sábado, 8 de junho de 2013
Sabesp vai indenizar humorista do panico apos acidente
A Sabesp, empresa de saneamento básico de São Paulo, assumiu a culpa pelo acidente sofrido pelo humorista Eduardo Sterblitch, do programa "Pânico na Band", na madrugada de quinta-feira.
O humorista estava acompanhado de seu empresário quando, na marginal Tietê, passou por um bueiro cuja tampa havia sido removida pela passagem de um caminhão.
Sterblitch machucou apenas o braço.
A Sabesp afirmou que vai indenizá-lo por todos os danos os envolvidos na ocorrência.
A empresa também informa ter providenciado o conserto do tampão, que se soltou "devido ao intenso fluxo de veículos pesados".
para os homens
As 10 melhores cervejas do mundo (atualizado)
Este é o post mais acessado da história do Gastrolândia: mais de 115 mil pageviews. Centenas de comentários, algumas brigas, muita curiosidade. Por isso pedi para que o especialista em cervejas, Eduardo Passarelli, refizesse sua lista das 10 melhores do mundo. Aqui está, fresquíssima. Sinta-se a vontade para concordar, discordar, argumentar – só não vale xingar. Não é um ranking, significando que elas não estão em ordem de preferência, tá?
Ommegang Three Philosophers (Estados Unidos) – Já tem um bom tempo que esta cerveja americana é a minha predileta. É uma quadruppel, que tem 3% de lambic de cereja produzida pela Lindemans adicionada à sua fórmula. Sua força alcoólica de 9,8% é muito bem inserida na receita. Cerejas frescas são usadas em sua formulação. O sabor, claro, traz cerejas ao marasquino, vinho do porto e um quê de chocolate amargo.
Bamberg Camila, Camila (Brasil) – brasileira com alma checa. Com coloração amarelo escuro, traz notas florais de lúpulo e notas maltadas (caramelo e pão) no aroma. No paladar, apresenta novamente as notas maltadas, com leve adocicado, seguido do amargor do lúpulo.
La Folie Lips of Faith 2012 (EUA) – cerveja com agradável acidez, notas de malte que lembram toffee, madeira e baunilha.
Pannepot Grand Reserva (Bélgica) – safrada, produzida por uma microcervejaria belga. Pode ser guardada e é bastante complexa, evoluindo com o tempo. Notas licorosas, de frutas escuras secas, toffee, chocolate, calor do álcool, figo e madeira.
Orval (Bélgica)- produzida por monges trapistas, tem notas cítricas, condimentadas e de frutas secas. A produção cervejeira começou em 1931, com a finalidade de arrecadar fundos reconstruir a abadia, recém instalada em ruínas onde também já havia funcionado uma abadia, destruída durante a revolução francesa. A mais lupulada das trapistas.
Colorado Indica (Brasil) – foi importante na história cervejeira do Brasil, como porta de entrada para muitos amantes das boas cervejas. E voltou ao seu auge! Generosas quantidades de malte, lúpulo e rapadura.
Westvleteren 12 (Bélgica)- Trapista, até hoje uma das mais raras cervejas do mundo. Incrivelmente complexa. Malte, toffee, caramelo, frutas vermelhas, condimentado, lúpulo.
Ola Dubh 40 (Escócia) – Maturada em barris do uisque Highland Park, traz notas da bebida para a cerveja, a tornando única e surpreendente.
Pilsner Urquell (República Tcheca) – A mãe das pilsens, até hoje reina absoluta! Localizada na cidade checa de Plzeň (Pilsen), a 90km da capital Praga, a fábrica da Urquell é berço do estilo de cerveja mais consumido hoje no mundo, o pilsen. Em 1842, o cervejeiro Josef Groll criou uma fórmula de uma cerveja loira, límpida e suave, que rapidamente conquistou paladares pelo mundo.
Heineken (Holanda)- não poderia deixar de fora da lista a minha cerveja do dia-a-dia. Puro malte, sem conservantes, com agradável amargor e, ainda por cima, bom preço.
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Originalmente publicado em outubro de 2009
Adoro cerveja. AMO. Talvez mais do que vinho… Mas curto as encorpadas, especiais, diferentes. Por isso, toda vez que encontro o Edu Passarelli- sócio do Aconchego Carioca São Paulo, beer sommelier e colunista da revista Prazeres da Mesa- peço uma dica. Sempre são ótimas. Então resolvi pedir para ele elencar as dez melhores do mundo segundo seu paladar apurado. Aqui estão elas (pena que nem todas tem importadora no Brasil…).
