quarta-feira, 13 de março de 2013

Mizael nega ter matado Mercia Nakashima





Mizael Bispo começou a ser interrogado por volta das 17h15 desta quarta-feira (13), terceiro dia de julgamento do caso Mércia Nakashima, que acontece no Fórum Criminal de Guarulhos, na Grande São Paulo. Questionado pelo juiz Leandro Jorge Bittencourt se matou a vítima, o réu afirmou apenas que "não". A promotoria e o assistente de acusação abriram mão de fazer perguntas ao policial militar reformado.

Em sua vez de interrogar o réu, o promotor Rodrigo Merli afirmou que "diante das seis versões já apresentadas pelo réu, o Ministério Público não tem perguntas a fazê-lo". O assistente de acusação também abriu mão das perguntas.

A defesa de Mizael, então, começou a fazer os questionamentos para o acusado. O advogado Samir Haddad Jr. pediu para que o policial militar mostrasse o pé e a mão no plenário, para que ele falasse sobre o acidente em que levou uma descarga elétrica. O réu não tem um dedo da mão e do pé.

Questionado pela defesa, ele confirmou ter armas em casa, mas disse que todas eram registradas e afirmou que nunca matou ninguém quando atuava como policial militar. Ele também negou ter apresentado seis versões diferentes à polícia.

Mizael falou ainda sobre o relacionamento com a vítima e com a família. Segundo o réu, ele tinha um bom relacionamento com a família de Mércia, exceto com Márcio, irmão da vítima. Ele negou que tenha traído Mércia durante o tempo em que tinham um "relacionamento firme", mas que depois eles passaram a ter um "namoro aberto". Ele disse ainda que teve uma namorada na Bahia.

Testemunhas

O depoimento do perito Hélio Ramaciotti, última testemunha a ser ouvida no julgamento de Mizael Bispo, chegou ao fim por volta das 16h30. Antes disso de Ramaciotti, durante quase quatro horas, a defesa de Mizael utilizou o depoimento do perito criminal Renato Pattoli para tentar desqualificar as provas do crime. A testemunha, que coordenou a perícia do caso, falou que a terra encontrada no calçado do acusado não era compatível com a terra da represa de Nazaré Paulista. Ele também disse que não poderia afirmar se realmente foram encontrados sangue e fragmentos ósseos no sapato do réu.

— Há um indicativo de que pode ser sangue (...), mas pode não ser. A reação (do produto usado pela perícia) reage com hemácias do sangue, mas pode reagir com outros elementos. Se ele for jogado em uma lata com ferrugem, vai reagir também. Também não posso dizer se é osso.

Na versão do Ministério Público, no sapato de Mizael haveria sangue, chumbo, vestígio de osso e alga. O policial militar é acusado de matar a namorada Mércia Nakashima, em maio de 2010.

sempre ele


Primeira reunião de Feliciano como presidente de comissão tem tumulto




O presidente da Comissão de Direitos Humanos e Minorias, deputado pastor Marco Feliciano (PSC-SP), abriu a primeira reunião do colegiado sob seu comando em meio a palmas, vaias, gritos de apoio e protestos. O parlamentar tenta colocar em votação os requerimentos da pauta.

Logo na abertura dos trabalhos, Feliciano pediu desculpas por palavras que tenha dito em qualquer momento e colocou seu gabinete e a presidêncida da Comissão à disposição da sociedade.


Em uma reunião tumultuada, os parlamentares questionam o quórum de abertura da reunião. A deputada Erika Kokay (PT-DF) informou que o partido está em obstrução.

No plenário lotado de manifestantes favoráveis e contrários ao novo presidente da comissão, de parlamentares e de repórteres, os integrantes do colegiado travam uma disputa para que seja verificada se a abertura da reunião foi ou não regimental.

Requerimentos aprovados
Feliciano disse ter ficado satisfeito com o resultado da primeira reunião da CDH sob sua presidência. Ele destacou que foram aprovados vários requerimentos que estavam na pauta de votações.



