos de capacitação. "Esse processo ainda passa por uma mudança cultural. Mesmo o paciente se sente mais importante quando vai a um especialista", diz.

O número escasso de vagas para a residência explica parte do déficit. Por ano, são 900 colocadas à disposição dos estudantes. Considerada a mais conceituada do País, a Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP) só oferece dez vagas, enquanto cardiologia tem 175 e neurologia, 123.

Incompletas. Na teoria, a medicina da família deve ser caracterizada pela atenção integral à saúde do paciente, a partir da criação de vínculos diretos com seus familiares e com a comunidade onde ele está inserido. Na prática, porém, o que se vê muitas vezes no Brasil é a completa descaracterização do conceito, com equipes trabalhando sem médicos ou médicos presos nas unidades básicas para suprir a demanda por medicina de urgência e emergência.

Na capital paulista, por exemplo, 13,2% das 1.288 equipes trabalham atualmente sem médicos. Outras 137 dão um "jeitinho" para manter os profissionais, com oferta de plantões reduzidos, de 20 horas semanais.

A dificuldade em atrair médicos para atuar nas periferias de São Paulo é refletida no número de consultas médicas realizadas pelo programa. No ano passado, foram 3,8 milhões. Ou seja: há pacientes que passam o ano todo sem ter contato com seu médico de família. Quadro que se repete em todo o País, até dentro das universidades.

fazemos qualquer negocio...




Agências tentam 'driblar' alta do dólar
Redução da margem de lucro e fixação de câmbio estão entre as estratégias para impedir a queda nas vendas de pacotes para o exterior

O brasileiro deve continuar viajando mesmo com a alta do dólar - ao menos no que depender das agências de turismo. De redução da margem de lucro e fixação de câmbio a marketing para destinos nacionais, as empresas do setor adotam estratégias para que o alto patamar do dólar - que subiu mais de 13% em relação aos últimos 12 meses -, não afugente os clientes.

Mas, para muitos, a alta do dólar já mexeu com os planos de viagem. Mesmo com as promoções anunciadas pelas agências de viagens e com a cotação da moeda americana dando uma trégua nos últimos dias.

Não foi possível conter o aumento de preços nos destinos internacionais - os pacotes ficaram, em média, de 5% a 10% mais caros em comparação ao primeiro semestre do ano, segundo a Associação Brasileira das Agências de Viagem (Abav). Porém, as agências têm negociado com os fornecedores para tentar amortecer o repasse da alta. "Quem está interessado em viajar para o exterior vai viajar ", afirma Leonel Rossi Junior, vice-presidente de Relações Internacionais da Abav. "Apenas 6,5 milhões de brasileiros viajam para fora todos os anos, ante uma população de 200 milhões. Mas esse número tende a aumentar mesmo com o dólar alto, pois as pessoas querem viajar e as agências estão cortando lucro."

Na agência Hotel Urbano, o preço de uma viagem para Buenos Aires teve aumento de 6% nos últimos dois meses. Já o pacote para Nova York subiu 8%. Para destinos como Orlando e Miami, o maior aumento: 13,5%.

Os porcentuais seriam maiores não fosse a estratégia de cortes. "Quando o dólar começou a subir muito, batendo R$ 2,40, diminuímos nossa margem de lucro", diz José Eduardo Mendes, cofundador do Hotel Urbano. "Uma margem que antes ia de 28% a 32% hoje já está em 18%", afirma. Com isso, a queda no movimento em relação a agosto de 2012 foi de apenas 2%.

Mendes também resolveu reforçar o marketing em destinos nacionais, cujo crescimento da demanda passou a ser notável no início de julho, quando o dólar beirava os R$ 2,30. "Queremos que clientes das Regiões Sul e Sudeste, que compravam muitos pacotes para Buenos Aires, Miami e Orlando, experimentem viagens para Norte e Nordeste, por exemplo."

Alípio Camazo, presidente da Decolar.com, notou aumento de demanda por destinos domésticos em julho e leve retraída na demanda internacional. "Isso é normal em tempos de volatilidade de moeda, mas já é possível observar que as coisas estão se acomodando."

Congelamento. Outras empresas lançaram mão de promoções de câmbio fixo. Em julho, a CVC fixou o dólar a R$ 1,99 para destinos como EUA e Caribe. Como resultado, os embarques e vendas antecipadas no período cresceram 10% em relação ao mesmo período em 2012. Na sequência, a empresa emendou outra promoção: em passagens da American Airlines para embarques em 2013 e 2014, o câmbio foi fixado a R$ 2,19, quando o dólar batia R$ 2,40. Na última semana, essa cotação foi expandida a todos os pacotes. "Por sermos a maior operadora e termos grande volume de vendas, podemos negociar e oferecer câmbio fixo", diz Sandro Sant'Anna, vice-presidente de canais de vendas da CVC.

Rossi, da Abav, acredita que o que mais pode pesar no bolso são as despesas individuais durante a viagem, o que levaria os brasileiros a ter de cortar as compras de 10% a 15%.

"azulzinho" era bom mesmo ein ...





Família descobre que falecido de 84 anos era “viciado em Viagra” e tinha 54 filhos


Enteada encontrou diversos frascos de Viagra e certidões de nascimento escondidas em apartamento do padastro.

Um americano que morreu aos 84 anos em Phoenix, Arizona (EUA), deixou 54 filhos que só foram descobertos pela família depois de seu falecimento. A enteada de Samuel Delbert Whitney descobriu, ao buscar alguns documentos no apartamento dele, diversos frascos de 100 miligramas de Viagra, além de uma pilha de certidões de nascimento.

Agora ela procura pelos filhos e mulheres com quem o padrasto se relacionou. “O que queremos é encontrar essas crianças e fazer com que elas saibam que têm uma família que os ama e que quer conhecê-las”, disse Lexie Woods.

A enteada disse que Samuel nunca comentou sobre os filhos. Em uma audiência no tribunal, ela relatou ter encontrado dados de que seu padrasto seria pai de 42 pessoas. Mas depois de falar com vizinhos, Woods chegou ao número de 54 filhos.