quinta-feira, 20 de junho de 2013
Batalhão de Choque cerca prefeitura do Rio por conta da manifestação
Cerca de 50 policiais do Batalhão de Choque e um grupo da cavalaria da Polícia Militar cercam o prédio da Prefeitura do Rio, para onde devem se encaminhar os manifestantes que se concentram na Candelária.
O prédio está vazio. Por causa do jogo entre Espanha e Taiti, foi decretado ponto facultativo na cidade. Tapumes e grades foram colocadas no entorno. Três agências bancárias que ficam nos arredores também estão cobertas por tapumes.
O governador do Rio de Janeiro, Sergio Cabral, informou por meio da sua assessoria que recebeu hoje (20) telefonema do ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, alertando para possíveis atentados do Comando Vermelho na manifestação de hoje no Rio.
Nem a polícia militar nem a secretaria de segurança confirmaram a informação.
Segundo a PM, o efetivo hoje já será pelo menos o dobro da última passeata, quando apenas 150 policiais fizeram a segurança da população. A assessoria não informou quantos policiais estarão na rua hoje.
Cabral tem evitado fazer declarações sobre as manifestações e ontem (19) pediu ao prefeito Eduardo Paes para anunciar no seu lugar a suspensão de aumentos que havia concedido às tarifas do trem, das barcas e do metrô.
CONFRONTO
Na segunda-feira (17), policiais do Batalhão de Choque entraram em confronto com um grupo de cerca de 300 manifestantes após a invasão do prédio da Assembleia Legislativa do Rio. Ao menos oito pessoas foram detidas.
A invasão da Alerj aconteceu por volta das 23h e durou alguns minutos, até a chegada da Tropa de Choque. Os policiais chegaram às 23h15 em vinte carros e um blindado, o chamado caveirão, e atiraram várias bombas de efeito moral para dispersar os manifestantes, que correram em direção à Candelária.
O ato tinha começado pacificamente seis horas antes, reunindo 100 mil pessoas. Antes da invasão, um grupo de 80 policiais, sendo vinte deles feridos, chegou a ficar encurralado pelos manifestantes no prédio da Alerj.
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