domingo, 27 de outubro de 2013

tinha que ser os japas ne



Como diz o ditado, se Maomé não vai até a montanha, a montanha vai até Maomé, não é mesmo? A invenção de um engenheiro japonês pode combinar muito bem com esse antigo ditado.

Ele criou uma lata de lixo que, literalmente, corre atrás do lixo jogado pelas pessoas. Ele se chama Minoru Kurata, e batizou a invenção de “Smart Trash Can”, ou simplesmente Lata de Lixo Inteligente.

Por enquanto tudo se trata de um protótipo, que é mais impressionante do que comercial. Ele demonstrou o funcionando através de um vídeo, em que joga diversos objetos para cima, como papéis amassados, e a lata se move em direção ao objeto antes que ele caia no chão. Pra quem gosta de bancar o jogador de basquete, com essa lata vai se sentir na NBA.


O segredo é um sensor instalado na parede, que se comunica com os mecanismos de movimento da lata. Os problemas até agora são a distância máxima que ela percorre, que por enquanto não é muito longa, e também a margem de erro principalmente quando existem obstáculos no caminho.

e o negocio foi xique




Deslocamentos. No embalo do tema principal da 36ª edição da São Paulo Fashion Week, 40 modelos transformaram os vagões da linha verde do Metrô em passarela neste domingo, 27, e desfilaram peças de 15 estilistas brasileiros, como Reinaldo Lourenço, Vitorino Campos, Alexandre Herchcovich e Glória Coelho.
O evento deu o play para a temporada de outono/inverno 2014 da semana de moda que começa oficialmente nesta segunda, 28, no Parque Villa Lobos.

Ao meio-dia, um camarim translúcido na estação Vila Madalena, na zona oeste, recebia modelos para os últimos retoques na maquiagem e ajustes nas roupas para poderem, enfim, caminhar rumo a próxima parada, a estação Ana Rosa, que durante os 5 dias de SPFW abrigará um telão que exibirá todos os desfiles que acontecerão nas passarelas do Parque Villa Lobos.

Durante todo o trajeto, até a estação Vila Prudente, a cantora Gigi Suleiman deu conta da trilha sonora, enquanto as pausas e poses das modelos aconteciam sob flashs de fotógrafos e os olhares atentos e curiosos de usuários e admiradores que nunca tiveram a oportunidade de ver um desfile de perto ‘Pra quem não conhece, é muito bom poder acompanhar e conhecer como funciona um desfile de verdade’, diz o estudante Jonatas da Silva que foi ao Metrô só para acompanhar as performances.
Entre uma estação e outra, Paulo Borges explicou que o objetivo desse movimento é criar o acesso popular ao universo da moda: ‘Quando trazemos um desfile pro Metrô, nós não estamos trazendo a modelo vestida, mas sim a indústria da moda, o designer, a criatividade, a cultura brasileira. Aqui, nós reproduzimos todo o processo para as pessoas poderem ver. Tem o camarim, a fila, a saída, os desfiles.. inserimos tudo em um processo urbano.”


e tomara que encontrem




Ciência ainda depende dos testes em animais
Em todo o mundo se buscam alternativas, mas ainda não é possível fazer o desenvolvimento de uma nova droga sem usar bichos

No final da década de 1950, quando bebês começaram a nascer com malformações congênitas após as mães terem tomado talidomida para combater enjoos matinais, médicos e pesquisadores ficaram em choque. Como isso podia estar acontecendo se em camundongos o sedativo tinha se mostrado seguro? Tão seguro, pensavam, que poderia ser usado até por gestantes.

O caso poderia ser hoje uma excelente justificativa para grupos de direitos dos animais – que pregam que testes em cobaias são inúteis porque as reações das drogas no organismos delas são muito diferentes do que no nosso – não fosse um detalhe. Essa falha acabou se tornando um dos marcos para que os estudos com animais se tornassem ainda mais rigorosos.
Diante do cenário de tragédia, com mais de 10 mil casos em cinco anos os cientistas voltaram aos testes com animais, dessa vez com coelhos e macacos, e viram que neles também havia malformação fetal, apesar de isso não ocorrer em roedores.

A conclusão foi simples: o problema teria sido evitado com o teste em mais de uma espécie. Daí que surgiu o protocolo internacional, seguido por atualmente agências reguladoras de Estados Unidos, Europa e do Brasil, de que antes de uma nova droga chegar a humanos, é preciso fazer testes de segurança em pelo menos duas espécies, sendo uma de não roedores.

Essa história foi lembrada por alguns pesquisadores na semana passada por conta da invasão ao Instituto Royal e do subsequente bombardeio que as pesquisas com uso de animais sofreram – que levaram também a uma manifestação em peso da comunidade científica.

Necessidade. Paixões e defesas de classe à parte, a mensagem que todas as entidades passaram é: em todo mundo se buscam alternativas para substituir o uso de animais e alguns métodos já eliminaram sua necessidade em algumas etapas, mas ainda não há o desenvolvimento completo de uma nova droga sem testá-la em bichos.