Em diversos momentos, houve protestos contra a permanência de Feliciano na presidência da comissão. Diante da confusão, o deputado Takayama (PSC-PR) chegou a pedir a retirada dos manifestantes do plenário 9, onde foi realizada a reunião, o que não foi acatado pelo presidente.

Ao ser questionado sobre as razões de não ter retirado os manifestantes do plenário, Marco Feliciano disse que os protestos fazem parte da democracia.

Mesmo com o tumulto, foi aprovada a realização de audiências para debater a situação dos moradores de rua; casos de violência e exploração sexual de crianças e adolescentes; o desafio da inclusão no mercado de trabalho, assegurando a igualdade de direitos e oportunidade, entre outras. Também foi aprovado pedido para que a Embaixada do Brasil na Bolívia interceda em defesa dos torcedores brasileiros detidos naquele país.

USP abre transferência para 772 vagas em abril


Primeira fase do exame está marcada para maio



A USP (Universidade de São Paulo) abrirá inscrições, de 1º a 15 de abril, para o processo de transferência de 772 vagas ociosas de vários cursos, conforme informa o calendário da Fuvest. As vagas são para ingresso no segundo semestre de 2013 e primeiro de 2014.

O processo seletivo é aberto a estudantes de cursos superiores do Brasil e do exterior, exceto os alunos de cursos sequenciais. É cobrada metade da taxa de R$ 130 para quem recebe menos de dois salários mínimos ou estiver desempregado. O pedido de redução da taxa acaba no próximo domingo (17).

Ao todo são 132 vagas nos cursos de biológicas, 481 nos cursos de exatas e mais 159 nos cursos de humanas


Exames

A prova de pré-seleção da Fuvest, primeira fase do exame, ocorre em 5 de maio, e seu resultado é divulgado no dia 17 do mesmo mês.

A segunda fase será conduzida pelas escolas responsáveis por cada carreira, e, por isso, as datas dependem do edital específico de cada unidade. Contudo, todas serão feitas entre junho e julho de 2013

Congresso aprova Orçamento de 2013 e confirma salário mínimo de R$ 678





O Congresso Nacional aprovou na noite da última terça-feira (12) o Orçamento da União de 2013, com previsão de receita de R$ 2,28 trilhões para este ano e que confirma o salário mínimo de R$ 678. Com a aprovação do texto quase três meses depois do previsto, o governo federal poderá utilizar os recursos para investimentos e outros gastos.  

Como o Orçamento não tinha sido aprovado em 2012, a legislação brasileira só permitia que o Executivo gastasse 1/12 das receitas previstas por mês e apenas em áreas emergenciais e de despesas de custeio, como pagamento de salários de funcionários e manutenção da máquina pública.  

A lei orçamentária foi votada ontem pelos senadores. Na última semana os deputados aprovaram o texto, mas a votação dos parlamentares do Senado foi adiada por falta de acordo.  


O texto agora segue para sanção da presidente Dilma Rousseff e deve ser publicado ainda esta semana no Diário Oficial da União.  

Otimista

O Orçamento de 2013 tem previsão otimista de crescimento de 4,5% da economia e receitas de R$ 2,28 trilhões. Os recursos serão divididos da seguinte forma: R$ 1,52 trilhão na esfera fiscal, R$ 650,82 bilhões para a seguridade social e R$ 110,61 bilhões em investimentos das empresas estatais.

A lei orçamentária também prevê salário mínimo de R$ 678 para os trabalhadores brasileiros e reajuste de salários para diversas categorias de servidores públicos de 15,8% (parcelado em três anos).  

Votação

Desde dezembro do ano passado, há tentativas de votação do Orçamento de 2013. No entanto, a polêmica em torno da votação dos vetos dos royalties do petróleo acabaram adiando a análise das receitas e gastos previstos para este ano.  

O Congresso adiou a votação porque entendeu que uma decisão liminar do ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Luiz Fux, em dezembro de 2012, trancava a pauta e impedia a votação da lei orçamentária.

Fux determinou que os parlamentares votassem em ordem cronológica os mais de 3.000 vetos presidenciais pendentes no Congresso antes de votar os vetos dos royalties do petróleo. Tanto os parlamentares quanto o Executivo entenderam que a liminar se estendia também para outras matérias e para o Orçamento.

