terça-feira, 16 de julho de 2013

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Coca-Cola perde lucro com redução do consumo de refrigerante nos EUA

Enquanto os americanos pensam em melhorar seus hábitos alimentares, os executivos da Coca-Cola andam preocupados com seus negócios.

Matéria do Los Angeles Times desta terça-feira relaciona a diminuição dos ganhos da maior fabricante de refrigerantes do mundo à queda no consumo dessas bebidas nos Estados Unidos – 60% do mercado da empresa.

Em 2012, em média, cada americano bebeu 42,4 litros de refrigerante. Em 2005, esse volume era de 50 litros por cabeça. Isso representa, em apenas 7 anos, queda superior a 15% no consumo.

O lucro líquido da Coca-Cola no trimestre passado, de US$ 2,68 bilhões, foi 4% menor que o do mesmo período de 2012. E, embora o encarecimento das matérias-primas e a instabilidade econômica pelo mundo devam ser considerados, o problema para a empresa seria mesmo o novo perfil dos consumidores.

De acordo com a publicação, vários americanos estão trocando refrigerantes por chás, sucos e outras bebidas não gaseificadas. A própria Cola-cola expandiu a produção de bebidas nos últimos três meses em 5%, empurrada pelo chá Gold Peak e pela água mineral Desani.

A estratégia agora é aumentar sua linha de produtos de maneira agressiva ao redor do mundo. No Brasil, por exemplo, há mais de 150 produtos na cesta da marca – entre águas, chás, sucos e, em menor parcela, refrigerantes.

Os Estados Unidos lideraram durante anos o topo da lista de países com mais obesos no planeta. Mas a última edição do estudo feito pelas Nações Unidas sobre o tema mostra que algo está mudando. Embora ainda 31,8% dos americanos estejam bem acima do peso ideal, é o México agora que tem mais obesos: 32,8% da população.

‘Primeiro beijo’. Como parte de sua cruzada para fisgar os consumidores que fogem das calorias e perseguem a saúde, a Coca-Cola lançou a sua versão “verde”. Promete ter metade do valor calórico da bebida tradicional e não ser adoçada com aspartame – cujo consumo pode estar relacionado ao câncer.

Veja a propaganda da “Coca-Cola verde”, em teste e oferecida na Argentina como a emoção do “primeiro beijo”.

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