sábado, 11 de maio de 2013

mas que vergonha ein...EDUCADORES???onde??




Decisão pelo fim da greve de professores acaba em pancadaria em SP
Assembleia de docentes da rede estadual na Avenida Paulista terminou com dois presos


O anúncio do fim da greve de professores da rede estadual de São Paulo, após assembleia nesta sexta-feira, dia 10, na Avenida Paulista, terminou em confusão e pancadaria. Descontente com a decisão, um grupo protestou contra a cúpula do principal sindicato da categoria e acabou entrando em confronto com a Polícia Militar, que terminou com quatro PMs ficaram feridos e dois manifestantes foram detidos, um por agressão e outro por desacato à autoridade.

O tumulto interrompeu o trânsito na avenida por volta das 17 horas por cerca de uma hora. Segundo dezenas de manifestantes, a PM utilizou spray de pimenta e bombas de efeito moral, o que a polícia nega.  Parte dos opositores seguiu então para a sede da Apeoesp, na Praça da República. Para evitar novo tumulto, a PM formou um cordão de isolamento, impedindo o acesso ao prédio. Do lado de fora, cerca de 500 manifestantes gritavam palavras de ordem contra a presidente do sindicato, Maria Izabel Noronha.

Segundo os opositores, a votação pelo fim da greve iniciada há três semanas não respeitou a vontade da maioria. Já o sindicato afirma que cerca de 60% dos presentes votaram de forma favorável, após o governo ter atendido parte dos pedidos da categoria. Entre os pontos estão o fim da prova anual aplicada aos professores da categoria ‘F’, para decidir a atribuição de classes e aulas, e fim da prova feita pela categoria ‘O’, que diz se o docente pode continuar na rede.

Leia na íntegra a nota do Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo (Apeoesp) sobre o episódio:

PSTU, PCO e pessoas que não pertencem à categoria tumultuam assembleia dos professores
Em greve desde o dia 19 de abril, os professores da rede estadual de ensino buscaram incessantemente canais de negociação com o Secretário Estadual da Educação em torno da pauta de reivindicações.
Finalmente, após muitas tentativas, ocorreu na manhã de hoje, 10 de maio, uma reunião de negociação entre o Secretário da Educação e a APEOESP, na qual houve compromisso de atendimento de alguns pontos da pauta. Entre esses pontos estão: fim da prova anual aplicada aos professores da chamada “categoria F”; fim da prova exigida dos professores da chamada “categoria O” que já pertencem à rede estadual; direito de atendimento médico pelo IAMSPE aos professores da “categoria O”; concurso público no segundo semestre para professores PEB II; não privatização do Hospital do Servidor Público e do IAMSPE; convocação da comissão paritária prevista no artigo 5º da lei complementar nº 1143/11 para discussão da possibilidade de novo reajuste e discussão da implantação paulatina da jornada do piso (no mínimo 1/3 da jornada para preparação de aulas e formação, entre outras atividades extraclasse); convênio em torno de projeto a ser elaborado pela APEOESP para prevenção e combate à violência nas escolas; discussão do pagamento dos dias parados e retirada das faltas da greve mediante reposição de aulas.
    Ainda que esses resultados não representem o atendimento de todas as nossas reivindicações, o Conselho Estadual de Representantes realizado após a reunião com o Secretário considerou que houve avanços e decidiu encaminhar à assembleia que ocorreu no Vão Livre do MASP, na Avenida Paulista, proposta de suspensão da greve, manutenção de estado de alerta e mobilização para cobrar a efetivação dos compromissos firmados pelo Secretário da Educação.
    Dos quinze oradores que se manifestaram na assembleia, que contou com a presença de não mais de três mil professores, apenas quatro defenderam a continuidade da greve. Na votação, os professores aprovaram por maioria a proposta do CER. Proclamado o resultado, grupos minoritários (Partido Socialista dos Trabalhadores Unificado – PSTU e Partido da Causa Operária – PCO), que arregimentaram estudantes e pessoas que pertencem a outras categorias para comparecer à assembleia dos professores, passaram a realizar um grande tumulto, arremessando objetos e agredindo pessoas.
    Entre os que provocaram o tumulto estavam pessoas visivelmente embriagadas e alteradas, comportamento que não condiz com o que se espera de professores. Muitos eram professores da rede municipal de ensino, que estão em greve e queriam forçar a continuidade da greve dos professores estaduais como forma de angariar apoio a seu próprio movimento.
São estes os fatos, que serão discutidos pelo Sindicato no sentido de que sejam tomadas providências para estes lamentáveis acontecimentos não mais voltem a ocorrer.


São Paulo, 10 de maio de 2013.
Maria Izabel Azevedo Noronha
Presidenta da APEOESP


VIA: ESTADAO

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