Só em fevereiro deste ano o plenário do STF votou a questão e decidiu, por maioria, que a pauta e ordem de análise dos projetos no Congresso deveriam ser decididas pelo Legislativo. Isso permitiu que a votação dos vetos dos royalties fosse feita antes dos demais e definiu também a votação da lei orçamentária.  


Tony Ramos vai viver Getúlio Vargas no cinema





O ator Tony Ramos vai interpretar o ex-presidente Getúlio Vargas no cinema. Ele será o protagonista do filme Os Últimos Dias de Getúlio, que será dirigido por João Jardim.
Para tanto, o ator terá de raspar o cabelo.  ”Quando eu fico apaixonado por um projeto, eu vou fundo. É esse o caso, eu não ligo para essas mudanças de visual”

Mick Jagger está produzindo cinebiografia sobre James Brown




A trajetória do rei do soul vai virar filme. E contará com uma produção de peso – do cinema e da música. A cinebiografia de James Brown será produzida por Brian Grazer – um veterano de Hollywood que já havia discutido a ideia com o próprio Brown antes de sua morte, em 2006 – e Mick Jagger, vocalista dos Stones.

Jagger é um grande fã de Brown e dono da Jagged Films, que co-produzirá a obra com a Imagine Entertainment. “É uma honra estar envolvido em um projeto tão rico quanto a história do lendário James Brown", disse Jagger à Rolling Stone norte-americana. "Ele era um homem eletrizante, com uma vida fascinante", completou o roqueiro.

O filme sobre a vida de James Brown será dirigido por Tate Taylor, que ganhou notoriedade depois de dirigir e roteirizar o bem sucedido Histórias Cruzadas, que marcou presença no Oscar 2012. Eddie Murphy, Usher e Chris Brown são cotados para interpretar o músico.

Deanna Brown Thomas, filha de Brown, disse que agora as pessoas vão conhecer a verdadeira história de seu pai. A viúva Tommie Rae Brown, também falou sobre o projeto. "É uma honra ter Mick Jagger e Brian Grazer, duas das pessoas preferidas do meu marido, trabalhando em uma parceria para levar sua história que é tão inspiradora para as telonas

Fiéis se emocionam com a escolha do novo papa



Esta é a primeira vez, em 1300 anos, que o papa não é da Europa.


Segundo John Allen Jr, um dos mais experientes vaticanistas da atualidade, Bergoglio é um ortodoxo inflexível em matéria de moral sexual e convicto opositor do aborto, da união homossexual e da contracepção. Em 2010 ele afirmou que a adoção de crianças por gays é uma forma de discriminação contra as crianças, o que lhe valeu uma reprimenda pública por parte da presidente argentina Cristina Kirchner. Ao mesmo tempo, ele demonstra sempre profunda compaixão pelas vítimas da aids; em 2001, por exemplo, visitou um sanatório para lavar e beijar os pés de 12 pacientes soropositivos.

O anúncio da escolha do 266º pontífice da Igreja Católica foi feito pelo cardeal Protodiácono (primeiro dos diáconos), o francês Jean-Louis Tauran. Antes do conclave, a imprensa argentina tinha pouca confiança nas chances de Bertoglio, que esteve perto de ser escolhido papa em 2005. Segundo o jornal Clarín, a idade avançada e alguns problemas recentes de saúde pesavam contra o cardeal nesta eleição. Sua entrada na Capela Sistina, porém, provocou aplausos entusiasmados dos presentes e deu um indício de sua força. O novo pontífice foi o segundo mais votado no conclave de 2005, no qual foi eleito o alemão Joseph Ratzinger, Bento XVI.

A eleição

A fumaça branca que saiu da chaminé instalada na Capela Sistina para anuncia ao mundo que os cardeiais tinham eleito o sucessor de Bento XVI, foi recebido com uma explosão de júbilo pela multidão que esperava sob chuva na Praça de São Pedro. Os 115 cardeais reunidos em conclave na Capela Sistina elegeram o novo pontífice na quinta votação.