E isso em todo o mundo. Mesmo a Europa, que é mais rigorosa nos cuidados com os animais e já proibiu seu uso em testes de cosméticos, utiliza por ano cerca de 12 milhões de animais em estudos farmacológicos, segundo o último relatório de estatísticas da União Europeia. Apenas chimpanzés são proibidos. Os EUA também estão encerrando estudos com esses grandes primatas.

Por outro lado, assim como evoluíram as pesquisas de fármacos, também se desenvolveu toda uma linha de estudos para melhorar os cuidados com os animais de laboratório, centrada principalmente em três pontos: buscar alternativas, reduzir o número de animais usados e aprimorar os métodos a fim de reduzir a dor e o sofrimento.

Foram essas diretrizes que, no Brasil, balizaram a criação da Lei Arouca, que regulamenta o uso de animais em pesquisa e entrou em vigor em julho de 2009. Ela criou, por exemplo, o Conselho Nacional de Controle de Experimentação Animal (Concea), que credencia instituições que fazem estudos com cobaias e é responsável por zelar pelo bom tratamento delas.
Segundo Marcelo Morales, que coordena o Concea, desde sua criação várias denúncias de maus-tratos foram apuradas.
“Chegamos a suspender as pesquisas em uma universidade inteira, que depois se regularizou.”

Entrave. De acordo com especialistas ouvidos pelo Estado, o maior entrave para eliminar o uso de animais é não se conseguir ainda simular por outros meios, com precisão, o complexo funcionamento do organismo. “É bem verdade que podemos minimizar o uso dos animais, mas eliminá-lo ainda não dá, porque não temos como ainda avaliar impactos do uso de longo prazo ou reprodutivos”, afirma Eliezer Barreiro, coordenador do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia de Fármacos e Medicamentos, do qual o Instituto Royal faz parte.

Alternativas em algumas etapas já conseguem reduzir o número de cobaias. Na Fiocruz, por exemplo, pesquisadores do grupo de estudos de Métodos Alternativos aos Ensaios Toxicológicos, ligado ao Instituto Nacional de Controle de Qualidade em Saúde, buscam saídas para testes de irritação ocular de colírios e pomadas oftalmológicas.

No processo-padrão, os primeiros testes seriam em coelhos. Cientistas descobriram que, usando córneas de bois abatidos, é possível saber se o produto promove irritação severa ou corrosiva. “Se der positivo, descartamos o produto e os coelhos são poupados. Se der negativo, os estudos seguem e testamos em animal”, diz o biólogo Octávio Presgrave.

Segundo o pesquisador, pela experiência do grupo, corroborada por dados da literatura médica, o uso de métodos alternativos pode levar a redução de 70% dos custo da pesquisa.

Células-tronco. Além de poupar os bichos, outras técnicas se mostraram até mais eficientes, como o modelo desenvolvido pelo biólogo brasileiro Alysson Muotri, da Universidade da Califórnia, em São Diego. Ele estuda autismo e diz que, apesar dos vários anos de estudos feitos por vários grupos em roedores, ainda não se chegou a um bom medicamento. A principal dificuldade é que não dá para realmente recriar o autismo nos animais.

Ele então teve a ideia de aproveitar células-tronco dos próprios pacientes para transformá-las em neurônios e testar drogas candidatas diretamente neles. “Nos pacientes, os neurônios fazem um número menor de sinapses do que em pessoas normais. Os neurônios que desenvolvemos mostraram o mesmo problema”, explica. Com essa mudança, disse, está sendo possível evitar o uso de milhares de cobaias por ano.

Parte das drogas que o pesquisador está testando para autismo está no mercado para outras doenças. Como elas já passaram por testes de segurança, Muotri espera que se elas se mostrarem efetivas nos neurônios criados, talvez seja possível mudar no futuro os protocolos. “Passaríamos direto para os testes em humanos.”

Este modelo pioneiro já foi adotado para outras doenças, como arritmias cardíacas. As células do coração desenvolvidas a partir das células-tronco agem como o próprio órgão, inclusive mostrando batimento cardíaco. Nesse caso, inclusive, elas apresentam a mesma arritmia. “É realmente uma cópia do que ocorre no indivíduo. Dá para checar direito nela diferentes remédios e ver como ela reage a cada um. É o futuro da medicina”, diz.

nao sei o que é pior




Instituto Royal recupera um dos 178 cães beagles levados

O Instituto Royal conseguiu na Justiça a recuperação do primeiro dos 178 cães levados por ativistas que invadiram a unidade de São Roque, em São Paulo, na madrugada do último dia 18. O animal estava em Valinhos, no interior paulista, e tinha sido colocado à venda no Mercado Livre, comunidade de comércio on line, por R$ 2,7 mil. Após a divulgação, o cão foi retirado da página de ofertas.

