segunda-feira, 17 de junho de 2013

MG-12 mil manifestantes




Contra a Fifa e serviço de ônibus, 12 mil manifestantes fecham a praça Sete em Belo Horizonte
Jovens deitaram na pista para impedir a circulação de ônibus

Manifestantes concentrados no quarteirão fechado da rua Rio de Janeiro, no centro de BH, fecharam o trânsito na Praça Sete às 13h30 desta segunda-feira (17). Jovens se deitaram no encontro das avenidas Afonso Pena e Amazonas para impedir a passagem dos veículos.

Inicialmente, apenas a pista no sentido centro-Mangabeiras foi interrompida por cerca de 8.000 manifestantes, que se organizaram para rodear o monumento e impedir o trânsito também na Amazonas. Com isso, vias do entorno, como a Espírito Santo, a praça da Rodoviária e o Complexo da Lagoinha sofreram reflexos.

Com a tomada da praça, mais pessoas aderiram ao movimento, que chega a reunir 12 mil pessoas. Segundo a PM, somente 1.000 manifestantes se concentram no local. Às 14h, o grupo se organizou na Afonso Pena para seguir em direção ao Mineirão, na Pampulha.

O grupo, formado em sua maioria por jovens sem vinculação partidária, se organizou pelas redes sociais. Cerca de 15 mil confirmaram presença em um dos eventos no Facebook.

O grupo defende várias bandeiras, como a qualidade do serviço de ônibus, e critica as exigências feitas pela Fifa para a cidade sediar a Copa das Confederações. A pretensão é seguir para o entorno do Mineirão, onde trabalhadores do Sind-UTE se concentram próximo à Igreja de São Francisco de Assis. Na Pampulha, PM e Exército reforçam a segurança para a partida entre Taiti e Nigéria.

Outro alvo do protesto é a decisão do Tribunal de Justiça de Minas Gerais, por meio do desembargador Carlos Augusto de Barros Levenhagen, que proibiu manifestações que atrapalhassem o trânsito durante a Copa das Confederações e estipulou multa de R$ 500 mil por dia para entidades que desobedecessem a liminar.

A Polícia Militar está no entorno do local, auxiliando os motoristas a desviarem da praça Sete. Viaturas acompanham o trajeto dos manifestantes, e não há registro de conflitos.

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