terça-feira, 2 de abril de 2013

'Home office', uma tendência irreversível




Recentemente, a Yahoo, uma das maiores empresas da internet no mundo, decidiu acabar com o chamado home office para os próprios funcionários. Alegou a presidente da organização que trabalhar em casa gera prejuízos na agilidade e na qualidade dos serviços. A notícia logo se espalhou e uma pergunta veio a lume: será esse o sinal de que o trabalho a distância deixa de ser uma tendência?

O que ocorreu naquela empresa, a meu ver, é algo pontual, específico ao momento por que ela está passando para a sua reestruturação. O home office, não tenho dúvida, veio para ficar. Pesquisas revelam isso. Trata-se de uma tendência irreversível, pois seu uso se dá por razões de ordem econômica e ela é propiciada pelo desenvolvimento da tecnologia da comunicação.

A utilização do trabalho a distância é movida por razões econômicas, por vários motivos. Cito três. Um é que o home office possibilita reduzir o espaço físico da empresa, cujo custo do imóvel se torna mais elevado a cada ano, além de esse espaço ficar ocioso em boa parte do tempo - das 8.640 horas do ano, muitas empresas usam, em seu espaço físico, apenas cerca de 40% delas com os seus profissionais; os 60% restantes são as horas noturnas, os fins de semana e os feriados.

Outro motivo que mostra a razão econômica para o uso do home office está ligado à questão da mobilidade dos profissionais, no deslocamento de casa para a empresa. A economia se dá com o transporte e o tempo gasto no trânsito. Finalmente, há a globalização, que já exige o trabalho a distância entre membros de uma mesma equipe de profissionais atuando simultaneamente em diferentes regiões, aculturando-os a trabalhar dessa forma, economizando tempo, transportes e hospedagens para se encontrarem.

Estamos, porém, no começo do processo de home office e as empresas devem tomar alguns cuidados na sua utilização, para que seus resultados sejam produtivos. Cuidados são necessários com a tecnologia utilizada e com a aculturação dos profissionais para trabalharem a distância.

Quanto à tecnologia, ela já possibilita esse novo modo de trabalho, de forma relativamente produtiva, para os ocupantes de alguns cargos não operacionais. Para trabalhar a distância são necessários equipamentos que deem conforto ao profissional, para ele ser produtivo, principalmente na hora de se comunicar com colegas e participar de uma equipe remota. Atualmente, esses equipamentos ainda são caros e não são confortáveis em termos de visualização por seus usuários. Entretanto, num futuro muito breve nós estaremos com câmeras de telepresença acionadas da residência do profissional para a sede da empresa, a um baixo custo e com o conforto necessário para que o trabalho seja ainda mais produtivo. Além disso, os hologramas facilitarão ainda mais essa comunicação.

No que concerne à aculturação do profissional ao home office, a empresa precisa treinar o seu colaborador para que ele consiga ser produtivo trabalhando em casa. É necessário conscientizá-lo de que ele precisa mostrar aos outros moradores da casa que ele está lá trabalhando, e não está de folga. É preciso arrumar um espaço físico fixo na residência que seja o seu local de trabalho. E, finalmente, ter muita disciplina para cumprir o horário das atividades, dando conta da agenda de compromissos.

Cientes dos cuidados acima mencionados e de que o home office está num processo irreversível, várias empresas de ponta no País - muitas delas multinacionais - já estão determinando, para os ocupantes de cerca de 30% de seus cargos, que trabalhem na forma de home office uma ou duas vezes por semana. Estão, aos poucos, aculturando seus colaboradores a essa nova modalidade de trabalho. É uma maneira adequada para não perder o "trem da história".

Com o desenvolvimento tecnológico da comunicação, num futuro muito próximo não fará mais sentido, para muitos profissionais, ir até a empresa para trabalhar. A utilização do home office será inexorável.

Facebook começa a alterar layout da janela do chat


Rede social colocou balões de fala nas conversas entre os internautas

O Facebook segue realizando modificações no layout da rede social. A medida agora altera o desenho da janela de chat.

Com a novidade, as conversas aparecem dentro de balões de fala. O usuário que digita visualiza seus textos em balões com fundo azul claro, enquanto o do outro internauta aparece com o fundo branco.

A alteração, aparentemente, apenas modifica o layout do recurso. Os emoticons continuam localizados no mesmo local, bem como as funcionalidades do serviço. Inicialmente a página de bate-papo não foi modificada para o novo padrão.

Vale ressaltar que a mudança está sendo feita de forma progressiva, o que faz com que apenas alguns usuários tenham acesso. Ela deve ser liberada dentro das próximas semanas para outros internautas.


e vai continuar presa

STJ nega pedido de habeas corpus a Suzane von Richthofen




O Superior Tribunal de Justiça (STJ) negou pedido de habeas corpus apresentado pela defesa de Suzane von Richthofen, presa desde novembro de 2002. Suzane foi condenada a 39 anos de reclusão por participar da morte dos pais, Marisia e Manfred Albert Von Richthofen. A decisão foi tomada no dia 21 de março e foi divulgada no site do STJ ontem.


O pedido de progressão para o regime semiaberto já havia sido negado pela 1ª Vara das Execuções Criminais de Taubaté (SP) e pelo Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP).

A tese da defesa é de que Suzane tem bom comportamento e está apta para o processo de ressocialização. Os advogados também questionaram a necessidade do exame criminológico em que a Justiça paulista se baseou para negar a progressão.

