quarta-feira, 20 de novembro de 2013

estrategia pura



Planalto estreia página no Facebook e destaca '5 pactos' de Dilma
Ação faz parte da estratégia de reaproximar presidente das redes sociais


 O Palácio do Planalto estreou nesta quarta-feira, 20, sua página oficial no Facebook. A ação havia sido anunciada no fim de setembro, quando a presidente Dilma Rousseff reativou sua conta no Twitter e lançou um novo portal com serviços do governo federal.

A reaproximação de Dilma com o ambiente virtual faz parte da estratégia para as eleições de 2014 e para melhorar a comunicação do governo na internet após os protestos de junho. No vídeo de divulgação da nova página, aliás, Dilma destacou entre as novidades do perfil o debate sobre os cinco pactos - responsabilidade fiscal, reforma política, saúde, educação e mobilidade urbana - propostos por ela em junho como resposta às manifestações.

De acordo com o Planalto, o objetivo da página é permitir ao internauta acompanhar as atividades do governo federal. Além da agenda da presidente prevista para esta quarta, a página traz uma linha do tempo da Presidência. A partir da Proclamação da República, traz um resumo sobre todos os governos e fatos históricos, como a promulgação da Constituição de 1988.

Sobre o governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, a página destaca o foco na "maior distribuição de renda" e a criação do Bolsa Família. Já sobre a gestão de Fernando Henrique Cardoso, afirmou que o governo buscou manter a estabilidade econômica e que foi "marcado por programas de privatizações".

Exclusividade. Com a nova página, o governo espera eliminar problemas que acabou enfrentando com posts publicados na página administrada pelo PT, em nome da presidente. Na terça-feira, 19, esse perfil acabou sendo obrigado a retirar comentário crítico ao julgamento do Supremo Tribunal Federal (STF), que levou à prisão o ex-ministro José Dirceu, o ex-presidente do PT José Genoino e o ex-tesoureiro Delúbio Soares. Dilma tem dito e, repetiu nesta manhã em entrevistas a rádios de Campinas, que enquanto for presidente da República não fará observações sobre decisões de outros Poderes.

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