sábado, 28 de dezembro de 2013
pelo bem da medicina?
Porco verde que brilha no escuro ajuda a criar remédios mais baratos
Cientistas chineses injetaram DNA de águas-vivas em embriões de porcos e provaram que é possível produzir medicamentos com enzimas em animais
Cientistas conseguiram desenvolver porcos verdes luminosos ao introduzir no organismo dos animais o DNA de águas-vivas com características fluorescentes.
A técnica pode ajudar a desenvolver a produção de drogas mais baratas e eficazes para tratamentos em humanos.
O DNA de animais de espécies diferentes fica incorporado ao receptor, fortalecendo-o ou tornando-o mais susceptível a medicamentos, segundo a pesquisa feita pelos pesquisadores da Universidade Agrícola de Guangdong.
A pesquisa com o DNA de águas-viuvas para criar os porcos verdes que brilham no escuro foi apenas uma primeira experiência, mas chamou a atenção.
Experiência inédita. Foram dez leitões transformados em atração, graças à luminosidade fluorescente. Os animais foram apresentados como os primeiros porcos verdes brilhantes já vistos no mundo.
A mesma técnica já foi usada para criar coelhos que brilham no escuro na Turquia, no início deste ano, e os mesmos cientistas trabalham para desenvolver ovelhas fluorescentes, segundo reportagem do daily Mail.
A injeção de DNA de águas vivas nos animais é feita quando eles ainda são embriões. Os leitões nasceram no início deste ano com a estranha capacidade de brilhar no escuro.
Os experimentos com a proteína fluorescente da água-viva começaram na década de 1980, quando cientistas conseguiram produzir camundongos fluorescentes. Desde então, os cientistas já fizeram experiências com gatos, cachorros, coelhos, macacos e leitões.
A maioria dos animais brilha com coloração verde quando estão no escuro, mas em 2007 cientistas sul-coreanos conseguiram desenvolver gatos que brilhavam com a cor vermelha quando ficavam sob a luz ultravioleta.
Medicamentos mais baratos. A pesquisa feita na China pelos pesquisadores Zhenfang Wu e Li Zicong será publicada na revista Biology of Reproduction.
O objetivo final da pesquisa é introduzir genes benéficos em animais de maior porte para criar medicamentos menos dispendiosos e mais eficientes.
Segundo os pesquisadores, pacientes que sofrem de hemofilia e precisam de enzimas de coagulação do sangue, por exemplo, podem receber enzimas produzidas de forma mais barata a partir do organismo de animais, em vez de uma fábrica que vai custar milhões de dólares para ser construída.
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