* Westvleteren 12 (Bélgica). Só está a venda na abadia Saint Sixtus of Westvleteren Westvleteren Trappist. Os clientes precisam concordar em não revendê-las para terceiros. 12 garrafas custam 36 euros.
* Three Philosophers (EUA). Cerejas frescas são usadas em sua formulação. O sabor, claro, traz cerejas ao marasquino, vinho do porto e um quê de chocolate amargo.
* Strong Suffolk Vintage Ale (Inglaterra). É a única cerveja da Inglaterra que passa por um processo de dois anos de maturação em tonéis feitos de carvalho. Importada pela Boxer
* Ola Dubh 40 (Escócia). Leia descrição completa
* Colorado Indica (Brasil). Estilo India Pale Ale, esta cerveja de alta fermentação é elaborada artesanalmente com generosas quantidades de malte, lúpulo e rapadura
* Rochefort 8 (Bélgica). A Trappistes Rochefort 8º é uma cerveja belga trapista, do estilo Belgian Dark Strong Ale, produzida pela Abadia de Notre-Dame de St. Remy.
* Cuvée Van de Keizer (Bélgica). A Gouden Carolus Cuvée van de Keizer Blauw é uma cerveja especial, fabricada apenas no dia 24 de fevereiro de cada ano, data do aniversário do imperador Charles V. De coloração vermelho rubi, quase preta. importadora armazén do nono
* Lust Prestige (Brasil). A Eisenbahn Lust Prestige também é fabricada pelo método champenoise. Depois da fermentação pelo método convencional, a cerveja segue para uma vinícola, onde passa por uma segunda fermntação dentro da garrafa
* Guinness (Irlanda). Precisa falar mais?
* Pilsner Urquell (República Tcheca). A Pilsner Urquell é uma autêntica representante do estilo Bohemian Pilsener, com origem na cidade de Plzen, na República Checa
mais protestos
Em 2º dia de protestos, Marginal é bloqueada, Paulista tem faixas interditadas e estação do Metrô fecha as portas
Manifestantes prometem novo ato contra aumento da tarifa de ônibus na próxima terça-feira, 11, às 17h, na Praça do Ciclista, na Avenida Paulista
Cinco mil manifestantes. Estouros de bombas de gás lacrimogêneo. A Marginal do Pinheiros bloqueada. Uma estação do Metrô fechada. Eis o saldo do segundo dia de intensos protestos contra o aumento das tarifas do transporte público na cidade de São Paulo, nesta sexta-feira, 7.
A manifestação, organizada por grupos como o Movimento Passe Livre, começou à tarde no Largo da Batata, em Pinheiros, na zona oeste, mas só começou a se movimentar por volta das 18h20. Foi o momento em que os manifestantes passaram a percorrer a Avenida Faria Lima, bloqueando totalmente o sentido Itaim-Bibi.
Em seguida, o grupo, sempre acompanhado da Polícia Militar, dobrou na Avenida Eusébio Matoso, rumo à Marginal do Pinheiros. Ao passar pelo Shopping Eldorado, algumas pessoas picharam a passarela que dá acesso ao centro comercial, assim como orelhões e paredes.
Às 19h20, a Tropa de Choque da PM começou a usar bombas de efeito moral para conter a manifestação contra o aumento da tarifa de ônibus, que, naquela altura, já interditava as duas pistas da Marginal do Pinheiros no sentido Castelo Branco.
Motel
Mais cedo, por volta das 19h, quando os manifestantes ainda estavam na Marginal do Pinheiros, cerca de 30 estudantes entraram no Motel Astúrias para se proteger das bombas de gás lacrimogêneo e gás pimenta arremessadas pela PM. Ao saírem, alguns foram detidos por policiais. A reportagem tentou contato com a PM para verificar quantas pessoas foram levadas, mas a assessoria de imprensa da corporação não atendeu a nenhum telefonema até as 21h15.
O protesto, então, seguiu pela Avenida Frederico Hermann Júnior, pela Rua Vupubussu, retornando à Avenida Faria Lima. A Marginal do Pinheiros foi desbloqueada às 19h40.