Os 115 cardeais demoraram pouco mais de 25 horas para escolher o sucessor de Bento XVI. A rapidez na eleição manteve a tônica das últimas décadas, nas quais nenhuma superou as 11 votações.

Pio XII foi eleito com três votações e em menos de 24 horas; João Paulo I com quatro; Bento XVI com quatro; Paulo VI com cinco; João Paulo II com oito; e João XXIII, com 11.


trechos do discurso do papa Francisco I:

Vocês sabem que o dever do conclave era dar um bispo à Roma e parece que meus irmãos cardeais foram buscá-lo quase no fim do mundo. Aqui estamos. Agradeço pela acolhida à comunidade de Roma. Obrigado.

E, antes de mais nada, gostaria de fazer uma oração pelo nosso bispo emérito, Bento XVI. Oremos todos juntos por ele, para que o Senhor o abençoe.

E agora vamos iniciar este caminho juntos, bispo e povo, esse caminho da igreja de Roma, um caminho de fraternidade, de amor, de confiança mútua entre nós.

Vamos rezar pelo mundo todo, para que haja uma grande fraternidade.

Vamos fazer silêncio para fazer esta oração de vocês por mim.

Novo papa sofreu duras críticas de Cristina Kirchner após campanha contra casamento gay




O papa Francisco 1º, nome adotado pelo argentino Jorge Mario Bergoglio, escolhido hoje para suceder Bento 16, já sofreu duras críticas da presidente da Argentina, Cristina Kirchner, após ele liderar uma campanha contrária a união de pessoas do mesmo sexo. As críticas foram feitas em julho de 2010, quando o Senado argentino aprovou o casamento gay.

Na época, Bergoglio afirmou que a aprovação do casamento gay era um "ataque destrutivo ao plano de Deus" e que a adoção de crianças por homossexuais era uma maneira de descrimina-la.

Após as declarações, o novo pontífice, então arcebispo de Buenos Aires, sofreu uma reprimenda pública da presidente, que estava em Pequim, na China, em viagem oficial. Kirchner acusou as lideranças religiosas contrárias ao casamento gay de estarem nos "tempos das cruzadas".

"Eles estão retratando isso como uma questão religiosa e moral e uma ameaça à "ordem natural", quando o que estamos fazendo é olhar para a realidade", disse Kirchner.

E o novo papa se apresenta ao mundo

passo a passo da escolha do novo papa,Francisco I






16h31: Após sua benção, o papa Francisco é aplaudido e aclamado pela multidão reunida na Praça de São Pedro.
16h29: O papa Francisco inicia sua benção.
16h29: “Agora eu darei minha benção a vocês e a todos os homens e mulheres de boa vontade”, diz o papa Francisco.
16h28: O papa Francisco pede que o povo faça uma oração para ele. “Vamos fazer silêncio para fazer essa oração de vocês por mim”. A multidão se cala em oração.
16h26: “Agora, vamos iniciar esse caminho juntos. Esse caminho da Igreja de Roma. Um caminho de fraternidade, de amor, de confiança mútua entre nós. Vamos orar uns pelos outros, rezar pelo mundo todo, para que haja uma grande fraternidade.”
16h25: “Antes de mais nada, gostaria de fazer uma oração pelo nosso papa emérito, Bento XVI. Oremos para que o Senhor o abençoe e Nossa Senhora o receba”. E inicia o “Pai Nosso”, seguido da “Ave Maria”.
16h24: O papa Francisco inicia sua benção: “Irmãos e irmãs, boa noite”. A multidão grita, emocionada.
16h22: o novo papa, Francisco, faz sua primeira aparição na Praça São Pedro e é ovacionado pelos fiéis. Como determina a tradição, ele veste a batina branca, que é vestimenta papal.
16h20: Em 2005, uma reportagem da revista italiana Limes, informou que Joseph Ratzinger foi eleito apenas depois do cardeal argentino Jorge Mario Bergoglio, considerado seu principal rival, mostrar que não desejava assumir a responsabilidade do cargo.  Ratzinger então foi eleito com 84 votos, na quarta e última rodada.
16h19: É um homem sem luxo, vive sem ostentações, cozinha a própria comida, usa o transporte público.
16h18: Jorge Mario Bergoglio é cardeal desde 2001, foi indicado por João Paulo II, e é arcebispo de Buenos Aires desde 1998
 16h17: O argentino Jorge Mario Bergoglio tem 76 anos, é arcebispo de Buenos Aires, é progressista, foi o principal concorrente do papa emérito Joseph Ratzinger no último conclave
16h15: Esse será o primeiro papa latino-americano em mais de 1.000 anos, surpreendendo a multidão.
16h13: Seu nome será Francisco – o primeiro papa com nome Francisco.
16h13: O argentino Jorge Mario Bergoglio é o novo papa.
16h12: As janelas da sacada se abrem. “Habemus Papam”
16h08: Mesmo com o frio de 8ºC, os fiéis continuam chegando à Praça São Pedro. Em Roma, são 20h08.
16h07: Fiéis ficaram horas aguardando esse anúncio. Muitos estão desde o início da manhã reunidos em Roma esperando o resultado do conclave.
16h06: As luzes se acendem na sacada principal da basílica São Pedro. Multidão grita “Viva o papa! Viva o papa!”
16h04: Rádio Estadão - acompanhe ao vivo a cobertura do apresentação do novo papa.
16h02: Estadão Dados - “Papa”, “fumaça” e “branca” viram hits instantâneos no Twitter.
 16h: Nome do novo papa deve ser anunciado em breve.
15h55: Veja as mensagens no Twitter postadas por quem está na Praça de São Pedro, no Vaticano.
15h54: Site do Vatiano homenageia novo papa.

