Paulo Nobre afirmou que uniformizados tinham prioridade na compra de ingressos
O presidente do Palmeiras, Paulo Nobre, convocou nesta quinta-feira (7) uma entrevista coletiva para falar sobre as agressões que os jogadores sofreram no aeroporto de Buenos Aires, após a derrota de 1 a 0 para o Tigre.
Nobre repudiou os agressores do goleiro Fernando Prass, que foi atingido por estilhaços de vidro, e declarou que as relações com todas as torcidas organizadas estão cortadas até que os membros da torcida sejam identificados e presos.
— O que aconteceu hoje pela parte da manha na Argentina é inaceitável e o Palmeiras não vai tolerar esse tipo de atitude daqui para frente. Se a torcida é realmente organizada, esperamos que ela identifique esses marginais e os entregue a policia. Os agressores do nosso goleiro têm de ser julgados e expulsos dessa torcida. A partir de hoje cortamos todas as regalias que as torcidas organizadas tinham. E se não tomem providencias, não tem mais conversa com a presidência.
O presidente do alviverde revelou que as torcidas uniformizadas tinham prioridade na compra de ingressos dentro e fora do Brasil.
— Nesta gestão a atitude tomada era jogos em São Paulo, vendemos cota de ingressos para torcidas. Fora do Brasil, dávamos o ingresso e cada um viabilizava sua viagem.
Nobre voltou a declarar que torcedores que têm atitudes como esta são “bandidos”, mas que não se pode generalizar.
— Isso não é atitude de torcedor apaixonado. É atitude de bandidos que estão nas torcidas uniformizadas. Temos consciência que não se pode generalizar toda uma torcida por causa de bandidos que lá existem.
Outros jogadores também foram hostilizados, como Valdívia, que foi protegido por vários seguranças para não sofrer agressão no aeroporto. Nobre elogiou e apoiou o meia e disse que acha difícil manter a tranquilidade o tempo todo.
— Conversei com o Valdívia e não tem que ter regalias. Mas ele tem que ser elogiado com a atitude dele esse ano. Treina todos os dias, vai aos jogos sem poder jogar... Ele tem total apoio da diretoria, mas ninguém tem sangue de barata. Ele aguenta provocações da torcida e tem que ter sangue frio nessa hora. Ele pode ter trocado algum xingamento, gesto com a torcida, mas ninguém tem sangue tão frio assim.
— Nesta gestão a atitude tomada era jogos em São Paulo, vendemos cota de ingressos para torcidas. Fora do Brasil, dávamos o ingresso e cada um viabilizava sua viagem.
Nobre voltou a declarar que torcedores que têm atitudes como esta são “bandidos”, mas que não se pode generalizar.
— Isso não é atitude de torcedor apaixonado. É atitude de bandidos que estão nas torcidas uniformizadas. Temos consciência que não se pode generalizar toda uma torcida por causa de bandidos que lá existem.
Outros jogadores também foram hostilizados, como Valdívia, que foi protegido por vários seguranças para não sofrer agressão no aeroporto. Nobre elogiou e apoiou o meia e disse que acha difícil manter a tranquilidade o tempo todo.
— Conversei com o Valdívia e não tem que ter regalias. Mas ele tem que ser elogiado com a atitude dele esse ano. Treina todos os dias, vai aos jogos sem poder jogar... Ele tem total apoio da diretoria, mas ninguém tem sangue de barata. Ele aguenta provocações da torcida e tem que ter sangue frio nessa hora. Ele pode ter trocado algum xingamento, gesto com a torcida, mas ninguém tem sangue tão frio assim.
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