terça-feira, 16 de abril de 2013

Projeto de Lei proíbe venda de armas de brinquedo no DF




O GDF (Governo do Distrito Federal) lançou a campanha “Brasília entra em campo por um mundo sem armas, sem drogas, sem violência e sem racismo”, tema social da Copa do Mundo de 2014.

A primeira iniciativa é o projeto “Arma Não é Brinquedo. Dê Livros”, quando o governador Agnelo Queiroz assinou o Projeto de Lei que proíbe a venda de armas de brinquedo no DF.

A iniciativa partiu da Sejus (Secretaria de Justiça, Direitos Humanos e Cidadania), por meio da Subsecretaria de Proteção às Vítimas e parceiros, e é apoiada pela Associação Comercial do Distrito Federal. Caso a CLDF (Câmara Legislativa do DF) aprove o projeto de lei, o Distrito Federal será a primeira unidade da Federação a adotar tal medida.

— A troca de brinquedos que remetem à violência é uma providência necessária e urgente para consolidar uma cultura de paz entre nossas crianças e jovens, destacou o governador Agnelo Queiroz.


Já o secretário da Sejus Alírio Neto disse que a medida também tem caráter educativo.

— Do total de mortes no DF por arma de fogo, 60% são vítimas com idade entre 15 e 29 anos. Por isso a importância de incentivar atividades de caráter construtivo e de agregação social.

O projeto-piloto “Arma Não é Brinquedo. Dê Livros” já foi implantado em Ceilândia, região administrativa do DF, com o apoio da Secretaria de Estado de Educação do DF (Regional de Ensino).

A iniciativa pretende estimular comportamentos pacíficos de resolução de problemas a partir de atitudes como a substituição de brinquedos associados à violência e à solução de conflitos pela força por livros e brinquedos construtivos, e o diálogo entre pais e filhos sobre a violência em casa e na comunidade para oferecer estratégias de enfrentamento saudáveis e positivas.

O projeto também propõe construir, nas crianças e nos jovens, a identidade e a responsabilidade pela paz, dentro e fora da escola; valorizar, nas crianças, nos jovens e nos ambientes escolar e familiar, a reflexão crítica e as atitudes positivas em relação ao desarmamento e demais temas ligados à busca por paz em sua cidade, no país e no mundo; além de promover a construção da cultura de paz e não violência por meio de atitudes cotidianas e posturas de atenção, gentileza e solidariedade.

Estudantes dos anos iniciais participarão da Gincana da Paz, e alunos dos anos finais participarão do concurso que escolherá as melhores propostas de combate à violência na cidade.

A equipe de preparadores e treinadores é reforçada por 40 jovens multiplicadores com experiência em ações de promoção da paz, indicados pelos parceiros.

As crianças dos anos iniciais terão quatro semanas de atividades, com a Gincana da Paz. Todos serão premiados com livros e certificados de Promotor da Paz. Na última semana da gincana haverá troca de armas de brinquedo por livros.

Os adolescentes dos anos finais desenvolverão, durante três semanas, no contraturno, projetos de combate à violência na comunidade. Para concorrer, eles formarão equipes de seis alunos e contarão com o apoio dos jovens Multiplicadores da Paz na elaboração da proposta. Os integrantes das equipes dos dois melhores projetos e os jovens multiplicadores que os auxiliaram serão premiados com tablets.

Ao final da Gincana da Paz, as crianças criarão desenhos sobre o desarmamento e o combate à violência. Um desenho de cada escola será selecionado, e a criança autora será escalada para formar o Time da Paz. O time entrará em campo com os jogadores, no jogo Flamengo x Santos.

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