15h50: Um dos momentos mais íntimos do conclave é quando o eleito retira-se para a sacristia da Capela Sistina para meditar e vestir uma das três vestes brancas já preparadas antes de apresentar-se aos fiéis na Praça São Pedro.
 15h42: Fiéis cantam em coro, emocionados, o hino pontifício interpretado pela polícia italiana.

15h39: Agora quem chega à Praça São Pedro em desfile são os policiais italianos.
15h36: Multidão grita “Viva o papa! Viva o papa!”
15h33: A banda do Vaticano chega à Praça São Pedro e a guarda suíça acompanha em traje de inverno.
15h31: É cada vez maior a multidão de fiéis que se aglomera na Praça São Pedro aguardando o anúncio do nome do novo papa.
15h28: A partir da eleição, o papa inicia imediatamente o exercício de seu mandato, com autoridade sobre toda a Igreja Católica, mas a entronização ou posse só ocorrerá alguns dias depois. O tempo suficiente para a chegada de delegações governamentais e religiosas ao Vaticano para a cerimônia, uma missa solene na Praça de São Pedro.
15h26: Após aparecer para o público e dar a sua primeira bênção, o novo papa volta à Casa de Santa Marta, onde ocupará um apartamento especial, depois de jantar com os cardeais.
15h25: Após cerca de 40 minutos, o novo papa aparece na sacada da Basílica de São Pedro para dar a bênção Urbi et Or::bi ( à Cidade de Roma e ao Mundo), sua primeira bênção.
15h23: Logo depois, o cardeal francês Jean-Louis Tauran, protodiácono deste conclave, dirige-se à sacada principal da Basílica de São Pedro para fazer o anúncio “Habemus Papam!”, seguido do sobrenome do cardeal eleito para assumir o trono de São Pedro.
15h22: Na volta, é lida uma passagem do Evangelho ligada à figura do papa, com uma breve oração. Os cardeais lhe prestam homenagem e cada um deles se ajoelha aos pés do novo pontífice e lhe promete obediência.
15h20: Agora, o novo papa dirige-se à Sala das Lágrimas, anexa à Capela Sistina, e recebe as vestes (batina branca) de romano pontífice.
15h19: Após a contagem dos votos, o cardeal que preside a eleição perguntou ao escolhido, em latim, se ele aceitava ser papa e ele disse sim, por isso a fumaça branca.
15h18: Para ser eleito, o novo papa teve de receber mais de dois terços dos votos dos 115 cardeais – o que significa que ele recebeu ao menos 77 votos.
15h15: Fumaça branca continua saindo da chaminé da Capela Sistina. Sinos continuam badalando. Fiéis gritam entusiasmados.
15h12: O novo papa foi eleito no quinto escrutínio do conclave, a quarta votação de hoje.
15h10: Fiéis emocionados gritam em coro “Habemus Papam” na Praça São Pedro.
15h09: Multidão vibra e grita com a escolha do novo papa. Os sinos da basílica São Pedro anunciam que a Igreja já tem seu novo líder.
15h06: Igreja Católica já tem um novo papa. Mais informações em instantes. A fumaça branca saiu da chaminé da Capela Sistina às 19h06 (15h06 do horário de Brasília).