Vírgina Barros, de 27 anos, atual presidente de União Nacional dos Estudantes (UNE), acompanhou o protesto e disse: "A UNE apoio o movimento. O transporte é um direito fundamental, que não deve estar sujeito às leis do mercado."
Em alguns momentos, os manifestantes entoavam gritos chamando um novo protesto para a próxima terça-feira, 11, às 17h, na Praça do Ciclista, na Avenida Paulista. Essa via já foi um dos palcos do primeiro protesto, na quinta-feira, 5, onde houve conflito com policiais militares. Alguns agentes foram acusados de truculência.
Por volta das 20h30, quando o foco do protesto passou a ser novamente o Largo da Batata, houve confusão nas entradas da Estação Faria Lima, na Linha 4-Amarela do Metrô. Naquela altura, a PM havia informado que 5 mil pessoas participaram do ato.
Algumas pessoas arremessaram pedras em 13 seguranças da concessionária ViaQuatro, que administra a Linha 4. Os agentes fecharam os dois acessos da estação. Uma catraca de vidro, no piso subterrâneo, foi quebrada. A PM chegou para reforçar a segurança e permitir a saída dos passageiros que ficaram no interior da estação.
O tumulto foi contido e, naquele momento, a manifestação começou a se dissipar. Por volta das 21h20, o 14.º Distrito Policial (Pinheiros), que atende a região onde houve os protestos, ainda não havia registrado nenhum caso de detenção.
Durante o fechamento da Estação Faria Lima, no entanto, um grupo grande de manifestantes optou por seguir para a Paulista, onde bloqueou as faixas no sentido Paraíso por volta das 22 horas. O grupo foi acompanhado pela PM e fez um pequeno percurso pela avenida, da Consolação até a Augusta, se dispersando cerca de 30 minutos depois.
Alckmin
Mais cedo na sexta-feira, o governador Geraldo Alckmin (PSDB) disse que a manifestação ocorrida na noite anterior contra o aumento das tarifas de transporte coletivo --que culminou em algumas depredações na avenida Paulista e estações do Metrô-- foi "absurda".
"É preciso deixar claro que não é aceitável o que foi feito, é um absurdo sob todos os pontos de vista. Uma atitude totalmente absurda e a polícia tem que agir, a polícia não pode se omitir", afirmou o tucano após um evento no Palácio dos Bandeirantes, no Morumbi.
Questionado sobre suposta ação truculenta da Polícia Militar, que usou bombas de gás lacrimogêneo e de efeito moral para dispersar os manifestantes, Alckmin disse que haverá apuração. "A polícia sempre apura. Toda a ação da polícia é filmada. A própria polícia tem um sistema de acompanhamento. Ela tem expertise."
Mandela internado novamente
Mandela é internado na África do Sul em estado grave, mas estável
Ícone da luta antiapartheid tem problemas pulmonares dois meses após deixar hospital
O ex-presidente da África do Sul Nelson Mandela está em condição "grave, mas estável" após ter sido levado a um hospital para ser tratado de uma infecção no pulmão, disse o governo sul-africano neste sábado, 8. Mandela, de 94 anos, recebeu tratamento hospitalar várias vezes nos últimos meses.
A última vez que ele esteve no hospital, no dia 6 de abril, os médicos drenaram fluido da área de pulmão após ele ter sido diagnosticado com pneumonia. Mandela tem estado vulnerável a problemas respiratórios desde que contraiu tuberculose durante sua prisão de 27 anos devido ao apartheid no país.
"Durante os últimos anos, o ex-presidente Nelson Mandela tem tido uma recorrente infecção pulmonar", afirmou um comunicado do escritório do presidente da África do Sul, Jacob Zuma. "Essa manhã, por volta da 1h30 (horário local), sua condição se deteriorou e ele foi transferido para um hospital de Pretória."
Segundo o comunicado, Mandela estava recebendo cuido médico especial e os "médicos estava fazendo todo o possível para torná-lo melhor e confortável." Embora o governo não tenha informado onde Mandela foi internado, alguns jornalistas se concentraram em frente a um hospital em Pretória para comprovar que veículos oficiais e de familiares do ex-governante entram e saem do local, segundo a "Sapa".
