segunda-feira, 17 de junho de 2013

Polícia bloqueia marcha de professores rumo ao Mineirão




Um grupo de aproximadamente 350 professores da rede estadual de Minas Gerais foi barrado pela Polícia Militar enquanto tenta marchar em direção ao estádio do Mineirão na tarde desta segunda-feira.

A categoria, que reivindica o pagamento do piso salarial nacional da educação, pretendia chegar à arena para protestar contra os gastos com a realização de grandes eventos esportivos.

A cidade sedia, nesta tarde, o jogo entre Taiti e Nigéria, pela Copa das Confederações.

A presidente Dilma Rousseff e o governador de Minas, Antonio Anastasia (PSDB), são os principais alvos do protesto.

O professor de matemática André Luís da Silva exibia uma cópia ampliada de seu contracheque mostrando o salário líquido de R$ 1.296,03, recebido em maio deste ano.

"Oh, Dilma, que papelão. Tem dinheiro para a Copa, mas não tem para a educação", era um dos refrões entoados pelos manifestantes. Em faixas, reclamavam também do governo estadual, a quem acusavam de não cumprir acordos.

A passeata saiu da igreja de São Francisco --localizada no bairro da Pampulha-- tendo à frente deputados estaduais e vereadores do PT.

Cerca de 400 metros após o início da marcha, a cerca de 1 km do Mineirão, o grupo foi barrado por policiais do Batalhão de Choque e da cavalaria.

Parte dos professores carregavam flores brancas e gritavam "Sem violência!". Não houve confronto até o momento.

OUTRA MARCHA

Além do protesto dos professores, outra marcha tentará chegar ao Mineirão na tarde desta segunda-feira.

Cerca de 2.500 manifestantes, entre estudantes e integrantes de movimentos sociais, deixaram o centro de Belo Horizonte no início da tarde em direção ao estádio. A estimativa é de que eles chegassem ao local depois das 16h.

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