sexta-feira, 28 de junho de 2013

agora sao os medicos




Médicos do DF realizam protesto por melhorias e param atividades nos hospitais nesta sexta-feira
Os profissionais também protestam contra o anúncio feito pela presidente Dilma Rouseff, em que médicos estrangeiros podem ser contratados


O CRMDF (Conselho Regional de Medicina do Distrito Federal, em conjunto com a Abramer (Associação Brasiliense de médicos Residentes), está promovendo uma caminhada nesta sexta-feira (28), em Brasília, por melhorias na saúde pública e contra a importação de médicos estrangeiros. No mesmo dia, os médicos das redes pública e privada de saúde vão realizar uma paralisação. Apenas os atendimentos emergenciais serão realizados. O CRMDF ainda não soube estimar quantos médicos devem aderir ao protesto e paralisação.

O CRMDF irá promover a manifestação em protesto contra a falta de investimentos no serviço público de saúde e o anúncio realizado pela presidente Dilma Rouseff, informando que médicos estrangeiros poderão ser contratados sem passar pelo Exame Nacional de


A concentração do protesto será realizada em frente à sede do CRMDF, localizada no edifício Assis Chateaubriand, na 701 sul, às 14h. Médicos da rede pública e privada irão paralisar os atendimentos no dia da manifestação. Apenas casos de emergência serão avaliados e a atitude será realizada em apoio à caminhada.

O CRMDF defende que o sistema público de saúde é precário devido a um modelo de gestão que não recebe os investimentos necessários.

Para o presidente do CRMDF, Iran Augusto Cardoso, a contratação de médicos estrangeiros não irá solucionar os problemas relacionados à má distribuição destes profissionais no Brasil. Segundo ele, o governo deveria oferecer uma infraestrutura adequada para que os médicos possam desenvolver seu trabalho, e não apoiar a entrada de profissionais estrangeiros no país.

Durante o ato, o CRMDF pretende informar a população e mídia de que não faltam médicos no país, mas sim um modelo de gestão correto.

Nesta quarta-feira (26), aproximadamente 80 profissionais da saúde realizaram um protesto na Esplanada dos Ministérios pedindo a saída do ministro da Saúde, Alexandre Padilha e melhorias na saúde pública. O grupo também era contra a contratação de profissionais com diplomas estrangeiros.


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