Após o anúncio da internação de Mandela, alguns partidos e organizações sul-africanos expressaram solidariedade ao líder da luta contra o apartheid.Jackson Mthembu, porta-voz do partido Congresso Nacional Africano (CNA), que está no poder, desejou a Mandela, através de um comunicado, os "melhores desejos de uma rápida recuperação, de modo que receba alta em breve e volte aos cuidados e à comodidade de sua casa".
No mesmo tom se manifestaram o Congresso Sul-Africano de Sindicatos (Cosatu), principal central sindical do país, e o Partido Comunista da África do Sul. Além disso, o executivo-chefe da "Proudly South African" (uma campanha de promoção de produtos sul-africanos), Leslie Sedibe, disse que Madiba está em seus "pensamentos e orações".
Help-me Dilma
Haddad vai pedir ajuda de Dilma para baixar passagem
Ele defende municipalização da Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico (Cide) para reduzir tarifa de ônibus. Já zerá-la custaria R$ 6 bilhões em subsídios à cidade
Em meio à onda de protestos contra o aumento da tarifa do transporte público em São Paulo, o prefeito Fernando Haddad (PT) falou com exclusividade ao Estado e defendeu que a presidente Dilma Rousseff (PT) municipalize a Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico (Cide), que incide sobre combustíveis, para subsidiar o transporte público e baratear a passagem. Juntamente com outros prefeitos, ele finaliza estudos para pedir a mudança à presidente. Já zerar a tarifa exigiria R$ 6 bilhões. Ele também afirmou que, por causa da violência, os protestos do Movimento Passe Livre surtiram o efeito contrário ao desejado. Haddad afirma que a presidente deve ser "cumprimentada" porque "inaugurou" a diminuição do valor dos transportes.
Veja a entrevista dele ao Jornal Estadão
Como o senhor vê a repercussão do aumento da passagem, com protestos pela cidade?
Esse tema foi tratado em campanha e simplesmente nenhum candidato se comprometeu em congelar a tarifa, pela inviabilidade disso nos moldes em que o sistema é oferecido hoje. O compromisso que assumimos foi o de que nós não reajustaríamos a tarifa acima da inflação acumulada desde o reajuste dado pela administração anterior, que foi o que ocorreu. O reajuste foi de menos da metade da inflação do período.
Pelo menos seis cidades conseguiram baixar a tarifa. Quando São Paulo fará isso?
Nós fizemos muito mais que essas cidades, porque elas baixaram de R$ 3,30 para R$ 3,20. Enquanto todas as cidades aumentaram em janeiro para R$ 3,30, nós mantivemos a tarifa no mesmo patamar de 2011 até a edição da medida provisória. Ou seja, nós fizemos mais do que essas cidades.
O senhor já chegou a falar em municipalizar o imposto de combustíveis...
Eu sou favorável. Tirante aí os atos de violência completamente injustificáveis, eu penso que esse fenômeno relativamente novo tem um fundamento interessante, que dialoga com a questão da mobilidade urbana, da emissão de carbono, com a questão social. Apesar de estar dialogando com uma agenda importante, o movimento está defasado no que diz respeito ao debate público, porque os prefeitos já estão fazendo uma proposta concreta de subsídio à tarifa de ônibus a partir da municipalização da Cide, que é o imposto sobre gasolina. Essa proposta é mais avançada do que tudo que se discutiu.
Seria possível baixar a passagem?
Seria, depende do mix que você faz. Você teria uma situação muito favorável ao transporte coletivo e, na minha opinião, uma situação justa. Se fizesse um plebiscito, até os proprietários de veículos veriam vantagens nessa proposta.
Como a proposta foi recebida pela presidente?
Não foi apresentada para a presidente. Foi debatida entre os prefeitos.
O senhor se propõe a apresentar a proposta para a presidente?
Nesse momento, estamos em fase de estudos técnicos. É um passo tão arrojado que não deve ser desperdiçado.
Quando isso estará maduro para ser apresentado?
Acho que em alguns meses teremos as primeiras análises.
O que mais pode ser feito em curto prazo?
Acabamos de conseguir com a presidenta a desoneração de cota patronal, PIS e Cofins. Tem um projeto de lei tramitando no Congresso Nacional que amplia as desonerações, tem uma discussão sobre ICMS que incide sobre o diesel consumido pelo transporte público. Então, é uma agenda que interessa ao País.
