sábado, 22 de junho de 2013

uhuuu!!!





Protestos podem evitar redução de penas de condenados no mensalão, dizem defesas
Advogados teme que pressão popular influencie decisão de ministros


As repercussões das manifestações que tomam as ruas de vários Estados, tendo como uma das bandeiras o combate à corrupção, passaram a ser vistas por advogados que atuam no processo do mensalão como uma pressão em potencial ao STF (Supremo Tribunal Federal) para a manutenção das penas dos condenados.

O jornal O Estado de S.Paulo ouviu nos últimos dois dias cinco advogados de réus do mensalão. A possibilidade de redução das penas, livrando alguns dos principais réus do regime fechado, e as chances de novo julgamento para alguns dos condenados poderiam transferir o palco dos protestos para a porta do Supremo. Internamente, ministros contrários à revisão das penas já antecipam, em conversas reservadas, que a redução das punições e o adiamento da conclusão do processo para 2014 não serão bem recebidos pela opinião pública.

Entre os ministros, é dado como certa a possibilidade de novo julgamento para parte dos condenados, incluindo o ex-ministro da Casa Civil José Dirceu — apontado como mentor do esquema do mensalão. Da mesma forma, vários ministros consideram que o tribunal terá de acolher parte dos recursos movidos pelos réus, o que também poderia acarretar a redução das penas impostas no ano passado. O julgamento dos primeiros recursos dos réus está previsto para o segundo semestre, conforme anunciado pelo presidente do STF, Joaquim Barbosa.


Advogados que recentemente despacharam com ministros do Supremo afirmam que a tendência hoje no tribunal é corrigir eventuais erros cometidos no julgamento e baixar as penas impostas a alguns réus. Conforme a defesa, o tribunal falhou ao buscar um critério para calcular as penas de forma isonômica.

Além disso, os advogados dizem confiar que em novo julgamento os ministros poderiam reverter a condenação de parte dos réus pelo crime de formação de quadrilha. Essa decisão poderia livrar o ex-ministro José Dirceu e o ex-tesoureiro do PT Delúbio Soares de cumprirem parte da pena em regime fechado.

Entretanto, a possibilidade de as manifestações perdurarem até o segundo semestre, admitem alguns defensores, poderia interferir no resultado do julgamento. Um dos advogados, que se diz mais pessimista, afirma que manifestantes não receberiam bem a redução de penas ou o cumprimento em regime semiaberto.

Novos ministros

Mas os efeitos de eventuais pressões dependeriam mais dos ministros do que da intensidade das manifestações. Os ministros Teori Zavascki e Luís Roberto Barroso, que não participaram do julgamento no ano passado, poderão fazer a diferença nesta nova fase do processo.

Barroso já afirmou na sabatina a que foi submetido no Senado e em entrevista que o julgamento do mensalão foi um "ponto fora da curva" e que o Supremo Tribunal Federal endureceu sua jurisprudência ao julgar os acusados de participação no mensalão. Em razão dessa avaliação, os advogados esperam que Barroso possa votar de forma menos severa.

Os defensores confiam ainda que Teori Zavascki, por seu perfil mais legalista, poderia corrigir os erros que eles argumentam ter o Supremo cometido na condenação de certos réus.




assim ja e demais




Após recusar pedido de casamento, atriz é atacada com ácido no Paquistão
Ataques do gênero são frequentes no país, onde mulheres sofrem grande discriminação



Uma jovem atriz de cinema foi atacada com ácido na madrugada deste sábado (22) por seu produtor no noroeste do Paquistão, após rejeitar uma proposta de casamento do agressor.

Shazia Aziz, conhecida artisticamente como Bushra, se encontrava em sua residência da cidade de Nowshera, na província de Khyber-Pakhtunkhwa, quando sofreu o ataque, segundo o jornal Dawn.

O agressor, identificado como Shaukat, fugiu após cometer o crime, enquanto a vítima foi internada no hospital Lady Reading da capital provincial, Peshawar. A mãe e um irmão de Bushra também sofreram ferimentos leves ao tentar proteger a atriz, conhecida localmente por suas interpretações em filmes, séries e peças de teatro.

Os ataques com ácido contra mulheres, frequentemente enquadrados dentro dos chamados crimes de honra, são frequentes no Paquistão, onde sofrem grande discriminação em todas as esferas da sociedade

la pode



Equador aprova porte de drogas para consumo pessoal


O Equador autorizou nesta sexta-feira o porte de drogas para consumo pessoal. A medida foi publicada no Diário Oficial equatoriano.

A partir de hoje, o porte de maconha, cocaína, heroína, ecstasy e anfetaminas em pequenas quantidades estabelecidas em lei não será mais alvo de punição pela polícia nem pelo sistema judiciário.