Segundo o relator do pedido no STJ, ministro Og Fernandes, embora a Lei de Execução Penal não exija o exame criminológico para a progressão do condenado, a jurisprudência permite que os elementos contidos no laudo criminológico formem a convicção do magistrado sobre o pedido de progressão de regime.

"As instâncias ordinárias indeferiram o benefício da progressão de regime à paciente com amparo em dados concretos, colhidos de pareceres técnicos exarados por psicólogos e assistentes sociais", afirmou o relator.

De acordo com o ministro, não há como avaliar o requisito subjetivo do habeas corpus, especialmente quando o juiz de primeiro grau, mais próximo à realidade dos fatos, concluiu que a Suzane ainda não está apta a retornar ao convívio em sociedade.

Empresa aérea vai cobrar mais caro de passageiros 'gordinhos'





Uma empresa aérea de Samoa (arquipélago do Pacífico, na Oceania) anunciou que o preço das passagens será determinado pelo peso dos passageiros: quanto mais pesado, mais caro. Segundo a Samoa Air, os preços podem variar de R$ 2 a R$ 8 por quilo, dependendo da distância percorrida pelo avião.

No momento da compra da passagem os clientes da empresa terão de informar o peso para que seja feito o cálculo do preço. Para evitar fraudes, a empresa afirma que irá pesar os passageiros antes do voo.

"Esta é a maneira mais justa de viajar", afirmou o presidente da Samoa Air, Chris Langton, ao jornal australiano "The Sydney Morning Herald".  "Não há nenhuma taxa extra em termos de excesso de bagagem", afirmou.

O problema da obesidade é comum nas ilhas do pacífico, e Samoa se destaca entre os países com habitantes obesos do mundo.

Com a alta no preço dos combustíveis, as empresas aéreas têm buscado soluções para baratear o preço dos voos. Algumas empresas dos Estados Unidos já obrigam os passageiros obesos que não cabem em um único assento a pagar por dois lugares, por exemplo.

Empresas devem cobrar mais de obesos, diz especialista
As companhias aéreas deveriam cobrar mais de passageiros obesos, sugere um economista norueguês, apontando benefícios para a saúde, o ambiente e a economia.

Bharat Bhatta, professor-associado da Faculdade Sogn og Fjordane, disse que o setor aéreo deveria seguir o exemplo de outras formas de transporte que já cobram segundo o espaço ocupado e o peso embarcado.

"À medida que os passageiros perderem peso e, portanto, reduzirem as tarifas, a economia resultante será um benefício para os passageiros", escreveu Bhatta nesta semana na publicação "The Journal of Revenue and Pricing Management", especializada em questões de faturamento e estabelecimento de preços.

Líder do PSC cobra pedido de desculpas de Feliciano por frase citando 'Satanás'




O líder do PSC na Câmara, André Moura (SE), afirmou nesta terça-feira, 2, que a deputada Antônia Lúcia (PSC-AC) recuou da decisão de deixar o cargo de vice-presidente da comissão de Direitos Humanos. Ela ameaçou deixar a função após a declaração do pastor Marco Feliciano (PSC-SP) de que o colegiado estava dominado por 'Satanás' antes dele. Moura classificou a declaração do correligionário de "infeliz" e afirmou que cabe à Mesa Diretora da Câmara analisar a conduta dele, uma vez que já foi anunciada a apresentação de um pedido de investigação contra Feliciano na Corregedoria da Casa.



"A deputada Antônia Lúcia teve uma conversa conosco hoje pela manhã. Ela ontem deu uma declaração mediante aquilo que foi passado para ela, mas ela conversou com deputado Pastor Marco Feliciano na noite de ontem, teve uma conversa conosco hoje, e ela permanece na primeira-vice-presidência da comissão", afirmou Moura.

O líder criticou as declarações feitas pelo colega no culto realizado em Passos (MG). "Eu entendo que são declarações infelizes da parte dele e disse isso ao deputado. Acho que agora cabe a ele um pedido de desculpas oficial e, logicamente, que a Mesa Diretora da Casa fará uma análise das consequências da declaração mesmo porque, apesar de ser num culto evangélico, ele fez referência a parlamentares que faziam parte da comissão no ano passado e alguns que continuam fazendo parte".

Moura esclareceu que a decisão da Mesa Diretora deverá ter como base um pedido de investigação que o deputado Arnaldo Jordy (PPS-PA) anunciou que apresentará nessa semana. Ele afirmou que a bancada do PSC já pediu antes a Feliciano que reconsiderasse sua decisão de permanecer no cargo e ressaltou que a executiva do partido decidiu apoiar o pastor. O líder reconheceu que a continuidade das polêmicas incomoda a bancada.

"É uma situação que deixa o partido incomodado, toda a bancada incomodada. As declarações do pastor também nos deixam preocupados. Mas entendo que nesse momento a coisa tomou proporções maiores que fogem da alçada da bancada e da liderança e tem que ser resolvida pela Executiva Nacional do partido e, logicamente, pela Mesa diretora da Casa", disse Moura.

Ele acredita que a conversa de Feliciano com os líderes na próxima semana poderá ser "decisiva" para que ele possa ouvir os argumentos dos que pedem sua renúncia e expor os motivos que o levam a continuar. Moura disse que o pastor fez uma avaliação precipitada ao dizer que tem sido "achincalhado" pelos líderes.