É possível não aumentar a passagem no ano que vem?
Tem uma parte desse custo que o Município vai ter de honrar. Vai nos custar R$ 1,25 bilhão, quase dobrar o subsídio deste ano.
O senhor estuda não aumentar a tarifa em 2014? Ou o modelo correto é aumentar todo ano?
O modelo correto é botar essa discussão na agenda política porque ela é importante. Mobilizou a presidência da República. Então, é importante. É importante para o prefeito, para o governador e para o presidente da República.
Essa tendência de diminuir o valor das passagens pode ter algum impacto político em 2014?
Vamos ser justos com o governo. O governo federal desonerou toda a cadeia produtiva do transporte público. Agora, é uma reivindicação histórica do movimento social que a presidenta Dilma acolheu. Então, ela tem de ser cumprimentada pelo gesto de, no bojo das desonerações, incluir aquilo que mais afeta a vida do trabalhador.
Então se tiver impacto político é justo na opinião do senhor?
Não penso que tenha sido feito por cálculo eleitoral, tanto é que está sendo feito antes da eleição.
O movimento que tem feito protestos pede passe livre. Seria viável?
Isso é uma bandeira, mas o que está em discussão é a diminuição do peso da tarifa no custo de vida. É um debate que vale a pena fazer, de maneira civilizada.
É impossível zerar a tarifa?
Isso custaria R$ 6 bilhões. E qual é a fonte de financiamento de R$ 6 bilhões (custo do transporte em SP) ? Essa é a discussão séria que tem de ser colocada na mesa.
Anteontem, a manifestação acabou com depredação. O senhor está disposto a conversar com esse movimento?
O dirigente não pode se recusar ao diálogo, não é cabível na democracia.
O que o senhor pensa sobre como a manifestação foi realizada?
Em uma democracia, cabem manifestações de toda ordem, mas há um protocolo de civilidade que não foi observado. Mas, enfim, São Paulo é berço de manifestações.
Do jeito como aconteceu, surte algum efeito?
Eu penso que tem o efeito contrário ao desejado, acaba interditando o debate. A violência interdita, e não promove o debate.
O senhor acha justo o valor da passagem pelo serviço que é oferecido?
É um padrão praticamente nacional. Toda a Região Metropolitana está fixada nesse patamar, com percursos muito menores que os de São Paulo, que tem um bilhete único que te permite mais de uma viagem no período de seis horas.
Um transporte público caro é um mal necessário?
Caro para quem? Caro para o usuário? Precisa aumentar o subsídio para baratear. Mas o custo do transporte é compatível com o salário atual dos motoristas, com o salário atual dos cobradores, com o preço atual dos combustíveis. Nós tivemos um aumento em maio de 10% dos motoristas e cobradores.
O senhor vê como uma meta abaixar a passagem?
O fato de explorarmos possibilidades não pode me fazer fugir do meu programa de governo. Estou preparando o bilhete único mensal que vai fazer a tarifa unitária baixar porque, se você levar em conta que as pessoas vão usar mais o transporte coletivo, quando elas dividirem pelo número de viagens que fizeram vão perceber que vão pagar menos.
O senhor acha que até novembro será possível adotar o sistema do bilhete mensal, já que as empresas ainda precisam adaptar os ônibus?
Estamos cumprindo etapas. Estamos vencendo a etapa da licitação e, assinados os contratos, teremos condições. Está tudo planejado para isso.
E a negociação para o governo do Estado aderir ao bilhete único mensal com o metrô?
É uma decisão que compete ao governo do Estado. É muito bem-vinda a parceria e, para a população, seria uma grande notícia, porque é uma maneira de baratear a tarifa unitária.
Tecnicamente, o bilhete mensal é o mesmo bilhete sem essa integração? É possível, obviamente. Mas tudo será facilitado com a integração.
Até por causa da lei seca, há uma pressão para um transporte público de qualidade à noite. Como melhorar esse serviço?
Eu penso que o bilhete único mensal vai ensejar esse tipo de discussão - a partir do momento em que a demanda vai aumentar em horários alternativos. Hoje, a demanda existe nos horários de pico. Nos horários alternativos, não há tanta demanda, em função do fato de que as pessoas não têm recursos para pagar a passagem. A partir do momento em que esse custo está contemplado no bilhete mensal, vai acontecer em São Paulo o que acontece nas cidades europeias. Para um trabalhador, R$ 6,40 a mais para ele curtir a noite é caro. Mesmo que a atração seja gratuita. A partir do momento em que você disser 'o ônibus está vazio, vai lá e usa', a situação muda.
