domingo, 1 de setembro de 2013

fora do hospital



Nelson Mandela deixa o hospital depois de quase 3 meses internado
A equipe médica acredita que o ex-presidente receberá a mesma atenção e cuidado em casa

Segundo a Presidência da África do Sul, Nelson Mandela deixou o hospital na manhã deste domingo (1º) e foi para sua casa em Joanesburgo, onde continuará a receber cuidados intensivos.

O anúncio foi feito um dia depois de as autoridades negaram relatos de que Mandela, que tem 95 anos, já havia recebido alta.

A declaração diz que a condição de Mandela permanece crítica, e no momento instável.

O primeiro presidente democraticamente eleito da África do Sul estava no hospital desde junho com uma infecção pulmonar.

"Sua equipe de médicos está convencida de que ele vai receber o mesmo nível de cuidado intensivo em sua casa no subúrbio de Houghton que ele recebeu no hospital em Pretória", diz a declaração da Presidência.

O documento também diz que sua casa foi "reconfigurada para permitir que ele continue recebendo cuidados intensivos", e que ele será tratado pelos mesmos profissionais de saúde que cuidam dele desde o dia 8 de junho, quando foi admitido no hospital.

Se necessário, ele voltará ao hospital, diz a declaração.

Tuberculose na prisão

Joanesburgo fica a cerca de 55 km ao sul da capital da África do Sul, Pretória.

No sábado (31), fontes próximas à Mandela disseram que ele já havia voltado para casa.

Isto foi negado pela presidência da África do Sul, que controla todas as comunicações sobre a saúde do ex-líder.

Acredita-se que a condição pulmonar de Mandela é resultado de uma tuberculose contraída durante os 27 anos que passou na prisão acusado de pegar em armas contra o governo de minoria branca.

Ele se tornou presidente em 1994 — na primeira eleição em que negros sul-africanos foram permitidos votar — e deixou o cargo cinco anos depois.

O ganhador do Prêmio Nobel da Paz tem sido amplamente aclamado por pregar a reconciliação com a comunidade branca da África do Sul.

Durante seu tempo na prisão, houve uma enorme campanha internacional pedindo pela libertação de Mandela.

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