domingo, 3 de março de 2013

Dilma critica "mercadores do pessimismo" e diz que Brasil voltará a crescer este ano





Um dia após o anúncio do PIB (Produto Interno Bruto) de 2012, que ficou em 0,9%, abaixo das expectativas do governo, a presidente Dilma Rousseff disse neste sábado (2), durante a Convenção Nacional do PMDB, que o Brasil voltará a crescer este ano.

Ela criticou os “mercadores do pessimismo”, que apostam no fracasso do País.


Ao lado das principais lideranças peemedebistas, como o vice-presidente da República, Michel Temer, e os presidentes do Senado, Renan Calheiros (AL), e da Câmara, Henrique Eduardo Alves (RN), Dilma frisou que vão errar aqueles que apostam no fracasso econômico do Brasil.

— Mais uma vez, os mercadores do pessimismo vão perder. Vão perder como perderam quando previram o racionamento de energia em janeiro e fevereiro e, mais uma vez agora, quando apostam todas as fichas no fracasso do País. Eles vão se equivocar. Tenho certeza de que todos vocês sabem que torcer contra é o único recurso daqueles que não sabem agir a favor do Brasil.

Dilma acrescentou que, com o apoio do PMDB, o governo petista realizou feitos importantes para o País, como a saída de 22 milhões de brasileiros da extrema pobreza.

— Juntos [PT e PMDB] fizemos muito, o que parecia impossível e o que os nossos adversários políticos, quando puderam, não fizeram ou não quiseram fazer.

Em um discurso preparado e lido em cerca de 40 minutos, Dilma defendeu a aliança com o PMDB e ressaltou a importância do partido para a governabilidade do País.

— Muito do que conseguimos alcançar no meu governo deve-se à presença do meu companheiro e vice-presidente Michel Temer e ao apoio dos parlamentares do PMDB.

Dilma também comentou a participação na convenção do PMDB.

— É uma grande honra participar da Convenção Nacional do partido, que é o maior parceiro do meu governo. O convite do PMDB para estar aqui ofereceu uma oportunidade extraordinária para que possamos, juntos, celebrar essa parceria sólida, produtiva e que, sem dúvida, terá longa vida.

A presidente ainda defendeu a política de coalizão e ressaltou que, desde a redemocratização, todos os presidentes, exceto Fernando Collor de Mello, foram eleitos com aliança entre partidos.

— Desde que começamos a eleger presidentes, apenas um governo não teve amplo apoio e apenas um não concluiu seu mandato. Em meu governo, a ampla coalizão que conseguimos formar tem obtido resultados e isso é um passo fundamental para a superação da miséria extrema no Brasil.

O vice-presidente da República e presidente licenciado do PMDB, Michel Temer, afirmou que a aliança com PT é indispensável.

— O PMDB tem uma honra extraordinária de participar desse governo.

Segundo o senador José Sarney (PMDB-AP), a aliança entre os dois partidos é programática.

— Temos lealdade recíproca e objetivo comum.

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