O sistema está preparado para os passageiros a mais?
Ele não vai aumentar nos horários de pico, vai aumentar nos outros horários.
Mas se o Metrô não entrar talvez os ônibus roubem passageiros no horário de pico...
Aí você pode aumentar frota. Se isso acontecer, vai ser bom para o sistema, porque capta recursos.
a coisa ficou feia
Presidente da Funai pede demissão depois de morte de índio terena
Marta Azevedo alegou ter pedido para deixar o cargo em função de problemas de saúde
Em meio à crise causada pela morte do índio terena Oziel Gabriel há oito dias, durante ação da Polícia Federal para a desocupação de uma fazenda em Sidrolândia (MS), a antropóloga Marta Maria Azevedo pediu nesta sexta-feira, 7, demissão da presidência da Fundação Nacional do Índio (Funai). A diretora de Promoção ao Desenvolvimento Sustentável, Maria Augusta Assirati, assume o cargo interinamente.
Marta Azevedo alegou problemas de saúde. Em nota divulgada no início da noite, a Funai afirmou que "a decisão foi tomada por ela em virtude da necessidade de realizar tratamento médico, que é incompatível com a agenda de presidenta (do órgão)".
Informações de bastidores, porém, são de que a saída da dirigente da Funai teve como causa a morte do índio Oziel, o atentado a tiros contra outro terena - Josiel Gabriel - também em Sidrolândia, há três dias, e a resistência dos indígenas de várias etnias contrários à construção de hidrelétricas na Amazônia.
logistica do ENEM sera revista
Recorde no Enem faz MEC rever logística
No total, 7,1 milhões de candidatos confirmaram a inscrição - 1,4 milhão a mais do que na edição anterior; pretos, pardos e indígenas são maioria
Um aumento recorde de 1,4 milhão de inscritos confirmados no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) vai obrigar o governo a rever toda a logística da prova. Serão necessários mais locais de aplicação, fiscais e incremento na segurança, além de uma estrutura maior de distribuição - o que deve resultar na alta de gastos. Com recorde de inscrições, o exame teve um salto ainda maior de candidatos autodeclarados pretos, pardos e indígenas - grupo beneficiado pela Lei de Cotas nas universidades federais.
Enquanto o número total de inscritos subiu 24% entre 2012 e 2013, a alta do grupo considerado cotista cresceu 29%. A proporção de pretos, pardos e indígenas (PPI) no Enem chegou a 56%, maior até do que o Censo registra na população brasileira, de 51%.
Neste ano, 7,1 milhões de candidatos confirmaram a inscrição, sendo que cerca de 5 milhões são isentos da taxa de inscrição por terem renda baixa ou estudarem em escola pública. O Ministério da Educação (MEC) já considera a ampliação do número de municípios onde o exame será aplicado. "Vamos ter de repensar a logística de impressão, distribuição, segurança. Também vai ter de haver um crescimento no orçamento", afirmou o ministro da Educação, Aloizio Mercadante.
A expectativa do ministério era de que as inscrições ultrapassassem um pouco os 6 milhões, mas o número real foi além das estimativas em mais de 1 milhão. O ministro não quis fazer uma avaliação do custo extra que isso acarretará, mas acredita que não deve passar dos R$ 46 por aluno investidos em 2012. Se a conta estiver correta, o orçamento chegará R$326 milhões - R$ 60 milhões a mais que no ano passado.
Textos. Uma das preocupações do MEC é encontrar mais professores especialistas em correção da redação. Depois de descobrir que provas com receitas de macarrão instantâneo e hinos de clubes de futebol tinham recebido boas notas, a pasta tornou mais rígidos os critérios de correção, diminuindo de 200 pontos para 100 a diferença máxima entre as notas dadas pelos dois corretores iniciais e que obriga a redação a ir para um terceiro corretor. Com isso, o número de correções deve aumentar, exigindo mais professores especializados.
O Estado onde houve o maior crescimento de inscritos foi o Amapá, com um aumento de 63%. Em São Paulo as inscrições cresceram 20%.