O Instituto obteve, na sexta-feira, 25, um mandado judicial de busca e apreensão, mas só neste domingo, 27, o animal foi localizado e apreendido. De acordo com informações do Instituto, o cão passa por exames de um veterinário para verificar suas condições de saúde. "Ele é tratado em local secreto para garantir sua segurança e a dos tratadores", informou em nota o Instituto. As pessoas que estavam com o animal em Valinhos poderão responder por crimes de furto e dano ou receptação. 

29% de abstenção




Enem 2013 registra abstenção de 29%
De acordo com o Ministério da Educação, cerca de 5 milhões de candidatos fizeram o exame neste fim de semana; até agora 36 pessoas foram eliminadas por postarem fotos de dentro dos locais de prova

O ministro da Educação, Aloízio Mercadante, informou neste domingo, 27, que cerca de 5 milhões de estudantes participaram das provas do Exame Nacional do
Ensino Médio (Enem) e que números preliminares indicam abstenção de 29%. O número de participantes deste ano foi 20% superior ao do ano passado, mas a abstenção projetada agora é maior do que a de 2012, que foi de 28,9%.

Para Mercadante, o Enem foi tranquilo. "Tivemos algumas ocorrências, mas nada que mereça destaque”, disse ele. "Agora começa a nova fase, que é a correção das provas. Tomamos medidas para aumentar o rigor na correção, aumentamos o número de corretores", disse Mercadante. O gabarito oficial será divulgado dia 30. Os resultados serão apresentados no início de janeiro.

Doze jovens postaram fotos do cartão de matrícula nas redes sociais e foram excluídos, conforme determinação dada pelo Ministério da Educação (MEC). Neste ano, até agora, 36 pessoas foram excluídas por esse motivo. De acordo com Mercadante, 2 milhões de twittes foram monitorados. A equipe de fiscalização continuará atuando, garantiu. "A rede se deu conta que continuaremos a fazer isso", disse. "Se for descoberto que alguma cláusula foi violada, quem a violou será excluído da prova. Não podemos permitir que alguém ingresse no sistema depois de ter violado um exame que tanto esforço deu para ser elaborado."

O ministro comentou uma charge dos anos 1960, que trazia a palavra gasolina grafada com 'z'. "O MEC não pode alterar uma obra de arte, por qualquer razão que seja." Como argumento, ele mostrou uma pesquisa feita nas edições dos jornais O Globo, Folha e Estado, com vários registros da palavra gasolina com z. Ele observou que os registros se referiam a publicações históricas. "A imprensa estaria cometendo o mesmo problema” (se for levada em consideração a grafia da época e a de agora).

O ministro ponderou que o autor do livro, que reproduz a charge, defende a manutenção da grafia com 'z'. Mercadante foi questionado sobre o fato de a mesma charge ter sido usada num exame da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ). "Respeitamos a UERJ, mas nosso compromisso é com a obra." O ministro disse considerar toda discussão importante. "Continuaremos aprimorando o Enem. Problemas são sempre incorporados com um diálogo construtivo. O trabalho para o próximo Enem começa amanhã [segunda-feira]."

Mercadante está convicto de que o trabalho de preparação foi muito eficiente. Ele lamentou a morte de um candidato, Fernando Ximenez, que foi atingido por uma carreta, na cidade de Varginha, em Minas Gerais. Em Unaí, também em Minas,um radialista fotografou o local da prova e tentou sair. Ele foi preso por ter tentado violar o sigilo da prova.

Na etapa deste domingo, alunos responderam questões de Linguagens, Códigos, Matemática e fizeram uma redação. De acordo com o MEC, foram usadas 15 mil salas de aula para as provas e 687 mil pessoas ttrabalharam como colaboradores na maior edição da história do Enem. Neste ano, pela primeira vez, todas as provas foram transportadas em envelopes com cadeado eletrônico e GPS. O sistema permite identificar o exato momento da abertura dos pacotes. Em 2012, o sistema também foi usado, como teste, mas apenas em alguns locais.

POP



Papa Francisco ultrapassa os 10 milhões de seguidores no Twitter
Em pouco mais de sete meses no cargo triplicou o número de pessoas que o seguem

O papa Francisco comemorou hoje no Twitter que suas nove contas na rede social ultrapassaram os 10 milhões de seguidores. Em mensagem nas nove línguas disse: “Queridos seguidores, soube que já sois mais de 10 milhões! Agradeço-vos do fundo do coração e peço que continueis a rezar por mim.”

Há pouco mais de sete meses como chefe máximo da Igreja Católica, Francisco conseguiu triplicar o número de seguidores que seu antecessor, Bento XVI, tinha. Só no perfil em língua portuguesa (@Pontifex_pt) são mais de 840 mil seguidores.

Fracisco já é mais popular que o Dalai Lama, que tem quase 8 milhões de seguidores, mas não tanto quanto o presidente dos EUA, Barack Obama, cujo perfil tem quase 40 milhões, ou artistas como Justin Bieber, com mais de 46 milhões.