Cardeal argentino Jorge Mario Bergoglio é o novo Papa,

orge Mario Bergoglio vai utilizar o nome de papa Francisco durante seu pontificado





O cardeal argentino Jorge Mario Bergoglio foi anunciado na noite desta quarta-feira (13), tarde no Brasil, como o novo papa da Igreja Católica.

Bergoglio assume o comando da Igreja Católica e do Vaticano 13 dias após a renúnica de Bento 16 (o alemão Joseph Ratzinger), que deixou o cargo em 28 de fevereiro e após declarar não ter mais forças para seguir no posto.

A decisão saiu no segundo dia do conclave, iniciado na tarde de terça-feira (12). Foram necessárias cinco votações para que os 115 cardeais eleitores chegassem a um nome de consenso: uma na tarde de ontem, duas na manhã de hoje e mais duas na tarde de hoje.

Além da fumaça branca, expelida às 19h06 locais (15h06 em Brasília), a escolha do novo papa foi anunciada pelos sinos da Basílica São Pedro.

A multidão de católicos que lotava a praça São Pedro se aproximou então da varanda da Basílica de São Pedro, onde o novo papa foi apresentado aos fieis.

Então, pouco mais de uma hora  O francês Jean-Louis Tauran, o mais velho entre os cardeais, irá declarar na varanda da Basílica São Pedro a famosa frase “Habemus papam”, que em latim significa “Temos papa”.




Oficialmente, Bento 16 justificou limitações físicas para renunciar ao cargo. No entanto, seus oito anos de pontificado foram marcados por diversas polêmicas.

A Igreja foi abalada pelo escândalo dos abusos sexuais cometidos por clérigos contra menores e pelo caso "Vatileaks" — em que um mordomo de Bento 16 revelou documentos indicando corrupção e disputas internas na Cúria Romana.

A instituição tem sido atingida também pelo avanço do secularismo e de religiões concorrentes no mundo, e por problemas na gestão do Banco do Vaticano.

Cinco votações

Os 115 cardeais eleitores fecharam-se na Capela Sistina às 17h34 (13h34 de Brasília) de ontem. Eles chegaram à capela em uma procissão, cantando e rezando, a partir da Capela Paulina, onde estiveram reunidos minutos antes.

Mais cedo, foi realizada uma missa com a presença de milhares de fiéis, na Basílica de São Pedro.  

Após a chegada dos cardeais, as pessoas alheias ao conclave abandonaram a Capela Sistina para o início da reunião, deixando-os sozinhos e completamente isolados do mundo.

Foi, então, pronunciado o "Extra Omnes" (Fora todos!), e as grandes portas da capela foram fechadas.  

Ontem ocorreu apenas uma votação, ao final do dia. A chaminé sobre a Capela Sistina lançou a fumaça preta sobre os céus de Roma às 15h40 locais (19h40 em Brasília), anunciando que a escolha não tinha chegado ao fim.

Na manhã de quarta-feira (13), no segundo dia do conclave, a chaminé foi acionada mais uma vez após uma rodada de duas votações. A primeira fumaça de hoje, de cor preta, foi expelida por volta das 11h40 (hora local, 7h40 em Brasília).

Mas à tarde, após a quinta votação deste conclave, os 115 cardeais eleitores chegaram a um consenso e definiram o eleito. Pela terceira vez, a chaminé foi acionada sobre a Capela Sistina, e, acompanhando os sinos da basílica, lançou aos céus a fumaça de cor branca.