O Enem serve como vestibular na maior parte das instituições federais de ensino. Neste ano, a Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e a Universidade de Brasília (UnB) aderiram ao Sistema de Seleção Unificado (Sisu), que concentra a oferta de vagas pelo Enem. As instituições federais devem garantir o ingresso de 25% de alunos de escola pública, respeitando o porcentual censitário de PPI de cada Estado.
xiiiiiii
SP cobrará prejuízos na Paulista do movimento
O Metrô estima R$ 73 mil de gastos com a troca de luminárias e vidros quebrados
O governo do Estado vai acionar judicialmente os responsáveis pelos danos ao patrimônio público causados durante os protestos do Movimento Passe Livre (MPL) ocorridos na noite de anteontem. Segundo o Metrô, a intenção é que "os contribuintes e demais usuários não tenham de arcar com o custo desse lamentável episódio".
As manifestações contra o aumento de tarifas de ônibus, metrô e trem em São Paulo deixaram anteontem um rastro de destruição na Avenida Paulista e em ao menos quatro estações de metrô - Trianon-Masp, Brigadeiro, Consolação e Vergueiro.
A reportagem do Estado percorreu ontem as vias por onde os manifestantes haviam passado - Av. Paulista, 9 de Julho e 23 de Maio - e encontrou marcas das barricadas de fogo no asfalto, lixeiras fora do lugar e bancas de jornais com vidros quebrados. Os acessos das Estações Brigadeiro, Consolação e Trianon-Masp, da Linha 2-Verde, estavam cobertos com tapumes de madeira e placas de plástico. Vidros dessas estações também foram depredados.
A reposição dos fios da rede elétrica da Rua Carlos Sampaio, próximo à Paulista, ocorreu na tarde de ontem. Quatro das 23 cabines da PM foram destruídas - uma queimada e três quebradas - e as lixeiras do prédio do Tribunal Regional Federal estavam amassadas.
O Metrô contabilizou um prejuízo de R$ 73 mil com as estações depredadas, sendo R$ 68 mil por causa dos vidros quebrados e R$ 5 mil em função das luminárias danificadas.
Na tarde de ontem, comerciantes locais que calculavam os prejuízos reclamaram do quebra-quebra. Pelo menos quatro bancas de jornais tiveram vidros e lanternas quebradas e portas amassadas. "Eu estava dentro da banca quando os manifestantes batiam com força na porta. Arrastaram a máquina de refrigerantes e quebraram as laterais. Nunca havia passado por isso na minha vida", afirmou a atendente Carina Regina Augusto, de 22 anos.
A Associação Paulista Viva, que mantém as cabines da PM na Avenida Paulista, afirmou que o prejuízo foi de mais de R$ 24 mil com as quatro unidades destruídas. "A causa do protesto é legítima, mas repudiamos o vandalismo contra o patrimônio público e privado", afirmou Antônio Carlos Franchini Ribeiro, presidente da associação.
Na manhã de ontem, representantes da Companhia do Metropolitano e comerciantes da Avenida Paulista foram ao 78.ºDP para registrarem boletins de ocorrência das depredações. A Polícia Civil vai apurar os casos .
Resposta. O Movimento Passe Livre diz que não é responsável pelos atos de depredação e, portanto, não pode ser penalizado. "Esses atos, contudo, foram uma resposta à truculência dos policiais. A manifestação era pacífica e só houve tumulto após a ação da tropa de choque", afirmou Nina Cappello, de 23 anos, integrante do MPL.
Questionado sobre a suposta ação truculenta da PM, que usou bombas de gás lacrimogêneo e de efeito moral para dispersar os manifestantes, o governador Geraldo Alckmin (PSDB) disse ontem, em evento no Palácio dos Bandeirantes, que haverá apuração. "A polícia sempre apura. Ela tem um sistema de acompanhamento."
JB no brasil
Justin Bieber confirma shows no Rio e em SP em novembro
O cantor Justin Bieber confirmou nesta quinta-feira, 6, em sua página no Facebook que fará dois shows da sua Believe Tour no Brasil em novembro, o primeiro na Arena Anhembi, em São Paulo, no dia 2, e o segundo, na Praça da Apoteose, no dia 3, no Rio de Janeiro. A última vez que o cantor se apresentou no Brasil foi em outubro de 2011, em São Paulo e Rio.