Os limites máximos de porte são de 10 gramas para maconha, 2 gramas para pasta-base de cocaína, 1 grama para cloridrato de cocaína, 0,01 grama para heroína, 0,01 grama para ecstasy e 0,04 grama para anfetaminas.

Na véspera, o procurador-geral Diego García enfatizou que "a constituição e a lei permitem ou consideram que não é crime o consumo" e que "o que está sujeito a punição é o cultivo, o tráfico e a venda, seja em quantidades pequenas ou elevadas". Fonte: Associated Press.

fazer o que ne


Brad Pitt cancela vinda ao Brasil



Embora a Paramount não tenha emitido uma nota oficial, a Febre, assessoria que monitorava a vinda de Brad Pitt ao Brasil, comunicou aos jornalistas que deveriam participar do tapete vermelho do filme Guerra Mundial Z na segunda-feira, 24, à noite, no Rio, o seguinte. Por conta do momento vivido pelo País, a empresa não se sentia confortável promovendo um evento festivo do porte que deveria ter a pré-estreia. A vinda do marido de Angelina Jolie, portanto, está cancelada.

mudaram de ideia




MPL volta atrás e remarca manifestação em Salvador neste sábado
Percurso do protesto, no entanto, não envolverá a Arena Fonte Nova, onde ocorrerá a partida entre Brasil e Itália


Pouco mais de uma hora depois de anunciar, por meio das mídias sociais, que não promoveria uma manifestação neste sábado, em Salvador, o Movimento Passe Livre (MPL) voltou atrás e agendou uma caminhada, amanhã. O trajeto previsto, porém, não envolverá a Arena Fonte Nova, onde ocorre, às 16 horas, a partida entre Brasil e Itália.

Segundo a página do grupo no Facebook, o trajeto para a manifestação será entre a Praça do Campo Grande - mesmo local usado pelo grupo para fazer a concentração da manifestação na quinta-feira - e o Iguatemi, local no qual houve uma passeata na segunda-feira. Pelo menos outras três manifestações estão sendo organizadas, por meio das mídias sociais, na cidade.

O governador Jaques Wagner lamentou a depredação dos protestos da quinta-feira e os confrontos entre PMs e manifestantes, mas defendeu a ação da polícia e prometeu reforçar a segurança na cidade, em especial nos arredores do estádio. "Nossa polícia é altamente experimentada na atuação em grandes eventos, nosso carnaval é muito elogiado, no mundo, por isso", argumentou.

O saldo dos confrontos e dos atos de vandalismo foi de dois policiais e 44 civis feridos, entre eles um homem baleado e uma mulher com uma fratura na perna. Três ônibus foram incendiados, outros três (entre eles dois que serviam à comitiva da Fifa) apedrejados, quatro viaturas da Polícia Civil e dois carros de passeio danificados. Três agências bancárias e cinco lojas tiveram fachadas quebradas - uma delas foi saqueada. Dezenas de equipamentos públicos, como pontos de ônibus, banheiros químicos, telefones públicos, placas de sinalização de trânsito e lixeiras) foram depredados.

Por outro lado, Wagner prometeu investigar "todas as acusações de abuso" por parte da força policial. Vídeos registrados pela população e divulgados na internet mostram, por exemplo, um policial militar atirando para o alto, no meio dos manifestantes, de dentro de um carro do governo do Estado. "Já identificamos o veículo, que estava sendo usado pela PM, e vamos identificar os ocupantes", prometeu.

'Quebra-quebra é contra a democracia'. Em seu primeiro pronunciamento após o confronto de quinta-feira, o governador cobrou foco nos protestos, afirmou que os atos violentos "atrapalham a democracia".

Wagner disse que "se empolga" com "o despertar para a cidadania da juventude", lembrou de manifestações das quais participou, quando era estudante e depois de ingressar no sindicalismo, mas cobrou uma pauta de reivindicações dos manifestantes.

"É preciso mostrar claramente quais são as reivindicações, para que possamos ir à mesa negociar", argumentou. "Para ir às ruas, a população precisa ter uma bandeira concreta para pressionar. Acho que o grito dessa manifestação foi 'melhora Brasil'. Esse grito já foi dado. Agora, precisamos das pautas."

Segundo o governador, a violência registrada nos confrontos põe em risco a proposta da manifestação. "Esse rio não corre para um caminho bom", avalia. "Quero fazer um apelo para esses jovens que despertam para a cidadania, para que as manifestações não sirvam de guarda-chuva para quem não tem apreço à democracia. Porque quem está lá para promover quebra-quebra está contra a democracia, que é nossa maior joia."

  

prejuizo?? e dai?