A legião de “beliebers”, como são chamados seus fãs, já começou a se preparar. Um grupo tuitou: “SP: 149 dias para o show. RJ: 150 dias para o show”.
Bieber tem 19 anos e é um dos maiores astros juvenis do mundo. Além do Brasil, deverá passar também por outros países da região como Argentina, Paraguai, Colômbia, Equador e Chile.
O cantor vive seu momento “rebelde”, com ficha policial, separação tumultuada da ex (Selena Gomez), brigas com fotógrafos e anúncio de que irá ao espaço em 2014.
E o salario OOOOOOOOOOOOOOOOH
Salário alto põe fim a contrato de Gugu
Valor de R$ 3 milhões mensais estaria fora dos novos planos financeiros da Record; partes negociam multa rescisória
Com contrato que venceria apenas em 2017, Gugu Liberato e a Record iniciaram nesta quinta-feira, 6, um processo de rescisão do acordo. Os vencimentos mensais do apresentador batiam na casa dos R$ 3 milhões, valor fora da curva financeira traçada pela política atual da Record, que demitiu centenas de funcionários. Além disso, seu programa vinha ocupando a terceira posição no ranking do Ibope, atrás de Globo e SBT, algo bem abaixo das expectativas da casa e dos gastos que o apresentador e seu programa representam para o caixa
A Record ainda trabalha com a certeza de que Gugu apresentará seu programa neste domingo. Sua equipe de produção foi avisada de que deveria suspender todas as pautas, entrevistas e musicais previstos para as semanas seguintes, quando o horário, ainda de acordo com os planos iniciais, será ocupado por Rodrigo Faro, com seu O Melhor do Brasil, programa muito bem-sucedido - e de baixo custo - exibido aos sábados.
Procuradas pelo Estado, nem a assessoria de comunicação da Record nem do apresentador se manifestaram sobre o assunto. A separação entre contratado e contratante já é caso certo. Falta agora resolver se serão absolvidas as altas cifras da multa rescisória, mas a insatisfação de ambas as partes indica que a saída do apresentador não custe nem um centavo a nenhum dos dois.
Gugu era o último representante dos salários milionários promovidos pela Record no mercado televisivo. Faz parte de um passado recente em que a emissora não poupou esforços para seduzir talentos da concorrência. Após perder grandes nomes da dramaturgia, como os atores Gabriel Braga Nunes e Marcelo Serrado, que voltaram para a Globo, perdeu a apresentadora Ana Paula Padrão e tem cortado salários de todas as esferas e áreas desde o início do ano.
A produção do Programa do Gugu era, atualmente, o maior custo da casa, sem o retorno esperado. Pressionado para faturar mais audiência, o apresentador já fez tudo o que estava a seu alcance: prometeu - e entregou - uma casa para o anão Marquinhos, do programa de Geraldo Luís, posou sem camisa no Twitter, a fim de atrair a audiência jovem, beijou Adriane Galisteu na boca e caprichou no assistencialismo que sempre traz bons números nas tardes de domingo.
Mas, além de seu antigo adversário de ibope, Fausto Silva, Gugu vinha perdendo terreno com frequência para sua ex-emissora, o SBT, que surpreendeu a audiência do horário com uma animadora de auditório em terreno que até então era um Clube do Bolinha: a loira Eliana manteve, para Silvio Santos, o segundo lugar no ranking de audiência.
Hoje, a notícia da saída de Gugu da Record movimentou a bolsa de apostas. Mais do que a possibilidade de voltar para o SBT, ventilou-se um boato de que o apresentador já teria reunião agendada com a Globo, onde o fim de semana já é terreno milimetricamente demarcado entre Faustão, Luciano Huck, Angélica, Xuxa e Regina Casé.
Se é verdade que alguém como Gugu não deixaria um barco sem ter um pé em outro, consola a certeza que Jassa, cabeleireiro de Silvio Santos e do próprio Gugu, que funciona praticamente como um diretor de programação do SBT, disse, há cerca de três meses, que o discípulo de Silvio acabaria voltando para a emissora.
Quando assinou com a Record, em 2009, o ex-patrão mostrou seu poder de revanche ao contratar justamente Eliana, então contratada pela TV de Edir Macedo, Roberto Justus - que já voltou para a Record - e o autor de novelas Thiago Santiago.
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