Prejuízo da suspensão dos grandes eventos no Brasil é de R$ 10 bilhões
Estimativa inclui quebra de acordos comerciais; rombo seria pago pelo governo

O esforço da Fifa e do governo em garantir a Copa das Confederações tem motivo: um prejuízo bilionário. A suspensão do torneio e, eventualmente, da Copa, deixaria um rombo de mais de R$ 10 bilhões, que seria bancado, em grande parte, pela União



A estimativa é de fontes da Fifa ouvidas pelo Estado, com base nos valores da seguradora Munich Re, a maior do mundo, contratada para garantir a Copa de 2010. Eventuais problemas em 2014 poderiam até superar a marca da África do Sul.

Esse valor incluiria o rompimento de contratos, a suspensão de serviços e o cancelamento de acordos de televisão e de marketing, além de infraestrutura. A previsão é de que a Copa consumiria investimentos de US$ 3,2 bilhões por parte da Fifa.

Pela Lei Geral da Copa, cabe à União bancar grande parte dos prejuízos da Fifa em caso de suspensão do evento. Mas o que mais assusta a entidade é que, se isso ocorrer, processos judiciais e disputas comerciais seriam lançadas.

Hoje, a realização da Copa do Mundo e da Copa das Confederações garante a existência de mais de mil contratos comerciais e de fornecimento entre a Fifa, o país-sede e os organizadores locais. Financeiramente, portanto, o evento já está amarrado ao País. Os contratos não seriam rompidos por problemas com estádios, por exemplo, mas em um momento de caos social, a situação é outra.

A possibilidade de rompimento, em condições normais, é considerada tão remota e os prejuízos, tão elevados, que a Fifa nem sequer tem um seguro que cobriria todo o evento. A estratégia adotada pela entidade desde 11 de setembro de 2001 foi o de criar um "colchão financeiro" que permita a ela sobreviver mesmo sem um Mundial, sua principal fonte de receita.

PATROCINADORES
Fontes na Fifa também dizem que patrocinadores estão preocupados com a repercussão negativa para suas marcas. Muitos prefeririam ver uma transferência da fase final da Copa das Confederações para outro país do que um desastre no Brasil.

Nos últimos dias, patrocinadores têm feito queixas à entidade por não dar garantias a seus convidados, um dos pontos centrais dos acordos. Operações de marketing foram canceladas e, segundo empresas, mesmo que o torneio chegue ao final, os prejuízos serão grandes.

Oficialmente, porém, as empresas se recusam a comentar os problemas. A Coca-Cola, em nota, afirmou que "os eventos vão colaborar para o desenvolvimento econômico e social do país" e que "manifestações públicas e pacíficas fazem parte do processo democrático".

Enquanto a Fifa faz suas contas, a ordem da cúpula da entidade é a de evitar as ruas e esconder qualquer sinal relacionado à organização. O Estado presenciou o momento em que funcionários do Copacabana Palace, quartel-general da entidade, foram instruídos a retirar bandeiras com o nome da Fifa dos mastros do hotel.

Publicamente, a Fifa faz uma verdadeira ofensiva para negar as informações que apontam para um possível cancelamento do torneio. Segundo a entidade, essa opção jamais foi debatida, mas a assessoria tem mentido sobre a realização de reuniões para tratar do assunto.

A Fifa reconhece, porém, que o presidente Joseph Blatter, agora na Turquia, tem sido informado sobre os últimos acontecimentos. A entidade insiste que a viagem estava planejada, mas o Estado apurou que o dirigente cancelou, de última hora, jantares com governadores nordestinos.


olha so quem fala




Manifestantes são bandidos, diz empresário que matou jovem em Ribeirão
Ele afirmou que deram pauladas no seu carro, se sentiu ameaçado e que não quer ser preso

Em entrevista ao portal G1, o empresário Alexsandro Ishisato de Azevedo, acusado de atropelar 12 pessoas e matar uma em Ribeirão Preto (SP) durante um protesto, disse que o grupo que fechava a avenida era formado por "bandidos". Ele alegou ter se sentido ameaçado e não informou quando irá se apresentar à polícia, mas afirmou estar arrependido


"Não era um monte de estudante de verdade, era um bando de bandidos. Só tinha bandidos", disse o motorista que teve sua prisão decretada pela Justiça. Segundo narrou, os manifestantes davam pauladas no carro e o xingavam. O veículo, que foi abandonado depois e está apreendido, não teria ficado amassado por ser blindado. Foram detectadas nele apenas pequenas avarias.

A entrevista foi concedida por telefone à EPTV Ribeirão Preto. "Qualquer um que passasse pelo que eu passei, faria a mesma coisa. Eu estou com um corte de cinco centímetros na cabeça e só não fui fazer exame de corpo de delito porque eles vão me prender", disse o acusado. Ele falou ainda que não quer ir para a cadeia porque não é bandido.

A versão do empresário, que é lutador de jiu-jitsu, contraria a dos manifestantes. Alguns pontos também não batem com as imagens gravadas no local. O rapaz morto, por exemplo, Marcos Delefrate, de 18 anos, era estudante do Senai, trabalhava, não tinha passagens pela polícia e, segundo amigos, não usava drogas.